LXIV
•Carl Grimes•
Estavamos sentados no chão do meu quarto, April Estava ao meu lado enquanto líamos gibis e um dos livros de romance de época. Parei de ler ao perceber que ela estava com a respiração descompassada e com as bochechas vermelhas.
- O que foi? - ele questiona deixando o gibi de lado.
- Nada. - ela sorri fechando o livro - Era só uma cena um tanto emocionante e agitada.
- Posso ler?
- Não. - ela responde me vendo lhe encarar com uma das minhas sobrancelhas arqueadas. - Merda Carl, você sabe quando eu estou mentindo. Era uma cena e tanto de sexo, pronto falei!
- Romances de época tem muito isso?
- Os que eu li, sim. Podemos não falar disso? - concordo - Obrigada!
Sorrio ao ver ela mudar sua postura e trocar o livro que estava lendo, pegando um gibi em vez do de romance que ela tinha em mãos. Suas bochechas estavam ainda vermelhas, e sua concentração não era mais a mesma.
Tiro o gibi de suas mãos e a vejo me olhar, sorrio e a puxo para um beijo, colocando uma das minhas mãos em sua bochecha. Meus lábios se tocaram nos dela e eu ouvi ela suspirar ao sentir que estava a deitando sobre o tapete no chão.
- Alguma vez você se tocou? - questiono vendo ela engolir seco e olhar para lado - Ei, olha pra mim. Você sabe que pode confiar em mim, não sabe? - ela concorda. - Você já se tocou?
- Uma vez.
- E como foi?
- Bom? - ela diz mordendo a ponta do seu polegar. Seu olhar estava preso no meu e suas bochechas estavam ainda mais vermelhas pela vergonha que ela estava sentindo. - Podemos...
Meus lábios se coloram nos dela e eu a ajeitei sobre o tapete fofo abaixo de nós. Meus dedos tocaram a barra do seu vestido e April suspirou ao sentir meu toque conta a pele nua de sua coxa.
- Eu posso? - questiono retirando o chapéu e deixando o mesmo de lado.
- Sim. - sua voz saiu ofegante e seus olhos estavam vidrados em meu rosto. Suas pupilas estavam dilatadas e seus dedos estavam presos ao redor do meu rosto, passando pela barba que havia ali.
Sorri de lado e beijei seus lábios antes de a pegar no colo e à colocar sobre o colchão da minha cama.
Meus dedos avançaram por entre suas pernas e tocaram o tecido úmido da calcinha. Ela estava molhada enquanto lia o livro. Afastei a calcinha e toquei sua pele quente e molhada, sentindo o corpo de April tremer sob meu toque.
- Carl!
Pressionei meus dedos contra sua intimidade e fiz movimentos circulares, vendo April fechar os olhos e jogar sua cabeça para trás. Seus lábios se entreabriram e ela gemeu, me fazendo sorrir e beijar seus lábios de forma rápida antes de me ajoelhar no chão e levar minha boca em direção à sua intimidade.
- Você não...
- Shii... - exclamo - Eu quero te fazer sentir.
Minha língua entrou em contato com sua intimidade e um gemido alto escapou pelos lábios de April. Suas mãos puxaram meus cabelos e ela suspirou de forma pesada a cada movimento que eu fazia com a minha língua.
Sua respiração ficou forte segundos depois, meus cabelos foram puxados com mais força e ela chegou ao seu limite, deixando um gemido escapar por seus lábios.
Me deitei ao seu lado, encarando suas bochechas vermelhas e testa suada e sorri para ela.
- Como foi?
- Seu pai deve achar...
- Não tem ninguém em casa. - apoio minha cabeça sobre mão e deixo carinhos sobre o rosto de April - Como foi?
- Foi... - ela morde os lábios - eu não sei como falar isso. Foi bom!
- Só bom?
Vejo ela revirar os olhos e me encarar logo em seguida.
- Não, não foi só bom. É que as palavras não estão vindo agora, eu ainda estou meio que extasiada e com vergonha. Seu pai deve ter escutado e...droga - ela esconde o rosto com as mãos.
- Nem parece que você tem 21 anos, não vive perigosamente por essa parte do mundo.
- É que sempre foi só eu e mais ninguém, cresci sozinha, então...
Seu tom de voz havia mudado e eu me arrependia por ter falado aquelas palavras que pareceram inocentes. April havia sofrido a vida toda e fugido também, estava sendo um idiota por chamar ela de inocente quando ela não teve a oportunidade de viver em meio aos outros da idade dela.
- Desculpa. - digo acariciando sua bochecha.
- Tudo bem. - ela me beija. - Tem alguém nos portões da comunidade, seu pai vai fazer uma reunião e temos que ir.
- Teve uma visão?
- Não, é que os pensamentos ficaram vindo, e as pessoas que estão la fora querendo falar com seu pai estão preocupados. Vamos!
April se levantou e calçou os sapatos. Me deixando deitado na cama com o olhar preso nela.
- Carl, levanta! Temos que ir.
- Não temos não. - a puxo para mim e a deixo deitada sobre meu corpo, deixando seu rosto colado no meu. A beijo e suspiro quando sua perna tocou meu membro ainda dentro da calça. - Acho melhor eu resolver esse probleminha aqui - aponto para o meio das minhas pernas - depois te beijo mais.
- Eu poderia te ajudar e...
- Não precisa, eu cuido disso aqui rapidinho. - a beijo de novo e entro no banheiro do quarto, fechando a porta atrás de mim.
AAAAAAAAAAAAAAAA
Um momentinho quente entre os dois, o primeiro de muitos!!
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