3⚡CHAPTER NINETEEN: A DEUSA DA VELOCIDADE

Chapter Nineteen: A Deusa
Da Velocidade

Jane estava bem ali parada em frente ao seu lado sombrio. Exatamente igual à loira. Era como se olhar no espelho. Jane sabia que agora sua sósia estava infinitamente mais poderosa e mais rápida. Diante a isso, ficou simplesmente parada. Nem piscava.

— Você vai ficar aí parada? Nem vai tentar reagir para eu conseguir te humilhar? — A sósia perguntou revirando seus olhares. — Sem graça. Sabe... Eu estou mais poderosa. Eu estou infinitamente mais rápida que você, minha sósia. Agora eu tenho tudo!

— Por quê?! — Jane questionou. — Por quê você está fazendo tudo isso?! O que você quer, exatamente?!

— Eu vou tornar a sua vida um inferno, Fúria Escarlate. Irei tomar o seu lugar!

— Você é invejosa, Jane!

— Quem se importa? Farei da sua vida um inferno... Isso é uma promessa. — Logo depois, a maligna sósia desapareceu em meio à raios azuis.

— O que aconteceu com ele?! — Caitlin perguntou vendo o corpo de Barry sangrando desmaiado na maca.

— Foi a minha sósia. — Jane respondeu enquanto se perguntava se Barry ficaria bem ou teria se machucado gravemente ao ponto de não se recuperar mais, embora fosse impossível para um velocista.

— Seu crânio bateu com muita força ao chão. Ele está sangrando muito. Está com movimentos involuntários devido à perda de consciência. — Ela disse.

— Ele vai ficar bem?!

— Sim, ele ficará. Eu acredito que ele pode ter que ficar de cama por um tempo, mas isso é somente para ajudá-lo a se recuperar. Barry também precisa se hidratar com sono imunológico. Vou cuidar disso.

— Droga, isso é culpa minha! Eu já sabia que minha sósia estava mais poderosa desde o dia que o Wally foi preso na Força de Aceleração e Savitar voltou. — Jane afirmou em palavras amargurados de culpa. — Eu subestimei o poder dela, Cait. Isso é culpa minha.

— Pare de se culpar. — Caitlin ordenou-a. — Você não teve escolha. Preferiu salvar o Wally, e conseguiu.

— Não fui eu! Quem salvou o Wally foi o Jay. Ele foi um herói, eu não.

— Jane, você não é uma Deusa para controlar tudo que acontece. Pare de se culpar, ou isso irá te destruir.

Jane ficara pensativa. Apesar de tudo, Caitlin tinha razão, mas nada mais fazia sentido. Jane não aguentava mais tanto tormento. Sentia tanta culpa e ainda mais dor ao lembrar de seu futuro. Ela iria morrer, Barry se casaria com Iris e teriam filhos. E tudo isso fora por causa do Flashpoint. Jane queria culpar Barry, mas simplesmente não conseguia. Ela podia ver que ele só estava a procura de paz, e com a Fúria Escarlate morta ele finalmente alcançaria ela com Iris.

A maligna sósia de Jane se aproximava de uma instalação secreta. Ela havia atravessado o multiverso atrás daquele lugar. Estava decidida a entrar ali. Seja lá onde fosse aquele lugar escondido, era muito importante.

Haviam dois seguranças na porta. Em segundos, os dois estavam caídos. Ela começou a andar pelos corredores subterrâneos enquanto observava as salas e celas do lugar bem polido. Dois seguranças se aproximaram.

— Parada! — Um disse apontando sua arma. Logo depois, o outro tirou sua pistola do coldre e apontou para a sósia.

— Vocês vão mesmo querer fazer isso?

A vilã derrotou os dois em super velocidade logo antes de começar a rir. Uma mulher se aproximou. Seus cabelos eram vermelhos e curtos. Ela segurava duas armas muito poderosas.

— Parada, invasora!

— Quem você pensa que é?!

— Agente Alex Danvers, essa sou eu. Você acabou de invadir uma instalação confidencial do D.O.E e agora, perante as leis do nosso departamento, será presa. — A mulher ruiva disse.

— Danvers? A irmã da Kara? — Perguntou-a em um tom de desleixo. Evil Jane riu ainda mais. — Patética. Talvez mais patética que a sua irmã.

— Calada! — Alex ordenou. — Você conhece minha irmã?

— É o seguinte, vocês vão me deixar roubar o que eu quero e eu prometo não matar nenhum de vocês. — A sósia maligna disse, ignorando por completo a pergunta de Alex. — Fechado?

— O quê você quer?!

— Eu quero o amplificador.

— Amplificador?! Como assim?!

— A tecnologia que vocês tiraram da cápsula dele. — Jane disse apontando para um homem alto de jaqueta preta. Possuía uma barba fina.

— Meu nome é Mon-El!

— Tanto faz, gato. De qualquer forma, nós temos um acordo agora.

— Não! — Mon-El disse. — Alguém sabe onde diabos está a Kara?!

— Não. — Alex respondeu.

Mon-El pulou em direção a velocista, que desviou facilmente. Aproveitando a oportunidade, ela atirou uma bomba de fumaça, correu até a sala de itens e roubou o amplicador. Após a fumaça finalmente desaparecer, já era tarde.

— Puta merda. — Alex disse.

— Caramba... Que sensação esquisita. Parece uma ressaca. — Barry afirmou acordando. — O que aconteceu?

— A minha sósia te desmaiou. A Caitlin já cuidou dos seus ferimentos.

— Ótimo... Onde a Evil Jane está?

— Não sei. Ela desapareceu.

— Chegamos. — Cisco disse chegando ao córtex junto de Caitlin, HR e Iris.

— Como você está? — Iris perguntou.

— Bem. — Barry respondeu.

— Ótimo, BA. — HR disse.

Um estranho barulho familiar ecoou pelo córtex. Todos ficaram ali parados observando a energia transdimensional se unir, criando uma brecha. Três indivíduos atravessaram a fenda. Um deles possuía pele branca, cabelos bagunçados, usava uma jaqueta preta e possuía uma barba curta. O outro possuía pele negra, cabelos curtos e organizados e uma roupa completamente preta. O último indivíduo era uma mulher. Ela possuía cabelos loiros e uma roupa azul com um símbolo único emblemado por um "S", junto de uma longa capa vermelha.

— Kara?! — Jane questionou.

— Oi, pessoal. — Kara respondeu.

— Esse lugar cheira à hospital. — Mon-El afirmou logo após cheirar o lugar feito um animal.

— Este é o Mon-El. — Kara disse.

— Opa. — Mon-El disse logo antes de comer um pedaço de uma torta que estava ali ao lado. — Nossa! Muito bom! Caramba! — Todos o encararam. — É... Essa torta não era de ninguém... Era?

— E você? — Cisco perguntou apontando para o homem de roupas pretas e pele negra. Ele parecia um verdadeiro agente secreto.

— Sou Hank Henshaw. Agente Secreto.

— Maneiro. — Cisco disse.

— É! Irado! — HR disse rindo.

HR basicamente só dava risada, fazia piadas e usava gírias da Terra 1, o que servia de passatempo para ele.

— Barry, o que aconteceu com você?!

— Relaxa... Eu estou bem. A sósia da Jane de outro universo me desmaiou.

— Eu sabia! — Kara disse. — Eu sabia que não podia ser você, Jane.

— Do quê você está falando?

— Uma mulher idêntica à você invadiu o D.O.E e roubou um aparelho tecnológico que conseguimos na nave do Mon-El. — Hank explicou.

— Eu sou um Daxamita. A minha raça é parente de colonos kryptonianos. Eu escapei do meu planeta e acabei caindo na Terra, foi quando a Kara me encontrou. — Mon-El explicou.

— E o que é esse dispositivo? O que a minha sósia iria querer com ele?

— É um amplificador de velocidade. O meu povo conseguiu isso de uma fonte em um planeta localizado em um ponto fixo do multiverso. — Mon-El disse.

— Tem como ela ficar mais poderosa do que está?! — Iris questionou.

— Ela vai se tornar uma Deusa da Velocidade, como o Savitar. — Barry disse. — Esse é o plano dela. Esse é o plano deles. Querem se tornar imbatíveis. Ela quer se tornar tão  imbatível quanto ele. — Barry disse.

— Pessoal, fala sério. Nós estamos em vantagem. Vocês têm a mim, ao Mon-El e ao Hank. — Kara afirmou.

— Ela tem razão. Eu vou amassar essa tal Jane não sei das quantas aí. — Mon-El disse. — Isso mesmo! Smeath!

— Smeath? — Caitlin questionou.

— Ah, esqueci que vocês são da Terra. É uma gíria daxamita, basicamente. Seria equivalente ao "booom!"

— Perfeito! — HR disse em um ar de empolgação. — Você aí, Monel. O quê acha de me contar um pouco sobre seu povoado mais tarde tomando um cafezinho? Vai ser perfeito pro meu audiobook que estou transmitindo pelo multiverso: "As aventuras de HR Wells."

— Eu ficaria honrado.

Sério, HR? Pensou Jane.

— Certo, voltando ao foco. Como nós vamos localiza-la? — Jane questionou.

— Existe um jeito específico de rastrear um aparelho amplificador como aquele. Na nossa Terra, usamos satélites para procurar por ondas de calor ultra-violetas, que são inibidas quando o aparelho é usado. É um tipo de relação do sol. — Hank explicou.

— Certo. — Cisco começou a procurar pelos satélites. — Bingo! Ela está em uma das ruas de Keystone.

— Vamos lá. — Kara disse.

— Eu vou também. — Hank disse.

— Hank, olha só... — Cisco começou a dizer. — Eu respeito esse seu lance de agente secreto, mas essa missão seria apropriada somente para... — A pele de Hank se esverdeou junto de seus olhos, que ficaram vermelhos. Seu uniforme preto se transformou em uma armadura metálica com um emblema vermelho e único no peito. — ... um alienígena com pele verde, olhos vermelhos e uma roupa irada!

— Hank?! — Jane questionou.

— Meu Deus! — Exclamou Caitlin.

— Meu nome verdadeiro é John, mas me chamem como quiserem. Ou podem me chamar de Caçador de Marte.

— O nosso amiguinho agente secreto tem uns segredinhos. — Mon-El disse.

— Vamos lá. — Barry disse.

— Não. — Jane disse. — Você está machucado. Barry, a Kara, o Mon-El, o Hank e até o Cisco vão junto. Relaxa.

— Eu sabia que iriam me encontrar logo logo. — A vilã disse. — Mas independente disso, vocês não podem me impedir. Não agora. Vi que chamou seus amiguinhos de outro universo.

— Cala boca, loira. — Mon-El disse. — Ou eu mesmo calo.

— Eu adoraria, gatinho. — Kara pulou em direção à vilã, que simplesmente desapareceu. Depois reapareceu. Ela estava tão rápida que parecia se teletransportar. — Fraca, Supergirl. Acho que seu primo poderia ter mais chances contra mim.

Jane segurou Kara pelo pescoço e a arremessou contra o chão, causando um grande estrago. Mon-El e Jane deram um impulso contra a vilã. Mon-El tentava acertar raios lazers contra Evil Jane, que desviava também dos raios que sua sósia atirava. A maligna velocista estava muito rápida. Imbatível, para falar a verdade.

John começou a a enfrentar usando os seus esforços. Era inútil. Ela era muito mais rápida. A sósia segurou o alienígena contra o chão e cuspiu sobre sua testa com um olhar desprezível.

Cisco aproveitou a oportunidade e a acertou com uma rajada vibracional, a jogando contra uma maca que estava com alguns velhos remédios estragados.

Todos começaram a a enfrentar ao mesmo tempo. A vilã estava sem saída. Cisco tirou algemas neutralizadoras de poder de seu bolso e as colocou na velocista. Ela começou a gargalhar e as quebrou. Ao que parece nem algemas funcionavam mais com a sósia.

— Você quebrou minhas algemas. É como tirar doce de uma criança!

Evil Jane então pisou com muita intensidade ao chão e causou um estrondo poderoso que ocasionou um exército de raios contra os heróis. Logo após isso, ela escapou do lugar.

— Droga. — Exclamou John.

— Ela escapou. — Afirmou Jane com olhares frustrados. — Precisamos fazer alguma coisa para pará-la.

— Ela conseguiu encarar a Kara... Isso é algo a ser levado em consideração, não é? — Cisco questionou-os.

— É o amplificador. Deixou ela mais rápida e poderosa do que jamais esteve antes. — Mon-El afirmou.

— Por que raios os Daxamitas criaram um objeto tão poderoso? — Barry questionou Mon-El. — E por que ele estaria na nave de um deles, como você? Simplesmente não faz sentido.

— Você não explicou para nós, Mon-El...

— Os Daxamitas criaram amplificadores de velocidade nas cápsulas de fuga para que tivessem mais poder fora do planeta. Eu não usei porque não sabia o que causaria em mim. — Mon-El explicou-se.

— Tanto faz. Não importa agora. — Jane afirmou. — Pessoal, a Evil Jane se tornou uma Deusa da Velocidade. Precisamos saber como impedi-la.

— E se pedíssemos ajuda para o Time Arqueiro? — Caitlin sugeriu.

— O Oliver está passando por problemas com a equipe. Estão enfrentando um psicopata das sombras arqueiro chamado Prometheus. Ao que parece, Star City está um caos. — Cisco disse. — Eles não poderiam nos ajudar.

— Se nem a Supergirl conseguiu detê-la, ninguém mais pode. — HR disse, não contribuindo muito.

— Eu poderia tentar pedir ajuda ao meu primo. — Kara sugeriu.

— Vamos tentar evitar a ajuda dele, Kara. Está bem ocupado combatendo o Lex Luthor em Metrópolis. E, segundo os testes do D.O.E, você é mais poderosa que ele no momento. Não seria de grande ajuda, nem mesmo juntos. — John disse. Ele não gostava de Clark.

— Precisávamos de algo que removesse os poderes dela temporariamente. Somente para ganhar tempo e assim evitar estragos em Central City. — Cisco disse. — Porém já vimos que algemas não funcionam com ela.

— Seu jeito e estilo de poder não são nada parecidos com algo que já vimos. — Jane disse. — São parecidos com o de Savitar, porém mais  indestrutíveis. Savitar ainda deve ser "humano" por trás da armadura. Ela deixou de ser uma... — Jane disse ainda pensativa.

— Precisamos de alguma carta na manga então, amigos! — HR disse.

Jane não sabia o que fazer. Ela não era mais poderosa que a sua sósia. Não havia nada que poderia fazer.

— Existe algum outro amplificador de velocidade? — Cisco questionou-os.

— Cada nave tem dois... Mas por que você quer outro? — Mon-El perguntou.

Um alarme tocou, indicando que algo nada bom estava acontecendo. Cisco correu até seus monitores.

— A cidade. Está sendo atacada por raios. — Cisco explicou-os.

— É a minha sósia. — Jane disse. — Não há nada que podemos fazer.

— Na verdade, tem. — Cisco disse. — Mon-El, traga o amplificador. Dependendo da complexidade do aparelho, posso tentar alterá-lo e usar suas propriedades para modificar uma cela aqui dos Laboratórios STAR.

— Você quer prender a minha sósia em uma cela?! — Jane o questionou.

— Não temos outra opção. Distraiam ela, e eu cuido disso. — Cisco disse.

— Eu ajudo também. — Uma voz conhecida disse.

Era Wally. Ele vinha acompanhado de Iris, Joe e Jesse.

— Tentamos manter ele em casa, mas não deu. — Iris disse.

— Wally, tem certeza?! — Jesse perguntou-o.

— Sim, eu tenho.

Jane, Barry, Wally, Jesse e a Supergirl chegavam até o centro da cidade, onde a velocista causava caos.

— Central City está pagando! — Evil Jane disse dando risada. — Reconheçam sua Deusa da Velocidade!

— Você não é uma Deusa, Jane. — Jane disse para sua sósia, que enfim notou a presença dos cinco ali.

— Ora só, o quarteto veloz e sua fiel escudeira alienígena. — Evil Jane gargalhou. — Patéticos.

— Vamos deter você. — A Supergirl afirmou. — Não pode nos parar.

— Você não tem bem um histórico de vitórias tão bom, não é mesmo, Supergirl? — A vilã disse.

— Eu salvei a minha Terra da minha tia maligna. Isso deveria contar.

Jane e Barry correram até Evil Jane, que começou a os enfrentar. Enquanto isso, Supergirl atirou raio-lazer de cima juntamente de Jesse e Wally, que corriam lançando raios pelos prédios próximos. De algum jeito, a velocista conseguia desviar de todos ao mesmo tempo que enfrentava Barry e Jane. Ela estava mesmo muito rápida.

— Parada aí, Evil Jane. — O Caçador de Marte disse vindo dos céus.

Logo depois, John voou até ela e os ajudou a enfrentá-la.

— E então, conseguiram?! — Mon-El perguntou à Caitlin e Cisco. — A luta está feia lá fora.

— Quase. — Caitlin disse.

— Tentar copiar o sistema operacional de um aparelho alienígena não é uma tarefa nada fácil. — Cisco afirmou. — Não estou conseguindo usar os fios certos. Parece que nenhum deles se encaixa com o padrão Daxamita.

— Tente usar um recoberto com carbono. Geralmente era com carbono que usavam. — Mon-El disse.

— Por que não me disse isso antes?!

— Não achei que era necessário.

— Poxa, Monel! — HR disse.

— É Mon-El!

— Dá no mesmo. Monel, Monerk, Moneles. Tudo o mesmo nome!

— Deu certo! — Cisco disse. — Mon-El, eu te daria um beijo se não estivesse comprometido com a Cigana.

— Quer dizer a viajante de outra dimensão que quase te matou?! — Caitlin o questionou.

— Sem explanar, Caitlin!

— Vou trazer a Evil Jane até aqui!

Mon-El voou até o centro da cidade. Todos estavam lutando. Evil Jane havia deixado todos ao chão. Ela caminhou até a Supergirl e a machucou usando um pedaço afiado de Kryptonita.

— Não mexe com a minha namorada, sua loira oxigenada! — Mon-El disse logo antes de segurar a Evil Jane e a levar até a cela dos Laboratórios STAR.

Ela não estava preparada para aquilo. Sendo assim, mal teve reflexo para usar sua super-velocidade.

— Não! Droga! Me tira daqui!

— Eu acho que não. — Mon-El disse.

Todos olhavam para Evil Jane, que os olhava de volta presa dentro da cela com olhares irritados e frustrados.

— Oh, que foi?? — Jane a perguntou em um tom forçado proposital. — Ficou bravinha que tá presa, foi?

— Sua vadia! — A vilã respondeu.

— Se quer encontrar uma vadia, basta se olhar no espelho. — Wally disse. — Ah, espera... Aí não tem espelho.

— Você pode ter fugido da Força de Aceleração, jovem West. Mas eu garanto que tem sofrimento de sobra guardado pra você no futuro. — A vilã afirmou.

— Sabe, eu me sinto como o Rick Sanchez em conseguir prender uma "Deusa" em uma cela, feito um ratinho.

— Tecnicamente fui eu. — Mon-El disse.

— Qual é, cara. Não tira meu crédito.

— Só falei. — Mon-El disse.

— Mon-El. — Kara o chamou. — Por que me chamou de namorada lá?

— É... Oi? O-oque? D-do que ce tá fa-falando? — Perguntou.

Kara o beijou, o surpreendendo.

— Chega dessa briguinha entre nós. — Kara disse. — Eu amo você, Mon-El.

— Eu também te amo, Kara Zor-El... Ou Kara Danvers. Tem uma diferença.

— Fofos. — Jane disse. — Sabe, tá tudo perfeito. Minha arqui-inimiga presa numa cela feito um bichinho de estimação, tudo bem entre eu e o Barry, e não estamos nos preocupando com o futuro... Pela primeira vez.

— Jane, posso falar com você? — Iris questionou-a.

— Claro. — As duas caminharam até o Laboratório de Velocidade. — Então?

— Eu quero que saiba de uma coisa.

— Estou ouvindo.

— Aquele jornal do futuro está errado. Eu te prometo que farei tudo ao meu alcance para te salvar. Posso não ser uma super velocista, mas eu vou lutar por você. — Iris disse.

— Irmã, eu sei.

— Você não sabe! Eu vou até onde for preciso por você. Eu sempre estive ao seu lado, e isso não vai mudar. Eu vou te salvar, não importa o que for preciso.

PRCIOU_STILES ©

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