capítulo dezoito
Aviso — conteúdo sexual no capítulo. Caso não se sinta confortável em ler, peço que não leia após a segunda estrela. Se tiver algum erro durante o capítulo, me avise, por favor. Não sou muito fã de traduzir Hot.
QUANDO ARI VOLTA DO TRABALHO, ela encontra Charlie e Billy sentados na cozinha. Os dois estão sérios e parece que a conversa morreu quando ela cruzou a soleira.
— Billy. — cumprimenta-o, tentando parecer o mais amigável possível para aliviar a tensão. — Faz um tempo que não vejo você aqui. Tudo certo?
Charlie disse a ela que eles discutiram há algumas semanas, embora ela não saiba a causa, mas com base no olhar que Billy lhe dá e na tensão na mandíbula de seu parceiro, ela tem certeza de que ela é a causa.
— Sim, eu só queria dizer ao Charlie que Jacob ligou e que está bem.
Jacob está desaparecido desde que Edward voltou, o que preocupou Charlie muito mais do que seu próprio pai, que sempre disse que voltaria quando estivesse pronto.
— Ah, isso é bom. Com todos esses desaparecimentos já estávamos começando a ficar preocupados. — Ari comenta, ela tem certeza que Bella ficará muito mais tranquila com a notícia. Ela sente que os dois discutiram e que sua prima se culpa por seu desaparecimento, o que provavelmente a ajuda a acalmar sua consciência.
— Sim, Seattle está ficando estranho. — é a primeira vez que Charlie fala e suas palavras tem um tom de tensão enquanto seus olhos se voltam para o jornal, onde o rosto de um garoto chamado Riley ocupa quase toda a página.
— Vai ser resolvido, tenho certeza. — Billy usa suas palavras como uma despedida, lançando apenas um olhar fugaz para o amigo antes de rolar a cadeira de rodas para trás. — Eu tenho que ir.
Charlie acena com a cabeça, mas Arizona dá um passo à frente.
— Posso ir com você? Prometi à Sue que lhe faria uma visita.
É a desculpa perfeita porque Billy não sabe dizer não e acaba balançando a cabeça afirmativamente. Ari dá um leve aceno de cabeça para Charlie, escovando sua mão antes de sair atrás de Billy para que ele saiba que está tudo bem.
A garota o ajuda a colocar a cadeira na caminhonete e o silêncio reina entre eles enquanto o homem se afasta e eles pegam a estrada.
— Charlie te contou. — é a declaração de Ari que quebra o silêncio entre eles. Billy assente. — E você não gosta disso.
O motorista suspira, lançando apenas um breve olhar de soslaio para a garota antes de focar novamente na estrada.
— Olha, Arizona, não é por sua causa. Você é muito jovem, gente...
— As pessoas conversaram sobre isso a semana toda, desde que fomos vistos juntos. O mundo não caiu, não nos afetou. Nós não nos importamos exatamente.
Suas palavras são totalmente verdadeiras. Ninguém falou nada na cara deles, mas eles sabem que falam, falam de si mesmos, a fofoca mais suculenta do momento. Eles vão ficar cansados, sempre ficam, e para surpresa da própria Ari, isso não a afeta nem um pouco. Ela está feliz, completa e absolutamente feliz.
— E o que vai acontecer se você se cansar disso? Desta cidade? De Charlie? — seu tom endurece enquanto ele fala, com as mãos apertadas no volante. — Você sabe como ele se sentiu quando Renée foi embora? Ele levou anos para se recuperar.
— Eu não sou Renée. — as palavras saem quase como um silvo entre seus dentes cerrados. A raiva queima em seus olhos claros enquanto ele os fixa em Billy. — Eu não vou embora. Eu amo Charlie. Eu adoro Forks. E dependendo de como vocês se olham, vocês terão que aceitar ou perderão um amigo.
Há um silêncio tenso após suas palavras. Os lábios de Billy estão pressionados em uma linha fina, Ari fixa o olhar na estrada assim que eles entram na reserva.
— Eu só quero protegê-lo, Arizona. — é a única coisa que o homem diz quando finalmente estaciona em frente à casa de Sue.
— Então estamos no mesmo ponto. Eu só quero fazê-lo feliz. — seu tom é mais suave. — Nós nos fazemos felizes. Isso não vai desaparecer. Eu não vou desaparecer.
Há algo em suas palavras ou talvez em seu olhar, Ari não tem certeza do que finalmente convenceu o homem de pele bronzeada, mas acaba concordando, dando-lhe uma sombra de sorriso que ela considera uma vitória.
— Bom.
É tudo o que ele diz, mas Arizona sabe que é mais que suficiente.
★
A que horas você sai do trabalho?
Charlie?
Você não tem meu número salvo?
Claro que sim, só não imaginei você escrevendo mensagens.
Desculpe?
Você sabe, essas são coisas modernas...
Que engraçado. Alguém acordou insolente hoje.
Talvez seja porque acordei sem você.
Eu sinto muito. Esta semana foi uma loucura.
Estou brincando, Charlie. Eu sei que você está sobrecarregado.
Mas esta noite estarei em casa. A que horas você sai?
Às oito. Bella ligou para você?
Sim, ela adora o sol do Arizona, mas Renée ama mais aquele idiota.
Edward tem tendência a ser querido.
Não fique do lado dele ou você perderá o jantar.
Você vai cozinhar? Ou é outro tipo de jantar?
Volte ao trabalho.
Ou o quê?
Mal posso esperar para colocar minhas mãos em você, minha garotinha insolente.
O desejo é mútuo... senhor.
Jesus... valeu a pena aprender a escrever nessa coisa.
;)
★
Quando Arizona volta para casa, o cheiro da comida é a primeira coisa que a sente. Ela encontra Charlie na cozinha, acabando de retirar uma bandeja do forno.
— Isso tem um cheiro maravilhoso. — ela o cumprimenta enquanto se aproxima dele para abraçá-lo por trás. Ela beija seu ombro, arrancando uma risada suave do homem. — Você é o melhor em fazer peixes.
Charlie se vira para encará-la com um sorriso orgulhoso antes de dar um beijo em seu nariz, fazendo Ari sorrir ainda mais.
— Senti sua falta. — enquanto fala, Charlie apoia a mão na bochecha dela, seus dedos acariciando delicadamente a pele. — Lamento que o trabalho tenha sido complicado.
— Já conversamos sobre isso, querido. Seu trabalho é importante, não me importo de compartilhá-lo. Embora apenas com o seu trabalho. — o aviso de Ari faz o policial rir antes de beijá-lo docemente, acalmando toda a preocupação do homem. — Vamos, alimente sua garota.
— Será um prazer.
Eles se sentam à mesa enquanto Charlie serve o jantar. Arizona não está exagerando, são os melhores peixes e vegetais que ela já comeu. O chefe da polícia pode ser um desastre com o resto das refeições, mas não há peixe que lhe resista.
Eles conversam um pouco sobre tudo, sobre como foi o dia deles ou como Bella está no Arizona. Charlie diz a ela que Billy irá ver um jogo em alguns dias e Ari diz a ele que irá fazer compras com Lucy em Seattle.
— Tenha cuidado aí, as coisas parecem estar ficando fora de controle. — Charlie avisa assim que eles recolhem todos os pratos vazios e se acomodam no sofá com uma cerveja para ele e uma taça de vinho para ela.
— Ainda não entendo o que está acontecendo.
— Parecem grupos abertamente violentos que semeiam o caos todas as noites. — Charlie suspira, tomando um gole de sua cerveja enquanto sua mão descansa nas pernas de Ari. — E se somarmos a isso os desaparecimentos... A polícia de lá está sobrecarregada.
Arizona vê as rugas de preocupação em seu rosto, os círculos sob os olhos que indicam cansaço e a carranca que revela sua preocupação.
— Ok, hora de deixar o trabalho de lado. — ela se move no sofá para pegar a lata de cerveja dele e colocar ao lado da taça de vinho na mesinha de centro. — Hoje é uma noite para desconectar, quase nunca temos a casa só para nós.
Antes que Charlie possa responder, Arizona se move até ficar em cima dele. As mãos do homem repousam quase automaticamente em seus quadris enquanto um sorriso curva seus lábios para cima.
— E você consegue pensar em algo para desconectar? — ennquanto fala, ele deixa as mãos deslizarem pelo vestido que Arizona está usando naquele dia, aproveitando um dia incomumente ensolarado que houve em Forks.
— Algumas ideias. — Arizona traça um caminho de beijos ao longo de sua mandíbula enquanto desabotoa sua camisa com dedos hábeis. Quando ela olha para ele, um brilho travesso brilha em seus olhos claros: — Tenho que recompensá-lo por abraçar os tempos modernos na sua idade.
Charlie bufa e suas mãos deslizam para a curva de sua bunda, apertando com força suficiente para fazer Arizona morder o lábio inferior.
— Não seja insolente. — ele avisa e seus lábios traçam seu próprio caminho ao longo do pescoço da garota, arrancando um suspiro dela quando seus dentes roçam a pele delicada.
— Ou então o quê? — Arizona desafia, movendo os quadris descaradamente contra a protuberância crescente de sua virilha.
A mão de Charlie repousa em sua nuca, agarrando seu cabelo e puxando levemente até que a cabeça de Ari vire ligeiramente para trás. Os olhos do homem ficam mais escuros quando seus lábios roçam os dela.
— Vou ter que educar essa sua boca linda.
— Faça isso. — uma única palavra sussurrada que é ao mesmo tempo um pedido e uma ordem. Uma única palavra que faz Charlie cobrir a boca com a dela com um impulso selvagem, reivindicando cada lacuna como sua. Sua, sua, sua.
— Fique de lado. — ele ordena enquanto Ari senta ao lado dele com as pernas embaixo de seu corpo, observando cada movimento seu. Ele desabotoa as calças, deixando sua evidente ereção livre. Ari passa a língua pelos lábios sem poder evitá-lo, o que faz o homem sorrir lascivamente. — Você quer, querida?
— Sim. — a resposta de Arizona é rápida quando ela sente o desejo crescendo dentro dela, a antecipação fazendo sua boca salivar enquanto a mão de Charlie se acaricia quase preguiçosamente.
— Peça como uma boa menina.
— Quero provar seu pau, por favor, senhor. — ela usa seu tom mais complacente enquanto lança um olhar por baixo para o homem que grunhe de satisfação. Pode sentir o desejo crescendo em seu abdômen inferior, a umidade que começa a se acumular entre suas pernas enquanto ela está ajoelhada naquele sofá.
— Vamos ver como é essa boca linda. — a voz de Charlie é baixa e rouca e um arrepio de prazer percorre Ari antes que ela se incline em direção a ele até envolver seus lábios em torno de sua ereção grossa, extraindo um silvo de prazer da boca do homem.
Ela passa a língua por toda sua extensão, embriagando-se com seu sabor, deixando seus lábios rodeá-lo, deixando sua boca recebê-lo.
— Relaxe sua garganta, querida. — ele a avisa com os dedos emaranhados em seus cabelos antes de empurrar sua cabeça para baixo com firmeza. Charlie cerra os dentes quando a sensação de estar na garganta o atinge com a força de um trem. — Porra...isso...boa menina...
A mão livre do homem se esgueira entre as pernas de Arizona, afastando sua calcinha para acariciar suas dobras molhadas. O gemido da garota é abafado pelo membro que está com a boca ocupada.
— Você gosta disso, certo? Você gosta de ser fodida por essa boquinha insolente. — as palavras de Charlie acompanhadas de um dedo que desliza dentro dela com facilidade enquanto a outra mão impõe um ritmo mais exigente em sua boca levam Arizona a sentir o orgasmo se formando dentro dela.
Uma bola de prazer que só aumenta quando ele acrescenta mais um dedo enquanto seu polegar acaricia seu clitóris, expandindo sua própria umidade e fazendo-a apertar a garganta em torno de seu membro.
Ela sabe que Charlie está perto, percebe isso na tensão de seu corpo, na pressão da mão dele contra sua cabeça marcando o ritmo e sobretudo no ritmo selvagem com que seus dedos a penetram.
— Porra... eu vou gozar, Ari... — é um aviso, mas Arizona apenas relaxa a garganta para levá-lo ainda mais fundo, extraindo um juramento por entre os dentes cerrados. — Se é isso que você quer, não ouse desperdiçar uma única gota.
Seus dedos não param de torturá-la, acariciando-a quase suavemente e depois penetrando-a de forma brutal para que no momento em que Charlie se esvazia em sua garganta com um gemido ela se deixe levar pelo próprio prazer, com os olhos firmemente fechados contra esse tsunami de emoções.
— Você está bem? — o homem murmura ao liberar a boca dela, arrumando a calça e acolhendo-a em seus braços enquanto ela se aconchega nele enquanto assente.
— Foi uma boa sobremesa. — ela responde com um sorriso relaxado, ela sente como se todo o seu corpo tivesse perdido a tensão ao mesmo tempo. Charlie ri e todo o seu corpo vibra com isso. É a primeira vez que ela o vê tão calmo em semanas. — Gostaria que pudéssemos ter a casa só para nós mais vezes.
— Temos a noite toda. — comenta o homem enquanto traça círculos preguiçosos nas costas de Ari. Eles ainda nem se despiram, então o tecido do vestido enruga levemente sob seus dedos.
— Hum. — Ari levanta a cabeça do ombro dele para olhar para ele com uma sobrancelha levantada e um sorriso puxando o canto dos lábios. — Tem certeza que está pronto para um segundo turno? Pessoas da sua idade-
— Não se atreva a terminar essa frase. — a ameaça faz Arizona rir, um som que faz Charlie sorrir apesar de seu falso gesto ameaçador. — Vou te mostrar o que pessoas da minha idade são capazes de fazer com garotinhas como você.
Ele se levanta do sofá com ela nos braços tão rapidamente que ela só tem tempo de envolvê-lo com as pernas, abafando um gritinho de surpresa. Seus pontos negativos agarram-se a seus ombros enquanto sua boca é coberta pela de Charlie em um beijo apaixonado que quase os faz cair escada abaixo enquanto a sobem.
Sim, com certeza o casal vai aproveitar para ter a casa só para eles.
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