ᴄᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 15

𝙻𝚊𝚛𝚒𝚜𝚜𝚊 𝚂𝚒𝚕𝚟𝚊

Quando tempo se passou? Três semanas? Um mês? Minha rotina, estava sempre sendo a mesma que nem os dias eu estou contando. Jungkook, ainda não acordou para infelicidade, estou indo do hospital para casa, e de casa para o hospital, porque não quero ficar longe dele.

Seu estado de saúde, estava melhorando, ele só precisava acordar para estar tudo bem. Depois daquele dia, aquele dia horrível, onde ele teve uma parada cardíaca, graças a Deus, nunca mais aconteceu. A cada dia que passa ele vem evoluindo, e muito.

Mas o pior não é isso. Não sei como aconteceu e nem quando foi, mas descobriram sobre mim, "porque" Eu estava na porta do hospital chorando muito naquele dia, com medo de perder ele, estava tão mal que o Taehyung, nem se preocupou com paparazzis e veio me consolar. Na hora nem me toquei, mas depois foi inevitável, porque até meu Instagram, algumas armys descobriram. Começaram a me xingar de tudo quanto é coisa "Vadia interesseira" "Engravidou do nosso maknae só por causa do dinheiro dele" " Vai saber se esse filho é dele mesmo. Do jeito que brasileira é tudo vadia" e várias outras palavras que prefiro não dizer.

Estou sendo obrigada a andar com seguranças, até o Jeon acordar, para podermos falar sobre a gente de uma vez para todo o fandom. Depois de uma noite mal dormida, eu finalmente me levantei para voltar para o hospital, para ficar ao lado do homem que eu amo. Me troquei, depois de um belo banho, tomei café e voltei para hospital, para trocar de turno com a minha sogra. Peguei um táxi e fui para lá, chegando no local, fui direto para o quarto ontem ele estava.

— Bom dia! — Falei baixinho assim que entrei em seu quarto.

— Bom dia querida, como vocês estão? — A senhora Jeon, perguntou assim que me viu.

— Estamos bem, mesmo não descansando muito, ainda sim estamos bem. — Sorri mínimo com a mão na barriga.
— Como ele está? Teve alguma melhora? — Perguntei pegando na mão dele.

— Ele está evoluindo querida! O médico passou hoje cedo, e disse que ele está bem, que os ferimentos estão quase todos sarados, e disse também que é só questão de momento para ele acordar, a única coisa vai ser a cabeça dele. Esperamos que ele acorde bem, e que ele não tenha nem uma sequela, ele vai acordar logo. — Falou por fim me consolando.

— Espero que ele acorde logo. — Beijei sua mão gelada e olhei para minha sogra.
— Vai para mansão descansar. — Falei.

— Já estou indo, qualquer novidade, me liga. — Beijou o rosto do filho, me deu um abraço e saiu.

— Oii amor, voltei para ficar com você mais um pouco. — Coloquei a cabeça devagar em sua barriga.
— Quando você vai acordar em, nosso bebê não está muito animado sem você. Ele mal se mexe, deve ser saudades de ouvir sua voz. — Levantei minha cabeça só para olhar aquele rosto que eu tanto amo.
— Ontem fiz uma ultrassom, e o médico disse que nosso menino está saudável, e pediu para mim só me cuidar melhor, para dar uma vida boa ao nosso menino. — Sorri.
— Sinto sua falta! — Me levantei para beijar seus lábios, depois que o beijei, escutei a porta ser aberta.

— Senhorita, trouxe as coisas para você dar um banho nele. — Era uma enfermeira.

— Ok!

— Vou deixar as coisas aqui, qualquer coisa só me chamar.

— Chamo sim! — Ela colocou as coisas na cômoda e saiu.

Abri sua camisa de botões e deixei seu peitoral exposto para mim o limpar. Lavei o pano e comecei a passar sobre sua barriga definida e linda, que saudades. Quando eu ia lavar seu rosto sinto uma mão pegar lentamente minha mão. Quando olhei para baixo, seus olhos estavam abertos me encarando.

— Jeon! — Arregalei os olhos.
— Você acordou! Meu Deus, você acordou. — Joguei o pano no chão e o abracei.
— Amor, não acredito que vo..... — Ele me empurrou lentamente.

— Q-quem é vo.....você? — Perguntou me fazendo o olhar.

— O que? — Olhei em seus olhos confusos.

— Quem....é você?

— Sou eu, a Lali!

— Porque estava tocando em mim? Onde estou? O que estou fazendo nessa cama? Cadê minha mãe? — Começou a fazer várias perguntas, me deixando nervosa.

— Amor, sou eu! Sua Lali. — Nessa altura, meus olhos já estava cheios de lágrimas.

— Eu não te conheço, sai daqui. — Pediu baixo.
— Cadê a minha mãe, eu não sou seu amor. Sai daqui. — Ele me olhava com desprezo.

— Amor! — Comecei a chorar desesperada.
— Você está brincando né, por favor, diz que você está brincando. — Pedi chorando mais.

— SAAAAI! — Gritou me assustando, ele começou a ficar muito nervoso, e acabei ficando com medo de acontecer alguma coisa com ele, então acabei saindo, dando de cara com os meninos.

— Lali, porque está chorando? — Nam perguntou.

— Ele acordou! — Respondi sentando em seguida.

— Graças a Deus! — Eles começaram a se abraçar, mas pararam ao ver meu desespero.

— Porque você está chorando? — Yoongi, perguntou.

— Ele não se lembra de mim! Ele não se lembra do meu rosto. — Tae rapidamente se baixou para me abraçar.
— Ele acabou se estressando, e acabou gritando comigo. Por favor, entrem e chame o médico. — Me levantei e fui caminhar sozinha.

𝙹𝚎𝚘𝚗 𝙹𝚞𝚗𝚐𝚔𝚘𝚘𝚔

O que estou fazendo aqui? Porque estou deitado nessa cama de hospital? E porque aquela mulher falava aquilo. Isso só pode ser loucura.

Depois que ela saiu, passou uns minutos e vi meus hyungs entrar no quarto e caramba, eles estão "Grandes"  o que está acontecendo aqui.

— Hyungs! — Resmunguei.

— Você acordou cara. — Tae falou chegado perto da cama.

— Não estou entendo nada. Acordei do que? — Questionei.
— Me expliquem, e porque vocês estão tão homens? — Perguntei.

— Tão homens? Ué, estamos velhos, com mais de 30 anos, Jeon. — Jin, respondeu.

— O que? 30 anos? Que piada é essa, me falem. — Olhei sem entender.

— Primeiro, quero saber porque tratou a Lali, daquele jeito? — Jimin, veio até mim me encarando.
— Ela está grávida Jungkook, e está muito nervosa com tudo isso. — Falou me encarando feio.

— Eu não a conheço! Ela estava passando um pano no meu corpo, e me senti estranho, pedi para ela sair daqui. — Falei.
— Grávida? — Caramba, estava tão nervoso que nem notei a barriga da coitada.

— Sim, e está grávida do seu filho. — Hoseok, falou na lata me fazendo arregalar os olhos.

— Sim, caramba, você faz o filho na garota e nem se lembra. — Ele negou.

— Filho? Caramba, eu só tenho 15 anos. — Falei e eles arregalaram os olhos.

— O que? — Ambos falaram.

— Me falem, o que aconteceu? Vocês estão me deixando assustado. — Pedi nervoso.

— Jeon, você não tem 15 anos. Você tem 31. — Nam falou me fazendo arregalar os olhos.

Depois de um tempo raciocinando tudo que acabei de ficar sabendo, minha mãe finalmente chegou. Eles me contaram que somos famosos, muitos famosos e que estamos em 2027 e não em 2013 como achei que estávamos. Me assustei um pouco com tudo que fiquei sabendo, até sobre o fato daquela garota ser a supostamente a mulher que eu amava. Até me assustei com o meu braço todo tatuado, tá isso é maneiro. Depois que minha mãe chegou, eles me deixaram sozinho com ela.

— Graças a Deus, você acordou meu filho. — Ela me abraçou forte.
— Eles te contaram tudo? — Perguntou pegando em minha mão.

— Acredito que sim! — Respondi.

— Você sente alguma dor? — Perguntou.

— Não, só cansaço. Mãe? Aquele bebê é mesmo meu? — Perguntei.

— É meu filho, aquele bebê é seu, e da mulher que está chorando muito lá fora. — Abaixei a cabeça pensativo.
— Ela te ama, e muito. Ficou o tempo todo cuidando de você, mesmo com aquele barrigão. — Sorriu ao falar da garota.
— Porque você não fala com ela, sei que você não lembra dela, mas é o mínimo que você pode fazer, para fazer ela se acalmar. — Sugeriu.

— Eu não a conheço mãe, é estranho pra mim isso. Na minha cabeça eu sou jovem, porém olhando meu rosto nesse espelho, consigo ver que sou adulto já e que vou ser pai em breve. Isso está me assustando. — Falei baixo.

— Sei que te assusta, mas ela merece isso. Ela não saiu do seu lado filho, e está chorando muito, todos os meninos já tentaram, porém não está sendo fácil. — Suspirou.

— Chama ela!

— Ok!

Fiquei um tempo sozinho, até a porta se abrir e revelar a garota loira. Foi quando reparei sua barriga, e ela era enorme, caramba, estava tão nervoso aquela hora que nem havia reparado.

— Oi, você mandou me chamar? — Perguntou tímida, com a cabeça baixo.

— Sim, por favor, senta. — Apontei para cadeira ao meu lado.
— Quero te pedir desculpas, fui muito grosso com você. Mas estava assutado, porque realmente não me lembro de você. — Ela concordou triste.
— Sei que o filho que você espera é meu, e mesmo que não me lembro como ele foi feito, irei fazer o meu papel de pai. Mas não consigo sentir que te amava, então peço para que você tenha paciência comigo. — Pedi.

— Tudo bem! Sei que deve ser muita informação para você nesse momento. Vou me retirar, para você descansar. — Suspirou.

— Como é o seu nome? — Perguntei assim que ela se levantou.

— Meu nome é Larissa, mas você não sabe falar, então me chama de Lali. — Falou me encarando.

— Lali! Você tem um nome muito bonito. — Sorriu de leve.
— Vou fazer o possível para se lembrar de você e de como nosso amor nasceu. — Falei e ela concordou.
— Por favor, não chora mais. — Pedi.

— Vou tentar! — Falou virando para sair do quarto, mas não deu tempo, porque ela desmaiou na porta.

Comecei a gritar para alguém ajudar ela. Alguns médicos e enfermeiros, entrando para pegar ela, eles a colocaram ao meu lado. Examinaram sua pressão e escutaram o coração do bebe, e isso tudo ao meu lado. Ao escutar os batimentos cardíacos do bebe, algo dentro de mim se acendeu.
Eles a colocaram ao meu lado e disseram que a pressão dela havia caído, mas que agora ela estava bem e que logo ela acordaria, depois disso eles sairam, me deixando sozinho com ela.

— Você é muito bonita, Lali! — Fechei os olhos em seguida, dormindo um pouco.

𝙶𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚊𝚖?

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