𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨_𝟎𝟕
Capitulo anterior: Após ouvir a risada de San em uma de suas missões, Wooyoung teve que abandonar a tarefa para não ser reconhecido.
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Agora que está em casa, Wooyoung consegue respirar.Ele recorre a fumar na varanda, qualquer coisa para acalmar sua mente. Jilhoon o deixou com muitas garantias, dizendo que iria atualizá-lo pela manhã sobre os negócios.
Sua ansiedade diminui com o tempo que ele passa no ar frio, respirando o ar que ele precisa. Sua preocupação inicial se transforma em repreensão. Ele não pode entrar em pânico assim, nunca mais. Nem sair tão abruptamente.
Wooyoung toma um banho que restaura sua energia, recarregando sob a água quente. Enquanto toma banho, sua mente vagueia. Ele é a mesma pessoa, depois de todo esse tempo? Ou ele mudou fundamentalmente? Ele tenta pensar em quando era mais jovem, protegido por sua mãe. Ele era um estudante de fala mansa, um amante da natureza. Ele foi arrancado de sua infância e levado a um novo ambiente, que seu pai prometeu que lhe traria muito mais prazer. E, a princípio, Wooyoung acreditou nele, se conformando com todas as suas regras, mudando seu comportamento gentil e trocando-o por um mais frio. Combinou melhor com ele, vendo as coisas que fez ao longo dos anos.
Então, por que ele sente que não é a mesma pessoa em torno de San?
Vestido com seu robe favorito, Wooyoung vai até a cozinha pegar uma garrafa de vinho e um copo. Ele está com vontade de beber um pouco, e já faz um tempo desde que bebeu alguma coisa. Derramando o líquido vermelho com cuidado para não espirrar na borda, ele cantarola.
Encostado no balcão de mármore, Wooyoung toma seu primeiro gole. O cabelo dele ainda está enrolado em uma toalha e ele esqueceu de hidratar, mas tudo bem por enquanto.
Uma batida na porta o assusta pelo que ele pensou que seria um período ininterrupto de tempo sozinho.
Inconscientemente ele deseja reconhecer a pessoa atrás da porta. Na verdade, há apenas uma pessoa que ousaria visitá-lo tão tarde da noite e essa é a única pessoa que ele quer ver.
— San. — Ele sussurra para si mesmo, mãos na maçaneta da porta e girando sem hesitar.
Ele parece deslumbrante, de terno e sorriso cansado. Seus cabelos estão afastados do rosto, mas mechas pendem sobre os olhos. A camisa está com um botão aberto.
O que lembra Wooyoung de seu estado atual.
— Merda... — Ele diz, virando-se para colocar o copo na superfície mais próxima, sem derrubá-lo. Suas mãos voam para a cabeça, onde sua toalha ainda está empoleirada. Ele deve estar ridículo.
— Não tire, você está fofo. — San ri, e Wooyoung se vira para fazer uma careta.
— Apenas entrando, entendo.— Wooyoung retruca, puxando a toalha do cabelo com um bufo. San a pega antes que caia no chão, a boca ainda congelada em um sorriso.
Eu estou usando cueca? Wooyoung percebe com satisfação que não.
— Eu preciso de permissão agora? — San diz, entrando em seu espaço pessoal. Ele joga a toalha sobre a cabeça de Wooyoung, ganhando uma risadinha do mais velho.
Risadinha? Deus, quem ele se tornou?
— Você não pode entrar em minha casa, você sabe.
San sorri duvidosamente.
— Você sabe o que estou roubando?
Wooyoung tenta se libertar de suas garras, deslizando por baixo da toalha.
— Não. Eu deveria pedir para você sair, realmente.
San o segue, os olhos definitivamente não estão olhando para sua bunda.
— Você não pode se livrar de mim tão facilmente.
Wooyoung para em suas trilhas, virando-se abruptamente. Ele empurra San para trás, encurralando-o contra uma parede. Eles estão nariz com nariz, e San parece surpreso. Wooyoung aponta o queixo levemente para cima, pressionando seu peito contra o do mais novo.
— Eu posso fazer qualquer coisa, Sannie.
A sobrancelha de San se levanta.
— Sannie?
Wooyoung se afasta, as bochechas começando a corar.
— Apenas escorregou...
San puxa Wooyoung de volta para ele, um brilho quente os envolvendo. Isto é tão errado.
— Tudo bem. Mas ninguém nunca me chamou assim.
Wooyoung tem que lutar muito para resistir e não pressionar seus lábios nos de San. Ele se segura. Ainda não é a hora.
— De onde você veio? Você está de bom humor. — Ele está testando as águas.
— Isso importa? Estou de bom humor porque estou aqui.
Wooyoung fareja o colarinho.
— Não é um bar, então.
Ele não é capaz de dizer mais nada, porque seu queixo é agarrado, guiado aos lábios de San.
Ele não perde um único minuto.
Os lábios do mais novo estão macios. As mãos de Wooyoung sobem para segurar os cotovelos de San enquanto corresponde o beijo, soltando um pequeno suspiro.
— Chega de conversa fiada. — San sussurra contra sua boca, mordendo o lábio inferior suavemente. Wooyoung sente a primeira piscina de excitação em seu estômago, aproveitando a dor da mordida, nenhum beijo pode fazê-lo sentir o mesmo, nunca mais.
Há dor em reconhecer isso, como há um fantasma na sala sempre que San sai. Então isso é gratificante, tendo San nos seus braços, beijando-o com o mesmo desejo.
— Hum. — Wooyoung concorda, sendo encaminhado para o quarto. Ele desajeitadamente bate no interruptor, expondo-se um ao outro. Eles são movidos pela luxúria, isso mostra no rubor de seus rostos e seus olhos fechados.
— Deus, você é tão sexy, Wooyoung. — San elogia, jogando o mais velho na cama. Ele paira sobre Wooyoung, uma mão em um lado da cabeça e a outra traçando o contorno da mandíbula. Seus dedos se movem da sobrancelha para o queixo, e volta para colocar o cabelo atrás da orelha. San toca seu cabelo macio, os olhos encantados com a visão embaixo dele. — Uma linda imagem. — Ele respira, a mão apoiada na bochecha. — Mas você já sabe disso, não é?
Wooyoung não consegue encontrar seus olhos.
— Cale-se. Por que você está falando?
San não está falando como um líder da máfia deveria. Nenhum deles está.
Com as pernas se separando, Wooyoung permite que San pressione sua virilha na dele. Ele está totalmente endurecido pelo beijo, já destruído.
San recusa o pedido indireto, optando por se concentrar em seu pescoço. Ele chupa a pele que se acalma quando ele se afasta, e Wooyoung lamenta. Ele está desmoronando tão facilmente sob o toque de San, sua sucção furiosa que faz Wooyoung se contorcer e segurar firmemente suas costas. O oceano de lençóis ao seu redor está apertado sob os punhos enquanto San se move em sua pele macia, manchando-a temporariamente.
— Para que você está todo vestido? — Pergunta San, desatando o robe. Suas ações são deliberadamente lentas, ele está provocando uma reação em Wooyoung.
— Eu poderia perguntar o mesmo de você, San.
San sorri.
— Cassino. Feliz agora? Sua vez. O que você estava planejando fazer, hum? Sozinho.
Seu robe está solto. Metade do peito é visível, basta uma provocação e os mamilos endurecerão.
— Nada. — Wooyoung diz inocentemente, olhos arregalados.
San tira o robe do peito, mostrando toda a sua glória nua.
— Eu não acredito nisso.
— Eu estava indo para a cama. — Diz Wooyoung. — Sério.
San lambe os lábios.
— Com uma garrafa de vinho e este robe? Inacreditável.
Wooyoung desvia o olhar, os olhos tremulando com a sensação da boca de San pairando sobre seu abdômen.
— Sério, San. Como eu poderia, se você não está... — É como se ele estivesse se entregando ao ritmo do mundo, palavras se misturando com a verdade e as mentiras, dificultando a diferença entre elas.
— Não estou o quê? — Sua voz é baixa.
— Deus, San, você é impossível. — Suas palavras saem um pouco trêmulas, porque San está pairando sobre seu pênis vazando.
— Conte-me. Eu não estou…
As mãos de Wooyoung se fecham em punho. Por que San está fazendo ele soletrar cada palavra para ele? Ele precisa de sexo agora, e não encarar a verdade não convencional.
— Como eu posso sentir prazer sem você? — Ele finalmente diz, tropeçando em suas palavras. — Por favor. Apenas me faça sentir bem.
San parece completamente satisfeito.
— Eu vou fazer você se sentir tão bem, Wooyoung. Melhor do que qualquer coisa que você já sentiu. — A confiança que ataca seu tom excita Wooyoung, construindo uma bobina em seu estômago.
— Você é melhor.
O calor da boca do mais novo domina Wooyoung, é tão diferente de qualquer coisa que ele experimentou. A língua de San é pressionada sob seu pênis, ao calor de sua boca e a língua traçando as veias fazem Wooyoung soltar um gemido. Nada se compara a isso.
— Ah-S-San. — Ele engasga.
San não lhe dá tempo para se ajustar, levando todo o seu comprimento para dentro da boca. Ele leva seu tempo trabalhando com Wooyoung, engolindo carga após carga de pré-gozo que sai de sua fenda, espalhando sobre seus lábios pelas vezes em que Wooyoung o puxa pelos cabelos para beijá-lo.
É imediato, quão claro é para Wooyoung. Este é San, praticamente de joelhos com a boca cheia de seu pau. Isso envia um calafrio involuntário por sua espinha, arrepios explodindo em sua pele.
San sabe como usar a boca de maneira eficaz, chupando a cabeça até que seus cabelos nas mãos de Wooyoung doam. Ele não para o mais velho, permitindo que esse puxe como quiser.
Ele esvazia as bochechas, querendo levar Wooyoung até o limite antes de se afastar. Os gemidos de Wooyoung estão se tornando cada vez mais altos, alertando San para desacelerar. Não se sai bem para Wooyoung, que tenta forçar San a tomar mais do seu pênis.
— San, por favor, estou tão perto. — Ele não é um homem de implorar, mas se San desacelerar mais, ele irá perde-lo, justo quando precisa desesperadamente.
San desliza para fora de seu pênis com um estalo molhado, olhando para Wooyoung, que está segurando seus cabelos com força.
— Eu vou te levar lá, eu prometo.
De alguma forma, Wooyoung não consegue duvidar.
— Hm. — Diz Wooyoung, com os olhos fechados. Ele acreditará em San por enquanto.
Seus olhos se abrem quando mãos quentes separando suas coxas, e a característica umidade do hálito quente atinge o interior de suas coxas.
— S-San?
— Sssh, lindo. Eu disse que te levaria lá, não disse?
Wooyoung não esperava a língua do mais novo traçando sua borda. Ele estremece, mas San o mantém no lugar com seus braços fortes.
— Tão precioso. — San diz para si mesmo, Wooyoung mal ouve.
É bastante pecaminoso, os gemidos eróticos que saem de Wooyoung quando San beija seu buraco, trabalhando sua língua. É úmido e intenso, Wooyoung não consegue impedir que suas pernas tremam.
— Por favor, San.
Wooyoung é compensado com um beijo nos lábios, San também geme no beijo. Antes de voltar para baixo, ele coloca dois dedos na boca de Wooyoung, algo que pega o mais velho desprevenido.
— Chupe. — San exige.
Quando seus dedos estão suficientemente lubrificados pela saliva, ele beija Wooyoung profundamente. Ele nunca se sentiu tão excitado, vendo o dedo escorregadio do mais novo pressionando seu buraco.
Se ele não gozar agora, vai explodir.
— San, San, por favor.
— Sssh, baby. — Diz ele, os dedos chegando o mais longe que podem. Wooyoung se contorce quando sua próstata é massageada repetidamente.
— Vou gozar, por favor!
A outra mão de San envolve seu pênis, bombeando-o, encorajando-o.
— Venha, goze para mim.
Wooyoung faz, o branco vem disparando e driblando para o lado. Ele vem com o nome de San em sua boca.
— Uma bagunça. Vou te foder tão bem, fazer você gozar de novo e de novo.
Wooyoung choraminga, sendo virado.
— De joelhos, Wooyoung.
Seus joelhos tremem, mas ele consegue. Ele sente beijos borboleta sendo pressionados em seu ombro, tranquilizando-o. San está procurando um preservativo atrás dele, mas Wooyoung chama seu nome.
— Não, sem camisinha.
— Você não tem...? — A voz de San é curiosa. Ele presume que Wooyoung está com outros homens, um fato que não passa depreciado em Wooyoung.
— Você já?
— Não.
San está atrás dele.
— Nem eu. — Wooyoung diz, feliz por ser a verdade. Então, ele não é o único.
Seu robe rosa sedoso é empurrado até sua cintura, e Wooyoung o sente sujo, já cobrindo seu pênis.
— Apresse-se, San.
San entra com um pequeno gemido, mãos nos quadris, ávido por ter Wooyoung só pra ele.
— Porra, Wooyoung.
É como se Wooyoung estivesse nesse estado de espírito por muito tempo, isso o está deixando louco.
— Foda-me, por favor, San. Forte.
Ele tem certeza de que verá hematomas pela manhã, mas não se importa. A quantidade insuportável de prazer que ele está sentindo o está cegando temporariamente, tanto física quanto mentalmente.
Eles estão tão excitados que não demoram muito para atingir seus picos. Antes, porém, Wooyoung que estava ajoelhado, cai de bruços. San o vira, apoiando as pernas sobre os ombros, adaptando-se imediatamente. Não há tempo a perder, ele precisa sentir o máximo dele possível.
Wooyoung se sente como uma boneca de pano nas mãos de San, ele se sente flexível e deseja mais.
— Precisa gozar, rápido, San.
— Logo, baby. — O uso da palavra baby não é o que Wooyoung está acostumado, e ele é tentado a dizer de volta. A palavra é tão bonita que San merece ser chamado também.
Ele sussurra, a memória tatuando em seu cérebro para sempre. Ele nunca chamou alguém de baby, isso está fazendo sua pele arrepiar e queimar de uma só vez.
— Baby. — Wooyoung sussurra novamente, sendo arrastado para um beijo. Lágrimas ardem em seus olhos, o pênis de San está enterrado e acaricia sua próstata implacavelmente.
— Chegando. — San ofega em sua boca, derramando profundamente dentro dele. É irreal o quanto é bom ter outro homem enchendo-o.
Wooyoung goza também, intocado, lágrimas derramando sobre suas bochechas macias, a sensibilidade finalmente atingindo-o como um caminhão. San os recolhe com beijos, silenciando-o.
— Porra, você é incrível. — Diz Wooyoung, enquanto San puxa o pênis para fora dele.
— E você está destruído. — San retorna, pegando um pouco de porra com o dedo. — Vamos limpar você.
— Opa! — Wooyoung grita, ele não percebe que está sendo carregado até San enterrar seu nariz no pescoço dele, carregando-o no estilo de noiva.
Ele se senta na beira da banheira, aceitando as ações de San. Agora, ele está limpo, e o ar está pesado com algo que Wooyoung não consegue identificar. Ele não está desconfortável, mas também não está confortável. San está olhando querendo dizer algo.
— Você está bem? – Ele pergunta olhando para Wooyoung. — Você está quieto.
— Sim eu estou bem. Só preciso de água.
O mais novo sorri, inquieto. O que é agora?
— Venha, beba. — Diz San, oferecendo a mão para Wooyoung, e vão para a cozinha.
Wooyoung toma longos goles, olhando o mais novo pelo canto do olho. San está claramente pensando algo, ou preocupado. Ele precisa descobrir o porquê.
— Obrigado. — Diz Wooyoung. — Você quer uma bebida?
San passa a mão pelos cabelos despenteados.
— Eu devo ir.
Wooyoung dá uma olhada na hora e balança a cabeça com firmeza.
— Não. Está tarde.
— E a alternativa?
— Fique comigo esta noite.
San olha para ele, incrédulo.
— Você não quis dizer isso.
Wooyoung encolhe os ombros, o rosto permanecendo neutro.
— Eu quis. É sua escolha, no entanto. Estou pedindo para você ficar.
San contempla. Ele ri, balançando a cabeça.
— Porra! Ok!!
O coração de Wooyoung dispara. Ele não esperava que fosse tão fácil.
— Você não está com sono agora, está?
— Não. — San diz, dando um passo mais perto dele. — Você está? — Ele pergunta isso como um desafio.
Wooyoung inclina a cabeça um pouco, puxando San pelo colarinho.
— Você tirou o sono de mim.
Os beijos de San são como drogas, Wooyoung decide. Sem dúvida, ruim para sua saúde, mas uma necessidade.
— Vamos apenas nos deitar. Estou dolorido. — Wooyoung diz com um sorriso tímido.
San sempre ficava com o lado direito da cama? Se eles tivessem alguma chance de ser um casal de verdade, eles compartilharão esta cama todas as noites? Depois de fazer coisas não mencionáveis, eles se aconchegariam?
A imaginação de Wooyoung sempre fugia.
Eles ficam em silêncio por um tempo, o silêncio saltando entre eles. Até San abrir a boca.
— Eu pensei que você não me queria mais. — A voz do mais novo é baixa.
— Não, San. Eu... como eu disse, não vejo essa parte de você.
San tosse antes de dizer:
— Você é a primeira pessoa a dizer isso.
— Você não pode estar falando sério. — Algo no coração de Wooyoung torce. Ele está familiarizado com esta cena, essas palavras. Elas também viveram dentro dele.
— Você... você é a primeira pessoa para quem voltei.
Wooyoung sorri.
— Então, eu realmente sou uma boa foda.
— Se você diz.
Wooyoung o cutuca do lado dele. Isso é fácil demais, seja lá o que for.
— Obrigado, Wooyoung. — San se vira para encarar o mais velho, e a proximidade puxa o coração de Wooyoung.
— Eu não fiz nada. — Sua voz é quase inaudível.
San se senta.
— Eu vou dormir no sofá, ok?
— Eu preciso do banheiro. — Wooyoung engasga, pulando da cama. Ele se tranca em seu banheiro, sentado no chão. Há um aperto esmagador no peito, ele não consegue respirar.
Por que isso ficou tão difícil, de repente?
É realmente repentino ou ele está apegado esse tempo todo?
Ele não pode se apegar. Isso anulará todo o propósito. Ele tem um inimigo em sua casa, nada mais.
Se sobrecarregando novamente, seus pensamentos voam por todo o lugar. Quais serão as consequências se Jilhoon souber que ele está pensando assim?
Ele tem obrigações a cumprir. Quando elas se tornaram uma segunda prioridade? Ele ouve San do lado de fora da porta, procurando travesseiros e um cobertor. Ele solta um suspiro trêmulo, forçando-se a não chorar. Ele não pode agir fraco agora. Isso foi tudo com um único objetivo. Se ele tiver que se lembrar a cada segundo o porque está com San, que assim seja.
Ele não sai do banheiro até ter certeza de que o quarto está vazio.
[...]
— Wooyoung. Wooyoung.
Wooyoung ouve uma voz chamando seu nome, mas seus olhos estão pesados demais para abrir.
— Huum. — Ele se mexe, enrolando-se.
— Wooyoung, acorde.
Wooyoung rosna quando seu cobertor é puxado para longe dele. Ele não quer ser exposto. Ele cruza os braços sobre o peito, as mãos em punhos.
— Não posso.
— Se você pode falar, está acordado.
Wooyoung abre os olhos lentamente. A voz pertence a San, que está lavado e vestido. E sentado na beira da cama.
— Sannie? — Ele diz, com os olhos fechados novamente.
— Bem aqui. Você não tem trabalho hoje, não é?
— Mm, não.
— Boa.
Outra sacudida no ombro dele.
— Você sabe que é quase meio-dia, certo?
Wooyoung está alarmado com esse fato.
— Meio-dia? — Seus olhos finalmente se abrem, recebidos pela visão alegre de San na luz da manhã.
— Sim.
— Merda. — Wooyoung não dorme assim há anos. — É realmente meio-dia?
— Eu sou tão difícil de acreditar? Sim, são doze. — San ri.
Wooyoung acha difícil de acreditar porque ele não teve uma única noite de sono contínuo em anos. Preocupa-o que ele tenha conseguido dormir a noite toda quando dividia o telhado com outro criminoso.
— Você não tem nenhum lugar para estar, San?
— Hoje não, não. — Sua mão volta para o ombro, subindo até o rosto. — Você vai se levantar? Estou entediado.
— Você poderia ter ido embora.
— Eu sou líder da máfia, não desrespeitoso.
— Esqueci. — Eles riem, e Wooyoung finalmente se senta, com a ajuda de San. — Você já comeu?
— Não.
Wooyoung revira os olhos.
— Vá procurar na minha geladeira. Termino de me lavar em dez minutos.
[...]
Wooyoung descobre que San é um desastrado na cozinha. Ele está aprendendo mais fatos cativantes do que deveria, do que provavelmente é bom para ele, mas não consegue parar. Eles tomam o café da manhã sentados em banquinhos um em frente ao outro.
— Você dormiu bem?
— Você tem um sofá confortável.
— Obrigado.
Eles comem, conversando entre mordidas. Muito cedo, parece que o tempo deles está chegando ao fim.
— Eu tenho algumas coisas que preciso fazer hoje, então... — Wooyoung começa, afastando os cabelos do rosto.
— Sim. Eu deveria ir, estou exagerando.
— Não, não. Estou... fiquei feliz que você passou a noite.
O sorriso do mais novo vale a pena.
— Eu também.
— Vejo você em breve, então. — Wooyoung diz, abrindo a porta para ele.
— Em breve.
Wooyoung percebe que, durante todo o tempo que passaram juntos, ele não tentou obter nenhuma informação.
C o n t i n u a
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Cada vez que o tempo passa mais tenso fica a história. Wooyoung e San já estão gamados um no outro, isso é óbvio. Mas... algo está prestes a acontecer... O que será?
Eu sou malvada... Eu sei. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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