2.4
//Gente a a Lia começou uma fic do Baji, me contou e plot e ta simplesmente incrível yourselfpark
⸙͎۪۫
Atsumu possuía olheiras fundas por baixo de seus olhos, o loiro havia decidido deixar para arrumar as fantasias de última hora, havia passado ao menos dois dias trabalhando sem parar, você queria ajudar mas tanto ele quanto Bokuto haviam restritamente lhe proibido de fazer qualquer trabalho pesado até que estivesse cem por cento melhor e você simplesmente não conseguia encontrar um sentido naquilo, já estava bem, não sabia por qual motivo ficavam tão preocupados, eram super protetores demais; suspirou pesadamente enquanto segurava uma das caixas por entre seus braços a mantendo mais perto de seu corpo enquanto andava ao lado de seu melhor amigo em direção a entrada do orfanato.
— Não sabia que o Bokuto trabalhava com caridade.
O homem murmurou tomando a caixa de suas mãos, você bufou irritada antes de cruzar os braços sobre o abdômen, deu de ombros.
— É uma coisa do corpo de bombeiros pelo jeito, todo mundo ajuda — murmurou antes de correr os olhos até o loiro, franziu o cenho entreabrindo os lábios devagar —, me deixe levar a caixa.
— Não.
— Miya Atsumu!
— (Nome), você nem deveria estar aqui para começo de conversa, tinha que estar de repouso deitada na cama e tomando chá quente.
— Você e o Koutarou são doidos da cabeça.
Disse antes de revirar os olhos, ele riu de maneira soprada por entre as narinas, não demorou muito para que adentrassem no terreno do orfanato, algumas crianças brincavam no pátio, seu namorado estava mais ao longe ao lado de Kita e Kuroo, os três pareciam conversar com a dona do local uma mulher de mais idade de cabelos castanhos e levemente grisalhos, ela apontou para as crianças antes de sorrir e curvar o corpo como agradecimento. Os olhos de Koutarou correram até você, ele sorriu de maneira carinhosa antes de acenar com a mão como se pedisse para que você se aproximasse, concordou com a cabeça devagar andando até ele em passos apressados chutando algumas pedrinhas de cascalho que se encontrava no chão com as pontas dos tênis.
— Podemos entregar as fantasias?
Indagou de maneira ansiosa se aproximando do homem de cabelos acinzentados que riu baixinho antes de concordar com a cabeça devagar passando um dos braços por volta de seus ombros lhe mantendo mais perto, quase como se quisesse proteger seu corpo do frio do quase inverno que começava a se fazer presente por entre a brisa gelada que arranhava suavemente suas bochechas fazendo com que seu corpo estremecesse de leve, suspirou pesadamente se encolhendo mais antes de esfregar a pontinha do nariz contra o peitoral do homem sentindo o cheiro de seu perfume masculino ali.
— Vamos entregar logo essas fantasias antes que você morra de ansiedade.
Ele murmurou rindo arrancando um rolar de olhos de seu rosto, deixou um beijo suave contra o topo de seus cabelos afastando o corpo do seu, arrancou o próprio casaco felpudo que vestia o jogando sobre seus ombros, piscou de maneira confusa antes de levantar o olhar até o mais velho, negou com a cabeça devagar antes de franzir o cenho em uma expressão irritada.
— Vai pegar um resfriado, Kou, eu já estou agasalhada pegue seu casaco de volta.
— Não foi você quem disse que eu era do tamanho de uma geladeira e que era impossível que eu pegasse um resfriado? — ele disse de maneira divertida arqueando uma das sobrancelhas fazendo com que você fechasse a cara de modo mau humorado deixando um soco relativamente forte contra o abdômen do homem que nem ao menos se mexeu, elevou as mãos em sinal de rendição — Não estou sentindo muito frio, gatinha, tenho duas blusas por baixo dessa, você só está com o moletom, quanto mais rápido acabarmos aqui mais rápido voltamos para a casa de praia e ficamos de frente para a lareira.
Ele disse pousando as mãos sobre seus ombros os massageando de leve quase como se quisesse lhe comprar com carinho, suspirou pesadamente antes de concordar com a cabeça por fim, sabia muito bem que ele não mudaria de ideia tão cedo, ficou nas pontas dos pés deixando um selinho fraco contra os lábios do homem que sorriu deixando um último carinho contra sua bochecha antes de se afastar devagar girando os calcanhares andando para longe juntamente com a dona do orfanato.
Você correu os olhos até Atsumu fazendo um gesto para que o mesmo se aproximasse, ele suspirou pesadamente antes de assentir andando até você em passos rápidos, tropeçou contra os cascalhos quase caindo contra o chão arrancando um riso escandaloso das crianças agasalhadas que brincavam no pátio, ele revirou os olhos antes de chiar baixinho parando a sua frente.
— Vamos acabar logo com isso, meus dedos vão congelar esqueci minhas luvas.
O loiro murmurou antes de soprar as próprias mãos as esfregando como se tentasse se esquentar, você riu baixinho antes de concordar com a cabeça por fim, pegou uma boa parte das fantasias que estavam dentro da caixa que o homem tinha em mãos andando até as crianças que brincavam de maneira comportada no chão do pátio, deixaram as roupas sobre uma mesa extensa que a equipe do orfanato havia montado mais cedo para que deixassem as fantasias, livros e os brinquedos novos ali, não demorou muito para que as crianças corressem até lá pegando algumas peças de fantasia e rindo de maneira divertida; você sorriu fraco lançando um olhar para seu melhor amigo que apenas encolheu os ombros antes de sorrir de maneira cansada, bocejou.
— A Aiko não saiu daquele cantinho ainda pelo jeito.
Um dos funcionários murmurou andando até vocês, os olhos escuros estavam fixos a uma garota por volta dos oito anos que continuava sentada mais ao canto brincando com algumas cartas de baralho que tinha em mãos, estava completamente agasalhada dos pés a cabeça, alguns fios castanhos claros escapando por entre a toca rosa que usava, ela fungou baixinho quando as cartas caíram no chão, você entreabriu os lábios antes de levar o olhar até o funcionário.
— Ela não gosta de brincar com as outras crianças?
Indagou com a voz baixa, o homem suspirou antes de retirar os óculos do rosto limpando as lentes embaçadas pela respiração quente que escapava em forma de fumaça por entre seus lábios, negou com a cabeça levando os olhos escuros até você.
— Ela sente muita dor quando brinca, tem câncer nos ossos, estamos buscando um tratamento melhor mas é difícil nessa cidade pequena.
Ele murmurou, você arregalou os olhos surpresa, não sabia muito bem como funcionava aquele tipo de câncer, também não sabia se queria descobrir como era, suspirou pesadamente andando até e mesa e pegando de lá um dos vestidos de princesa andando até a garota que parecia magra demais por baixo de toda aquela roupa de frio, se agachou de frente para ela logo tendo os olhos azuis da criança sobre você.
— Oi, como você se chama? Sou a (Nome).
Indagou oferecendo a mão, ela desviou o olhar ignorando a sua mão voltando a atenção para as cartas que segurou com cuidado para que não caíssem novamente, fungou baixinho a ponta de seu nariz estava levemente avermelhada pelo frio, os olhos extremamente azuis voltaram em sua direção correndo por seu rosto quase como se quisessem ler sua feição.
— Sou a Aiko.
— Aiko é um nome bonito.
— Obrigada, eu não posso correr, quer brincar de cartas comigo?
Ela indagou antes de sorrir de maneira frágil mostrando as próprias cartas, você riu baixinho antes de concordar com a cabeça devagar se sentando por fim sobre o chão de frente para a garota de cabelos escuros pegando algumas das cartas do baralho que ela tinha em mãos as misturando de maneira rápida.
— Quer experimentar um dos vestidos depois? Tenho um bem aqui, vai ficar lindo em você.
Disse gentil apontando para o vestido em seu colo, ela piscou de maneira preguiçosa levando os olhos até lá, encolheu os ombros antes de sorrir fraco.
— Vai ficar feio em mim, não gosto de mostrar meus braços, eles são muito finos — Aiko murmurou com a voz baixa antes de pender a cabeça para o lado, tudo parecia muito complicado para que ela conseguisse entender tão facilmente —, os médicos dizem que posso quebrar os ossos se me mexer muito, deve ser por isso que dói.
Ela disse por fim, você entreabriu os lábios sem saber muito bem o que dizer, um sentimento ruim tomando conta de seu peito, quase como se estivesse sendo rasgado, coçou a cabeça.
— Sinto muito, Aiko, se eu puder...
— Bo!
Ela gritou lhe interrompendo antes que você tivesse a chance de terminar, olhava por trás de seu ombro quase que maravilhada, os olhos azuis brilhavam de entusiasmo, você virou o corpo suavemente olhando para trás se detendo com o homem de cabelos acinzentados que tinha um sorriso gigantesco em mãos, uma caixa em suas mãos.
— Oi, princesinha, te trouxe um presente, não conte para os outros só faço isso porquê é minha favorita.
Seu namorado disse em um sussurro se abaixando ao seu lado fazendo com que você risse baixinho ao ver Aiko cerrar os olhos em uma expressão desconfiada enquanto segurava a caixa com cuidado por entre seus braços finos.
— Você fala isso pra todas as meninas, Bo.
Ela disse erguendo o queixo, Bokuto fingiu uma expressão de indignação antes de pousar a mão sobre o peitoral.
— Você está me ofendendo profundamente, Aiko, estou falando a verdade — ele murmurou rindo antes de apontar com a cabeça mais uma vez para a caixa nas mãos da menina, sorriu —, abra de uma vez.
Você riu baixinho fitando a garota que apenas concordou com a cabeça antes de rasgar o papel de presente, ela ficou em silêncio por alguns segundos antes de soltar um gritinho animado jogando o corpo miúdo sobre o de Koutarou o abraçando com força, o homem de cabelos acinzentados a segurou com cuidado quase como se tivesse medo de a despedaçar com o mais simples dos toques.
— Você comprou a enciclopédia dos dinossauros!
— Comprei, você gostou? — ele indagou rindo enquanto ela se afastava devagar, a garota pequena fungou baixinho antes de voltear o olhar para o livro grande demais em suas mãos miúdas e magras, concordou com a cabeça devagar arrancando um suspiro aliviado dos lábios do mais velho — Ufa, achei que tinha pego o errado.
Disse em tom de brincadeira ganhando um soquinho fraco de Aiko no braço direito, os olhos azuis da garota correram até você, ela lhe fitou por alguns segundos antes de aproximar a boca do ouvido de Bokuto sussurrando alguma coisa que você não conseguiu entender, o homem riu alto antes de negar com a cabeça.
— Não, ainda não, princesinha, pare de ser xereta.
Ele murmurou recebendo um olhar de desaprovação da criança, você franziu o cenho confusa.
— Para de ser covarde, Bo.
— Não sou covarde!
— É sim!
Você olhou de um lado para o outro quase como se estivesse assistindo um partida de ping pong, encolheu os ombros antes de rir de maneira fraca atraindo o olhar dos dois em sua direção.
— Sobre o que vocês estão conversando?
— Não é nada, gatinha, ela só...
Koutarou foi impedido de falar ao ter a mão pequena da garota sobre a boca dele, os olhos azuis da mais nova correram até você, ela lhe fitou de maneira intensa quase como se fosse discursar sobre algo extremamente importante para a raça humana sobre como acabar com a fome do mundo.
— O Bo ainda não te pediu em casamento, ele disse que quando ele se cassasse eu podia levar as alianças, ele precisa casar logo antes que eu perca o cabelo!
Ela disse elevando a voz, você arregalou os olhos assustada sentindo suas bochechas queimarem de vergonha, Bokuto lhe fitou de modo tão assustado, você cobriu o próprio rosto de maneira tímida antes de rir baixinho, negou com a cabeça devagar antes de estender a mão que tinha o anel de borboleta sobre seu dedo, os olhos azuis da garota caíram sobre o anel prateado.
— Claro que ele me pediu em casamento, aqui a aliança, vamos nos casar na praia semana que vem.
Disse com a voz baixa, Aiko riu de maneira animada antes de assentir violentamente se levantando do chão segurando o livro novo por entre seus braços.
— Eu tenho muito trabalho pela frente então, posso fazer os convites? Ganhei uma caixa nova de giz de cera.
Ela indagou de maneira esperançosa, você sorriu de maneira carinhosa antes de concordar com a cabeça devagar.
— Claro que pode.
— Obrigada, (Nome)!
Aiko exclamou deixando um beijo estalado contra a sua bochecha antes de sair de lá em passos rápidos para dentro do orfanato, você riu baixinho correndo os olhos até o homem de cabelos acinzentados em lábios, levou uma das mãos em direção ao seu rosto lhe trazendo para mais perto, deixou um beijo suave contra seus lábios fazendo com que você sorrisse.
— Você é incrível, gatinha, não canso de dizer isso.
Ele sussurrou, você assentiu antes de afastar seus lábios em um estalo baixinho tocando seus narizes com cuidado.
— Temos um casamento de mentirinha para planejar, Kou.
— Você é muito estranha, (Nome).
— Você gosta.
Murmurou de maneira convencida, ele riu deixando mais um selinho suave contra seus lábios.
— Só um pouquinho.
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