1.9
Geto estava encostado na parede do escritório, segurando o celular com uma mão enquanto a outra passava pelos longos fios de cabelo escuro. O homem sentia que a qualquer segundo seu coração simplesmente pularia para fora de seu corpo dada a situação em que ele se encontrava naquele momento.
— Sim, Gojo, eu consegui, peguei a arma ontem. — O tom da voz do homem era baixo e firme, quase um sussurro, como se ele tivesse medo que alguém escutasse o que ele falava — Só quero garantir que nada de ruim aconteça... Eu não vou deixar ele machucar a (Nome) de novo.
Ele disse com a voz cheia de certeza, naquele momento Geto era capaz de fazer qualquer coisa para protejer a mulher que ele amava. Escutou Gojo suspirando pesadamente do outro lado da linha.
— Você contou para ela?
— Não, ela não sabe de nada. E vai continuar assim— Geto murmurou franzindo o cenho, apertando os olhos escuros como se tentasse entender a própria mente naquele momento —, o importante agora é manter ela segura, e acho que seria bom tirar ela daqui por um tempo.
— Eu espero que você saiba o que está fazendo, cara, de verdade.
Gojo balbuciou com a voz baixa fazendo com que um frio estranho tomasse conta do estômago do homem que apenas engoliu em seco e concordou com a cabeça mesmo que soubesse que o amigo não poderia o ver.
— Eu sei, estou protegendo a única coisa importante para mim.
Geto respondeu por fim antes de encerrar a ligação de uma vez enfiando o celular no bolso da calça social preta que vestia, andou até a escrivaninha pegando a arma que havia dado um jeito de comprar em um comércio ilegal a guardando rapidamente em um fundo falso por baixo da escrivaninha. Ele sentia que estava cometendo um grande erro, mas ele sabia que era necessário. Ele fechou os olhos e respirou fundo logo tendo seus pensamentos preenchidos pela mulher que sempre fazia questão de tomar conta de cada partícula de sua mente. Ele precisava mantê-la segura, mas sem que ela tivesse que se preocupar ou se sentir afligida.
A última coisa que Geto queria naquele momento era que ela sofresse mais.
•••
Algumas semanas haviam se passado desde o dia em que você havia se entregado loucamente a Geto e céus, você estava mais radiante do que nunca, andava de maneira leve pelo jardim da clínica próxima a fonte de água que fazia um som suave, as vezes se pegava rindo para o nada, havia esquecido totalmente como era a sensação de estar apaixonada, o tempo longe de Toji estava te fazendo muito bem mas não tão bem quanto a presença de Geto.
Mesmo que ainda se sentisse muitas vezes confusa desde o dia do consultório mesmo assim sua mente ficava presa a ele, em quando o veria novamente, em quando ele te pressionaria na parede novamente e arrancaria suas roupas. No fim das contas ninguém nunca havia conseguido lhe satisfazer tanto igual o homem de cabelos escuros e longos conseguia.
Escutou um barulho suave ao lado, virou o rosto rapidamente, seus olhos encontrando Geto ao longe, ele sorriu enquanto se aproximava de você, estava sem o jaleco, apenas a roupa social cobrindo o seu corpo, você sorriu andando até ele, um frio estranho na barriga que lhe deixava ansiosa, quase como se cada partícula de seu corpo implorasse para que ele lhe tocasse.
— Estava te procurando. — Ele disse suavemente, os olhos escuros se suavizando quando encontraram os seus, ele sorriu levando uma das mãos em direção ao seu rosto acariciando sua bochecha com cuidado e você quase derreteu ali mesmo — Estava pensando... Que tal darmos uma escapada? Viajar por alguns dias pode fazer bem para o seu tratamento, para espairecer um pouco.
Você arregalou os olhos de maneira surpresa, um riso confuso escapando de seus lábios, franziu o cenho o encarando ali, ele lhe fitava com as sobrancelhas arqueadas esperando por sua resposta.
— Uma escapada?
Indagou de maneira divertida não conseguindo segurar o próprio riso, ele sorriu antes de revirar os olhos, assentiu com a cabeça.
— Isso mesmo, você não quer?
Você soltou um riso baixo e segurou a mão do homem com cuidado antes de concordar com a cabeça.
— Claro que eu quero, mas por que isso do nada?
Geto curvou o corpo sobre o seu aproximando os lábios de seu ouvido sussurrando ali de maneira baixa causando um arrepio nos pelos de seu pescoço.
— Eu só quero poder escutar você gritando de prazer enquanto eu enfio meu pau em você, princesa — ele disse com a voz fraca fazendo com que um calor tomasse conta de seu rosto, você entreabriu os lábios sem saber muito bem o que dizer, ele afastou o rosto do seu devagar, seus olhos se encontraram, ele sorriu —, é tão errado isso?
Geto indagou com a voz fraca e você ainda um pouco atônita apenas negou com a cabeça devagar arrancando um riso suave dos lábios do homem que fez com que suas bochechas ficassem rubras.
Céus, realmente estava apaixonada.
•••
O carro cortava as estradas do interior do Japão, e você observava as paisagens passarem rapidamente pela janela. Geto estava ao seu lado, uma mão firme no volante e a outra pousada confortavelmente sobre sua coxa coberta apenas por um vestido azul curto que parecia colado demais em seu corpo, de vez em quando, ele desviava o olhar para você, abaixando o olhar para seu corpo naquele vestido curto demais, ele acariciou sua coxa com as pontas dos dedos as subindo lentamente até o interior de sua coxa enquanto volteava o olhar para a estrada; você arfou com a voz fraca segurando a mão do homem a afastando dali.
— Preste atenção na estrada, Geto.
Você murmurou em meio a um riso baixo escutando o homem bufar, quando chegaram em uma praia mais isolada do que achava ser possível ele parou o carro ali mesmo Geto puxou você para o banco de trás, os olhos escuros fixos nos seus, cheios de uma intensidade que faziam seu coração bater tão rápido que você tinha medo que ele o escurasse. A respiração quente de Geto se chocava contra sua derme fazendo com que você quase gemesse ali mesmo, você subiu sobre ele ficando frente a frente do homem de cabelos longos, seus lábios se encontraram em um beijo feroz, quase desesperado. As mãos dele seguraram sua cintura, os dedos se afundando em sua pele arrancando um gemido fraco de seus lábios, te trazendo para mais para perto, como se precisasse sentir cada parte de você.
— Amo o jeito que você me olha, fica tão linda — Geto sussurrou antes de levar uma das mãos até sua coxa a dedilhando com cuidado puxando sua calcinha para baixo com as pontas dos dedos, você remexeu as coxas o ajudando a retirar o tecido o jogando em um canto qualquer do carro, rebolou o corpo suavemente contra o colo do homem gemendo de forma fraca ao sentir o volume por baixo da calça, Geto franziu o cenho adentrando com dois de seus dígitos em sua entrada sem aviso prévio, entreabriu os lábios soltando um gemido quase que de mudo de sua boca, Geto sorriu de modo satisfeito correndo os olhos por suas feições enquanto remexia os dedos rapidamente contra o seu interior —, porra, olha como você fica gostosa desse jeito.
Afastou os dedos de seu interior com cuidado antes de abrir o zíper e segurar o próprio membro o levando em direção a sua intimidade roçando ali com cuidado fazendo com que você arfasse baixinho apertando mais ainda as unhas contra os ombros do homem de cabelos longos, o sentiu adentrar em seu interior de maneira lenta fazendo com que você gemesse de modo sofrido, quase como se implorasse para que ele lhe comesse de uma vez, não demorou muito para que estivesse por completo dentro de você, ele respirou fundo antes de segurar sua cintura com força lhe forçando a remexer o quadril contra o dele, ele elevou uma das mãos deixando um tapa forte contra sua bunda fazendo com que você gritasse enquanto fincava as unhas contra os ombros do homem que gemia de maneira suave.
Você ofegou baixinho rebolando suavemente contra o colo de Geto o sentindo se afundar mais contra o seu interior, o homem se cabelos longos agarrou seu quadril com força ditando os seus movimentos, impulsionou o quadril contra o seu atingindo seu interior com tudo, você gemeu de maneira necessitada enquanto seu corpo se chocava contra o do homem que levantava e abaixava o seu quadril diversas e diversas vezes; você arfou jogando a cabeça para trás o sentindo levar os lábios até sua clavícula enquanto levava as mãos até o decote de seu vestido o puxando para baixo de uma vez fazendo com que seus seios ficassem a mostra, ele levou os lábios até eles os mordiscando sem cuidado enquanto continuava com as estocadas violentas contra o seu interior.
Geto inverteu as posições lhe deixando de costas contra a superfície estofada do banco do carro ficando no meio de suas pernas aumentando a velocidade chocando seus quadris com mais força fazendo com que você gemesse de maneira quase que desesperada enquanto agarrava o apoiador do carro um pouco acima da janela com força por entre sua mão o sentindo ir mais fundo contra o seu interior, entrava e saía de você diversas vezes fazendo com que suas coxas tremessem de modo violento.
O homem levou uma das mãos até seu rosto agarrando seu queixo de modo bruto lhe forçando a erguer o rosto até o dele lhe fitando de maneira séria enquanto chocava seus quadris com força fazendo com que você gemesse de modo rouco, os olhos escuros completamente fixos aos seus.
— Você é minha, (Nome).
Ele disse com a voz séria antes de se afundar mais contra o seu interior antes de sair de uma vez entrando novamente sem aviso prévio fazendo com que você fechasse os olhos com força antes de assentir diversas vezes levando as mãos até os braços do homem os arranhando com força.
— Apenas sua.
Sussurrou de maneira falha, ele sorriu voltando a juntar seus lábios de maneira desastrada enquanto aumentava a velocidade das estocadas, não demorou muito para que os dois chegassem no próprio ápice, o orgasmo lhe atingiu de maneira violenta fazendo com que sua mente nublasse por completo enquanto fechava os olhos com força, estava completamente ofegante, ele sorriu de maneira cansada antes de lhe beijar de modo cuidadoso.
Ele se afastou de você com cuidado, vocês se olharam, você estava totalmente ofegando o encarando ali, ele levou a mão até seu rosto, acariciando sua bochecha.
— (Nome)... — Geto começou, a voz suave. — Eu preciso que você saiba que... — Ele hesitou, como se buscasse as palavras certas. — Eu me importo com você mais do que qualquer coisa nesse mundo. Cada sorriso seu, cada olhar... Eu faria qualquer coisa para te proteger, para te ver feliz.
Você piscou de maneira surpresa o encarando ali, seu coração batendo quase que desesperado contra o próprio peito, sentiu seus olhos lacrimejarem, soltou um riso suave antes de concordar com a cabeça devagar.
— É impossível eu estar mais feliz do que estou agora, Geto.
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