𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨_𝟏𝟒

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

Quando o céu se transforma em azul crepuscular eles tomaram banho, estômagos e corações cheios, e retornam ao quarto.

Antes que Wooyoung possa desligar as lâmpadas, San o interrompe. 

— Espere. Eu tenho algo para você.

Wooyoung olha para ele sentado na beira da cama. 

— O que?

San puxa um telefone do bolso, estendendo o braço em direção a Wooyoung. 

— Seu telefone. Você deve ligar ou enviar uma mensagem de texto para Hongjoong e Yeosang, para que eles saibam que você está bem. Eu pretendia que você fizesse isso ontem, mas você estava cansado.

Wooyoung sente uma pontada de ansiedade crescer em seu estômago. San desligou e guardou ambos os telefones para não serem rastreados. 

— OK. — Ele engole em seco, aceitando o telefone. Wooyoung vê mensagens dos dois, passando através deles meio aleatoriamente. Eles parecem estar bem, a última mensagem deles foi algumas horas atrás. Mas muita coisa pode acontecer em poucas horas, ele sabe disso muito bem.

Ele toca no ícone para ligar para Hongjoong, sabendo que entre os dois amigos, o mais velho será quem atenderá. Ele se sente um pouco nervoso, mas um olhar para San o acalma o suficiente para respirar fundo. O estalido de estática do outro lado assusta Wooyoung, os olhos sem foco voltando para San, que lhe dá um aceno firme querendo dizer a ele para continuar.

– Joong-hyung? – Wooyoung diz.

– Wooyoung? Você está bem? – A preocupação ligada à voz de Hongjoong não ajuda a diminuir a de Wooyoung, mas, finalmente, ouvir sua voz, o alivia.

– Estou bem, estou bem. Mas e você, está bem? Onde está Yeosang?

Hongjoong não responde imediatamente. 

– Ele está ao meu lado. Mas e voce?  Onde você está? Você não nos responde há dias. Nós pensamos que algo aconteceu com você.

– Estou bem.  Estou... no Japão, agora.

Wooyoung estremece, esperando por suas respostas. Com certeza, ele pode ouvir a confusão em suas vozes, quase pode visualizar seus rostos, provavelmente apontando sobrancelhas franzidas um para o outro.

– Japão?! Você está nos zoando, Wooyoung, não é?

– Eu não estou. Isso não é importante agora. Preciso que você me diga onde está Jilhoon.

– Engraçado você mencioná-lo. Você sabe o que aconteceu com ele? Ele desapareceu no mesmo dia que você.  Conseguimos manter a ordem aqui, mas ficamos preocupados.

Wooyoung respira fundo. San pode ouvir cada palavra e prever o que acontecerá a seguir. 

– Jilhoon... ele não é quem você pensa que é. Ele é perigoso.

– Perigoso? Wooyoung, explique.

– Hongjoong, Yeosang. Vocês tem que me ouvir. Jilhoon esteve com os Choi, esse tempo todo. Jogamos nas mãos deles. Ele orquestrou isso com San, não apenas ele, mas toda a família deles. Ele nos fez fazer esse plano para nos jogar fora, para adicionar mais sal à ferida. E quase funcionou. – A mão de San aperta sua coxa, e Wooyoung lança um olhar agradecido.

Ele ouve Hongjoong xingar, e Yeosang diz algo incompreensível em segundo plano.

– Porra dos Choi. Como você sabe disso de certeza? Para onde foi o filho do bastardo?

Wooyoung se prepara. Ele segura a mão de San, esfregando o polegar sobre o dele. 

– Hongjoong... confie em mim. San está comigo.

A linha fica absolutamente silenciosa. 

– Olá? Hongjoong?

– Wooyoung. Você disse que está com ele?

– Eu estou seguro, Hongjoong. Eu estou.  Mas você pode não estar, principalmente se você não ouviu falar de Jilhoon.

– Nós confiamos em você. Mas como você está com ele?

– Hongjoong. Eu o amo. Eu acho que você poderia dizer, no final. Ele me ama também. Ele me salvou disso, de tudo isso. Eu estaria morto pela mão de Jilhoon agora se ele não tivesse feito o que fez. Agora me escute, eu preciso que você comece a se preparar. Você definitivamente não está seguro. Diga apenas ao círculo mais próximo, e envie os melhores para ter olhos nos Choi's.

– Eu... Wooyoung... tudo bem. Envie-nos mais instruções posteriormente. Conheço seu coração e espero poder aprender sobre o coração de San um dia também.

– Obrigado. Fique seguro, ok?

– Nós vamos. Estamos felizes por você estar seguro. Tchau, Wooyoung.

Wooyoung desliga o telefone, alívio absoluto inundando seu sistema. Seu corpo cai e San o segura, esfregando suas costas calmamente. Ele luta por um momento para recuperar o fôlego, e consegue, segurando as lágrimas.

– Está tudo bem, Wooyoung, você está bem. – San diz suavemente, segurando o mais velho perto de seu peito e envolvendo-o em um abraço completo.

Wooyoung descansa o queixo no ombro de San, sentindo o calor do mais novo se espalhar para ele. 

– San?

– Sim?

Wooyoung parece um disco quebrado. 

– Eu estou seguro?

Jilhoon está se mostrando mais poderoso do que pensava. Jilhoon pode estar de olho neles agora e eles nem saber.

– Wooyoung. – San diz, puxando-o de volta para encará-lo, segurando o queixo com dois dedos. – Olhe para mim. – Wooyoung encontra seus olhos, mais escuros do que nunca, as mesmas formas amendoadas pelas quais ele se apaixonou. – Você está seguro. Ele não pode nos machucar. Estou sempre aqui e nunca mais vou deixar você se machucar. Eu fiz uma vez, mas nunca mais o farei. Eu prometo isso a você. Você os ouviu, Hongjoong vai descobrir um plano. Mas a parte mais importante, Wooyoung, é que você está comigo e está seguro.

San o acalma, o segurando novamente, até que a respiração de Wooyoung esteja firme e ele esteja adormecido em seus braços. Wooyoung adormece com a percepção de que ele está livre como sempre esteve, embora esteja se escondendo. Ele deixou a vida que desprezava.

San puxa seu corpo flácido para perto dele debaixo das cobertas, colocando-o de frente para ele. Ele pressiona um beijo na testa e depois nas pálpebras do mais velho. San observa seu rosto relaxado, uma emoção borbulhante, que ele só pode rotular como amor, agitando seu coração. Ele o beija uma última vez, desejando que Wooyoung entenda, mesmo durante o sono, o quanto ele é o amor de sua vida e até onde ele irá para proteger sua preciosa vida.

[...]
       
Como eles estão no Japão, passam algum tempo juntos visitando pontos de referência. Eles visitam museus, áreas comerciais para comprar roupas e várias praias da região de Kansai.

Wooyoung não consegue evitar esticar os lábios, suas bochechas dolorida de sorrir o tempo todo. Ele tem que agradecer a San por isso, por segurar sua mão constantemente e oferecer-lhe o mundo.

Sob chapéus de balde combinados, eles voltam ao que apelidaram de lar, à luz da noite.

Wooyoung aprendeu muito mais sobre San na semana passada, passando dia e noite com ele. A dinâmica deles mudam para algo mais descontraído, casual e afetuoso, algo que Wooyoung nunca pensou que fosse possível com o líder da máfia San. Desde que foi libertado, San tem sido menos rígido, mais brincalhão. Wooyoung agora sabe que.o mais novo ama a natureza e gosta de tirar fotos. O mais novo tirou tantas fotos de Wooyoung, que ele nem tenta mais impedir, apenas permite que San capture seu rosto da maneira que quiser. Ele também é um guia turístico muito bom, escolhendo seletivamente aonde eles vão, sabendo que é apenas o melhor e no gosto de Wooyoung. O senso de humor de San combina com o dele, e eles brincam às vezes, terminando com beijos pesados. Em todos os sentidos, Wooyoung está satisfeito.

Wooyoung sorri novamente para a câmera, resistindo a uma risadinha enquanto o mais novo faz uma cara boba na tentativa de fazê-lo sorrir um pouco mais. Quando San olha para a câmera, Wooyoung corre em sua direção, dominado por uma onda de vertigem. San quase deixa a câmera cair, mas não o faz, aceitando o abraço do mais velho, seu próprio rosto se abrindo em um sorriso glorioso. Wooyoung fica na ponta dos pés, franzindo os lábios para ele. San o beija, ele o beija, deixando o mundo ao seu redor passar, carros zubindo e vento soprando, sol brilhando em suas figuras abraçadas.

[...]

  
Wooyoung mantém contato com Hongjoong e Yeosang, garantindo que eles também estejam escondidos, pelo menos por enquanto. Sua preocupação desaparece a cada dia em que Jilhoon ainda está desaparecido, porque isso dá mais dias aos Jung's para planejar a vingança. Wooyoung não é informado de todos os detalhes, mas ele soube por seus amigos e por San, que esteve em contato com um confidente de confiança, que uma guerra está se formando. Não será a primeira, ele já lidou com coisas piores. Mas desta vez, há mais em jogo. Wooyoung afasta esse pensamento, por enquanto. É fácil não pensar nisso quando ele está com San.

[...]

Uma noite, deitado na cama depois de fazer sexo que deixou os dois sem palavras por um tempo, a mente de Wooyoung vagueia, de volta à sua situação. Seu estilo de vida despreocupado não pode durar para sempre, ele pensa com uma nota de decepção. Embora Yeosang cuide pessoalmente de sua licença do trabalho, por tempo indeterminado, não é plausível pensar que isso vai durar para sempre. Ele olha para San, cujos olhos estão fechados, e murmura seu nome.

San ainda está acordado. Ele se mexe e passa o braço sobre o quadril de Wooyoung. 

– Sim?

– Eu queria saber uma coisa... estamos aqui há um mês, não estamos?

Os olhos do mais novo se abrem, encontrando os de Wooyoung. 

– Sim, nós estamos. Algo está errado?

Wooyoung morde o lábio. 

– Não está errado...

– O que você está pensando, Wooyoung? – Ele pergunta suavemente, movendo a mão do quadril para a cabeça, acariciando seus cabelos.

Wooyoung se debate novamente sobre dizer ou não, mas acaba dizendo. 

– Será que algum dia poderemos voltar? Para Seul, quero dizer. Mas também a minha vida. Nós dois sabemos realisticamente que não podemos morar aqui para sempre.

San suspira, embalando o rosto de Wooyoung. Ele parece magoado. 

– Eu não sei. Não há como eu saber, honestamente.

– Seriamente? – Há um tom duro na voz de Wooyoung.

– Sim seriamente. Eu não tenho uma resposta para você. – San não se ofende com o mais velho.

Aborrecimento se arrasta nas palavras de Wooyoung, contra sua vontade. 

– Bem, em vez de ficar por aí, por que não descobrimos? Qual era seu plano me trazendo aqui? O que, você achou que teríamos o melhor momento de nossas vidas para sempre? Ou ficaremos até Jilhoon ou alguém nos encontrar, e tudo explodir novamente. – Esses pensamentos se acumulam em seu cérebro desde a semana passada, toda vez que ele recebe uma mensagem de seus amigos, toda vez que ele precisa olhar para trás quando está em público e toda vez que ele acorda assustado de seu sono por causa de um pesadelo.

– Eu te disse, eu não tinha nenhum plano. Eu apenas pensei que se estivéssemos fora do caminho, eu poderia pensar melhor. – San é cuidadoso com suas palavras. De certa forma, é culpa dele que eles estejam aqui agora. O melhor que ele pode fazer é dizer a Wooyoung novamente, e novamente, que isso é tudo o que eles podem fazer por enquanto.

– Bem, você está?

As sobrancelhas de Ssn franzem. 

– Wooyoung, pare de ficar frustrado. Se você está ficando inquieto, podemos ir para outro lugar.

Wooyoung morde a língua para não dizer algo como: “E fugir de novo? Para onde desta vez?”. Ele está agitado, não suporta ficar enraizado em um só lugar por causa do medo.

– Eu não estou inquieto. Eu apenas perguntei, você acha que existe a possibilidade de retornarmos e você disse que não sabia. – Ele está exagerando e sabe disso. É melhor terminar a conversa aqui, em vez de dizer coisas que ele não quer dizer e magoar San. Seu orgulho não o deixará se desculpar ou olhar o mais novo nos olhos.

– Eu não.

Wooyoung se afasta de San. 

– Boa noite, San.

      
De manhã, a cabeça de Wooyoung está mais clara e ele percebe com o coração pesado que ele foi mais do que injusto na noite passada. Ele olha para o lado e vê que San já se levantou para o dia, a cama vazia causando um pouco de desconforto.

Ele se junta a San na cozinha, vestido de branco, cozinhando o que parece ser ovos à distância que Wooyoung está. É uma cena doméstica em que o coração de Wooyoung se aperta em uma mistura de carinho e dor.

Andando até ele, Wooyoung diz bom dia, aliviado por San se virar, em vez de ignorá-lo.

– Você dormiu bem? – San pergunta com um leve sorriso no rosto, parecendo não está com raiva.

– San...

San, segurando a panela com os ovos, faz um som de 'Hmm'.

Wooyoung é dominado pela necessidade de abraçar o mais novo. Ele passa os braços em volta de San por trás, descansando a cabeça entre os ombros. 

– Fui injusto ontem à noite. – Ele murmura.

– O que é isso? – San pergunta, mesmo que ele o tenha ouvido claramente. Ele apenas gostou das vibrações de sua voz nas costas, pulsando através dele. Ele se vira, tirando a panela do fogo e colocando-a de lado. Ele segura Wooyoung perto dele, esfregando o nariz no topo de sua cabeça e inala seu perfume esfregando calmamente suas costas.

– Eu disse, eu sei que está fora de seu controle. Fiquei frustrado por não ter respostas definidas. E injustamente culpei você. – É isso que Wooyoung está propenso a fazer, culpando suas inseguranças e preocupações na primeira coisa que vê. É um mau hábito que ele precisa abondonar. Além disso, parte dele sabe todas as respostas em primeiro lugar. Elas são indefinidas e não mais que isso. Ele precisa aceitar esse fato.

– Tudo bem. Eu só não quero que você se sinta preso, onde quer que esteja. Especialmente comigo. – A bondade de San faz o coração do mais velho ter pura adoração.

Wooyoung olha para cima. 

– Eu nunca poderia me sentir assim. Podemos conversar sobre isso talvez mais tarde, com Hongjoong e Yeosang?

San sorri, beijando a ponta do nariz. 

– Sim. Mas vamos comer primeiro. Você parece com fome.

[...]

Wooyoung ouve San, mais tarde, que lhe conta tudo o que sabe sobre Jilhoon. O que ele prevê que poderia acontecer, o que eles deveriam fazer em todos os casos. Wooyoung não se surpreende com suas táticas, reconhecendo algumas delas, mas tudo é imprevisível neste momento. San conta a ele o que ouviu falar ultimamente de sua pessoa, garante a ele que ainda não fizeram nenhum movimento. Eles ainda tem tempo. E o mais importante de tudo, eles não sabem para onde Wooyoung e San haviam desaparecido.

Wooyoung se desculpa novamente, mas perdeu para San, que em vez disso o segura em um abraço. 

– Somos apenas eu e você. – Sussurra ele em seus cabelos.

Do jeito que Wooyoung gosta.

... ★ ...

   
Em um de seus muitos passeios, banhados por uma luz dourada sinalizando o fim de mais um dia, San enfia a mão no bolso para pegar seu telefone e verificar as horas. É isso que eles fazem, caminhar juntos à tarde, conversando sobre coisas como a infância, as coisas favoritas, as aspirações. Wooyoung sempre esperava essa hora do dia, quando o céu se fundia em uma tapeçaria de tons majestosos.

– Espero que você esteja usando protetor solar. – Brinca Wooyoung, tocando o rosto do mais novo. – Ou então você pagará por isso mais tarde.

San afasta a mão, dizendo que aplicou um pouco.

– Oh sim? Quando?

San pensa por um momento. 

– Esta manhã?

Wooyoung revira os olhos, tentando espiar a tela do telefone do mais novo. San fica em silêncio.

– O que você está vendo, San? – Wooyoung se inclina, vendo um rabisco de mensagens de texto de alguém.

– É sobre Jilhoon. – O mais novo comenta.

Wooyoung não responde, prendendo a respiração. San percorre as mensagens novamente antes de desligar a tela. Ele passa a mão pelos cabelos, exalando profundamente.

– San, o que é isso? Desembucha.

– Estamos bem.

Isso pode significar apenas uma coisa. Mas ele precisava de mais confirmação. 

– San, seja mais claro, por favor. – Ele odeia quando as pessoas são vagas, e San é a definição de vago agora.

San parece solene.

– Quero dizer, Jilhoon está morto.

Os olhos de Wooyoung se arregalam. Ele não sabe dizer se San está falando sério. A julgar pelo tom e pela expressão facial, é seguro dizer que ele não está mentindo, mas a magnitude de sua declaração precisa de mais detalhes.

– O que você quer dizer com morto, ele não estav...

– Wooyoung, ele está morto. Eles encontraram o corpo dele, sangrando, pendurado para todo mundo ver. Em um armazém que usamos para reuniões.

O sangue de Wooyoung esfria com a descrição. Há apenas uma explicação.

– Espere, deixe-me ligar para Yeosang. Eu acho... eu acho...

San assente. 

– Sim, foram eles. Deus.

Wooyoung disca o mais rápido que pode, rezando baixinho para que eles atendam. Ele se sente um pouco frenético, para obter mais confirmação, para ouvir tudo. Ele precisa de mais provas. Ele questiona por que eles não contaram a ele antes. O plano para o assassinato estava apenas em seu estágio inicial, então, saber que eles haviam se desenvolvido completamente e seguido em frente em poucos dias choca Wooyoung.

Taehyung atende, surpreendendo Jimin. 

– Yeosang!

– Wooyoung, eu estava prestes a ligar para você.

– Oh, você estava. San… San, ele me disse que...

– Sim, foi nosso trabalho. Tivemos que avançar mais rápido porque... se não tivéssemos feito, não estaríamos aqui agora.

A testa de Wooyoung enruga em confusão. 

– O que você... me diga mais.

– Alguns de nossos espiões descobriram a localização e os planos de Jilhoon. Ele ia mandar pessoas atrás de nós. Cuidamos dessas pessoas primeiro, depois dele. Foi mais fácil do que pensávamos, ele estava sendo preguiçoso. Não é o estilo dele. Tivemos a vantagem, graças a você e San, e o alcançamos primeiro. Ele está morto, Wooyoung. Ele não voltará mais. Você pode relaxar. Todos nós podemos.

A cabeça de Wooyoung está tonta com todas as revelações. 

– Ele... ele se foi. Mas e a reação?

San responde isso para ele. 

– Sem Jilhoon ou eu, todo mundo desmoronou completamente. Sem senso de ordem. Meu contato me informou que todos se dispersaram por medo de suas vidas. Vocês os assustaram muito.

Yeosang cantarola sobre a linha. 

– Sim. O risco deles fazerem qualquer coisa é extremamente baixo no momento.

– Não sei... não sei o que dizer. Ligo para você mais tarde, ok?

– Claro. Mas está tudo bem agora, Wooyoung. Nós podemos respirar novamente.

Wooyoung encerra a ligação, dizendo adeus mais uma vez. Ele olha para San, que está sorrindo.

– Wooyoung. – Ele diz seu nome uma vez, suavemente, como se tivesse todo o amor do mundo.

Finalmente, Wooyoung explode em um sorriso, gargalhadas irrompendo das partes mais profundas dentro dele. Ele não para de rir, dobrando-se, e San se junta a ele na risada, mão sobre as costas, esfregando-a até Wooyoung poder ficar de pé novamente.

– Devemos parecer loucos, rindo no meio do parque.

– Nós parecemos,

Wooyoung suspira. 

– Acabou, não é? A ameaça se foi.

– Sim.

– Você está... triste de alguma forma?

Os lábios de San se torcem para mostrar nojo. 

– Não. Nem um pouco. Eu era apenas um peão nos olhos dele. Ele precisava de mim, mas eu também precisava dele, e é por isso que ele foi capaz de ter tanto controle sobre mim. Meu pai o adorava.

– Hum.

San olha para o céu, absorvendo a bela vista. 

– Você sabe o que isso significa, Wooyoung?

Significa muitas coisas. Isso significa que ele poderá voltar para sua casa. Isso significa que ele poderá ter uma vida normal. Isso significava que ele poderá seguir em frente com San. Isso significa um milhão de coisas, cada uma delas boa.

Mas ele diz: "Não", porque ele realmente não sabe o que está reservado para ele e San.

San olha para Wooyoung, segurando todas as estrelas nos olhos enquanto o sol reflete neles. 

– Significa... que podemos finalmente viver.

Wooyoung ri, mãos voando para segurar cada lado do rosto radiante de San. 

– Não. Eu tenho vivido esse tempo todo.

San abraça Wooyoung com força e, em sua emoção, o pega, os pés de Wooyoung a um pé do chão, enquanto eles giram, unidos pelo amor e promessas que sempre honrarão.
    
  
 

𝙁 𝙄 𝙈
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Estou realmente triste por deixar esses dois. É um final feliz, porém entreaberto. Mas podemos imaginar eles voltando para Coréia para suas vidas. Mas não posso continuar porque é uma adaptação. Mas foi um final muito bom. Eu realmente gosto muito deles. Sinto muito por Jilhoon, ele foi muito malvado e usou tanto Wooyoung quanto San, e traição na máfia resulta em morte. Sinto muito Jilhoon amo você, muito, muito. 

Obrigado novamente a todos que estiveram aqui desde o início e até que estão lendo agora. Eu aprecio cada comentário, realmente me faz feliz. . <3

Não deixem de conferir minhas outras obras.

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