i. freddy fezbear's
𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗨𝗠
❝ Freddy Fezbear's ❞
Era umas três da manhã quando Elisa chegou em casa. Ela havia feito um bico em um bar como garçonete e mais cedo entregou alguns consertos de roupa para sua vizinha. Até que recebeu uma pequena quantidade de dinheiro, mas não o suficiente para pagar as contas pendentes. A morena respirou fundo, rezando para que aquela vaga de emprego que o senhor Raglam ofereceu dar certo. Ela precisa muito daquele emprego.
A Lewis ainda não está acreditando que perdeu seu emprego por uma grande injustiça. Isso que dá ser boazinha demais com as pessoas. Dá próxima vez ela vai deixar a criança sozinha e que se dane todos.
Elisabeth estava tão cansada que apenas foi direto para o banheiro tomar um banho quente. Ela comeria algo de manhã. Como sempre, Nala a seguia para o todo lado. Nunca que a morena iria imaginar que teria uma gata, ainda mais na condição financeira em que se encontra. Mas, quando ela viu aquela pequena bola de pelos laranja a seguindo até a sua casa, Elisabeth percebeu que aquele filhote havia a escolhido. E a partir daquele dia, sempre foi elas duas, Nala é uma companhia e tanto naquela casa, que antes tinha memórias felizes e alegres, mas agora, só há solidão, se não fosse pela gata que traz alegria naquele lugar.
Após o seu banho, Elisa colocou um conjunto de moletom cinza, e se deitou. Imediatamente Nala se aconchegou perto dela e as duas dormiram juntas. Diferente dos outros dias, dessa vez a Lewis não teria horário para acordar, já que perdeu o seu emprego.
Mas mesmo assim, no dia seguinte ela acorda seis da manhã no automático. Deve ser o costume de sempre acordar no mesmo horário todos os dias. Elisa tentou dormir de novo mas não conseguiu. Então, ela se levantou, deu um beijo de bom dia em sua gata, foi para ao banheiro, escovou os dentes e lavou o rosto, depois ela foi para a cozinha e começou a preparar seu café, claro que Nala estava a seguindo, e enquanto o café estava sendo preparado, a Lewis preparou a comida do bichano.
E assim foi a manhã e o início da tarde delas duas. Elisabeth ficou desenhando croqui de moda. Ela estava inspirada. Saíram lindas roupas no papel, bom, ela queria transformar esses desenhos em realidade no futuro, mas por enquanto, eles são apenas desenhos.
Foi quando ela ouviu seu telefone tocar, a morena desceu correndo até a sala para atender.
—Alô? — disse quando atendeu o telefone.
—Senhorita Lewis. — imediatamente ela reconheceu a voz do senhor Raglam. O que fez ela sentir um pouco de esperança surgir dentro de si. — Aqui é o Steve Raglam, te liguei para te dizer que a outra vaga já foi ocupada e que você já pode começar a trabalhar na vaga que lhe foi oferecida.
Isso fez Elisa sentir uma alegria invadir seu corpo. Ela vai começar a trabalhar e vai conseguir pagar suas contas pendentes. Até que essa outra vaga foi ocupada bem rápido.
—Tudo bem! Isso é ótimo! Quando eu começo?
—Hoje a noite, se você puder é claro.
—É claro que eu posso! Obrigada, senhor Raglam!
—Antes, vou contar um pouco da história do lugar. Esse lugar fez muito sucesso com as crianças nos anos 80. Está fechado há anos, e só não foi demolido ainda por causa do proprietário. Ele é meio... sentimental, eu acho. Ainda não está preparado para abrir mão do lugar. Teve problemas com invasões nesses anos, bêbados e mendigos, principalmente. Não foi nada legal. O sistema de segurança é ultrapassado, mas funciona. Holofotes do lado de fora, câmeras dentro e fora. Já vou avisando, o fornecimento de energia não é muito... confiável. Qualquer problema, tem um disjuntor na sala de gerência, basta acionar. Acho que é só isso. Sabe, o resto é bem fácil. Fiquem de olho nos monitores e não deixem ninguém entrar. É moleza.
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A noite havia chegado. Elisa estava andando em direção ao seu novo local de trabalho. Ela ficou surpresa quando viu que era a Freddy Fezbear's, o lugar que a morena sempre estava quando era uma criança. Ela não sabia o por quê daquele lugar ter fechado.
A Lewis deve ter demorado por volta de uma hora para chegar até a pizzaria. O senhor Raglam passou todas as informações necessárias pelo telefone, o endereço do local, o seu horário, que seria das onze da noite até as seis da manhã, e que a chave estaria com o seu colega de trabalho. Este que ela percebeu que já estava lá por ver um carro estacionado em frente a pizzaria. Elisa se aproximava da entrada e ficou bastante incrédula em ver aquele lugar tão abandonado. O lugar que era o motivo da alegria e animação da pequena Elisabeth de dez anos. E nesse momento, a sua eu de treze anos atrás está completamente triste por ver a Freddy's desse jeito.
Foi quando ela viu quem deveria ser seu parceiro saindo do carro e indo até a entrada do comércio. Ele não havia a visto, já que a mesma não estava em um lugar com boa visão para o homem a ver, e como o jeito que a luminosidade está, é, não teria jeito mesmo. Então, Elisabeth se aproximou dele.
—Oi, você deve ser meu parceiro de trabalho. — disse com um sorriso assim que chegou mais perto do homem. Esse que seu coração começo a ficar acelerado assim que ouviu sua voz. Ele se virou e seu olhar surpreso foi instantâneo, assim como o olhar de Elisa. — Michael?
—Elisabeth? — ele disse, ainda surpreso.
Mike não estava acreditando nisso. Que a mulher que ele sempre quis conversar estava bem na sua frente. Era como se o destino estivesse colaborando com ele dessa vez, já que nas outras vezes, bom, ele havia sido bem cruel com o Schmidt.
Mas é claro que ele não quer dar indícios de que já sabia que Elisabeth estava de volta à cidade, e que eles trabalharam no mesmo shopping. Já que, ela nunca nem sequer olhava para ele, então com certeza não devia saber que Mike trabalhava lá também.
—Quanto tempo. Quando voltou para a cidade? — perguntou, tentando não transparecer que estava nervoso com sua presença.
—Ah, já faz uns... Quatro anos? — disse pensativa, tentando fazer as contas certas. — Isso, quatro anos. E você? Se mudou ou algo do tipo?
—Não, nunca sai daqui. — ele deu de ombros. — Que coincidência nós dois trabalharmos aqui.
—Pois é! Já faz o que? Uns onze anos que não nos vemos?
—Treze. — corrigiu. — Treze anos.
Na verdade, ele já havia a visto ontem de manhã, mas é óbvio que o Schmidt não vai falar isso para ela.
Eles dois decidiram entrar na pizzaria ao invés de ficar lá fora. O local estava completamente escuro e dava arrepios na Lewis. Agora ela sabe o porquê do senhor Raglam dizer que seria melhor se ela viesse com seu parceiro.
—Esse lugar mudou tanto... — disse enquanto andava.
Se por fora o lugar parecia estar abandonado, por dentro estava pior ainda. Não restou nada além de brinquedos velhos e empoeirados. Enquanto andavam, Elisa se lembrava de cada momento que passava ali. Momentos bons e felizes com sua família, principalmente com ela...
Os dois caminharam até a ala permitida apenas para funcionários. Ao passar pelo corredor, Mike pisou em alguns cacos de vidro e depois chutou levemente para o canto. Elisa parou de frente para um pôster onde havia os animatronics que ela via com tanta frequência e se perguntava se eles ainda existem ou se foram destruídos assim como esse lugar.
Ao chegarem na sala que iriam ficar, Elisa ligou o disjuntor e todas as luzes do lugar acenderam, não eram muito fortes, mas era melhor do que ficar no escuro. Mike ligou os monitores das câmeras enquanto Elisa vasculhava o local para ver se achava alguma coisa.
—E a sua irmã? Como ela está? — perguntou o Schmidt tentando puxar assunto enquanto mexia no teclado que controlava os monitores.
Imediatamente Elisabeth sentiu um aperto em seu coração quando ouviu Mike perguntar de sua irmã. Ela odiava se lembrar e explicar sobre ela, a fazia sempre chorar, e isso é o que ela não quer, isso estragaria a versão alegre e animada de Elisabeth Lewis que todos conhecem e vê.
—Ela morreu. — respondeu simples, sem estender resposta. Mike se arrependeu de ter perguntado no mesmo instante, o que fez ele não saber o que dizer em relação a isso.
—Complicado... — foi a única coisa que saiu de seus lábios.
—Pois é...
—Sinto muito por isso.
—Está tudo bem. — disse olhando para ele com um sorriso. — Só não vamos tocar nesse assunto novamente, beleza?
O moreno apenas assentiu com a cabeça, iria respeitar completamente essa decisão da Lewis. A mulher achou uma fita onde havia o nome deles dois. Deveria ser algo sobre a Freddy's. Ela logo põe para funcionar e um vídeo que parece ser bem antigo aparece na televisão.
—Mike. — ela o chamou, fazendo o mesmo olhar para a morena. — Acho que isso é para nós dois.
O moreno se aproximou e ficou ao lado da Lewis para ver o vídeo. O vídeo era um treinamento para seguranças, onde mostrava um pouco de cada coisa sobre a Freddy Fezbear's e os animatronics. Crianças brincando felizes no local apareciam também. Teve uma hora que a gravação começou a falhar, no momento em que iam mostrar os animatronics fazendo seu show, Mike deu uns tapas de leve na televisão, o vídeo voltou mas não deu para ver o show. O vídeo ficou normal por alguns segundos e depois começou a falhar de novo, Mike bateu de leve na televisão com o intuito de fazer a gravação voltar novamente.
—Deixa comigo. — disse Elisa enquanto bateu forte no aparelho, mas o invés de ele voltar a funcionar, ele desligou completamente. Isso arrancou um riso do Schmidt. — Isso sempre funciona lá em casa... — ela deu de ombros.
—É, mas para uma fita de milhões de anos, até que rendeu bem. — debochou, isso fez a Lewis soltar uma gargalhada.
—Bom, você está certo. Essa fita parece ter sido feita quando abriu o comércio.
Mike se afastou a fim de ver o que mais tinha naquela sala. Até que ele abriu um dos armários e acabou se assustando com um boneco pequeno que se parecia com um palhacinho que segurava balões, mas esse era um pouco medonho e por isso fechou a porta com força por causa do susto, o que fez Elisabeth olhar para ele um pouco confusa.
—O que aconteceu? — perguntou caminhando até o Schmidt.
—Eu sei lá! Essa merda de boneco medonho me assustou! — exclamou apontando para o armário. A Lewis soltou uma gargalhada alta.
—Um homem desse com medo de um bonequinho? — debochou entre risos. A risada dela fez Mike soltar um sorriso pequeno.
—Se você é tão corajosa, venha aqui e veja com seus próprios olhos. — disse se afastando do armário.
Elisabeth se aproximou do objeto e abriu a porta, mas diferente do Schmidt, ela não se assustou, mas concorda que ele é um pouco medonho, ainda mais com esse sorriso macabro.
"É, talvez eu seja meio medroso mesmo..." — pensou Mike.
A morena olhou para a parte debaixo do armário e viu dois coletes de segurança, ela pegou os dois coletes e entregou um deles para Mike. Ele o vestiu, e sendo bem sinceros, Mike Schmidt ficou lindo com aquele colete, e até Elisabeth ficou o encarando sem nem disfarçar.
—O que foi? — perguntou. Ela apenas deu de ombros.
—Ficou bem em você. — respondeu com um sorriso enquanto colocava o seu colete.
Antes de fechar o armário, Mike virou o boneco de costas, fazendo novamente Elisa dar uma risada. Ele realmente estava com medo do palhacinho.
E confessamos uma coisa, Mike Schmidt ama ouvir a risada de Elisabeth Lewis.
Logo os dois saíram da sala para ver melhor o local. Elisa havia achado duas lanternas, o que é ótimo para andar naquele lugar tão escuro. Se não fosse pelo fato de estar completamente abandonado, a pizzaria ainda era a mesma desde quando Elisa frequentava. Ela imediatamente foi em direção a parede onde tinha os desenhos que as crianças desenhavam e colavam ali, não demorou muito para ela achar o desenho que fez, uma Elisabeth de sete anos com sua irmã na fachada da pizzaria. A Lewis tocou o desenho já sentindo a saudade a consumir novamente e as lágrimas começarem a invadir seus olhos.
—Foi você que fez? — perguntou Mike. Ela nem havia percebido que ele se aproximou.
—Sim. — respondeu com a voz baixa. — Eu vivia aqui quando era criança. Eu amava esse lugar.
Antes de Mike dizer mais alguma coisa, eles ouviram um barulho de algo caindo atrás de uma cortina vermelha. Sem pensar duas vezes, Elisa começou a caminhar em direção a cortina para ver o que era.
—Elisa, ei. — Mike a chamou enquanto segurava seu braço, fazendo a mesma olhar para ele. — Sei que é corajosa, mas deixe que eu vá na frente para ver se não é perigoso, tá legal?
Ela acabou assentindo com a cabeça. Eles dois caminharam até as pequenas escadas que os levariam até o palco, Mike foi o primeiro a abrir a cortina e se assustando logo em seguida, Elisa puxou mais a cortina para ver o que era e ficou surpresa ao ver que era os animatronics, os mesmos animatronics que ela viu quando era criança. Eles ainda estão lá. Um coelho roxo, uma galinha amarela que segurava um cupcake e um urso marrom. Bonnie, Chica e Freddy. Era como se ela voltasse para os seus seis anos de idade e brincava com esses animatronics como se fossem a melhor coisa do mundo.
E realmente era a melhor coisa do mundo.
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—Você ainda desenha? — perguntou Mike depois de alguns minutos em silêncio após chegar na sala. Imediatamente Elisa assentiu com a cabeça.
—É meu hobby favorito, não tem como desfazer dele. — disse com um sorriso.
—Eu lembro que na sala de aula você dizia que queria ser estilista. Conseguiu realizar esse sonho? — ela negou com a cabeça.
—Infelizmente não, e estou bem longe de conseguir... — diz meio cabisbaixa.
—Por que? Eu achei que você estava no último ano da faculdade.
—Eu tive que largar a faculdade, sabe como é, não tive condições de manter. — deu de ombros. — Mas apesar disso, eu ainda desenho e costuro. — ela pegou em sua mochila uma pasta de desenhos e colocou em cima da mesa, começando a folhear cada página para o Schmidt ver seus croqui de moda. — Então, se um dia você tiver uma roupa rasgada, uma barra para ser feita, ou algo do tipo, pode me procurar. — a morena disse com um sorriso.
—Pode deixar. — ele diz imitando o ato da mulher.
—E a sua vida, Mike? Tenho a impressão que só estou falando de mim, mas até agora, você não disse nada sobre você. — Elisa perguntou enquanto o olhava.
—Bom, eu não tenho nada de muito legal para contar, eu só trabalho e cuido da minha irmã.
—Você tem um irmão, não é? Ou é só uma irmã mesmo? — ela perguntou.
O Schmidt ficou em silêncio por alguns segundos. Ele tem um problema similar com o de Elisa, ambos perderam os irmãos e não gostam muito de falar sobre o assunto.
—Ele desapareceu. — o moreno respondeu simples. E do mesmo jeito que ele ficou quando perguntou sobre a irmã de Elisa, é o jeito que ela ficou nesse mesmo instante.
—Me desculpa, Mike! E-eu não queria... Não deveria ter perguntado isso... — disse um pouco nervosa.
—Não se preocupe. — ele deu um sorriso para acalmar a morena. E parece que deu certo.
—Bom, acho que não devemos entrar no assunto "irmãos", não é? — ela diz dando uma gargalhada e Mike deu outro sorriso fechado.
—É, acho que é a melhor solução. — disse ainda com um sorriso.
E assim foi um pouco da madrugada deles. Mike e Elisa começaram a conversar sobre alguns assuntos, mais especificamente, sobre algumas lembranças da escola no passado. Mike ainda não acredita que finalmente estava falando com Elisabeth, a mulher que ele sempre quis falar desde sempre, mas nunca nem teve a oportunidade de tal coisa.
Como disse o senhor Raglam, esse trabalho aparenta ser bem fácil, é só eles ficarem de olho nos monitores e não deixar ninguém entrar. Simples e fácil.
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Já devia ser uma três da manhã quando Elisa deitou sua cabeça em cima do seu caderno e acabou dormindo. Mike era o único acordado vendo os monitores, mas vamos falar a verdade, ele não parava de olhar para Elisabeth. Na visão do moreno, ela parecia um anjo dormindo, daqueles que ele não se importaria em ver em seu sonho. Por um tempo, ele achou que havia a esquecido, já que ela nunca voltaria para a cidade, por que ficar sofrendo por algo que nunca vai ser seu? Mas quando Mike viu Elisabeth no shopping trabalhando naquela sorveteria, ele percebeu que nunca havia a esquecido, que o mesmo sentimento do garoto de dez anos ainda estava presente. Por parte ele xingava o destino por nunca deixar ele falar com ela, pelo menos um "oi, como vai? Vou querer o mesmo de sempre".
Mas agora, o destino foi bem generoso com o Schmidt, já que por boa parte da madrugada, eles conversaram o que eles não conversavam há treze anos. Na verdade, Mike e Elisabeth não eram tão próximos na escola, mas ainda sim, conversavam de vez em quando. Vamos dizer que eles não chegaram a ser amigos, mas também não estavam longes de ser um.
Logo quem começou a dormir também foi Mike. E em seus sonhos, ele volta para o dia em que seu irmão mais novo havia desaparecido.
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Oioi gente! Passando aqui nessa madrugada para postar capitulo fresquinho para vocês😃🤪
Peço desculpas pela demora, eu estou com outra fanfic para atualizar, e estou intercalando as postagens para facilitar na administração de duas fics. Mas em compensação, quase 3k de palavras! Não imaginei que iria ficar tão grande, socorro!
Eu amei escrever esse capítulo! Muitas interações de Elisabeth e Mike! E muitas ainda estão por vir!
Estou bem ansiosa para escrever essa fic e a outra, então creio que não vai demorar muito para essa ser atualizada😃
A primeira noite foi um pouco mais tranquila, mas sabemos muito bem que daqui é para baixo, não é?
Peço desculpas pelos erros ortográficos, tento ao máximo evitá-los, mas tem vezes que passa despercebido.
O que estão achando da fic até agora? Opiniões sincera por favor! E sim, aceito críticas construtivas🫶🏻
O próximo capítulo dessa fanfic só irá sair depois que o capítulo oito de "Golden Hour" for lançado!
Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️
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