#13

Alerta de conteúdo sexual!!

🥀⛓️


Naquele exato momento aquele apartamento enorme parecia ter ficado pequeno e quente demais para os dois.

A mente de Hana estava tão inerte que mal sentiu quando Suna não desgrudou de seus lábios enquanto a colocava na cama, as mãos dele pareciam exatamente saber aonde estavam com uma habilidade sobrenatural, Hana ainda lutava contra sua própria vontade, queria tomar o controle da situação mas seu coração palpitava pelo simples toque, nem seu orgulho a conseguia fazer se livrar dele.

Ele a provocava dedilhando sua cintura, intercalando entre agarrá-la e subir a mão pela barriga traçando um caminho perigoso até os seios dela, Hana se controlava ao máximo para não arfar diante da boca de Suna mas seu coração desancava tão rápido e forte consumindo seu fôlego até que não parecesse restar mais oxigênio no quarto, as mãos quentes dele brincando com a renda no sutiã a fez arquear levemente o quadril e arranhar as costas dele, praticamente implorando por mais contato.

Fazia muito tempo desde que alguém a tocou daquele jeito, talvez estivesse sensível e animada demais, mas não era porque estava queimando por dentro que iria deixar de ser quem ela era.

Em um impulso desgrudando minimamente seus lábios dos dele, Hana inverteu as posições ficando por cima, sentindo no mesmo instante que as mãos dele agarraram com força seu quadril deslizando por sua bunda com um sorriso malicioso agraciando seu rosto.

Ele era tão... Uau. Hana perdeu o fio do raciocínio ao vê-lo com as marcas de tinta dourada pelo corpo, e a boca, com o mesmo borrão que ele fizera propositalmente mais cedo, o peitoral dele marcado com sua mão em dourado a fez morder o lábio inferior.

— Gosta do que vê? — ele perguntou convencido.

— Sim... — ela sorri, planejando rapidamente como virar o jogo.

Hana percebe a expressão de Suna mudar quando ela começa a desabotoar totalmente a camisa social que está usando e em um piscar de olhos jogar ela para trás, seus dedos habilidosos tiram o sutiã preto rendado saindo de seu corpo revelando os próprios peitos. Sorriu arrogante ao ver Suna perder a noção.

— E você? Gosta do que vê? - disse a ele no mesmo tom prepotente.

Não teve tempo o suficiente para processar a imagem dela, em um piscar de olhos já havia avançado nela novamente sentando-se na cama com Hana ainda sentada em seu colo - a quanto tempo ele esperava por isso? - não quis responder pois sabia que era muito, muito tempo desejando ela.

E Hana sabia muito bem o quanto ele a queria.

E iria fazê-lo correr atrás disso. Queria ver o quanto de autocontrole Suna tinha.

O moreno ficou confuso quando ela saiu de seu colo e caminhou em direção ao banheiro, deixando ele plantado na cama.

—- Aonde pensa que está indo? - o garoto com um sorriso divertido no rosto.

—- Tomar banho, consegue esperar? - ela perguntou inocente com o tom de voz doce e automaticamente fazendo-o entender o que ela planejava.

Queria vê-lo ir até o banheiro e perder o controle mostrando que ele era fraco.

Ele era fraco, totalmente fraco por ela.

Mas era divertido, Suna não podia esperar em como iria fazê-la pagar por isso. Bom, teria a noite inteira para fazer Hana implorar por mais dele.

Sentia a água gelada escorrer por entre suas pernas, os cabelos escorrendo e deslizando por seus ombros, Hana passava as mãos pelo próprio corpo nu com uma delicadeza e lentidão mortal, se deliciando com as próprias curvas enquanto Suna a observava.

Ela não precisava se virar para se dar conta de que ele estava lá.

Deslizou uma das mãos para o meio de suas pernas brincando com os dedos, fazendo movimentos circulares onde sabia que o homem gostaria de estar fazendo, se virou para olhá-lo  se deparando com os olhos amarelados observando-a com voracidade, exalando desejo e luxúria, era enlouquecedora a maneira como ele a olhava. Hana sentiu suas pernas falharem quando dois de seus dedos entraram e a fizeram morder o lábio, massageando os seios, se deliciando com a própria mão enquanto Suna se mantinha impassível, o que o entregava era seu peitoral subindo e descendo em uma frequência forte.

Hana desceu o olhar vendo seus dedos num vaivém lento, entrando e saindo com muita facilidade, tanta que não se lembrava da última vez que ficou desse jeito, com a intimidade pulsando com suas coxas umedecidas com algo que não água.

Ele havia a deixado assim com um beijo e um mísero olhar.

Hana tornou a ficar de costas para ele, apoiando a mão na parede enquanto a outra aumentava a velocidade, um gemido escapou de sua boca e ouviu Suna respirar fundo como reação, era muitas coisas para processar, o barulho da água do chuveiro, a respiração dele, o caos que estava seu corpo e o que ela tinha plena certeza que estava causando ao dele.

Ela não iria gozar com a própria mão, com a expressão vitoriosa Hana parou desligando o chuveiro, abrindo o box e pegando uma toalha seca dobrada na prateleira. O garoto ainda não havia feito nada, apenas acompanhava com o olhar os movimentos, ela se secando como se ele não existisse, com o cabelo já torcido e penteado com os próprios dedos Hana se enrolou na toalha, parando a poucos metros dele mais especificamente na pia, onde em um impulso curto ela se sentou.

Hana murmurou algo e o observou de canto, o que foi o suficiente para fazê-lo ir até ela, parando em frente a Hana entre as pernas dela com a expressão de que não a deixaria ir dessa vez.

Ela sorriu ardilosa —- Você é bem obediente —- abrindo a toalha com cuidado desviando o olhar até voltá-los a ele.

A queimação em seu peito e a excitação voltando por completo, era insano o que ele transmitia, seus lábios eram como uma perdição a qual ela adoraria se esbaldar e ele um pecado onde ela erraria até erradicar completamente os sentidos. Ele era perfeito.

A perfeição que Hana sempre quis era também a sua perdição.

Queria ele inteiro, queria sentir as mãos fortes novamente sobre seu quadril e a boca simplesmente hipnotizante dominando qualquer parte que ele quisesse provar do corpo dela.

—- Quer terminar o trabalho? —- não saiu mais do que um simples sussurro, difícil de pronunciar e fácil de compreender pois ele agarrou o quadril da mulher com força para trazê-la para mais perto, fazendo-a sentir o que aquele pequeno teatrinho no chuveiro o causou.

Se Hana tivesse saído daquele chuveiro um minuto mais tarde, ele teria entrado e fodido com ela contra aquela parede até ela se lembrar com quem estava brincando.

Mas agora sua língua invadia a boca dela com urgência e paixão, as mãos geladas de Hana abraçavam suas costas por tempo o suficiente para ela lembrar que ele ainda estava com roupas demais. Enquanto o beijava, ela abria o zíper da calça colocando a mão sob a cueca box preta sentindo a ereção latejante, Hana sorriu por saber que ele provavelmente estava bem pior do que ela.
Deslizou para dentro acariciando, passando as unhas de leve pelo membro enrijecido soltando um murmúrio de prazer do garoto que já não se contentava mais com os beijos dela, com um pouco mais de agressividade inclinou ela na pia abrindo mais as pernas dela, tirando com rapidez o restante da roupa, se posicionando na entrada dela olha do uma última vez para ter certeza se era aquilo que ela realmente queria.

Eles brilhavam com excitação e desejo, os olhos esverdeados diziam bem mais que palavras.

Hana conteve um gemido equivalente a um grito com a palma da mão quando sentiu ele inteiro, Suna por instante parou e sorriu ladino sussurrando no ouvido dele —- Quero te ouvir. - os movimentos começaram lentos e torturantes —- Faça o andar de baixo saber que está aqui.

Foi o estopim para as estocadas sem delicadeza alguma, Hana se agarrava as costas dele cravando as unhas pontudas arranhando com força ao sentir ele atingindo seu ponto G com precisão, não sabia mais o próprio nome conforme ia aumentando, não tinha mais capacidade para gemer, apenas arfadas desesperadas junto dos melodiosos baixos e graves gemidos de Suna e o barulho dele nela preenchiam o ambiente.

As mãos dele agarrando sem carinho algum a bunda dela, observando com atenção ao ver Hana apoiar as mãos para trás na bancada da intenção de ter uma vista melhor do estrago, Suna sentiu falta por um momento de tê-la o abraçando mas a visão do corpo dela enquanto estocava sem dó alguma, com os olhos marejados, as bochechas vermelha, gotas de suor na têmpora, os seios enrijecidos e os lábios avermelhados de tanto beijá-la  era surreal.

Nunca esteve no paraíso mas talvez nem isso chegasse aos pés do quanto Hana era espetacular.

Hana já estava sensível por conta episódio no chuveiro, não iria demorar para gozar, cruzou as pernas em volta da cintura de Suna, voltando a abraçá-lo, sentindo a pressão em seu ventre e o arrepiar sem igual na sua espinha junto da sensação prazerosa no estômago fizeram-na gemer alto contra o ombro dele, deixando uma mordida no caminho. Hana havia chegado ao seu ápice e Suna não demoraria muito para ir junto a ela.
Saiu de dentro antes de gozar, despejando tudo na barriga da mulher que agora estava ofegante e com a mente bagunçada, olhando para ele com tanto fervor que naquele momento soube que aquela noite estava bem longe de acabar.

Mas ele não pôde evitar a sensação de ter sido muito bruto consumi-lo.

Ajeitou ela melhor na pia, ainda entre as pernas dela pegou a toalha e a limpou, logo depois a beijou com cuidado e carinho, pousando a mão na nuca dela acariciando a bochecha com o polegar —- Está bem? Quer água?

Hana sorriu dócil com a intenção, coisa que o fez arregalar levemente as sobrancelhas.

—- Estou bem —- depositou um selinho nos lábios dele —- Agora por favor, o que acha de me levar pra um lugar mais confortável?

Ele sorriu aberto entrelaçando as pernas dela em sua cintura a levando para o quarto.

Hana disse uma noite e Suna faria de tudo para torná-la a mais longa do ano.

[...]

Suna estava por cima, com movimentos fortes mas controlados e Hana, com as pernas abertas com ele entre elas e com os braços acima da cabeça, onde Suna os segurava com uma mão enquanto a outra continuava pousada na cintura.

Era tão bom, gemidos manhosos junto com os corpos quentes dos dois implorando um pelo outro, os beijos, os toques, tudo dos dois pareciam se encaixar com perfeição.

Nunca imaginou que os dois teriam esse tipo de conexão, mas  esqueceram da simples lei física.

Os opostos se atraem.

E essa atração era o abismo que os dois não se importavam nem um pouco em se jogar.

E Hana queria mais, e de um jeito um pouco mais... Bruto digamos assim.

Ela iria sim chegar ao seu ápice enquanto os dois estivessem assim, mas não era desse jeito que ela queria se desmanchar nele. E sabia muito bem como o fazer perder o controle.

—- Pensei que fosse se vingar por fazê-lo esperar —- Hana disse ofegante.

—- Eu até poderia —- Suna se inclinou para frente para ficar cara a cara com ela —- Mas será que você aguenta?

—- A questão aqui não é se eu aguento ou não e sim se você é capaz de me fazer gozar de novo —- ela o provocou com a voz aveludada —- Vamos Rin, ou vai me dizer que está com pena?

Ele soltou um estalo com a língua a olhando desacreditado, franzindo o cenho ao olhá—-la de cima —- Sabe que esse joguinho não funciona comigo.

—- Jura? —- ela fez um biquinho —- Parece que você sempre cai em qualquer um dos meus jogos, é mais fácil falar que não consegue ser melhor do que isso.

Ótimo. Hana iria conseguir bem mais do que almejava.

Suna saiu de dentro dela, sem gentileza alguma a virou de bruços passando as mãos pela cintura dela a empinando fazendo—-a ficar de quatro, ele se ajoelhou por trás colocando o joelho entre as pernas dela para afastá-las.

Suna se abaixou até seu peitoral encostar nas costas de Hana —- Não vou ser gentil —- Hana sorriu quase maliciosa por sentir o pau dele roçando em sua entrada —- Vai se arrepender por ser tão arrogante.

Ele se levantou da cama e Hana não saiu da posição, não demorou nem um minuto quando Suna saiu do closet e Hana viu algo enrolado em suas mãos.

A morena só pode sentir os braços sendo colocados para trás com os pulsos cruzados, com o cetim da gravata sendo amarrada com um nó forte o suficiente para não soltar mas não tão forte a ponto de ter dificuldades para desamarrar.

Hana perdeu a deixa de dizer algo, era tarde demais, Suna com o mesmo ritmo maravilhoso que usava no banheiro, sem dó alguma dela com as mãos cravada na cintura dela. Foram minutos a fio, com a sequência sentir de si, sem cansaço, Suna soltava alguns murmúrios mas nada a mais que isso, ele queria ouvir ela, ouvir o resultado de ser tão prepotente e ter subestimado ele.

A mulher tinha os gemidos abafados pelos lençóis brancos da cama, soltava palavrões desconexos toda vez que um tapa estalado soava pelo quarto.
E Suna não podia estar amando mais essa situação, era melhor do que poderia ter imaginado.

Hana era surreal de diversas maneiras mas nada se comparava como ela era na cama, cada olhar, os sons, a maneira como ficava ainda mais linda o deixava completamente louco.

Não gostava de pensar que seria só uma noite.

Mas se fosse pra aproveitar que fosse até o fim.

Uma mão agarrou a gravata amarrada nos pulsos dela e a outra mão foi solta pelo surto de prazer, infestando seu corpo como uma onda de emoções, Rin inclinou a cabeça para trás ao soltar um gemido rouco, ele realmente achou que ela iria ficar parada?

Seu quadril se mexia junto às estocadas, Hana levantou a cabeça ainda empinada, o olhando por cima dos ombros com um sorriso vitorioso nos lábios.

—- Porra —- ele murmurou com os olhos semicerrados, não conseguia se segurar por mais tempo. Mal sabia que Hana também não.

Ele pode ver os dedos dela se apertando no nó, ela estava agonizando e se forçando a não ter um orgasmo para se torturar, ela gostava da sensação de não poder gozar.

Mas Hana não se segurou ao sentir um tapa estalado na sua bunda junto de um estímulo de tê-lo inteiro dentro de si. Se desmanchou por completo, sentindo as pernas tremerem e o fôlego demorar para voltar, não teve forças o suficiente para pedir para que ele tirasse a amarra, ela só desabou no colchão.

Suna não conteve o curto riso debochado —- Tem que parar de se contradizer Hana —- ele desfez o nó, e acariciou os pulsos marcados dela —- Realmente fez meus vizinhos te escutarem mas quem disse que aguentou? —- Ela apenas o olhou com dificuldade praguejando mentalmente o nome dele.

—- Eu te odeio.

—- Ah sim, com toda certeza —- ele ironizou —- Faz um bom tempo que vem me mostrando todo esse ódio.

Suna estava descontraindo o clima por um tempo, deu um curto selinho nos lábios dela e a ajudou a se deitar melhor na cama, se levantou indo até o closet vestindo novamente uma roupa íntima limpa logo indo até a cozinha voltando com duas garrafas e mais outras coisas.

Hana estava deitada sem ter como descrever a sensação, estava cansada, muito cansada mas ainda sim queria ele. Queria ele perto.

O viu entrar no quarto se sentando com cuidado na cama, afagando seus cabelos —- Está acordada? —- ele perguntou gentil e baixo. —- a mulher apenas balbuciou um som resmungando que o fez rir e comprovar que estava acordada —- Trouxe água.

Ela se sentou na cama, e Suna se conteve para segurar o riso da cara mau-humorada, cabelos bagunçados e lábios inchados —- Se falar do meu cabelos eu jogo você da sacada. —- Ela pegou a garrafa da mão dele com tudo, não percebeu que estava com sede até dar a primeira golada.

Suna a ajudou a vestir uma camiseta, que trouxe do seu closet, tentou pegar a menor mas ainda sim ficava enorme nela. Ele também havia trazido alguns doces que os dois dividiram enquanto conversavam minimamente.

Não porque estavam constrangidos e sim porque caso se olhassem ou ficassem acordados demais, iriam acabar se agarrando de novo.

As horas passavam e os dois se perdiam na conversa, Suna escutou Hana rir levemente descontraída e traçar linhas imaginárias no peitoral dele. Ele ainda continuava ácida e muita das vezes respondia de maneira curta e grossa, mas isso fazia parte da personalidade dela, e não a tornava menos dócil e gentil.

Os dois agora se divertiam em contar as antigas experiências deles.

—- Você transou no avião com filha do sócio do seu pai? —- Hana perguntou incrédula e Suna concordou relutante —- Você tem o que na cabeça?

—- Ah qual é, nunca fez uma loucura?

—- Prefiro evitar situações onde minha família e pessoas estranhas possam ver a minha bunda —- ele riu a trazendo para mais perto de si.

—- Tá qual foi o lugar mais inusitado que já ficou com alguém?

Hana franziu o cenho pensando consigo mesma, ela se considerava careta já que achava um absurdo ter relações em lugares arriscados mas se lembrou de algo.

—- No banheiro... Da escola.—- Suna ergueu a sobrancelha —- No terceiro ano, foi bem ruim.

Eles as ergueu ainda mais —- Meu deus, você não é tipo uma nerd desde que nasceu? Pra mim você era aquela garota que olhava feio para as outras quando falavam de meninos.

—- Não se engane eu era —- Hana riu fraco —- Mas ou era no banheiro ou em lugar nenhum. Me julguei o resto do ano por ter feito isso.

Suna não conseguiu segurar a risada — Eu já esperava que fizesse isso, é bem a sua cara...

Os dois ficaram quietos por alguns minutos, aproveitando o barulho da brisa suave que a varanda aberta proporciona, com as respirações niveladas calmamente enquanto ele acariciava os cabelos macios dela que agora estavam com o cheiro do shampoo dele, Suna não queria se apegar naquele curto momento de conexão e calmaria pois sabia que iria acabar e que tudo voltaria a ser como antes mas era tão difícil desgrudar o olhar dela, tão serena e delicada.

Hana é uma pessoa calma que foi submetida a ser do jeito que é como método de autodefesa.

— Rin? —- Hana o chamou em um sussurro.

— Pensei que estivesse dormindo —- ele respondeu no mesmo tom, os dois estavam sussurrando, sendo que só havia eles no andar inteiro.

— Não... Você está com sono? —- Suna ergueu uma sobrancelha com os lábios se erguendo levemente para o lado.

— Você tem uma energia surpreendente —- Hana suspirou se sentando no colo do moreno, com uma perna de cada lado passando os braços pelo pescoço dele, se aproximando o suficiente para milímetros serem um exagero para descrever a distância entre eles.

— Eu disse uma noite e ainda não amanheceu.

Ele a beijou, explorando cada parte da boca dela com fervor, passando as mãos pelo corpo dela como se quisesse memorizar cada parte, não que precisasse de fato, lembraria de cada mísero detalhe dela mesmo contra sua vontade.

Sexo não era a melhor palavra para o que acontecera depois, era algo mais, onde o toque era mais apreciado do que a desejo, os dois tinham uma intimidade que muitos casais, que ficaram anos juntos, não tinham e nunca pensaram em ter.

Suna contou cada pinta minúscula que Hana tinha, uma no pescoço onde a beijou tanto até que deixasse uma marca, uma acima do maxilar, uma entre os seios, nas coxas, em cada parte Suna a faria se lembrar de quem com tanto afinco as admirou.

Os olhares tão intensos junto ao sentimento cordial que escondiam entre si o fizeram entender que não conseguiria abrir mão dela, não era para ser uma noite qualquer.

Contemplava as orbes verdes escuras da garota, pensando consigo mesmo se ela sabia que era tão bonita, e a resposta era não. Ela não entendia o quão era linda.

Pois uma coisa é certa, nós nunca vamos compreender a intensidade de nosso próprio olhar.

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N/A: Sobre a camisinha, guys eu sei que é super importante, que além de ser um método contraceptivo é uma ÓTIMA e a MELHOR prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis mas lembrando que isso aqui é uma fanfic, é bom ter aspectos responsáveis mas às vezes, até mesmo na vida real, pessoas se deixam levar pelo clima, como aconteceu com os dois mas não se preocupem, não vou usar plot de gravidez. Por fim peço por favor para não implicarem com esse aspecto da proteção.

Lembrem-se de que eles não existem, mas vocês sim, usem camisinha caralho!!

E caso já não tenham visto, convido vocês a lerem a minha nova fanfic [Confident - Megumi Fushiguro] Já está disponível no meu perfil e o primeiro capítulo será postado nesse final de semana!

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