𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨_𝟎𝟑

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

Na próxima vez que Wooyoung visita o bar, ele fica desapontado por não ver San. Ele dança como sempre, consumindo álcool apenas o suficiente para ter uma sensação leve e agradável. Várias vezes ele rejeita os homens depois de um beijo quente, que deixa um gosto amargo em sua boca. Ele simplesmente não consegue esquecer San depois de tudo.

📩 Wooyoung
Você está livre hoje à noite?

📩 San que você não esquecerá
Sim.
Sente minha falta?

Wooyoung revira os olhos. Até parece.

📩 Wooyoung
Dificilmente.
[Localização anexada]
Espero que você esteja com vontade de beber.

📩 San que você não esquecerá
Sempre.

Wooyoung racionaliza consigo mesmo. Ele está nervoso porque isso é real e está dando outro passo no desconhecido. Ele sabe que está seguro, Jihoon tem um aplicativo rastreável conectado ao telefone - caso algo dê errado. Mas, estranhamente, o perigo é a coisa mais distante em sua mente.

Ele simplesmente não consegue identificar as batidas irregulares do seu coração.

— Olá. — Wooyoung diz, abrindo a porta de seu apartamento. San parece deslocado, alto e hesitante. Seu olhar apreensivo se dissolve, ao ver Wooyoung vestido com toda a glória casual.

— Oi.

— Você parece desapontado. — Wooyoung dá um passo para deixar San entrar, tirando a jaqueta dos ombros para ele. Ele sente o perfume de San, uma colônia não muito pesada que ele teme se apaixonar. Wooyoung mexe nos bolsos sem o conhecimento do homem, tirando as mãos vazias. 'Então San não carregava um canivete'.

San ri.

— Imagine minha surpresa quando cheguei aqui pensando que havia um bar escondido neste edifício.

— Eu nunca mencionei um bar, não é? — Wooyoung diz, levando San para a cozinha, onde está o frigobar.

— Justo.

— Mas, eu disse estar com vontade de beber. — Wooyoung diz, sorrindo, entregando-lhe uma margarita e sinalizando para ele se sentar.

San aceita o copo.

— E não, estou longe de estar decepcionado.

Wooyoung sente algo em seu peito pular.

— Sério? — É tudo o que ele pode fazer para combater a excitação em sua voz.

San assente com indiferença.

— Mhm. Eu gosto da sua presença.

Sem saber como interpretar isso, Wooyoung brinca com os anéis nos dedos.

— E o que me faz tão especial?

San quase vacila, mas fala com facilidade.

— Você escuta. Você é diferente. Tem uma bunda gostosa.

Jogando a cabeça para trás, Wooyoung soltou uma pequena risada.

— Eu amo ser desejado, obrigado. — Ele continua sorrindo enquanto digere as palavras de San. Como ele é diferente? — Você também é diferente, você sabe. — Wooyoung diz, imagem de todas as coisas eróticas. A camisa está escorregando do ombro, ele usa a quantidade certa de maquiagem para enfatizar os olhos e os lábios.

— Por que sou Choi?

Wooyoung não esperava que ele fosse tão ousado

— Não, na verdade não. Longe disso. — Wooyoung está soletrando mentiras horríveis, vendendo-as perfeitamente. Ele vê os olhos de San brilharem com interesse. — Tenho certeza de que há mais para você do que...

— Obrigado.

Pela centésima vez naquela noite, Wooyoung está um pouco surpreso. A voz de San é baixa e suave quando ele agradece, um tom que Wooyoung nunca ouviu antes. Ele se pergunta se ouvirá novamente.

— É bom que você tenha respondido, caso contrário eu teria me perdido em algum bar essa noite.

San lambe os lábios tentadoramente, olhando para os de Wooyoung.

— Você estava entediado, sozinho?

Sim. Ele está pegando sua dica. Ao descer do banco, Wooyoung se aproxima do mais novo.

— Muito entediado, San. E o que você fará para consertar isso?i

San faz o mesmo, seu rosto chegando tão perto de Wooyoung que ele pode sentir a respiração do mais velho aquecer seus lábios. Se ele fechar os olhos e empurrar os lábios, também provará a bebida. Mas ele quer ficar bêbado por um motivo diferente.

— Talvez eu faça algo a respeito. Você não quer saber o que?

Wooyoung gosta das pequenas cócegas que vinham com seus narizes se tocando.

— Não, eu não. Por que você não me mostra?

San balança a cabeça levemente, pegando o queixo de Wooyoung pelo dedo.

— Eu vou lhe contar. Todos os detalhes, Wooyoung-ah.

Wooyoung levanta o queixo, fazendo biquinho nos lábios. San lhe dá uma lambida de gatinho nos lábios de biquinho, recusando-se a aprofundar o beijo. Isso frustra Wooyoung, que tenta agarrar o rosto do mais novo.

San se afasta gentilmente, apreciando a cena diante dele.

— Eu estive pensando em você, você sabe.

— Parece que muitas pessoas fazem. — Diz Wooyoung. Seu pé está enrolado na panturrilha de San, subindo e descendo. — Acho que você também se apaixonou por mim.

San ri, olhos brilhando com aparente diversão.

— Você está super-estimando o quanto eu pensei sobre você, eu acho. Sua bunda, — San diz, agarrando as nádegas por trás dele. — é outra coisa.

Mordendo os lábios, Wooyoung se deixa ser apalpado, o aperto aumentando a excitação dentro dele.

— Estou querendo você. — San admite, agarrando seus lábios.

Suas bebidas são abandonadas, eles estão desajeitados andando e se beijando para o quarto de Wooyoung, que opta por deixar as luzes apagadas, sendo empurrado para a cama desarrumada. Ele está em um frenesi, beijando com fervor, encontrando os lábios de San repetidamente em uma bagunça.

Seu corpo menor é coberto pelo de San e, por um segundo, ele se sente seguro.

Wooyoung pode ouvir sua respiração desesperada, aumentando exponencialmente de acordo com os batimentos cardíacos. Os sons úmidos escapam de suas bocas, saliva imunda sendo trocada entre eles. Wooyoung sabe que deveria se sentir sujo, mas o atrito que suas virilhas estão fazendo um ao outro obscurece qualquer aversão. San  sabe como fazê-lo se sentir bem, o que torna tudo pior.

— Deus, San. — Wooyoung geme. — Preciso tanto disso. — Emoção pura sobe sua espinha quando San o levanta, virando-o de bruços.

— Então deixe-me dar o que você precisa. — Mãos fortes seguram a borda da calça, puxando-as para baixo para revelar sua cueca.

— Porra, sim. Mostre-me.

Wooyoung sente que está caindo, mesmo quando está sendo aberto pelos longos dedos de San. A força de seu desejo sexual e o homem lhe entregando um prazer tão intenso o está deixando intoxicado, diferente de tudo o que ele já sentiu antes.

Quando San empurra seu pau, toda a respiração é retirada de Wooyoung. Não, San estava errado, foi o mais novo quem arruinou todo o sexo para ele. Seus gemidos não são filtrados, estão alto, ecoando em seu quarto à prova de som.

San o acaricia até gozar, pressionando seu corpo quente e corado no dele. Wooyoung não consegue achar algo para não gosta, querendo mais de sua boca, em qualquer lugar, na verdade.

[...]

— Você continua voltando para mim. — Diz Wooyoung, depois de ficar ao lado do corpo do mais novo em silêncio por alguns minutos.

San estabiliza sua respiração.

— Como posso ficar longe?

Wooyoung ri, traçando linhas aleatórias em seu estômago.

— Você não parece um homem muito ocupado, pelo que vi.

San suspira, algo semelhante à bílis subindo em sua garganta. Ele engole.

— Estou ocupado, você não sabe a metade.

Uma abertura. Wooyoung pega o que pode.

— Seja o que for, isso não impediu você de me foder como um deus do sexo. Você tem que ir a algum lugar hoje, por acaso?

Wooyoung vê a linha dura aparecer nos lábios do jovem.

— Sim.

— Onde? — Wooyoung pergunta suavemente, virando-se para encarar o homem. Sua mão naturalmente passa pelo o rosto de San, afastando uma mecha de cabelo grudada na testa.

San senta-se lentamente, puxando a mão de Wooyoung do rosto, apoiando-a no colo.

— Acho que você não deveria saber.

— Oh. — Wooyoung faz uma pausa, deliberando seu próximo passo. — Você é um homem perigoso, afinal, não é.

O que parece ser um flash de autoconsciência aparece no rosto de San.

— Eu devo ir.

A mão de Wooyoung está segurando o braço do mais novo antes que ele perceba, impedindo-o de sair.

— Você ficará seguro, certo? — Não que ele realmente se importasse.

— É apenas processual, honestamente. — Exala San. — Não estou revelando nenhum segredo familiar, mas todas as quartas-feiras à noite são chatas.

Wooyoung arquiva essa informação. Reuniões semanais de algum tipo.

— Eu posso imaginar, homens assustadores amontoados na mansão do Sr. Choi.

San sorri para a imagem.

— Não, nenhuma mansão. Mais como uma favelas. — Ele olha para a mão de Wooyoung em seu braço, que a libera imediatamente. — Bem. Eu vou embora então. — Sua voz está tensa, então Wooyoung tenta aliviar o clima.

— Cuidado nas ruas, hum? Ou devo levá-lo para fora?

San coloca o cinto.

— Tenho certeza que vou conseguir.

'Tenho certeza que você vai.' Wooyoung pensa, enquanto fecha a porta atrás de San.

━━━━━━ ◦ ❖ ◦ ━━━━━━

Wooyoung está correndo. Ele está ciente do vento que sopra em seu rosto, como as folhas estão ouvindo. Ele pode correr, e é quase como se ele estivesse voando.

Ele está fugindo de alguma coisa.

O sangue lateja em seus ouvidos, alto e forte.

Somente quando ele vê seu pai, O Chefe, que ele reconhece a cena e entende por que está fugindo.

Seu pai está empunhando uma arma, e ela não está apontada para ele. Então, por que ele está correndo?

A próxima coisa que ele sabe é que está de joelhos e implorando ao pai para não atirar, "por favor, por favor, por favor". Ele está chorando, as lágrimas escorrendo de suas bochechas para o solo, escurecendo quanto mais ele soluça. Há uma dor inexplicável no peito, impedindo-o de pensar com clareza.

Wooyoung olha para o homem que ele está defendendo tão cruelmente, as lágrimas vacilando por um momento.

Por que o corpo de San está deitado tão sem vida?

Wooyoung acorda e senta, suor escorrendo pelo lado de sua cabeça. Sua mente está correndo, correndo, em direção a San.

━━━━━━ ◦ ❖ ◦ ━━━━━━

É um ciclo amaldiçoado, Wooyoung sabe. Sua determinação enfraquece dia após dia, o nome San não faz mais seu estômago revirar de uma maneira desagradável. Ele deveria se sentir culpado, porque há uma pequena voz em sua cabeça que não luta ativamente contra sua atração por San. Ele sente que são três pessoas diferentes, todas com motivos e crenças diferentes.

É um ciclo vicioso, que Wooyoung não tenta parar. Esse era o plano. Era isso o que deveria acontecer. Ele concordou com tudo, desde o momento em que não rejeitou a ideia de Jihoon.

Portanto, é natural que ele se encontre de mãos dadas com Choi San, novamente.

Ele está mais bonito do que nunca, grande porte e um terno impressionante adornado em seu corpo. Ele ocupa muito espaço, Wooyoung percebe, tanto na vida real quanto em sua mente.

Não é prático ver San a qualquer hora que não seja tarde, onde a escuridão do céu derrete o horizonte e se fundem. É normal que eles se vejam em vários bares, alguns mais arriscados que outros, outros mais íntimos que outros. O ritmo acelerado, o ar quente e o cheiro de excitação eram rotineiros.

Wooyoung está de pé ao lado do balcão do bar novamente, sozinho, batendo os dedos na borda do copo, impaciente. Ele sabe que San chegará em breve e o pegará, talvez o mandando para um mundo de êxtase até o final da noite. Ele ainda não está bêbado, mas a atmosfera o está tentando a se tornar assim, a se render ao álcool perverso.

Conversando um pouco com um homem que parece muito interessado nele, Wooyoung para quando sente uma presença poderosa atrás dele, com as duas mãos em sua cintura. É pesado, o aperto de San está longe de ser apertado, mas seu toque vai direto para os ossos. Wooyoung já se sente perdendo o controle, sob esse simples toque. Como algum tipo de doença.

— Olá. — San sussurra em seu ouvido. Os olhos de Wooyoung tremulam por um segundo, mas ele se vira para pressionar seus lábios nos do mais novo. San o beija de volta, sentindo o álcool nos lábios de Wooyoung.

— Oi para você. — Wooyoung diz quando se afasta, dedos brincando com o cabelo na nuca do mais novo. Ele gosta dessa sensação, sempre aquece a intimidade do beijo. San parece preso sob o feitiço de Wooyoung enquanto dá outro beijo, já perdido em tentação.

— Esse é um sotaque de Busan que eu ouvi? — San pergunta, sentando-se ao lado do mais velho.

Recuperando a compostura, Wooyoung assente.

— Sim. Eu venho de Busan.

San levanta a mão para o barman, que o vê e faz o seu caminho até ele.

— Isso faz de nós dois, então. — Ele diz, no dialeto de Busan.

Wooyoung levanta as sobrancelhas em aparente surpresa.

— Oh? — Isso é novidade para ele.

San sorri, pedindo sua bebida e voltando a Wooyoung depois.

— Sim, oh. Você já voltou lá?

Não, Wooyoung não voltou. Ele havia deixado para trás toda a sua vida em Busan, quando seu pai se mudou para Seul e ele foi apresentado à sua nova vida como parte de uma máfia. Ele não havia deixado apenas para trás tudo o que sabia, mas também sua mãe relutante, que não suportava a vida que seu pai lhe deu. Wooyoung sabia que ele iria quebrar um dia, já que era mais suave que sua mãe, mas ele está se segurando até agora. Ele deseja desesperadamente poder voltar um dia, livre, mas esse dia teria que esperar. Com um sorriso meio melancólico, Wooyoung balança a cabeça.

— Não. Faz anos.

San se inclina para entender a resposta de Wooyoung, tentando fazer com que seus olhos se encontrem.

— Por que não?

Wooyoung se inquieta.

— Quando foi a última vez que você foi?

O sorriso de San é familiar. Nostálgico. Ele está se lembrando de algo.

— Anos atrás. E muito perigoso para voltar agora.

— Você está fugindo de alguma coisa?

San se interessa por sua bebida novamente.

— Algo parecido. Alguém. — Ele adiciona rapidamente.

A cabeça de Wooyoung está girando. As cores estão se fundindo em sua visão periférica, 'quando ele ficou bêbado?' Saltando do banco, ele oferece a mão para San, que olha apreensivo para ele.

— Vamos dançar. — Wooyoung sorri.

San pega a mão dele. 'Essas tatuagens serão seu fim', Wooyoung sabe disso.
  
   
 

C o n t i n u a
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Então San fugiu de Busan, hem? Interessante. Será que ele é esse lobo mau todo que as pessoas dizem e se sim, porque ele é assim? Muitas coisas podem nos surpreender. (◠‿◕)♥️

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