>17.

17. aquele com os testes

Não tardou para que Florence e Genevieve começassem a testar o prisma, principalmente porque o objeto passava mais tempo com elas. Nos dois primeiros dias de testes, as irmãs com a ajuda de Madison, os gêmeos Weasley, Lino e Benjamin, começaram com feitiços fáceis daqueles que se aprendem no primeiro ano e obtiveram um resultado muito bom usando o feitiço Wingardium leviosa.

O prisma, como as duas haviam explicado, era realmente mais poderoso que uma varinha e por isso os efeitos do uso de cada feitiço com a ajuda do prisma ficavam mais fortes, quando o Wingardium foi utilizado por Genevieve, não só a pena que estava na mesa flutuou, mas todas as cadeiras da sala de aula, o feitiço accio também havia trazido tudo o que havia na sala e não apenas o que fora convocado. Devido a isso era claro que os dois pares de gêmeos estavam animados, até demais, e resolveram partir para métodos mais brutos.

- Não vou participar disso! – Maddie negou várias vezes.

- E por que não? Você nem gosta dela! – Florence retrucou.

- E porque eu não gosto dela tenho que instantaneamente fazer pegadinhas com ela?

- Sim. – Genevieve falou.

- Óbvio. – Disse Fred.

- Com toda a certeza. – Disse George.

- Além de que, a gente quer testar se o prisma funciona com todos nós! – Eve explicou.

- Mesmo em momentos que podem ser difíceis. – Concordou a irmã.

Madison suspirou e encolheu os ombros, se dando por vencida.

- Me dá logo essa droga!

*

- Sim, senhorita Cox? – A professora Trelawney recebeu Madison com sua característica voz que a menina achava muito monótona, os grandes óculos que a deixavam parecendo um inseto e aas roupas esquisitas. Maddie olhou ao redor, não entrava naquela sala desde o seu terceiro ano quando a professora lhe "previu" que morreria no banheiro feminino antes de chegar ao quinto ano. E então Maddie sorriu.

- Ahn... Sabe professora, nos últimos dias venho sentindo algo esquisito. – Começou. – E então lembrei da visão que a senhora teve quando eu estava no terceiro ano, aquela vez em que lhe chamei de mentirosa, se lembra?

Trelawney se mexeu incomodada, mas assentiu para a aluna.

- Bom, me lembrando daquela "visão", - fez aspas com os dedos. – pensei que talvez a senhora tenha alguma coisa para mim, sim? Uma nova visão, talvez uma profecia... Poderia ler minhas borras de chá? – Perguntou.

Trelawney deu um sorriso superior, claramente adorando que uma de suas alunas mais desacreditadas estivesse ali lhe pedindo socorro.

- Eu farei com prazer, senhorita Cox, espere alguns minutos. – E se encaminhou para a prateleira.

Ao ver a professora de costas para si, Madison entrou em pânico. Tinha que testar qualquer feitiço, tirou o colar do bolso e segurou o prisma nas mãos, mantendo a correntinha escondida, repassou em sua mente algum feitiço que fosse leve e não causasse nenhum dano. Respirou fundo e viu a professora voltar com a xicara e o bule, passou a língua pelos lábios, se sentia nervosa, aquilo não era coisa dela, malditas Florence e Genevieve que a induziam a fazer coisas erradas!

Madison tomou coragem e apertou o cristal nas mãos, não tinha coragem de abrir a boca, no entanto então se lembrou dos feitiços não verbais e pensou o mais forte que conseguiu: bamboé!

No segundo seguinte a professora Trelawney começou a se tremer, não só as pernas como era o objetivo do feitiço, mas os braços, a cabeça, tudo se tremia. Era como se ela estivesse sendo eletrocutada, quase não parava em pé, se tremia tanto que nem formular uma frase ela conseguia. Maddie arregalou os olhou e puxou do outro bolso a varinha, logo lançando um contrafeitiço na professora que fez com que ela parasse de se tremer.

- O que foi isso, senhorita Cox? – A voz esganiçada da professora perguntou.

- Não faço ideia professora. – Maddie disse no tom mais assustado e inocente que conseguiu. – Eu sequer estava com minha varinha nas mãos!

Trelawney olhou para os lados assustada.

- Bom, professora? – Maddie chamou. – Vou indo, sim? Acho que quem precisa de alguma previsão é a senhora. Boa sorte.

E saiu da sala rapidamente. Parou num corredor a frente e encostou as costas na parede, ao respirar fundo se engasgou com uma gargalhada e começou a rir alto, os alunos que passavam por ela a olhavam estranho.

- É isso que dá passar muito tempo com Florence e Genevieve. – Disse um aluno que passava.

- Sim, a Cox está totalmente biruta. – Respondeu outro, mas Maddie continuava gargalhando.

*

- Não acredito que perdi de ver Trelawney parecendo um chocalho! – Reclamou Florence.

- Ao menos deu tudo certo! – Genevieve disse empolgada.

- Quem vai ser a próxima vítima? – Benjamin perguntou.

Florence e Genevieve se entreolharam e sorriram.

- Um tal de William Wheeler, conhecem?

*

Will estava sentado no pátio, lia tranquilamente um guia de animais fantásticos, mal sabendo que suas irmãs tramavam para ele. O garoto bocejou depois de algum tempo e se levantou, era quase hora do jantar e sua barriga dava sinais de fome, Will colocou o livro embaixo do braço e entrou no castelo calmamente.

Ao passar pelas portas do Salão Principal, William retribuiu o aceno de Emma na mesa da Corvinal e seguiu para sentar-se perto dos amigos, na mesa da Lufa-Lufa, as irmãs o olhavam cuidadosamente, quase como se ele fosse a caça delas.

Genevieve olhou para Florence e assentiu. Por baixo da mesa, Florence segurou firme o prisma e sussurrou baixinho:

- Capilare!

William comia alegremente o seu purê de batatas enquanto conversava com Hermione e lhe perguntava se estava bem, em vista do acontecimento com as cartas que andava recebendo devido ao artigo de Skeeter, quando do nada sentiu sua língua coçar e seus cabelos lhe pareciam maiores. O feitiço tinha um intuito de crescer cabelo em apenas um determinado lugar, mas sabendo que o prisma expandia a magia, os cabelos de Will começaram a crescer em todos os lugares até que ele virasse um cabelo ambulante.

Em volta dele as pessoas começaram a gargalhar, mas Will não via nada. Tentando tirar o cabelo dos olhos, ele levou a mão (também cabeluda) até a testa e olhou diretamente para a mesa da Lufa-Lufa. Florence e Genevieve gargalhavam de chorar.

- Acho que não foi boa ideia vender suas irmãs aos inimigos, Will. – Riu Harry do amigo.

- Ainda bem que sou filho único! – Neville comentou segurando a risada.

- Vamos Will, eu levo você até a Ala Hospitalar, Madame Pomfrey vai saber o que fazer. Meu Deus, quanto cabelo! – Exclamou Hermione.

*

- Aparentemente está tudo certo! – Florence bateu as mãos com a irmã. Apenas as duas e Fred e George estavam ali.

- Só temos que treinar mais com ele. – Disse Eve. – Talvez com prática possamos regular a intensidade do feitiço. – Levantou os braços se espreguiçando.

- Eu estou com sono, vamos subir? – Florie perguntou à irmã, que assentiu.

- Mas vou na biblioteca antes, pegar algum livro de feitiços ou poções para que a gente possa testar depois! – Explicou. Florence assentiu e se despediu dos gêmeos, sumindo nos corredores. Eve fez o mesmo, mas seu caminho era oposto.

- Ei Eve! – Uma voz a chamou e ela virou tranquilamente.

- Ei Fred. Algum problema?

- Nada demais, eu só, hum, gosto de trabalhar com você. – Sorriu.

Genevieve sorriu também, de repente sentindo o coração quente, ainda olhando nos olhos castanhos do garoto. Nem viu direito quando Fred se aproximou sorrateiro, se inclinando para que pudesse alcançar seus lábios e os tocou com os seus próprios, num beijo casto e gentil. Genevieve suspirou e retribuiu o beijo, sentindo o gosto doce do pudim do jantar e inconscientemente agarrou os cabelos ruivos entre seus dedos pequenos, sentindo que Fred enlaçava sua cintura a deixando nas pontas dos pés. O beijo era lento, calmo, não havia pressa nenhuma, os lábios se moviam devagar quase como se estivessem se conhecendo, Eve sorriu durante o beijo e isso fez Fred se afastar, também sorrindo.

- Como sabia que eu não era o George? – Perguntou.

Eve riu leve e Fred jurava que ouviu pequenos sinos.

- Eu não me sinto atraída pelo George. – Respondeu. – E o seu nariz é mais reto que o do seu irmão também, não é difícil diferenciar vocês.

Fred parou, pensativo, ainda com as mãos na cintura da lufana.

- Vou ter que dar um jeito de diferenciar você da Florence então.

- Comece a pensar ruivo!

- Depois, agora eu prefiro isso. – E a beijou novamente.

Eve voltou sorrindo toda boba para o dormitório, sem livro nenhum e com as bochechas rosadas, sua sorte era que Florie já dormia, então ela só se deitou também e adormeceu pensando em Fred.







INFORMAÇÕES

Boa noite vim só trazer o capítulo e já estou indo. 😘

Eu sei que era isso que vocês estavam querendo 😉 leiam devagar kkkk.

Beijos ❤️

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