Gojo sorriu divertido com a situação, era uma das coisas mais estranhas que ele já viu, e olha que ele conhecia Sukuna e Itadori.

— Domy-chan? — Dominique se sentiu imensamente ofendida da forma que Gojo a chamou.

Bashimon riu baixo, não aquele riso de escárnio, um riso maldoso e malicioso.

— O que foi?

"Satoru Gojo, consigo sentir o ódio de Sukuna por ele e eu nem estou próxima"

— Me pediram para te buscar, mas cheguei depois que o seu carro capotou. — Gojo explicou — Nem sempre as coisas são simples assim, mas eu vi sua mão brilhando, o que foi isso?

A boca de Bashimom se fez presente no rosto de Dominique

— O que mais seria, Gojo? —  Bashimon reclamou dando uma risadinha divertida

— Uma técnica de energia invertida? um jujutsu complicado, Bashimon —
Gojo disse sério agora — Não sabemos suas habilidades aparentemente, nem sabemos se você sabe fazer expansão de domínio. Será mesmo a rainha?

— Tenha paciência. — Bashimon revirou os olhos — Um usuário do seis olhos agindo como uma criança, me provocar não trará informção querido Gojo — Dominique sentiu a forma como Misora pronunciou o, aparente, sobrenome do feiticeiro — Arrogantes como sempre, seu clã sempre se achou superior.

— Não precisamos de uma aula se história, conheço bem a história do meu próprio clã — O homem interrompeu e Bashimon lançou um último sorriso antes de sumir. — Agora Domy-chan, adoraria saber sobre essa arma amaldiçoada.

Dominique encarou o platinado de cima a baixo. Deveria contar sobre os desejos, contar sobre um dos poderes de Bashimon ... Não, melhor não.

— É uma arma antiga da minha família. — Respondeu simplória

— Você é a primogênita da sua família?

— Naturalmente não, mas sou a herdeira — Dominique só queria paz, só isso — Você também não me parece o primogênito, e os clãs Jujutsu nem funcionam assim!

— Os japonês, não sei os clãs franceses.

— Você já sabe que sou Franco-Japonesa, isso é óbvio, você não veio aqui só para me buscar!

— Ótimo temos essa noção então.

— Ótimo! — Dominique suspirou irritada e viu um carro preto chegando — Você largou seu carro?

— Não ficou óbvio?

(...)

Dentro daquele carro, limosine na verdade, os dois continuaram a conversar sobre os feitiços jujutsu e como os jujutsu de Dominique funcionam.

— Então no caso seu corpo converte energia amaldiçoada em energia natural ou em energia positiva naturalmente ou você tem que converter manualmente?

— Naturalmente em energia natural, manualmente em energia positiva.

— Eu só aprendi a usar energia positiva com 17 anos.

— Eu tenho 15 anos e tenho que obrigar meu corpo a produzir, não consigo fazer sem quase me matar no processo.

— Algo que era para te curar e você quase morre?

— Sim/Sim — Dominique respondeu vermelha e Bashimon respondeu com uma risada incrédula

— É um completo ABSURDO o seu corpo te matar para te curar! — Bashimon exclamou exasperada

— Você quase pela quantidade de energia amaldiçoada usada, ou pela exaustão? — Gojo achou tão engraçado o fato da energia positiva que era para cura-la quase matar que ele estava interessado

— Os dois na verdade!— Dominique deu de ombros — A energia amaldiçoada para criar a energia positiva precisa duplamente passar pelas vias amaldiçoadas...

— Vias amaldiçoadas? — Gojo perguntou curioso

— Como os tios dela chamam por onde passa a energia amaldiçoada, na verdade eles chamam de Maudites vienes' — Bashimon explicou distraidamente

— Isso, mas como eu estava dizendo, assim criando a energia positiva porque negativo+negativo=positivo.

— Se Shoko tivesse me explicado assim eu teria feito esse negócio mais rápido! — Gojo sorriu pela risada de Dominique

— Mas meu corpo já transforma naturalmente em energia natural para o controle elemental funcionar direito. Senão eu mataria as plantas, o fogo ficaria descontrolado, água pior ainda e eu nem nós meus sonhos  conseguiria controlar essa porra que é o ar.

— Então o esforço não é criar a energia positiva e do não criar a energia natural.

— Exato, além que eu "não ter", entre muitas aspas, essa energia amaldiçoada faz com que o jujutsu de Bashimon seja preservado e ela consiga passar ele com mais facilidade para mim.

— Isso também faz ela não tomar o controle quando quer.

— Também!

— Mas como fica mais fácil se você não tem energia amaldiçoada e sim a energia natural?

— Porque é a minha energia amaldiçoada que passa pelas vias amaldiçoadas dela, não tem interferência — Bashimon explicou ainda mais tediosa

— Vocês tem até uma boa relação, achei que as histórias de você ser pior que o Sukuna eram verdade — Gojo zoou com a situação, arrancando um sorriso de ambas mulheres

— Eu gosto da minha receptáculo e do jujutsu dela, não a necessidade de me estressar com ela — Misora foi sincera e Dominique deu um sorrisinho fofo para o seu futuro e temporário professor.

— Certo, mas é a parte de ser pior que o Sukuna? Estou curioso! — Gojo bateu a mão algumas vezes na cabeça de Dominique de um jeito carinhoso

— Eu não sei, Misora sempre muda de assunto sobre os tempos de ouros.

— Se você tivesse tido uma parte do seu equilíbrio arrancado a força você também seria traumatizada! — Bashimon estava chateada com o rumo da conversa

Gojo encarou Dominique que deu de ombros como se estivesse acostumada com essas frases de Bashimon, e ela estava.

— Então quando você descobrir vai ter que me contar, eu quero a fofoca completa — Gojo brincou enquanto Dominique ria

— Falando em te contar algo, onde deu vou fica?

— Na escola jujutsu, achei que você fosse mais inteligente, Domy-chan! — Dominique olhou irritada para o homem que riu alto — Na verdade, você vai ficar na minha antiga casa no clã Gojo, por enquanto.

— Sozinha?

— Você acha que eu sou idiota? Óbvio que não!

— Eu te acho um pouco idiota — Dominique disse distraída

— Você vai ficar com minha mãe e meu irmão, você será teoricamente minha sobrinha. Será mais seguro para você, e além de ter sido uma das coisas que seu tio exigiu!

— Isso é a cara dele! — Exclamou Dominique com uma "uhum" de Bashimon

— Sim, meu irmão é uma pessoa difícil, mas você... Meu Deus, vocês vão se dar muito bem, eu tenho medo no que ele vai te transformar — Gojo estava preocupado com está fraternidade, esperava ser o tio legal

Ele tava se envolvendo demais, achou incrível disso!

— Chegamos, Domy-chan! — Gojo saiu do carro e abriu a porta para  Dominique que desceu, olhando na frente da luxuosa casa oriental japonesa

Uma mulher de cabelos negros presos em um coque bem firme e um homem sentado em um tipo de murinho enquanto conversava com a mulher.

— Shiäo! — Gojo gritou pulando no irmão que revirou os olhos suspirado

— Satoru! — O homem cumprimentou tedioso e o albino se virou para a mulher

— Kyoka-san — Satoru abaixou abraçou a mulher bem menor que ele

— Ola Gojo-Sama!

— Hey Domy-chan, esses são o meu irmão e a Kyoka-san era a minha ... babá, eu acho, você ficará sobre a responsabilidade deles por enquanto.

Dominique se aproximou e se curvou em forma de respeito aos dois que sorriram, Kyoka se curvou igualmente para a menina

— Bonjour' sou Kobayashi, a terceira filha do clã Kobayashi, herdeira do jujutsu elemental — Dominique sorriu gentilmente com a boca fechada. Shiäo andou até a mais nova e bateu na cabeça da menina algumas vezes de foram carinhosa, fazendo Dominique suspirar

— Não precisa de formalidade, tenho que falar algo parecido em toda reunião — O Gojo mais velho deu de ombros bocejando — E lembre-se você por enquanto é Dominique Gojo, minha filha com uma feiticeira jujutsu francesa.

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Olha quem voltou com essa fic, morri mas ressuscitei com a Dominique, pretendo tentar trazer mais dessa fic. Tentar semanalmente todo sábado, talvez não funcione todo sábado porque eu sou lesa com isso!

Bjs de doces