O patio do corpo de bombeiros de Hateruma estava completamente lotado, você achava que se soltasse por um instante sequer a mão de Koutarou com toda a certeza se perderia por aquele meio significativo de pessoas, o cheiro da carne ao longe se fazia presente, não estava com muita fome para falar a verdade, apenas estava ali para acompanhar o namorado. Estava frio, arrumou a toca de lã sobre seus cabelos cobrindo as orelhas, sentia a pontinha de seu nariz gélida, os primeiros indícios do inverno começavam a se fazer presentes, não sabia se estaca pronta para a mudança climática, sempre havia sido uma pessoa mais sensível para o inverno gélido do Japão.

   — Estou com frio.

   Sussurrou quase batendo os próprios dentes uns nos outros, apertou mais a mão contra a do homem aproximando o corpo do dele na tentativa de se aquecer minimamente, ele riu baixinho passando o braço ao redor de seu ombro lhe trazendo para mais perto, deixou um selar suave contra sua testa quase como se quisesse mostrar para todos os presentes que você era dele. Afastou o rosto do seu devagar correndo os olhos amarelos por seu rosto, sorriu fraco.

   — Eles estão servindo vinho quente, gatinha, quer um pouco?

   Você cerrou os olhos pensativa antes de negar com a cabeça por fim, encolheu os ombros.

   — Tomei duas taças de vinho antes de vir pra cá... não quero ficar bêbada.

   Disse com a voz baixa, Bokuto não conseguiu conter o próprio riso, assentiu lhe abraçando mais forte, querendo lhe proteger de todo o mal que assolava o mundo naquele momento. Você suspirou esfregando a pontinha do nariz contra o peitoral do homem sentindo o cheiro de seu perfume masculino, o perfume masculino que agora tinha cheiro de vida.

   — Vamos pegar um copo de chá quente lá dentro.

   Ele murmurou, você concordou com a cabeça devagar deixando que fosse guiada para dentro do quartel passando por algumas pessoas, Kuroo lhe mandou um beijo no ar e você devolveu o vendo fingir uma expressão de abalado que arrancou um riso baixo de seus lábios. Quando se infiltraram por entre os corredores do quartel onde algumas pessoas ainda trabalhavam a espera de alguma chamada de emergência conseguiu escutar o som de passos finos ecoando pelas paredes do local, quase como se alguém corresse com saltos pelo local, virou o rosto para o lado ao sentir Koutarou soltar sua mão de modo assustado.

   — Bo, finalmente você voltou! Todo mundo aqui sentiu sua falta — uma voz feminina se fez presente, logo depois um corpo curvilíneo se jogou sobre o do acinzentado o abraçando com força, você piscou confusa antes de cerrar os olhos levando a atenção até uma mulher de cabelos castanhos e roupas apertadas demais que caíam bem nela. Prensou os lábios, ela era bonita, se afastou do homem devagar que ainda estava levemente desnorteado olhando para os lados, a mulher sorriu de maneira doce, levou os olhos azuis até você, pendeu a cabeça para o lado —, oi, você a (Nome)? O Kuroo fala bastante de você.

   Você forçou um sorriso em lábios sentindo seu estômago se revirar por completo, apenas implorava mentalmente para que aquela mulher soltasse o seu namorado de uma vez; Bokuto suspirou segurando os ombros dela a empurrando suavemente para trás de modo sutil para que ela se afastasse, ela franziu o cenho de maneira incomodada.

   — Obrigado, Elise, agora eu preciso ir, estou procurando a máquina de bebidas quentes, minha namorada está com frio.

   Ele murmurou correndo os olhos amarelos em sua direção, a mulher de cabelos castanhos suspirou pesadamente antes de concordar com a cabeça por fim, levantou o olhar azulado até o maior tocando em seu ombro com as pontas dos dedos o acariciando devagar, você engoliu em seco.

   — Certo, se precisar de qualquer coisa pode ir até o meu escritório — ela sussurrou correndo os olhos pelo rosto do homem, você sentiu seu sangue ferver por completo, ela levou a atenção até você enquanto afastava a mão de Bokuto, acenou remexendo os dedos —, até mais, fofa.

   Ela disse antes de deixar o local por fim, você chiou irritada sentindo seu coração bater quase que desesperado contra o próprio peito, ela era bonita demais, você mesma teria se apaixonado por ela se ela não estivesse tão descaradamente flertando com seu namorado, estava pensando seriamente em desistir de Bokuto naquela altura do campeonato, não conseguia competir com ela.

   — Gatinha, vamos procurar a máquina, eu acho que...

   — Não quero mais — murmurou com a voz embargada sentindo seus olhos encherem de lágrimas, desviou o olhar para os próprios pés segurando o próprio choro —, vou procurar o banheiro.

   Murmurou girando os calcanhares e começando a andar sem rumo já que nunca havia sequer pisado os pés ali, secou uma lágrima que rolou por sua bochecha rapidamente com a manga do casaco que cobria sua mão por inteiro, piscou diversas vezes na tentativa de espantar as próprias lágrimas que insistiam em se fazer presentes nos cantos de seus olhos, escutou passos apressados por trás de você, não desviou o olhar do chão.

   — Amor, você tá chorando?

   — Não, me deixa sozinha, consigo achar o banheiro por conta própria.

   Murmurou de maneira frágil, se escutasse a voz do homem de cabelos acinzentados tinha a plena certeza de que cairia no choro ali mesmo. Ele suspirou pesadamente antes de agarrar seu pulso lhe guiando por entre os corredores andando em direção a uma sala mais afastada de todo o quartel, parecia ser uma espécie de depósito onde eram guardados todos os arquivos, empurrou seu corpo para dentro do mesmo antes de fechar a porta com cuidado, o homem correu os olhos por seu rosto enquanto lhe empurrava de maneira delicada contra a parede deixando as mãos apoiadas ao lado de seu corpo lhe prendendo ali, cerrou os olhos.

   — Você está com ciúmes da Elise? Ela é daquele jeito com todo mundo, não precisa se preocupar, ninguém do quartel da bola pra ela — ele balbuciou, você respirou fundo sentindo seu coração bater forte contra o próprio peito —, além disso... eu não tenho olhos para mais ninguém além de você.

   O homem sussurrou, você sentiu seus lábios tremerem, soluçou baixinho antes de começar a chorar de maneira silenciosa, secou as lágrimas de maneira rápida a medida que caíam antes de desviar o olhar para os próprios pés surrados.

   — Não quero competir com ela, ela é muito bonita.

   — (Nome), pelo amor de deus, você não precisa competir com ninguém, tô nem aí pra ela, já sou seu namorado, esqueceu? — ele murmurou rindo aproximando o rosto do seu, levou as mãos grandes até suas bochechas as segurando de maneira carinhosa, deixou alguns selares suaves nos cantos de seus olhos beijando suas lágrimas sentindo o gosto salino por entre os lábios, você fungou baixinho parando de chorar —, acha que eu trocaria a minha garota por alguém, ninguém tem o que você tem, gatinha... sou apaixonado por você.

   Koutarou murmurou com a voz baixa levando os lábios até sua bochecha a beijando de maneira demorada antes de abaixar a boca até seu maxilar e logo em seguida seu pescoço o beijando diversas vezes, você suspirou trêmula apertando as unhas contra a nuca do homem.

   — Pode me beijar, então? Só para eu ter certeza.

   Murmurou com a voz baixa, ele concordou com a cabeça devagar levantando o rosto em direção ao seu, os aproximou com cuidado, conseguia sentir a respiração acelerada do homem contra a sua derme, respirou fundo, não demorou muito para que seus lábios se encontrassem de maneira afoita, levemente faminta, Koutarou empurrou mais a boca contra a sua enquanto levava as mãos até suas coxas as segurando de maneira firme lhe levantando do chão com facilidade friccionando seu corpo mais ainda contra a parede gélida, se colocou no meio de suas pernas que estavam completamente a vista já que a saia xadrez que vestia subiu de imediato até o início de suas coxas graças ao movimento brusco. Suspirou assustada passando os braços ao redor do pescoço do homem o mantendo perto com medo de simplesmente acabar caindo com tudo no chão.

   O homem deslizou os lábios em direção ao seu pescoço o chupando de modo bruto fazendo questão de deixar a marca avermelhada presente por entre sua derme, ele suspirou de maneira pesada empurrando mais o rosto contra a curvatura de seu pescoço fazendo com que você arfasse baixinho enquanto fechava os olhos jogando a cabeça para trás; Koutarou dedilhou os dedos sobre sua coxa em direção a calcinha rendada a puxando suavemente para o lado deslizando as pontas dos dedos contra a sua intimidade fazendo com que você entreabrisse os lábios de maneira surpresa o sentindo adentrar com dois de seus dígitos de uma vez contra a sua entrada úmida sem aviso prévio. Suspirou trêmula abrindo os olhos de maneira assustada enquanto ele aproximava os lábios de seu ouvido.

   — Você é tão gostosa, amor, ninguém é melhor que você.

   Ele sussurrou fazendo com que um arrepio percorresse seu corpo por completo enquanto ele começava a movimentar os dedos rapidamente contra a sua entrada contraída, gemeu de maneira fraca aproximando os lábios dos dele os tomando em um beijo necessitado enquanto o homem continuava com as estocadas suaves de seus dedos, afastou os lábios dos dele em um estalo baixo murmurando de maneira levemente envergonhada enquanto corria os olhos pelo rosto do namorado.

   — Posso... te chupar?

   Indagou com a voz baixa sentindo seu coração bater quase que desesperado contra o próprio peito, Koutarou piscou de maneira surpresa ao escutar sua pergunta, ele afastou os dedos de seu interior antes de concordar com a cabeça devagar lhe colocando no chão com cuidado, você suspirou de maneira nervosa enquanto se colocava de joelhos sobre o chão gelado que fazia com que sua derme se arrepiasse por completo, levantou o rosto fitando o homem acima de você que lhe fitava de modo surpreso, a respiração pesada se fazendo presente, quase como se ele ansiasse por aquele momento à eras.

   Levou as mãos trêmulas até o cós da calça do acinzentado a desabotoando com certa pressa puxando o tecido de uma vez para baixo se detendo com a boxer preta que possuía um volume visível por baixo da mesma, o tecido levemente molhado graças ao pré-gozo, você suspirou trêmula antes de beijar o membro do homem por cima do tecido o escutando respirar fundo enquanto ele levava uma das mãos até seu rosto acariciando sua bochecha com o polegar, levantou o olhar até ele.

   — Seja uma boa garota para mim, está bem?

   Ele disse com a voz baixa em um tom levemente rouco que fazia cócegas em seus ouvidos, respirou fundo sentindo seu esqueleto estremecer de leve enquanto concordava com a cabeça devagar, segurou o tecido com as pontas dos dedos o puxando para baixo fazendo com que o membro rijo do homem praticamente saltasse para fora, sentiu sua boca salivar enquanto fitava as veias que se faziam presentes pela pele clara, o segurou apenas com uma das mãos de modo firme enquanto aproximava os lábios da glande passando a língua sobre ela sentindo o gosto salino do pré-gozo em seu paladar; empurrou a língua sobre o membro do homem o escutando arfar alto jogando a cabeça para trás enquanto agarrava seus cabelos de modo bruto.

   Entreabriu os lábios deixando o começo de seu membro em sua boca o chupando com força colocando menos da metade de seu tamanho contra a própria boca com medo de acabar engasgando. Bokuto respirou fundo puxando seus cabelos suavemente para o lado enquanto sentia seus lábios deslizarem por sua extensão deixando seu pau completamente molhado por sua saliva.

   — Porra, gatinha — ele disse com a voz rouca, você respirou fundo voltando sua atenção para a glande do homem a chupando com força, ele gemeu fraco afastando o membro duro de seus lábios de modo apressado, levantou o olhar até ele de modo confuso se perguntando se havia feito algo errado, ele sorriu fraco —, não quero gozar na sua boca, amor, se levante e tire a blusa e o sutiã.

   O homem murmurou, você piscou de maneira desconfiada enquanto se levantava devagar levando as mãos até o moletom do homem que vestia o arrancando de seu corpo logo seguido do sutiã rendado deixando seus seios a vista, ele sorriu enquanto agarrava sua cintura lhe guiando até um dos móveis baixos que haviam no depósito fazendo com que você sentasse sobre o mesmo deixando seus seios na altura do quadril do homem, suspirou pesadamente o vendo segurar seus seios com ambas as mãos os massageando com força arrancando um gemido baixo de seus lábios.

   Piscou de maneira surpresa ao o ver levar o membro duro até o meio de seus seios os apertando contra ele enquanto movia o quadril devagar masturbando o próprio membro contra o meio de seus seios, arfou baixinho sentindo a fricção de suas peles juntas, ele massageava seus mamilos rijos com as pontas dos polegares enquanto continuava as investidas contra o meio de seus seios; você gemia de maneira fraca sentindo seus mamilos doloridos pelos beliscões suaves contra os mesmos.

   Não demorou muito para que Bokuto gozasse contra seus seios fazendo com que você suspirasse trêmula ao sentir o líquido quente em contato com sua derme a lambuzando por completo, ele respirou fundo de maneira cansada enquanto aproximava os lábios dos seus juntando suas bocas de maneira carinhosa.

   — Você é incrível, gatinha.