Capítulo- 04
𝚁𝚑𝚊𝚎𝚗𝚢𝚛𝚊 𝚃𝚊𝚛𝚐𝚊𝚛𝚢𝚎𝚗
Uma dor que não se apaga nem com o tempo, por mais que tentassem achar Visenya, ninguém jamais conseguiu. Daemon estava furioso com o mundo, culpava os Verdes e acreditava, assim como eu, que haviam sido eles, mas nunca houve uma ameaça.
Em Pedra do Dragão, Daemon planejou a vingança que ele dizia que os Verdes mereciam. Matou o primeiro filho homem de Aegon. Um filho por um filho. Mas a morte do filho de Helaena não trazia de volta a minha Visenya, não sabíamos nem se ela ainda respirava.
Anos depois, me permiti ser bondosa novamente, esperei lealdade daquela que é filha de Aegon, o usurpador de meu trono.
— Nyra, pense melhor. — Daemon tentava me convencer a libertar Jhaena.
— Logo você Daemon? Logo você? — olhava incrédula, ele estava defendendo alguém que é ameaça para nós. — Você defende ela.
— Ela se casou com Lucerys por desejo seu, Aegon a queria para se casar com um dos tios dela. — suspiro e encaro ele nos olhos. — Rhaenyra, você deixou Lucerys consumar o casamento, Aegon a mataria no instante em que ela colocasse os pés em Porto Real.
— Por que acha que eu a mandaria de volta?
— Minha sobrinha, você esquece que eu a conheço bem. — Ele achava... — Você não quer fazer mal a Jhaena porque ela lembra nossa menina.
— Não comece. Os anos deixaram seu coração mole, não parece o homem que vingou a morte da filha.
— Não sou um louco para sair matando todo mundo.
— Agora chama a sua rainha de louca?
Encaro ele com raiva e tristeza, qualquer pessoa pode espera o pior de mim, menos a minha família.
— Estou chamando minha sobrinha, minha raiva é firme e generosa.
— Então a sua esposa deseja que deixe-a sozinha, a sua rainha agradece o elogio.
Ele suspira fazendo uma reverência e sai.
Eu sou traída todas as vezes que tento fazer o bem, todas as vezes que prezo pela paz. A guerra só vai acabar quando Aegon perder a cabeça e todos os Verdes pereceram junto com ele, minha luta pelo Trono se reinicia aqui.
(...)
— Rhaenyra, Jhaena está presa há um mês...
— Ela ficará lá pelo resto da vida, Lucerys a tem visto?
— Sim, todos os dias. — Ele toca minha mão. — Minha rainha, peço que reconsidere.
— Minha resposta ainda é não, Daemon.
— Ela come uma vez por dia, Lucerys está perdendo a cabeça.
— Como ele se apaixonou por ela tão rápido?
— Ele viu nela a mesma coisa que você, a diferença é que seu coração está frio, minha Senhora.
Retiro minha mão da sua e o encaro.
— Como vai os ataques?
— Conseguimos mandar uma tropa, cortaram suprimentos e não vai demorar até Aegon ceder.
— Eu fui piedosa, deixei meus sentimentos terem influência, eu deveria está sentada naquele Trono há anos.
— Rhaenyra....
— Você não entende, todos conspiram contra mim, todos querem me ver cair e não vou dar esse prazer a ninguém.
Daemon me olhava como se visse outra pessoa, o homem por quem sou apaixonada por toda a minha vida mostrava medo...
— Com sua licença. — Ele diz.
— Daemon, espere....
Tanto segurá-lo mas ele se vai, me sento melhor no trono, a grande porta é aberta revelando Lucerys.
— Meu filho, o que faz aqui? — pergunto olhando ele já de pé.
— Minha mãe, venho lhe implorar para que liberte minha esposa, irei para Derivamarca com ela e vossa majestade nunca mais verá seu rosto.
Aquele pedido me atingiu como uma faca, meu filho de joelhos implorava por alguém que não conhecia.
Algo me disse para fazerr ele fazer isso....
— Leve-a, Lucerys. Mas, eu Rhaenyra Targaryen, Rainha dos Sete Reinos, proíbo Jhaena Targaryen, a filha bastarda de Aegon Targaryen, de aparecer em minha presença novamente.
— Como a Rainha desejar.
Ele faz uma reverência e vejo uma lágrima descer de seus olhos, meu menino sai quase correndo e sei que ele iria direto para sua amada.
A felicidade do meu filho vem em primeiro lugar, e sua segurança também.
— Guarda. — chamo e o cavaleiro se aproxima– Envie um comunicado a Rhaenys, diga que ela deve matar Jhaena Targaryen, a filha do Usurpador, antes que ela mate o Senhor das Marés.
— Será feito, minha Rainha.
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Capítulo pequeno sorry, mas estou amando escrever a história.
Não esqueçamde votar e até o próximo capítulo.
Beijos.
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