008: Informações (não) Contadas


Gojo contou somente quando estavam dentro do avião, Dominique deitou a cabeça no banco e acabou dormindo tendo que ser acordada por Satoru que deu uma risadinha.

— Dommy, querida! — Gojou balançou a menina que resmungou — Acorda, preciso te passar as informações da missão.

Dominique sussurou emburrada alguma coisa para deixa-la em paz, ficar em silêncio e dormir. Fazendo Gojo rir e puxar Dominique pela pé a fazendo acorda

— Satoru!

— Foco! — Gojo teu um tapa de leve na cabeça dela, recebendo um resmungo em troca  — Você irá atrás de uma feiticeira que está aterrorizando por ai.

— Não iria lutar com as pessoas porque querem ter sua cabeça.

— Ah mais você vai, pessoas assim são fracas, principalmente para alguém que pode me superar um dia.

Dominique se ajeitou na cadeira e lançou um sorriso tímido a Gojo, ela estava tão feliz com aquela frase.

E Gojo mais feliz ainda com a frase, claro, Dommy teria uma estrada muito grande para conseguir chegar ao seu nível. Além de ultrapassar os próprios limites impostos por ela, o pequeno serzinho tinha uma energia com propriedades especiais. Ah mais Gojo tinha um fraco para seus alunos

— Farei o máximo possível.

— Fará a excelência, Planta carnívora, a excelência! — Gojo deu um peteleco na testa da platinada — Se continuar se segurando nunca chegará a um nível maior do que está.

— Mas, prefiro estar assim.

— Você vai aprender, a diferença entre dever e querer.

— Eu sei qual é a diferença ... Ai, porque fez isso?

Gojo sorriu pela reclamação do pequeno peteleco na cabeça dela.

— Porque eu quis! — O platinado deu de ombros de forma divertida — É o meu dever te chamar atenção como seu sensei, mas é o meu querer te dar esse peteleco para chamar a sua atenção. — Dominique o olhou para ele confusa — Você entenderá quando chegar a hora, porque você é muito lógica, eu te mostrar algo não tão lógico você não entenderá.

Ai como é bom ouvir isso! — Bashimon deu uma risadinha — Ela não entende meu Jujutsu por ser algo complica e ilógico, a pobre não consegue entender.

Controle de contratos, foi assim que Bashimon teve que explicar para a Dominique como funcionava, sua técnica inata, era bem mais complicada do que deveria. Ser criada aparti dos interesses e do medo do destino, tudo era tão complicado e difícil ser desse jeito. Ai como era difícil ser poderosa

— Você acha que posso vencer essa feiticeira, ou maldição, não sei.

— Se for rápida o suficiente, vai! — Gojo lançou um sorriso confiante a sobrinha — Então podemos colocar a prova se você é realmente tão forte quanto sua tia diz — Satoru cruzou as pernas para demonstrar o quanto a vontade ele estava — Vamos ver essa técnica inata, estou curioso para ver dês que me explicou, sua explicação é boa, mas quero ver se é tão funcional quanto você me contou

— Vou fazer meu trabalho, sendo com a minha técnica inata ou tendo que usar as minhas cartas na manga.

— Me surpreende ninguém tenha subido você de nível forçadamente, se você fosse recomendada não daria para você recusar — Gojo comentou batucando na cadeira — Já que no momento que te recomendaram seria seu dever como feiticeira aceitar, não?

— Sim, mas onde você quer chegar com isso, você não pode me recomendar.

— Não posso? Quem te disse isso?

— Você é meu sensei.

— Você nem time tem, você não precisa de treino.

— Como assim!?

— Simples, você é uma aluna Jujutsu porque você precisa de proteção — Gojo suspirou — Não tem ninguém que possa treinar seu jujustu como, eu treinei os seis olhos, não sabemos como seu jujutsu funciona. É simples, na verdade, você é uma adolescente, precisa de educação normal como qualquer outro, mas no caso do seu jujutsu, você vai ter que aprender na prática.

— Como são responsáveis, meu Deus.

— Claro, você terá sessões de treinos, mas dificilmente comigo. Talvez eu peça para algum aluno mais velho te treinar, mas é algo simples para você não ficar mal acostumada.

— São um bando de malucos! — Dominique fechou os olhos para tentar dormir novamente

(...)

Yuuji estava tendo um sono agitado, Sukuna decidiu fazer algo igual a Bashimon, só que bem mais que perturbador.

Era terrível, as asas brancas estavam ensanguentadas e jogadas no chão, um grito agudo e agoniante vindo de uma mulher de cabelos longos e brancos, era possível ver a ponte de uma cicatriz na cintura da mulher, olhos azuis brilhantes surgiam na escuridão, Bashimon parecia confusa com o homem que estava ali

Por quê? Por quê você veio atrás? Por quê? achei que você ... eu achei que você me amava? — Bashimon suplicou  — Você era ... meu irmão, eu te amava

  — Você não é mais a Misora que eu conhecia  — O homem conta parecia com raiva — Você nunca mais será a minha irmã, nunca mais! — O homem se abaixou para olha-la, Itadori reparou o quanto ele parecia o Gojo-sensei, mas Yuuji reparou nos sentimentos que o olhar daquele homem passava:  Raiva, frustração ódio, rancor ao mesmo tempo amor e saudades — Mas eu não conseguiria te matar, então você  será selada, talvez um dia você  voltará, mas eu estarei lá

Você não me mata, PORQUE NÃO CONSEGUE!! — Bashimon grita — Você não tem poder o suficiente para me matar. Você não tem coragem, nem poder

PARA COM ISSO! — O homem berrou em extrema raiva e frustração — Porque você escolheu virar isso, Mih? — Ele perguntou de certa forma triste, o apelido só fazia tudo ficar com um ar mais íntimo e sufocante

Como você tem tanta certeza que eu escolhi  virar uma maldição?

Eu fiz tudo certo para te ter de volta, otosan, eu lembro de ter feito tudo certo.

Me sele de uma vez, você não merece saber disso — Os olhos de Bashimon que já não podiam ser vistos, começaram a brilhar — Por sua culpa sua descendência viverá toda a sua dor, porque foi em suas mãos que eu morri, todos terão o mesmo fim...

Foi possível ver e ouvir o feitiço que homem de olhos azuis proferiu para prender Bashimon em suas asas 

E assim Itadori acordou

Vê garoto, o amor não é garantia de nada.

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Voltei com mais um capítulo, adoraria saber se vocês gostaram de ter como foi o selamento da Bashimon e se tem alguma teoria

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