$ Capítulo 37 $
Jimin on.
— Finalmente te assumi para o mundo. — agora é oficial.
— Está feliz com isso, gatinho? — Jeon perguntou.
— Muito, não tenho mais que ficar te escondendo, ou sem usar aliança. — podemos ser livres para demonstrar que somos um casal.
— Espero que isso faça esses rappers pararem de dar em cima de você. — falou enciumado. — Também estou feliz de assumir nosso relacionamento.
— Amor, como eu recupero as fotos do meu outro celular? — perguntei.
— Pelo Google fotos. — interessante. — Gatinho, vou entrar em reunião.
— Tudo bem, pode ir, boa reunião para você! — vou recuperar as fotos.
— Nem parece que estava me implorando para ficar mais cedo, agora está quase me expulsando. — idosos são tão dramáticos.
— Tchau, amor! Meu dramático favorito. — vontade de dormir.
— O único, sou o único. — exigente ainda. — Tchau, gatinho!
Desligou.
Fui recuperar as fotos, demorou vinte minutos até eu ter todas.
Cada foto me trouxe uma lembrança diferente, tantas memórias com o Jungkook.
Tem bastante foto minha e dele.
Uma que parece ser um aniversário, ele sorrindo enquanto me olhava na mesa do bolo, eu mesmo sorri olhando a foto.
Postei ela, "Amo ser a causa do seu sorriso".
Agora vou postar um monte de fotos minhas com ele.
Jin já soltou uma nota confirmando meu relacionamento com o Jungkook, e a Lisa também soltou.
Meus fãs estão surtando, e uma hashtag em alta "Jikook vive".
O shipp que a Kamila já tinha colocado em nós.
Já fizeram camisetas, com as fotos que o paparazzi soltou, nós nos beijando.
Comprei duas, preta e branca.
Tae entrou no quarto.
— Escolhe. — mostrou duas jaquetas.
— A azul. — vestiu. — Vai a algum lugar?
— Sim, sair com antigos colegas de faculdade, quer ir? — neguei.
— Não faça besteira e nem beba demais. — avisei.
— O Hoseok vai, não vou ficar bêbado na frente dele. — excelente. — Tchau! Não sei quando volto.
— Tchau! Se divirta! — saiu do quarto.
Voltei a olhar meu celular, atualizei meu Instagram, o twitter, e olhei meu tiktok, só tem um vídeo, eu dançando com a Kamila.
Meu celular tocou, minha sogra, atendi.
— Olá, Jimin. — ouvi sua voz.
— Oi, Antonietta. — esperei ela falar.
— Jimin, o lugar da sua festa está quase pronto, você quer ir ver? — já estava até na posição perfeita para dormir.
Apesar de não ser nem sete horas.
— Tudo bem. — faço esse esforço.
— Em cinco minutos estarei aí. — cinco?
— Vou estar esperando. — ela desligou.
Levantei e fui até o closet, troquei o pijama por calça jeans, e moletom que o Jungkook comprou.
Arrumei meu cabelo, passei hidratante labial.
Calcei um tênis por último.
Peguei meu celular e saí do quarto, desci. Deixei comida para o Café, pra não ficar com fome, né?
Tranquei a casa, caminhei até o portão, saí, o motorista da minha sogra esperando. Também tranquei o portão, e entrei no carro.
— Vamos? — confirmei. — Finalmente, você e o Jungkook assumiram publicamente o relacionamento.
— Sim, agora não seremos mais incomodados por terceiros. — Augusto.
— Fico feliz, vocês merecem ser felizes! — também acho sogra. — Seu pai vai conseguir vir, conversei pessoalmente com ele.
— Sério? — faz quase um ano que não vejo meu pai.
— Sim, já proibimos a entrada da sua mãe, e como terá seguranças por todo lado, mesmo se ela tentar invadir, vai ser vista. — que bom. — Vai dar tudo certo!
— Espero que sim. — seria triste se eu tivesse mais um aniversário infeliz.
Certas coisas que estou lembrando, não são nada felizes.
Nem sei como estou vivo, sinceramente.
— O Jungkook está te tratando bem, ou vou ter que conversar com ele de novo? E dessa vez com uma cinta. — melhor sogra!
— Como um príncipe, estamos bem! Fica tranquila. — ou o Jungkook já iria apanhar.
E apanhar depois dos trinta, que situação decadente.
— Que bom! Mas dá para melhorar, como um pedido de casamento. — essa minha sogra fala cada coisa. — Não sei o motivo de esperar até ano que vem, está tão longe.
— Mas só faltam dois meses. — é logo ali.
— Longe. — já sei de quem o Jungkook puxou o drama. — Até ele fazer o pedido, vocês arrumarem as coisas do casamento, ter outra casa, vai demorar muito!
— Por que ter outra casa? — eu gosto do apartamento dele.
E se tivermos que morar na nossa, também é boa.
— Você quer morar no apartamento dele? — perguntou.
— Não ligo de morar lá. — não mesmo.
— Então fale com o Jungkook, porque ele já comprou uma casa para destruir e construir outra para quando vocês se casarem. — e nem me fala nada.
Ele vai ver só.
No restante do caminho falamos sobre outras coisas, mais cinco minutos até nosso destino.
Saímos do carro, por que estamos no hotel?
— Vai ser aqui? — perguntei.
— Sim, eu quis fazer em outro lugar, mas o Jungkook insistiu para ser no hotel. — okay. — Tem um lugar para festas.
Deve custar um rim, ou talvez os dois.
— Venha. — entramos no grande hotel.
Meus seguranças sempre juntos.
Fomos de elevador até o décimo quinto andar, seguimos pelo corredor até uma porta de duas folhas no final do corredor.
Abriram.
Nossa!
Está ficando esplêndido!
É só luxo e grandeza, nada mais que isso.
— Então, gostou Jimin? — perguntou.
— Sim, está lindo! — muito.
Entramos, e ela foi conversar com a decoradora, eu saí andando pelo lugar.
Impressionante mesmo isso aqui.
A lágrima já está no canto do olho, uma festa para mim.
Não deixei escorrer.
Tudo que pedi, as cores, está perfeito!
— Jimin. — Antonietta me chamou, fui até ela. — A decoradora quer saber se precisa adicionar algo?
— Não, está perfeito! — falei olhando ao redor.
— Então nós encerramos tudo amanhã após o almoço. — ainda faltam mesas no lugar, arranjos de flores.
— Certo, porque os doces e os bolos vão subir à tarde.
Doces, vou comer bastante doce.
— Vamos Jimin? — confirmei.
— Obrigado pelo trabalho! — agradeci a decoradora.
— Por nada!
Saímos do salão.
— Quer passar na sala do Jungkook? — neguei.
— Ele está em reunião. — não vou atrapalhar.
— Então vamos embora!
Me deixou em casa e depois foi para a casa dela.
Abri o portão e entrei, a luz da sala está acesa e a porta da frente está aberta.
Tae já chegou.
Fechei o portão antes de seguir, senti cheiro de comida, cozinhando?
Tae não é muito fã de cozinhar.
Invadiram minha casa!
Entrei, tirei meu tênis.
— Tae? — chamei.
— Fundo. — tem comida no fogo.
Eu espero que ele não tenha trazido os colegas para a minha casa.
Expulso todo mundo.
Quer dizer, meus seguranças.
Caminhei até os fundos.
— Oi Jimin! — é só ele e o Hoseok.
— Oi Hoseok! — ainda bem. — Pensei que tivesse trago seus colegas de faculdade.
— Até parece, estavam insuportáveis. — por isso veio mais cedo.
— Não estavam, é que três colegas dele ficaram dando em cima de mim. — isso explica melhor.
— Para mim, foi insuportável. — ciumento.
— Agora sabe como me senti quando ficava com aquele tanto de gente. — doeu.
— Bem feito. — falei. — Bom jantar para vocês!
— Você vai jantar também, Jimin! — Tae falou.
— Tá! — resolvi subir para o meu quarto, Café está dormindo na cama dele.
Entrei no closet, guardei o tênis, troquei a calça pelo shortinho moletom.
Desci com meu celular, fiquei na sala, não quero ser vela.
Jantei com o casal, uma melação, misericórdia.
Subi assim que terminei, com uma caixa de bombom, comi meus bombons assistindo filme.
Depois escovei os dentes e deitei de novo, peguei meu celular, Jungkook estava online, engraçado que não é para falar comigo.
Mandei mensagem.
Está falando com quem?
Eu aqui, disponível, e ele falando com outro.
Amor - Um investidor.
Amor - Por que, gatinho?
Nada.
Vai lá falar com o investidor.
Nunca ganho atenção.
É assim mesmo.
Desliguei o celular e me cobri.
— Apagar a luz. — o quarto escureceu. — Fechar cortinas.
Vou dormir!
Ajeitei o travesseiro, fechei os olhos esperando o sono vir.
Ouvi meu celular vibrando, ignorei, tocou até desligar, três vezes.
Na quarta eu peguei para ver, é o Jungkook, atendi.
— Oi!
— Gatinho, fazendo birra uma hora dessa, quer que eu te castigue? — quase desliguei na cara dele.
— Pode me castigar, não vai mudar nada. — nadinha.
— Tão desobediente! — sou. — Quanto tempo dura essa marra quando está louco para gozar?
Pouco tempo, mas não vem ao caso.
— Só ligou para me ameaçar, Jungkook? — é cada coisa.
— Jungkook? Jimin, isso não acaba bem para você.
— Jimin nada, é gatinho. — ele riu.
— Então não me chame de Jungkook, pestinha! — idoso querendo exigir.
— Tá! — chato.
— Tá o quê? — muito chato.
— Tá, amor!
— Assim que eu gosto. — quase mandei ele se ferrar. — Então gatinho, por que estava fazendo birra?
— Não me deu atenção. — na hora que eu queria.
— Desculpe por isso, gatinho carente! — não desculpo. — Te compro chocolates.
— Desculpado! — sou comprado por pouco. — Que história é essa que comprou uma casa para destruir e construir uma nova para quando casarmos?
— Minha mãe não sabe guardar segredo. — percebeu agora? — Qual o problema, gatinho?
— Você vai casar com quem? — perguntei.
— Com você. — então.
— Exatamente, comigo, não acha que deveria perguntar minha opinião? — só um questionamento mesmo. — Afinal teremos uma vida a dois, eu devo saber não é?
— Eu ia te contar. — após o casamento. — Só não agora.
— Mas amor, eu não queria que me contasse, o que eu quero é que venha pedir minha opinião. — tem diferença. — Ou vai decidir tudo dessa casa sozinho?
— Não gatinho. — excelente. — Desculpe por não perguntar sua opinião.
— Tudo bem, mas de agora em diante, o que envolver o nosso futuro, tem que ser conversado entre nós dois antes de uma atitude ser tomada.
Como comprar uma casa.
— Concordo. — você não tinha o direito de discordar.
— Por que comprou uma casa? Sendo que tem seu apartamento e a minha casa? — dúvida sincera.
— A casa é sua e o apartamento é meu, mas o lugar novo, será nosso. — acho que entendi. — Podemos ir lá no sábado.
— Okay, não é grande né? — Jungkook não sabe comprar propriedade pequena.
— Claro gatinho, bem pequena. — é grande. — Já vai dormir, gatinho?
— Não tô com sono. — ainda. — Eu fui ao hotel com a sua mãe, vimos o lugar da festa.
— Deve estar bonito, minha mãe proibiu que eu entrasse, e olha que o hotel é meu. — difícil né. — Você gostou?
— Sim, está lindo! — muito. — Minha primeira grande festa, e você vai estar comigo.
— Sempre ao seu lado. — para sempre.
— Meu pai vai, finalmente conhecerá minha família. — e acabou aí. — Eu recentemente lembrei que ele sempre cuidava dos meus machucados, causados pela mulher dele.
Mãe ela não foi, e não é.
— Vai gostar dele. — tenho certeza.
— Pedir a ele se posso namorar você, se ele não deixar, viveremos um amor proíbido. — ri com isso.
— Ele é legal, amor. — não sei como casou com um monstro. — Amor, qual a cor do terno que você vai na minha festa?
Do terno eu sei que ele não abre mão.
— Azul-escuro, por que gatinho? — só perguntando.
— Queria saber se combinaria comigo. — e vai.
— Minha mãe que falou para eu usar azul, imaginei que fosse para estar de acordo com você. — sim. — Gatinho, agora que seu relacionamento com branquelo foi desmentido, e todos sabem a verdade, ele pode ir a sua festa.
— Você está bêbado, amor? — bebendo uma hora dessa. — Ou pior, se drogou? Amor, você já é idoso, usar entorpecentes nessa idade não faz bem.
Em idade nenhuma, mas para idoso é pior.
— Muito engraçadinho. — obrigado. — Não tô bêbado, nem drogado, só não estou com ciúmes.
— Que engraçado. — ri muito. — Você sempre está com ciúmes.
— Isso é calúnia, gatinho risonho. — eu discordo.
— Não é se for verdade. — isso é uma verdade absoluta.
— Você também é ciumento. — falou.
— Menos que você. — que mentira cabeluda.
— Não minta para si mesmo, gatinho, vai crescer o nariz. — tá rindo panaca?
— Igual ao seu? — agora para de rir né?
— Meu nariz nem é grande. — claro.
— Sim amor. — bem pequeno. — Vou pedir para a sua mãe mandar o convite para o Yoongi.
— Espero que ele não cante na sua festa, qualquer música, eu o mato. — ciumento.
— Ninguém vai cantar na minha festa, eu acho. — não tenho certeza.
Mandei mensagem para a Antonietta pedindo para mandar o convite.
— Kook, ainda está no hotel? — perguntei.
— Acabei de entrar em casa. — bom mesmo. — Você já jantou, gatinho?
— Sim, com Tae e o Hoseok, ele estava aqui quando cheguei da visita ao lugar da festa. — contei. — Tae tinha levado ele para um encontro com colegas da faculdade, mas três ficaram dando em cima do Hoseok, aí o ciumento o trouxe para a minha casa.
"Não sinto ciúmes de ninguém, não vou me apaixonar nunca mais" tô vendo Tae, eu tô vendo.
— Tae estava na piscina, e Hoseok fazendo o jantar, ainda bem, Tae poderia colocar fogo na minha cozinha. — misericórdia. — Acabei de lembrar, ele já fez isso.
— Colocou fogo na cozinha, como? — perguntou.
— Pipoca, a mãe dele até hoje não sabe como isso aconteceu. — um mistério. — Mas que bom que o Tae sossegou, tava vendo a hora dele pegar DST como castigo divino.
— Ele fazia sexo sem camisinha? — perguntou.
— Não, mas se é castigo, nem a camisinha faz você escapar. — respondi. — Você não fazia sem né?
— Já respondi isso, gatinho. — me fiz lembrar.
— Bom mesmo, senhor Jeon. — me recuso ficar doente por ele ter feito sexo sem camisinha.
— Nossa, fica mais gostoso me chamando de "senhor Jeon". — safado!
— Obrigado! — agradeci. — Kook, o que você acha mais errado… — formulei a pergunta na minha cabeça. — Você usar pessoas sem ligação amorosa quando está carente, ou o melhor amigo? O que é pior?
— Melhor amigo, por que gatinho? — questionou.
— Só pensando. — em muitas coisas. — A Kamila vai saber amanhã que a Bea está saindo com a Jennifer, espero que isso faça ela partir para outra.
— Como a minha prima, Caterina gosta dela. — sim. — Não se preocupe com isso, gatinho, a Kamila já aceitou que não vai ter a Bea.
— Aceitar é uma coisa, conviver com isso é outra. Deve ser triste você amar alguém e não poder demonstrar porque essa pessoa não sente o mesmo, não que a Bea seja obrigada retribuir, mas ainda é triste. — eu não aguentaria.
Teria desistido.
— Se você não sentisse o mesmo por mim, eu iria cortar todos os laços, não ficaria perto, isso é se torturar. — não quero passar por tal coisa nunca.
— Eu não cortaria, ficaria até te fazer me amar, como eu fiz. — pensei.
— Mas eu sempre gostei de você. — falei.
— "Nós não namoramos, é apenas um acordo". — me imitou o bocó.
— Nunca disse isso. — eu disse.
— Pinóquio! — assim ofende.
— Mas eu negar, não significava que não sentia nada, apenas não queria admitir por medo. — muito medo.
— Eu sei gatinho, estou brincando. — muito engraçado. — Você se lembra do nosso primeiro beijo?
— Foi no meu quarto, e eu te beijei. — eu lembro.
— Apressadinho. — coisa da cabeça dele.
— É justificável, já que você demorou muito para tomar atitude, eu tive que tomar. — simples.
— Você não pediu, gatinho, se quiser que eu faça algo, me peça. — falou.
— Qualquer coisa? — perguntei.
— Sim, e a qualquer momento. — ele acabou de se ferrar.
— Certeza? — confirmou. — Vem dormir comigo hoje?
— Gatinho esperto. — eu sou.
— Você vem? — espero que sim.
— Vou gatinho. — isso.
— Estarei te esperando. — e o Café.
— Até logo, gatinho! — desligou.
Levantei, calcei minhas pantufas e saí do quarto, desci. Tae estava se despedindo do Hoseok, pensei que ele fosse dormir aqui.
— Tchau, Jimin! — olhei a porta.
— Tchau, Hoseok! — segui até a cozinha.
Não tem louça suja, excelente!
Peguei uns aperitivos, coloquei em uma tábua, tuas taças.
Eu tenho vinho?
Procurei na dispensa e achei.
Fui levando bem devagar na escada, Tae me alcançou.
— O que vai fazer? — perguntou.
— Jungkook está vindo. — respondi.
— E o que vocês vão fazer? — curioso.
— Conversar, beber vinho, e dormir. — ele riu.
— Vou usar meus fones bloqueadores de ruídos mais cedo que o esperado. — não entendi. — Você vai transar, Jimin.
— Não vou. — cada coisa.
— Depois não diga que não avisei. — pegou amendoim e entrou no quarto. — Boa noite!
— Boa noite, ladrão! — mostrou a língua e eu mostrei de volta.
Fui ao meu quarto, coloquei na cama a tábua, as taças e a garrafa na mesa de cabeceira.
Entrei no closet, tirei o moletom e coloquei a blusinha do pijama de seda branca, ela é de alcinha.
Ouvi a campainha, saí correndo.
— Grude! — Tae falando alto de dentro do quarto.
— Sou mesmo.
Desci correndo, na porta eu abri o portão após ver o Jungkook. Esperei ele chegar na porta para abrir.
— Sentiu minha falta pelo jeito. — falou quando grudei ele.
— Sim, muito tempo longe. — deu abstinência.
— Foram algumas horas, gatinho. — suficiente para sentir falta. — Mas também senti sua falta.
— Bom mesmo. — ou te mandava embora.
— Isso não aconteceria se morasse comigo. — lá vem ele.
— Põe um anel no meu dedo que eu vou. — e saí andando.
— Então antes do ano acabar vai morar comigo. — duvido.
Lerdo demais!
Ele fechou a porta, tirou o sapato, e veio atrás de mim, só de meia.
— Você tomou banho? — perguntei.
— Não deu tempo, quando ia tomar você veio todo manhoso pedir para dormir aqui. — nem fui manhoso.
Subimos a escada.
— Tae está aqui? — perguntou.
— Tô! — ele mesmo respondeu.
Ouvido de fofoqueiro é excelente.
— E Hoseok? — Tae te responde.
— Foi embora. — respondeu.
— Boa noite, Tae! — eu já estava na porta do quarto.
— Boa noite, au au do Jimin! — hein.
— Depois te explico gatinho. — entramos no quarto, fechei a porta. — O que é?
— Para nós, mas depois que tomar banho. — levei ele para o banheiro. — Tem toalha na gaveta da pia, e não use os meus produtos, só o sabonete, se eu sentir o cheiro do meu shampoo na sua cabeça vai ver só.
— Eu uso o de bebê. — puxei na memória.
Passei a mão no cabelo dele.
— Melhor lavar, puro óleo. — falei rindo.
— Muito engraçadinho, lavei ontem. — entrou no banheiro. — Quer vir comigo?
— Eu já tomei banho. — achei estranho, olhei a cara dele. — Banho coisa nenhuma, safado!
— Era só um banho inocente. — Jungkook está no ramo da piada agora.
— Vai logo, amor. — me afastei e sentei na cama.
Não demorou e eu ouvi o chuveiro.
Liguei a televisão, procurando algo para assistir, passei pelo jornal, nada de interessante nas notícias, as mesmas coisas de sempre.
Crimes, política, algum leve entretenimento, sobre famosos, mais nada.
Coloquei na parte de streaming, escolhi um filme para assistir com o Jungkook.
Peguei meu celular, fui curtir mais coisas sobre o Jeon e eu, comentários engraçados.
"Eu já sabia, o empresário criou um Instagram e seguiu apenas o Jimin imediatamente, curtindo todas as fotos do perfil, tem mais de dez mil publicações, quem é besta suficiente para fazer isso? A resposta é simples, um homem apaixonado!"
Realmente, ele é apaixonado por mim.
"Eles são tão fofos juntos, o Jimin está muito feliz com o Jeon, e o ricaço fica sorrindo igual um bocó enquanto olha o filho de Afrodite".
Filho de Afrodite, gostei.
"Senhor Deus, mata qualquer um que tentar contra esse relacionamento, envia paz, confiança, mais amor, lealdade, e muita segurança para esses dois!"
Amém!
"Gente, o Jeon é um empresário rico, o maior da Coréia, como ele conheceu o Jimin? Tipo, eles não parecem frequentar lugares parecidos. Amei o casal por não esperar, mas quero saber como se conheceram.”
Realmente não frequentamos, mas o Tae ser interesseiro ajudou.
"Quantos anos o Jeon tem? Ele é mais velho que o Jimin, mas quanto? Sou de boa com isso, só quero saber a idade dele para colocar na minha fanfic."
Salvei esse post, pretendo ler essa fanfic.
"Jimin é lindo, inteligente, talentoso, uma voz incrível, personalidade cativante, um sorriso encantador, e tem arrombado querendo saber o que o Jeon viu nele? Eu quero saber se seus olhos foram removidos filho da puta, ou você está se fazendo, se eu acho tua casa você morre!"
Meus fãs são tão amorosos.
Deixa o meu monstrinho em paz.
"Jeon é sortudo, nasceu com o cu virado para a Lua, é rico e ainda namora o Jimin, puta que pariu, o sorte da porra!"
— Do que está rindo, gatinho? — olhei para o lado, ele só de toalha secando o cabelo.
— Comentários sobre nosso relacionamento. — li esse último. — Você é sortudo!
— Um homem de muita sorte, gatinho! — puxei o ar, meu shampoo.
— Você usou meu shampoo seu sem vergonha! — ele riu na minha cara. — Pensei que usasse só de bebê, sensível.
— Mas o seu é quase como de bebê, não tem sal e é suave. — cada coisa.
— Vai se vestir. — antes que eu dê razão ao que o Tae disse.
— Já volto, gatinho egoísta. — shampoo não se divide.
Entrou no closet.
Voltei a olhar o celular, lendo mais comentários, já fizeram até desenhos meus com o Jungkook, curti todos.
Jeon saiu terminando de colocar a camiseta, sentou perto de mim, também lendo.
— O que está fazendo, gatinho? — perguntou quando me viu anotando coisas em uma agenda.
— Estou escrevendo as perguntas que fizeram sobre nós, vou responder depois. — não gosto de deixar meus fãs no escuro. — Estão mais interessados em você, mas tudo bem.
— Querem saber o que de mim? — tantas coisas.
— Sua idade, como se interessou por mim, sobre o hotel, quantos já namorou, etc. — tem mais pergunta. — Então amor, quantos você já namorou?
— Duas pessoas antes de você. — deveria ser "nenhuma" a resposta.
— Preferia que fosse zero. — falei.
— Você também namorou, gatinho. — é diferente.
— Eu sou gay, e namorei uma mulher para não lidar com a homofobia da minha mãe. — triste. — Sem falar que nem lembro direito da menina.
Sei que ela meteu chifre em mim.
— Mas tudo bem, amor, te perdôo por não esperar eu chegar. — ele riu. — Não ria.
— Eu não estou rindo. — tô vendo.
— Panaca. — entrei no Instagram, sentei com as costas apoiada na cabeceira. — Vou fazer uma live, já te dou minha total atenção.
— Á vontade, gatinho. — ele abriu o vinho, serviu as duas taças. — Toma.
Hidratei a garganta, vinho é super saudável.
Coloquei um aviso que abriria a live, para dar tempo de todos entrarem.
— Não acha melhor colocar outra roupa? — olhei meu pijama de alcinha. — Eu estou achando uma delícia, mas, você sabe como é a internet.
— Maldosos. — levantei e fui até o closet, coloquei um moletom. — Prontinho!
Sentei na cama, abri a live.
— Oi Anjinhos! — falei com as milhares de pessoas. — Primeira vez que faço uma live, então tenham paciência comigo.
Sei mexer em tudo, só não quero gaguejar, ficar conhecido pela dicção não será bacana.
— Com a recente confirmação do meu relacionamento, surgiram muitas perguntas, e eu vou responder aqui.
Gravar um vídeo só disso daria muito trabalho.
— Eu vi que vocês estão bem curiosos sobre meu namorado, afinal ele não é uma pessoa pública, prefere deixar a vida pessoal longe da mídia.
Jungkook concordando.
— Anotei as perguntas mais curtidas, e as que eu achei interessante. — peguei minha agenda.
Escolhi aleatoriamente.
— Primeira curiosidade, como alguém como eu conhece um empresário? — pensei. — Meu melhor amigo queria ir em um cassino, por interesse nos vovôs ricos, e vovós, ele não fazia acepção.
Não digo mentiras.
Vi gente rindo nos comentários.
— E conseguiu me convencer a ir com ele como companhia, eu fiquei no bar do cassino enquanto ele foi caçar. — fazer vítimas.
Tae era terrível, misericórdia.
Ainda bem que aquietou.
Hoseok, o milagreiro.
— Estava falando sozinho sobre a faculdade, quando do nada uma voz fala "um milhão por seus pensamentos", quase morri de susto, fui olhar quem falou, e era o Jeon, eu nem fazia ideia que ele era o dono do hotel.
Como era inocente.
— Nós conversamos, e ele me deu o número, que acabei perdendo, pode se dizer. — ficar mais fácil de explicar. — Pensei que nunca mais o veria, isso no sábado, na segunda-feira ele estava na saída da minha antiga faculdade, por ser rico, foi fácil me achar.
Moleza.
Perseguidor.
— Foi assim que eu conheci ele. — simples. — Próxima pergunta.
Li uma boa.
— Onde eu fui pedido em namoro, foi em Paris na torre Eiffel. — chique. — Quanto tempo estamos juntos.
Quis lembrar sozinho.
— Juntos são mais de meses, mas namorando é um mês e uma semana. — Jungkook confirmou. — Tem gente que perguntou, o que o meu namorado faz, ele é dono de uma rede de hotéis, J.K. Swan.
Muito rico.
— O Jungkook já namorou duas vezes antes de mim, e eu apenas uma. — e nem lembro direito. — A idade dele, ele tem 35 anos.
Meu velho rico.
— Como o Jeon se sentiu com o Yoongi escrevendo músicas para mim? — pergunta boa. — Bom, como qualquer namorado se sentiria, ciúmes, mas ele sabe que amo apenas um homem.
Ele se sentiu com vontade de comprar a empresa e demitir o Augusto.
— Tô vendo comentários, "Yoongi poderia ter ido para o olho da rua", mesmo que o Jungkook seja amigo do dono da empresa, ele não faria isso. — o citado arqueou a sobrancelha.
Eu não iria deixar.
— Próxima pergunta. — li algum comentário. — Como eu e ele damos certo pela diferença de idade? — pensei. — Acredito que seja porque eu ajo como mais velho, e ele como mais novo, também nós conversamos sobre o que não concordamos.
Na maioria das vezes.
— Sim, gente, o Jungkook às vezes age como alguém até mais velho, ele não é muito de sair a noite, eu até saio com amigos, mas prefiro o conforto da minha casa. — ajuda eu agir como um vovô. — O Jeon ficou à vontade em assumir o relacionamento?
Olhei para ele, confirmou.
— Ele ficou. — li uma na agenda. — Pretendem só namorar, ou vão casar? Vamos casar no próximo ano.
O que eu pretendo pelo menos.
— Acabaram de perguntar, se o Jungkook sabe que estou contando essas coisas. — mostrei ele, estava bebendo vinho. — Está aqui comigo, dê "oi", amor.
— Olá, anjinhos do gatinho. — só eu novamente.
— Mais alguma pergunta? — li meus fãs surtando com a beleza do Jungkook. — Como ele pode ser tão gostoso? Malha bastante.
Respondi simples.
— Se ele está solteiro? Não, ele namora comigo. — só eu. — Como é a relação entre a família? Eu conheço uma parte da família dele por parte de mãe, e todos gostaram de mim, a mãe me ama.
Antonietta é como uma mãe.
— O Jungkook tem uma família maravilhosa! — diferente de mim. — Acredito que respondi as maiores dúvidas, se surgir mais, eu abro outra live, agora tenho que dar atenção ao meu namorado.
Foi rápido a live.
— Boa noite, anjinhos! Tchau! — acenei e encerrei.
Coloquei o celular na mesa de cabeceira, olhei o Jungkook.
— Terminei! — tirei o moletom e joguei no chão. — Então, falei tudo certo?
— Esqueceu de falar o quanto eu te amo. — sorri. — Meu gatinho perfeito, você foi ótimo!
— Obrigado, amor! — estava nervoso.
— Gatinho, não entendeu que quando perguntaram se eu estava solteiro, é porque estavam dando em cima de mim? — mesmo?
— Não. — às vezes dá um delay na minha cabeça. — Anjinhos terríveis.
— Agora beba seu vinho. — peguei a taça e bebi um pouco. — Não viu nenhum comentário xingando?
— Nem prestei atenção. — estava ocupado concentrado em não gaguejar. — Mas devia ter, vi gente no twitter xingando quem não entendeu o porquê de você estar comigo.
— Porque você é perfeito! — ele é mais.
— Eu te amo! — muito.
— Eu te amo, mais! — eu sei.
Puxei a tábua de petisco.
— Você jantou, né? — perguntei.
— Sim, gatinho. — bom mesmo.
Dei play no filme.
— Então pode comer. — quem acabou comendo a maioria fui eu, ele comeu pouca coisa.
O fominha da relação sou eu.
— Leva lá na cozinha, amor? — pedi. — Por favor?
— Manhoso e mimado. — ele mimou. — Eu levo.
Pausei o filme, e ele saiu com tudo.
Levantei e fui até o banheiro, escovei meus dentes, voltei. Deitei, esperando o Jungkook.
Entrou no quarto e fechou a porta.
— Tae está na sala de televisão. — desistiu de dormir. — Ele saiu da faculdade?
— Sim, disse que seria perda de tempo, ele só entrou porque a mãe queria, mas ela entendeu a decisão dele, os pais do Tae são ótimos. — todo mundo tem pai legal e eu não, sacanagem.
Quer dizer, mãe legal.
— Eles estarão na sua festa? — confirmei.
Foi para o banheiro, logo saiu e deitou ao meu lado.
— Apagar a luz. — olhei a cortina. — Fechar cortinas.
Coloquei o filme novamente, e o Jungkook me abraçou.
Eu estava concentrado na tela, até começar a sentir beijos no meu pescoço.
— O que está fazendo, amor? — perguntei.
— Nada, continue assistindo. — respondeu.
— Mas Café está aqui. — é só um bebê.
— Então é melhor tirar. — droga.
Levantei, peguei Café na caminha dele, saí do quarto. Caminhei até a sala de TV, entrei, e coloquei ele no sofá com Tae.
— Eu sempre tenho razão. — se gabou.
— Algum dia você teria que ter. — tentou me acertar com uma almofada, desviei, peguei ela e acertei nele. — Péssima mira!
— Terrível!
Voltei ao meu quarto, fechei a porta e fui para a cama.
— Então, onde estava? — tombei minha cabeça, dando acesso. — Atenção na tela gatinho.
Isso não é justo!
Foquei a atenção, mesmo que tudo colabore para que eu só me atente a boca beijando meu corpo.
— Você fica mais gostoso com esse pijama. — percebi. — Pena que não posso deixar marcas no seu pescoço, mas o restante do corpo, eu tenho passe livre.
— Como quer que eu preste atenção, sendo que está falando? — perguntei.
— Silêncio, gatinho! — encarei ele.
— Me faça ficar em silêncio. — autoridade e eu não funciona.
— Isso é fácil. — me beijou.
E estava tão bom, mas ouvi um barulho.
— Amor. — me afastei. — Para.
— O quê? — perguntou.
— Escuta. — ficamos quietos.
— Não ouço nada. — coloquei a mão na boca dele.
— Quieto! — sussurrei. — Tem alguém na área de lazer.
— O Tae.
— Impossível, ele está na sala de TV. — eu sei.
— Gatinho, está delirando. — não tô.
Levantei e fui até a janela, afastei um pouco a cortina.
— Venha ver que não estou maluco. — ele veio até mim. — Lá, perto da espreguiçadeira.
— É um gato. — viu?
— Te disse que ouvi algo.
— Onde vai gatinho? — perguntou quando me viu indo na direção da porta.
— Pegar ele, deve estar com fome. — saí do quarto, e ele veio também.
Descemos, saímos pela porta da cozinha.
— Pss, pss, vem gatinho. — chamei ele.
— Ele deve estar com medo. — Shiu!
Continuei indo em direção do gato.
— Pss, pss. — ele saiu miando. — Oi lindeza! Ele é marrom Kook, que gracinha!
— Mais um filho gato? — perguntou.
— Pode ter certeza. — peguei o pequeno gato.
— De onde esse gato saiu? — questionou.
— Me deixe pensar. — fechei os olhos, lembrei. — Do mesmo lugar que o Café, devem ser irmãos.
Entramos com o gatinho, está sujo tadinho.
Jungkook me assistiu dar banho nele, alimentar o gato, e fazer carinho.
— O nome dele vai ser Chocolate. — falei. — Pegue Café com o Tae, precisam se ver, Café vai gostar de ver o irmão.
— Como sabe que são irmãos? Às vezes são primos, e ele pode ser ela. — levantei o gato e olhei. — Isso é assédio, gatinho.
— Ele não reclamou. — miou bem na hora. — Agora não vale.
— Vou contar aos seus fãs, não respeita os direitos legais do gato. — acabei rindo. — É macho?
— Sim. — dois machinhos. — Precisa castrar eles.
— Eu sei, mas ainda são novinhos. — perder isso tão jovem, podem ficar traumatizados.
Mas assim que completarem cinco meses, levo os dois para a faca.
— Vão sobreviver, eu sou e não morri.
— Você não é castrado, amor, é muito diferente. — eles sofrem mais. — E você não quer ser pai, eles podem querer, aí eu adoto um filho para eles.
— Não quero ser avô de gato. — vai ser sim.
— Do que vocês estão falando? — Tae apareceu, com Café no ombro, esse gato pensa que é um papagaio.
— Achamos um irmão do Café. — mostrei. — E eles precisam ser castrados, o Jungkook disse que ele foi e não morreu, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, eu disse que os dois podem querer ser pais, vou adotar um filhote para eles, aí o futuro avô está negando.
— Meu Deus, até os gatos vão ter filhos e vocês não, Antonietta logo adota uma criança e coloca o nome dos dois. — desceu o Café. — Claro, se o Jimin não engravidar antes.
— Hein?
— Eu não posso engravidar ninguém. — Jungkook falou.
Ouvimos ele subindo.
— Deveria pesquisar sobre como uma vasectomia pode ser falha após dez anos. — olhei o Jungkook.
— Hein? — nós andamos fazendo sem camisinha. — Faz quantos anos que fez Vasectomia?
— Onze. — misericórdia. — Está tudo bem, só tem chance disso acontecer se você foi ômega em uma vida passada, e se essa teoria estiver certa.
— Então torça para estar errada, porque nós fazemos sem camisinha. — coloquei o Chocolate no chão.
Café e ele se encarando.
— Sua mãe iria gostar. — comentei.
— Gostar? Ela iria amar. — verdade. — O sonho dela é ser avó, e que o primeiro neto seja filho meu.
— Jun-ho não fica com ciúmes? — perguntei.
— Ele está torcendo para eu engravidar alguém, sabe que minha mãe fará do primeiro neto intocável, quase um filho, ele evita a todo custo dar o primeiro neto. — inteligente.
Antonietta vai amar muito esse neto.
Muito mesmo.
— Mas eu não quero ser pai. — criei coragem para perguntar.
— Por que? — consegui.
Olhando os gatos se cheirando, depois para ele.
Cruzou os braços, está na defensiva.
— Eu... — ficou buscando motivos. — Por que quer saber isso, gatinho?
— Eu perguntei primeiro. — anda, me responde. — Por que não quer ter filhos?
— Ao refazer a pergunta, a minha ficou em primeiro. — continua na defensiva.
— Não estou competindo com você Jungkook, me responde, por que não quer ter filhos? — já está me estressando.
— Você nunca perguntou isso antes, por que o interesse repentino? — ele continua fugindo.
— Antes? Quer dizer antes do acidente? — não precisa responder, sua expressão já disse tudo. — Hoje, quando ficamos juntos, eu lembrei de muita coisa, parte da minha infância ainda está em branco, mas eu tenho certeza de algo.
— Do que, gatinho?
— Que você está escondendo coisas de mim! — sei disso.
— Gatinho, não é assim. — é mesmo?
— Então me responde, por que você não quer ter filhos? — tão simples. — Me responde isso, e vai provar que não esconde.
— Eu só não quero, gatinho. — respondeu. — Não tem um motivo a fundo nisso, só não quero, não é todos que querem ter um filho.
— Mesmo? — confirmou. — Não foi tão difícil.
Abracei ele.
— Está tudo bem? — sim.
Não foi difícil mentir na minha cara.
Jungkook, o que você está escondendo de mim?
Chocolate.
Jungkook sendo confrontado pela primeira vez após o acidente, o que vem pela frente?
Beijo na testa 💋💋!!!!!!!!!!!!!
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