𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨_𝟎𝟒

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

Após horas de flertes e danças perigosas, Wooyoung se retira para sua casa, convidando San para ir com ele também. 

Wooyoung entra em seu apartamento frio e escuro, abandonado pelas últimas horas. Ele sabe que está bêbado porque acha que o retrato de sua família está franzindo o cenho para ele. San percebe o olhar azedo de Wooyoung, traçando-a até a moldura, mas optando por não comentar. Wooyoung sempre se fecha quando fala sobre família.

Wooyoung descarta sua jaqueta, estendendo o braço para fazer o mesmo com a de San. "Eu nunca fiz isso por ninguém", Wooyoung pensa, um tanto irritado. "Estou me rebaixado para um criminoso".

Então o atinge novamente o por que dele está aqui em primeiro lugar. Ele precisa de mais informações. A última vez foi boa, mesmo San sendo um livro fechado, Wooyoung correu com as pistas que o homem lhe deu. Ele reportou a Jihoon, que extrapolou com sua equipe e conseguiu encontrar vários edifícios diferentes que correspondiam à descrição de Wooyoung, encontrando aquele que tinha várias figuras suspeitas chegando em diferentes momentos da noite. Wooyoung estava orgulhoso de seus esforços, Jihoon ainda mais.

Ele tinha mais a fazer, no entanto. Apagando as luzes, ele se deixa ser abraçado firmemente pelos braços de San. É semelhante a como eles passaram a noite, corpos praticamente colados um ao outro. O de Wooyoung está prestes a explodir, neste momento, se San não o foder logo.

— Escute, você vai me foder, ou não? — Wooyoung diz, levando-o para o quarto. Todo lugar está escuro, a única luz que torna visível o belo rosto de San é o pequeno fluxo de luar que brilha através de suas cortinas semi-fechadas.

— Eu não estava planejando fazer mais nada.

— Bom.

Língua amarrada, mentira branca, corpo viciado, Wooyoung é pressionado por San sem esforço, exatamente onde ele quer estar.

Sua pele é atacada, a boca de San é implacável na busca da pele macia no seu pescoço. Wooyoung não se importa no momento, mas há o conhecimento secreto que permanece com ele por dias e o incomoda, lembrando-o toda vez que alguém esteve com ele, alguém, San, o provou, e ele deixou tudo acontecer.

San continua sua linha de chupões, traçando o pomo de adão e mergulhando em sua clavícula. Ele está se aproximando do coração de Wooyoung, tanto fisicamente quanto metaforicamente, exatamente onde ele está escondido. A camisa de Wooyoung é puxada, expondo seu peito liso e músculos rígidos, flexionando em reação ao toque do mais novo. As mãos de San estão sempre quentes, contrastando muito com sua aparência. Wooyoung aprecia o toque quente, o efeito que tem sobre ele é indescritível.

— Mais, San-ah.

— Paciência.

Tomando um de seus mamilos na boca, Wooyoung estremece. Ele é sensível lá, San percebeu esse fato pelas várias vezes em que estiveram juntos. Ele quer que San pare, mas mesmo assim não quer que nada disso pare, nem mesmo uma pausa.

San chupa o mamilo endurecido, gostando de como Wooyoung tenta esconder seu rosto, flamejante, quente e vermelho. Sua mão está trabalhando o outro mamilo até a dureza, sua provocação de circular o mamilo inchado, fazendo com que Wooyoung prenda a respiração.

— Por favor. — O pênis do mais velho já está totalmente duro, implorando para ser liberado da gaiola que é a sua calça. A triste música de "por favor, por favor, por favor" está apenas começando. No entanto, é interrompida porque San está finalmente ouvindo e arrastando a língua para a barra da calça. Com os dedos enrolados sob a borda da cueca, o mais novo puxa o tecido para revelar o pênis vazado de Wooyoung. Ele o acaricia, provocando, espalhando o pré gozo sobre a cabeça.

— Você tem um pau tão bonito, você sabe.

Wooyoung faz um pequeno ruído, a boca aberta com o prazer prometido. 

— Eu sei.

San  ri, soltando o pênis de Wooyoung. 

— Tão confiante. Eu deveria deixar você assim.

Isso não. 

— Não por favor. Eu preciso disso. De você.

A mão de San abre suas pernas. 

— Eu sei. Eu também.

Há algo muito errado com as palavras que eles trocam, mas nenhum deles pode reconhecer. Eles estão muito envolvidos um com o outro, apaixonados pela promessa de sexo e prazer.

O colarinho de San está aberto, e Wooyoung pensa por um segundo através da névoa nebulosa de sua luxúria, que San é do tipo que usa óculos de sol em ambientes fechados. Outra característica ridiculamente charmosa que ele não consegue resistir. Ele engole o nó na garganta, aparentemente tendo surgido do nada.

O som revelador de lubrificante sendo  aberto atinge Wooyoung. É uma felicidade imediata quando os dedos de San se dobram dentro dele, deliciosamente frios e quentes como resultado de suas paredes apertadas.

O gemido de Wooyoung alerta San a retirar os dedos e lubrificar a si mesmo, já com o preservativo na mão. Ele mantém a blusa, um gesto que Wooyoung incrivelmente aceitou.

Quando San está apoiando os quadris de Wooyoung para cima, este o impede.

— Espere.

San o solta imediatamente. 

— O que é isso? — Não há repreensão em sua voz.

— Deixe-me montar você. Eu quero…

O cabelo de San é empurrado pela mão de Wooyoung, revelando seu rosto igualmente excitado. 

— Porra, sim, Wooyoung.

As coxas de Wooyoung tremem depois de um tempo, mas ele se esforça ao máximo em cima de San, mãos rastejando sob a camisa e lábios vagando por todo o rosto.

— Porra, Wooyoung. — Ele assobia.

Quando ele não consegue mais se segurar, é puxado para o peito vestido de San, como se não houvesse amanhã. Wooyoung se sente sujo pelas coisas que está dizendo, pelas coisas que está ouvindo sair da boca do mais novo. São frases que Wooyoung não pode esquecer, ele quer que San aposte tudo nele, que o mais novo esteja tão viciado quanto ele.

San vem primeiro, superando seu orgasmo dentro de Wooyoung, ajudando-o a atingir seu pico também. Wooyoung respinga por toda a camisa, e eles riem, uma bagunça de risos quando suas línguas se reencontram.

Seu coração não conta mentiras, sua visão se limpa e ele está olhando nos olhos de um homem, nem mais nem menos. Por um segundo alegre, Wooyoung não se sente assombrado pelo fato de estar dormindo com um homem que se esconde da luz. Isso some, porém, se dissipando e deixando Wooyoung se perguntando o que realmente era aquela emoção de fração de segundo. Ele aponta para o banheiro, deixando San tomar banho primeiro.

— Não gaste toda a água quente, San! — Ele grita atrás do mais novo, sorrindo amplamente de como San está revirando os olhos comicamente.

— Então tome banho comigo.

Wooyoung não se importaria de ir para o chuveiro com ele. 

— Não vamos durar um minuto juntos.

— Justo.

Sim, você saberia sobre justiça.

Finalmente, a porta do banheiro está fechada, e Wooyoung se vê invejando o chuveiro, por estar segurando San dentro dele.

A mente de Wooyoung nunca fica em repouso. Ele está pensando, imaginando que abertura poderá usar para extrair informações de San quando um telefone vibra ao lado dele. Sua mão tenta localizar o telefone, encontrando-o embaixo do travesseiro. Esperando ver um texto de Yeosang, Wooyoung liga a tela e não ver nada.

A mente de Wooyoung nunca fica em repouso. Sempre trabalhando a cem quilómetros por hora. Ele se senta, bagunçado o edredom até encontrar a verdadeira fonte da vibração.

O telefone de San. O mais novo havia esquecido de levar com ele. Wooyoung não deixa o medo tomar conta dele, ele está com fome de informações. Ele merece alguma coisa, qualquer coisa.

Outro dia de sol. Wooyoung sabe que não será capaz de abrir o telefone, mas se San for um preguiçoso, ele poderá deslizar para baixo e ver notificações.

Com certeza, há um texto marcado por alguém chamado Jongho.
   

📩 Jongho
[Localização anexada.]
Venha rápido. Alguém estragou tudo.

  
Os olhos de Wooyoung se arregalam. Dedos voando para o seu próprio telefone, ele rapidamente conecta as coordenadas ao local fornecido por este Jongho. O chuveiro ainda está ligado, então ele está seguro por enquanto.

— Puta merda. — Ele murmura para si mesmo, percorrendo as notificações. Há todo tipo de informação por aí, e-mails com endereços na linha de abertura, textos de nomes que não tinham significado para Wooyoung.

Ele desliga a tela, o jogando para longe quando ouve os passos de San. Lutando para parecer que nunca havia se movido, Wooyoung permanece imóvel, inclinando a cabeça para o lado para ver o corpo glorioso de San.

— Já terminou? — Wooyoung diz docemente, os olhos absorvendo o máximo que pode de San, a pele com gotas de água que deslizam quando ele caminham. A toalha em torno de sua cintura está frouxa, Wooyoung inconscientemente lambe seus lábios com o pensamento dela cair. Pensamentos perigosos.

Seu sangue gela quando a expressão de San endurece, telefone na mão. Seu comportamento muda completamente, ficando rígido.

— O que há de errado? — Wooyoung pergunta, não querendo mudar a linha tão cedo.

— Nada. Eu tenho que ir.

Wooyoung assente.

— Tudo bem.

— Não é você.

— Eu sei.

San procura suas roupas, franzindo o nariz para sua camisa suja.

— Você pode pegar algo meu emprestado. — Amarre-nos juntos, por que não?

— Obrigado. — Ele escolhe uma camiseta branca, optando pela maior delas. Ainda assim, é um pouco apertado, mas ele não se importa com nada disso.

Apenas vestindo sua boxer, Wooyoung caminha com San até a porta. 

— Tchau. — Ele diz suavemente, cruzando os braços.

San olha para trás antes de sair em silêncio, e com sua partida, Wooyoung pode finalmente respirar.

Wooyoung sabe onde sua lealdade realmente se encontra. As palavras de Jongho já estão nas mãos de Jihoon, ele imagina que esse já está trabalhando com Yeosang e Hongjoong para se infiltrar e integrar-se na cena sem problemas. Wooyoung não saberá nada até amanhã, então decide dormir por enquanto. Ele pensou que seria o fim de uma longa noite, mas deitado na cama após um banho quente, é incapaz de fechar os olhos.

É quase divertido como ele está se banhando em perguntas. Em nenhuma momento ele questionou suas ações hoje à noite, agora ele está cheio delas. "O que San está fazendo?" Até a pouco, era como um êxtase em sua pele, saber que ganhou informações importantes. Mas agora, sozinho com seus pensamentos e lembranças do homem que estava na mesma cama que ele, é difícil encontrar aquela alegria intensa.

É um ciclo destrutivo.

Wooyoung adormece quando seu cérebro não consegue mais girar em círculos de teorias.

[...]

  
Na próxima reunião, Wooyoung está mais do que perturbado. Ele não deveria estar, isso fazia parte do plano. Ele se inscreveu, com o conhecimento de que esse era o objetivo. Pegar muitas informações enquanto se mantém limpo.

Ainda assim, Wooyoung está ansioso para descobrir o que aconteceu.

Foi uma semana inteira sem San. Sem texto, sem vê-lo, nada. Isso o está deixando louco, o quanto ele precisa ver San.

Wooyoung está apático, ouvindo vozes divagando sobre extorquir algum funcionário do governo. Os detalhes são quase completamente perdidos por ele, que só está esperando a reunião terminar para falar com Jihoon. Já se passou uma semana desde que ele também o viu e, como nenhuma conversa de negócios pode ocorrer por telefone ou texto, ele confia em vê-lo pessoalmente.

Uma vez que estão sozinhos, Wooyoung engole em seco. 

— Como foi?

Jihoon sabe do que está falando. 

— Melhor que o esperado. Era um assassinato de máfia, eles estavam planejando dominar alguns bastardos doentes.

— E o que nós fizemos?

— Nos? Conseguimos derrubar a coisa toda.

Wooyoung faz uma careta.

— Derramamento de sangue?

— Como sempre. Seu San também estava lá, mas você já sabe disso.

Wooyoung ignora o 'seu'. 

— O que aconteceu exatamente? Com San. Não tenho notícias dele há uma semana.

Jihoon estala. 

— Ele está bem, pelo que ouvi. Ferimento de faca. Já se passou uma semana, então ele provavelmente ainda está ocupado.

— Ocupado. Ele não retornou nenhuma das minhas ligações.

— Paciência, Wooyoung-ah.

Wooyoung não gosta do jeito que a palavra soa na boca de Jihoon, especialmente porque ele não pode impedir a voz de San de penetrar em sua mente.

— Eu sei. — Ele sopra o ar que estava segurando. —  O que posso fazer para ajudar aqui? Não discutimos nada sobre Li.

— Isso é porque o Chefe cuidou disso. Não se preocupe Wooyoung-ah, você está dispensado de seus deveres por enquanto.

Wooyoung é tentado a fazer outra pergunta sobre a situação atual, mas ele para. Ele assente, aceitando a leve reverência de Jihoon antes de sair.

— Obrigado, Jihoon.

O coração de Wooyoung está pesado quando não deveria. Ele termina suas tarefas todos os dias e vai dormir com um único pensamento: San.

[...]

  Wooyoung quase aceita o fato de que San está fora de sua vida, quando uma noite sozinho, uma batida em sua porta o assusta. Ele não espera ninguém, na verdade, está sentado na poltrona com um livro na mão. Nada interessante, apenas algo para deixá-lo sonolento. E quase funciona, até que a batida na porta o tira do transe.

Quando chega à porta, ele olha de soslaio pelo olho mágico para o corredor e imediatamente, no modo defensivo, vai pegar a arma na cintura, mas percebe que tirou a tipóia da cintura horas atrás já que está no conforto de sua casa. O homem lá fora está olhando para trás, mas quando ele se vira, Wooyoung dar um passo para trás.

Ele abre a porta sem hesitar, sem se importar com o estado em que se apresenta.

— San. —  Ele diz suavemente. — É realmente você. — Ele acha que está se protegendo no peso da desilusão, tendo que piscar várias vezes para confirmar a presença de San.

A mandíbula de San aperta, suas mãos estão no rosto de Wooyoung, o resto do seu corpo encontra o homem mais velho enquanto eles se beijam. Wooyoung não resiste, lutando para se manter em pé através da força dos beijos do mais novo.

É patético, ele pensa consigo mesmo, que isso possa parecer tão certo. O alívio em seu coração é perceptível, o peso em seus ombros inexistente, e Wooyoung tem vergonha de pensar que pode gostar de um criminoso.

— Espere, espere, San. — Ele murmura, sendo empurrado para o sofá. Seu coração está martelando no peito, ecoando internamente. Ele precisa saber o que San está fazendo aqui, sem aviso prévio, especialmente depois de tanto silêncio.

San faz uma pausa, os cabelos balançando na frente dos olhos enquanto ele estica os braços em ambos os lados da cabeça de Wooyoung, levantando-se para encarar o mais velho corretamente.

Preso embaixo do corpo, Wooyoung precisa se lembrar de respirar. 

— O que você está fazendo aqui, San ? —  Ele pergunta, mãos pequenas levantando contra sua vontade para segurar o rosto do mais novo.

Seu polegar roça as contusões que floresceram sob sua pele, roxas e sensíveis ao toque. Seu lábio parece inchado, mas Wooyoung não tem certeza se é do beijo ou não.

San não é rápido em responder. Ele estremece quando o polegar de Wooyoung passa pelo canto da boca. 

— Desculpe. — o mais velho murmura, desejando poder tirar toda dor. —  Conte-me. — Wooyoung pede.

San suspira pesadamente, sentando-se. Wooyoung copia suas ações, suas pernas envolvendo o mais novo.

— Você está bem?

— Sim.

— Você não parece bem. — Há um flash de impaciência que se torna visível na feição de San.

— Deixe-me ficar com você. — É tudo o que San diz.

San está frustrado, isso é visto no jeito que ele beija Wooyoung novamente, mas Jimin está muito longe para se importar com o que o mais novo está fazendo com ele, concedendo-lhe acesso ao interior de sua boca. Ele está lentamente destruindo suas paredes.

San parece mais quente que o inferno, recuando com o olhar revelador da luxúria. E merda, Wooyoung não se cansa disso. Seus beijos são inebriantes, Wooyoung se sente viciado neles como se eles pudessem cair através das fendas de sua mão se ele parar por um segundo. Língua explorando onde não deveria, o mais velho engasga quando suas roupas são tiradas. Seus corpos estão quentes, isso queima Wooyoung a cada toque.

Eles lutam para encontrar lubrificante e preservativos, pernas se abrindo no comando, dedos revestidos como se fosse uma segunda natureza. Há um desejo desesperado no ar, de conectar seus corpos o mais rápido possível. Os dedos de San abrem Wooyoung, é como se a mão dele nunca tivesse deixado o local entre as pernas do mais velho. Suas coxas tremem a cada golpe da mão de San.

Wooyoung estremece quando vê o pedaço de gaze cobrindo uma parte do abdome inferior, os dedos instintivamente alcançando para traçá-la, quase se desculpando.

— Tem que ser gentil hoje. — Ele lembra a San.

O toque de San é gentil, mas subentendido inconfundivelmente com um pouco de raiva, residual de quaisquer problemas que ele enfrentou esta semana. Wooyoung sente suas próprias frustrações saírem dele com o primeiro impulso, é evidente em seu aperto nas costas de San, ele marcou seu lugar com os arranhões ao longo da pele lisa.

— Eu sinto falta disso... — Wooyoung engasga, com uma estocada que atinge sua próstata.

Wooyoung está tão consciente, todos os seus sentidos aumentaram ao mesmo tempo. Ele pode sentir o suor se acumular na parte de trás do pescoço, sentir as lágrimas umedecendo os cílios, ouvir cada um dos gemidos de prazer de San em seus ouvidos. Ambos estão perdidos no êxtase de seu prazer conjunto e não querem voltar à realidade.

— Porra, eu também.

Não demora muito para que eles alcancem seus picos, ambos trabalharam demais para sobreviver à inevitável alta de seus orgasmos.

Wooyoung é uma criatura de hábito, ele se sente encolhendo no momento em que eles gozaram, mas San não é do tipo que obedece as regras de Wooyoung, afinal. O mais novo cuida dele, limpando-o e ajudando-o a vestir suas roupas novamente.

Wooyoung apenas oferece a ele um sorriso de gratidão e o assento ao lado dele, para o mais novo sentar. Ele está empurrando a si mesmo, seus limites pessoais, mas ele vinha fazendo isso nas últimas semanas de qualquer maneira.

O sofá mergulha com o peso adicional de San, suas coxas estão quentes onde pressionam Wooyoung.

— Eu... — San começa, parecendo perdido.

— Você não precisa explicar, San. Eu compreendo.

Passando a mão pelo cabelo, o olhar de frustração reaparece no rosto dele. Seus lábios inchados e vermelhos formam uma linha dura, e ele brinca com os anéis nos dedos.

— Eu estava preocupado com você, sabia? — Wooyoung diz sem pensar. Ele não vacila quando a mão de San cobre a dele.

— Preocupado? — Ele zomba. — Como você poderia, sabendo quem eu sou?

Wooyoung traça uma laceração nas costas da mão. 

— Como eu não poderia? Eu... — 'Foi tudo culpa minha, só minha'.

— Não foi nada sério.

Com isso, Wooyoung zomba. 

— Acho que não, vendo você no estado em que está.

San se olha, um leve sorriso brilhando em seus lábios. 

— Você está certo. Aqueles bastardos nos pegaram de surpresa, conseguiram atrapalhar nossos planos.

— O que você tem feito na semana passada, então?

— Recalibrando, principalmente. Foi uma bagunça, tentando descobrir quem era a toupeira (intruso). Sem mencionar como as vítimas adiaram as outras missões.

Eles se sentam em silêncio, as mãos entrelaçadas. De vez em quando, há um aperto de Wooyoung, deixando o mais novo saber que ele ainda está aqui. Wooyoung não consegue evitar o qual calmo está na presença do mais novo. Talvez San sinta o mesmo, explicando por que ele não foi embora imediatamente.

— Você poderia... vir aqui amanhã também? Poderíamos jantar ou... — Ele está balbuciando.

A mão de San desliza para longe dele, deixando um sentimento vazio em Wooyoung. 

— Estarei ocupado, em Bucheon, amanhã à noite.

— Bucheon?

San suspira. 

— Sim. Pedido de última hora.

— Eu pensei que você fosse o chefe? — Isso ainda não explicava a passagem de trem que ele encontrou na jaqueta de San. "Por que o mais novo iria sozinho?"

Os lábios de San se abrem em um sorriso cansado. 

— Não significa necessariamente que estou livre de fazer as coisas sozinho.

— Ah.

Wooyoung está brincando com suas palavras, ele já sabe o que é esperado em Bucheon. Foi em um dos textos que ele leu, distância e coordenadas. San, confirmando Bucheon como a cidade em que ele deverá ir, faz Wooyoung se sentir realizado.

— De qualquer forma… — Ele vira o rosto para Wooyoung, e o homem mais velho é atingido novamente por sua beleza. Seus olhos brilham, um brilho natural animando o resto de seus traços. — Eu teria gostado disso também, Wooyoung.

Inconscientemente, eles estão se encostando um no outro novamente, lábios separados por um fio de distância. Wooyoung dá o primeiro mergulho, sentindo os lábios do mais novo novamente.

San se afasta quando a mão de Wooyoung acidentalmente pressiona seu ferimento, um leve assobio sai de seus lábios.

— Oh Deus, me desculpe. — Diz Wooyoung, estendendo a mão para alisar qualquer pedaço de pele que ele possa tranquilizar.

—  Está tudo bem, Wooyoung, estou bem. Isso não é nada.

Realmente não é nada. Wooyoung nota diferentes feridas em seu corpo, as cicatrizes desaparecendo lembrando-o da vida que esse homem leva.

Wooyoung faz algo que o surpreende. Inclinando-se do jeito certo, ele se curva e pressiona o mais suave dos beijos sobre a camisa de San, por cima da ferida. Os olhos de San se arregalam, mas ele não se afasta, uma mão acariciando o cabelo negro e macio de Wooyoung.

— Você tem que ir? — Wooyoung pergunta, sentando-se novamente.

Se um líder da máfia pode sentir arrependimento, isso fica óbvio no rosto de San. 

— Sim. Eu tenho.

Eles já fizeram isso antes. Wooyoung leva San até a porta, com a mão na parte inferior das costas.

— Tchau, Wooyoung. — San diz, aconchegado em sua jaqueta e luvas.

Os dedos de Wooyoung se despedem dele, um aceno mínimo que não faz justiça para expressar o quão pouco, que ele queria dizer adeus.
   
   
 

C o n t i n u a

⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵⩵

Wooyoung está começando a gostar de San. Mais ele ainda sente que deve ser leal aos Jung. Isso faz ele se sentir culpado, mas não o impede de dar as informações que consegue. Além disso, San viu o retrato da família de Wooyoung. Guardem isso num cantinho da memória. Agora, o que será que vai acontecer em Bucheon?? Se preparem, novas descobertas vem por ai.  ♪~(´ε` )

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top