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Akilez estava sentado em seu trono, olhando para a bola de cristal que havia recebido do misterioso mensageiro. A bola pulsava com uma luz azulada, e Akilez podia sentir seu poder emanando dela.

- O que você me mostra? -- perguntou Akilez, concentrando-se na bola.

De repente, imagens começaram a surgir na bola. Akilez viu os semideuses, Caliban, Amora, Selene e Kyona, dentro do templo esquecido. Ele achava que aquele templo era uma lenda, um mito contado por seus pais.

Reza a lenda que, no coração da floresta antiga, onde as árvores sussurram segredos ao vento, existe um templo esquecido. Dizem que foi construído pelos deuses próprios, como um refúgio para aqueles que buscam sabedoria e poder.

A lenda conta que o templo foi erguido sobre uma fonte de energia divina, que emana da terra e ilumina o coração de quem o encontra. Os deuses escolheram um lugar onde a natureza era mais pura, onde as águas cristalinas do rio sagrado corriam livremente.

O templo foi chamado de "O Coração da Terra", e sua entrada era guardada por estátuas de deuses e deusas, que vigiavam aqueles que buscavam entrar. A Guardiã do Templo, uma sacerdotisa divina, filha das estrelas, era a responsável por proteger o local e guiar os escolhidos.

A lenda conta que apenas aqueles que foram escolhidos ou que têm coragem e sabedoria, podem encontrar o templo. Eles devem seguir o rio sagrado, que os levará até a entrada do templo.

Muitos tentaram encontrar o templo, mas poucos conseguiram. Aqueles que o encontraram foram transformados, tornando-se seres de luz e sabedoria.

A lenda do Templo Esquecido, é passada de geração em geração, inspirando aqueles que buscam o conhecimento e o poder divino. E o templo permanece escondido, aguardando os escolhidos que ousam buscar a sabedoria e o poder que reside em seu coração.

Akilez observou, fascinado, enquanto os semideuses ofereciam seu coração e alma em troca do poder. Uma luz intensa explodiu a partir do cristal no centro do templo.

- O que é isso? - perguntou Akilez, seu olhar fixo na bola. - Que poder é esse?

- Eu preciso desse poder - disse Akilez, seu sorriso se alargando. - Com ele, posso mudar o destino.

Mas Akilez não sabia onde ficava o templo esquecido. A bola de cristal não revelava localização, apenas mostrava imagens dos semideuses.

- Onde está esse templo? - perguntou Akilez, frustrado. - Como posso encontrar?

Akilez estava cercado por seus conselheiros. Eles estavam discutindo sobre como encontrar o Templo Esquecido e obter o poder divino.

- Senhor, eu tenho uma idéia. - disse um dos conselheiros, um homem sábio e experiente.

- Fale. - ordenou Akilez.

- O Escudo de Atenas. - disse o conselheiro. - Se o senhor obtiver o Escudo de Atenas, poderá absorver qualquer poder divino de alguém.

Akilez levantou uma sobrancelha, interessado.

- O que você quer dizer? - perguntou.

- O Escudo de Atenas é um artefato lendário. - explicou o conselheiro. - Dizem que foi forjado pela própria Atena, deusa da sabedoria e da guerra. Quem o possuir terá o poder de absorver e neutralizar qualquer poder divino e trazer alguém a vida novamente.

Akilez sorriu, vendo a oportunidade.

- E onde posso encontrar esse escudo? - perguntou.

- Não é fácil, senhor - disse o conselheiro. - O Escudo de Atenas está escondido em um local desconhecido, protegido por armadilhas e criaturas místicas.

Akilez não se intimidou.

O conselheiro sábio e experiente se aproximou de Akilez, com uma expressão séria.

- Mas, preciso alertá-lo sobre algo. - disse o conselheiro.

Akilez olhou para ele, curioso.

- O que é? - perguntou.

- O Escudo de Atenas. - disse o conselheiro. - É um objeto poderoso, mas também é perigoso. Se o senhor obtiver o escudo, precisa estar ciente dos riscos.

Akilez levantou uma sobrancelha.

- Riscos? - repetiu. - O que você quer dizer?

- O senhor tem muito ódio em seu coração e muita ira em sua mente. - disse o conselheiro. - Se obtiver o escudo, pode perder o controle sobre si mesmo. O poder do escudo pode consumi-lo, levando à destruição.

Akilez riu.

- Você acha que eu não posso controlar meu próprio poder? - perguntou.

O conselheiro balançou a cabeça.

- Não é uma questão de controle, senhor. - disse. - É uma questão de natureza. O ódio e a ira de uma pessoa, podem corroer alma, tornando-o um monstro. E se isso acontecer, o senhor pode acabar morrendo, e criando a extinção de todos que vivem.

Akilez ficou em silêncio, pensando sobre as palavras do conselheiro.

- E o que você sugere que eu faça? - perguntou finalmente.

O conselheiro hesitou.

- Senhor, talvez seja melhor não buscar o escudo. - disse. - O poder não vale a pena o risco.

Akilez olhou para o conselheiro, com uma expressão fria.

- Você não entende! - disse. - O poder é tudo o que importa. E eu farei qualquer coisa para obtê-lo.

O conselheiro receoso assentiu, sabendo que Akilez não mudaria de ideia.

- Entendo, senhor. - disse. - Mas lembre-se das minhas palavras. O poder do escudo pode ser seu suicídio e nossa extinção.

Akilez não respondeu nada ao homem, apenas chamou seus guardas e começou a se preparar para a caça. Ele sabia que achar o escudo não seria fácil.

- Quero que vocês preparem os cavalos e os homens. - ordenou Akilez. - Os melhores homens! Vamos iniciar a caçada.

Seus guardas saíram rapidamente para cumprir as ordens, enquanto Akilez continuava a observar a bola de cristal, apenas seguiria os quatro semideuses, pois tinha certeza que eles achariam o escudo.

- Vocês não podem escapar de mim.- disse Akilez, seu olhar fixo na bola. - Todo esse poder será meu!

A caça havia começado, e apenas o tempo diria quem sairia vitorioso.

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Caliban, Amora, Selene e Kyona saíram do Templo Esquecido, sentindo o poder divino fluindo em seus corpos. Eles estavam transformados, com seus olhos brilhando com uma luz intensa.

Eles seguiram o rio sagrado, que os havia levado ao templo. Agora, eles sentiam uma conexão profunda com a natureza e com o universo.

- Nós somos os escolhidos. - disse Caliban, olhando para os outros. - Nós temos o poder de mudar o destino.

- Mas também temos um grande responsabilidade. - acrescentou Amora. - Devemos usar nosso poder para proteger e servir.

- E também devemos estar preparados. - disse Selene. - Akilez não vai parar até nos encontrar.

Kyona assentiu.

- Nós estamos prontos, nós somos os semideuses.

Eles continuaram seguindo o rio, prontos para enfrentar os desafios que os aguardavam. O destino os chamava e eles responderam com coragem e determinação.

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Depois de sair do Templo Esquecido, os quatro começaram sua jornada em direção ao desconhecido. Eles seguiram o rio cristalino, que os levou por vastas áreas de árvores antigas e vistas planas.

A luz do sol filtrava-se através das folhas, criando um efeito dourado sobre o grupo. O ar estava cheio de vida, com o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas.

- Este lugar é mágico! - disse Amora, olhando em volta.

- Sim, é como se a natureza estivesse nos abraçando. - respondeu Selene.

Caliban, o mais experiente do grupo, liderava a caminhada. - Precisamos continuar. - disse ele. - O destino não espera.

Depois de horas de caminhada, o rio cristalino os levou a um enorme lago de pedras coloridas. O lago estava repleto de pedras preciosas - rubis, esmeraldas, safiras - que refletiam a luz do sol.

- Este é o Lago de Pedras Coloridas! - disse Kyona, olhando para o lago com admiração.

O rio era um curso d'água de beleza impressionante. Suas águas claras e transparentes refletiam a luz do sol, criando um efeito de diamante que cintilava ao longo do caminho.

As margens do rio eram revestidas de árvores altas e verdosas, cujos galhos se estendiam sobre a água, criando sombras frescas e acolhedoras. O som suave da água corrente e o canto dos pássaros criavam uma melodia tranquila que acompanhavam eles ali.

- É aqui que encontraremos o próximo passo. - disse Caliban, olhando em volta. - O lago nos levará ao caminho certo.

Selene está sentou-se em uma rocha, estudando o mapa. Os outros semideuses estão ao seu redor, observando o pôr do sol.

Selene aponta para o mapa. - Devemos seguir pela margem do lago, que encontramos a trilha. É o caminho mais seguro para o Jardim das Estrelas.

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Caliban olha para o sol. - Sim, mas já está tarde. Não podemos continuar hoje.

O céu se transformou em um canvas de cores vibrantes, com tons de laranja, rosa, púrpura e dourado. O sol, uma bola de fogo, descia lentamente abaixo do horizonte, criando um efeito de ouro fundido sobre as águas do lago.

As pedras preciosas que rodeavam o lago começaram a brilhar, refletindo a luz do sol em uma explosão de cores. As flores aquáticas, que antes estavam discretas, agora se destacavam em tons de rosa e púrpura, como se estivessem dançando ao ritmo do pôr do sol.

O lago, que antes estava calmo, agora se tornava um espelho de ouro, refletindo a beleza do céu. As ondas suaves que se formavam na superfície da água criavam um efeito de movimento, como se o lago estivesse vivo e respirando.

A floresta ao redor do lago se transformou em um cenário de sombras e luz, com os galhos das árvores se destacando em tons de dourado e púrpura. O ar estava cheio de um perfume doce e fresco, como se a natureza estivesse celebrando o fim do dia.

Amora concorda. - Sim, é melhor acamparmos aqui e continuar amanhã.

Kyona olha em volta. - Este lugar parece seguro. Há árvores para nos proteger e o rio para nos fornecer água.

- Então está decidido. Acamparemos aqui. - Selene dobra o mapa e o guarda em sua mochila.

- Amanhã a tarde, chegaremos onde o escudo deve estar. - Caliban fala, se afastando do grupo, tira seus sapatos e larga suas coisas nas pedras e vai molhar os pés na água morna do lago.

- Certamente. - Kyona concorda e faz o mesmo que seu amigo e Amora logo a segue. - VEM, SELENE! - grita Kyona.

- Por quê não? - diz Selene, deixando suas coisas também na beira do lago e indo até o lago.

Caliban, o primeiro a entrar na água, gritou de alegria ao sentir o frescor das águas. Amora e Kyona logo o seguiram, rindo e brincando na água. Selene, por sua vez, preferiu nadar um pouco mais longe, aproveitando a calma e a serenidade do lago.

A água do lago era tão clara que eles podiam ver peixes coloridos nadando ao redor deles. O sol, que ainda não havia se posto completamente, criava um efeito de luzes dançantes na superfície da água.

Os semideuses brincavam e se divertiam, esquecendo por um momento as responsabilidades e os desafios que os aguardavam. Eles se sentiam livres e felizes, conectados à natureza e uns aos outros.

Depois de um tempo, eles saíram da água, rindo e sacudindo os cabelos.

- Estou renovado! - disse Caliban, sorrindo.

- A água do lago tem propriedades mágicas! - brincou Amora.

Enquanto se secavam ao sol, começaram a montar seu acampamento para passar a noite. Eles trabalharam juntos, construindo uma fogueira e preparando o jantar.

À medida que a noite caía, o lago se transformou em um espelho de estrelas, refletindo a beleza do céu noturno. Os semideuses se sentaram ao redor da fogueira, compartilhando histórias e risos, sentindo-se gratos pela jornada e pela companhia uns dos outros.

- Este é o melhor momento da jornada até agora! - disse Kyona, sorrindo.

- Sim, é verdade. - concordou Selene. - A diversão e o descanso são essenciais para enfrentar os desafios que nos aguardam.

Caliban senta-se ao lado do fogo. - Estou cansado. A jornada está sendo mais longa do que pensei.

- Mas estamos juntos. Isso faz toda a diferença. - falou Amora.

Kyona estava olhando para o céu. - O pôr do sol é lindo aqui. - elogiou.

- Sim, é um lembrete de que ainda há beleza no mundo. - Selene fala e senta ao lado de Kyona.

Os semideuses se sentam em silêncio por um momento, observando o fogo e o céu noturno. Mas logo começaram a se preparar para dormir, após um longo dia de jornada. Eles estavam cansados, mas satisfeitos com o progresso que haviam feito.

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Caliban foi o primeiro a se ajeitar, estendendo seu cobertor na margem do lago. Ele se sentou sobre o cobertor, tirando os sapatos e as armas, e depois se deitou, fechando os olhos.

Amora se aproximou, trazendo uma pequena bolsa de dormir. Ela a abriu e se enfiou dentro, sorrindo para Caliban. - Boa noite, galera. - disse ela.

Kyona, por sua vez, se sentou perto da fogueira, que ainda ardia suavemente. Ela se aqueceu por um momento, antes de se levantar e se dirigir para sua tenda.

Selene foi a última a se preparar para dormir. Ela se sentou na margem do lago, olhando para as estrelas.
A noite estava silenciosa, com apenas o som da água do lago e o crepitar da fogueira.

Selene Ver.🏹

Olhei em volta, admirando a beleza do lago sob a luz das estrelas.

- Aqui está perfeito. - pensei comigo, sentindo-me grata pela jornada e pela companhia deles.

Me levanto lentamente, sentindo uma melancolia suave tomar conta de meu coração. Olho em volta, admirando a beleza do lago sob a luz das estrelas. A água cristalina refletia o céu noturno, criando um efeito de espelho que parecia estender-se ao infinito.

Senti um impulso de se aproximar do lago, de sentir a brisa suave em seu rosto e ouvir o som suave da água. Deixo meu amigos dormindo e caminho até a margem do lago, sentando na beira da água.

O lago estava lindo, com as estrelas brilhando acima e a lua cheia refletida na superfície. Selene sentiu-se pequena diante da beleza da natureza, mas ao mesmo tempo, conectada a algo maior do que eu mesma.

Olho para a água, observando as ondas suaves que se formavam na superfície. Sinto a brisa suave em meu rosto e ouço o som suave da água, que parecia um lamento suave.

Fecho os olhos, sentindo a melancolia se dissipar. Me senti em paz, conectada à natureza e ao universo.

- Este é o momento de descanso que precisávamos. - pensei.

Caliban, Amora e Kyona já estavam dormindo, cercados pelas tendas e pela fogueira que ainda ardia suavemente.

Me levantei e fui até eles, sentando ao lado de Caliban, que estava apagado.

- Boa noite. - cochicho, me deito e olho para o lago mais uma vez, sentindo paz e logo adormeço.

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E assim, os semideuses passaram a noite ao redor da fogueira, sentindo-se renovados e preparados para o que viria a seguir.

A noite estava serena e tranquila, com o lago refletindo as estrelas brilhantes no céu. O ar estava fresco e silencioso, com apenas o som suave da água do lago e o crepitar da fogueira que ainda ardia.

A lua cheia brilhava no céu, iluminando o acampamento dos semideuses com uma luz suave e prateada. As sombras das árvores se estendiam sobre o chão, criando um padrão de luz e escuridão.

Os semideuses dormiam profundamente, cansados após um longo dia de jornada. Seus corpos relaxados e serenos, com os rostos tranquilos e os olhos fechados.

Caliban respirava profundamente, com um sorriso leve nos lábios. Amora estava enfiada em sua bolsa de dormir, com os cabelos espalhados sobre o cobertor. Kyona dormia com as armas ao lado, parecia pronta para lutar a qualquer momento. Selene estava deitada em sua tenda, com os olhos fechados e um sorriso suave no rosto.

O lago estava calmo e tranquilo, com apenas algumas ondas suaves que se formavam na superfície. As estrelas brilhavam no céu, criando um espetáculo de luz e cor.

A noite estava repleta de paz e tranquilidade, com os semideuses dormindo sob a proteção das estrelas e da lua. O mundo ao seu redor estava silencioso e sereno, esperando o amanhecer de um novo dia.

De vez em quando, um pássaro noturno cantava suavemente, ou um inseto zumbia no ar. Mas a noite estava principalmente silenciosa, com apenas o som da natureza para acompanhar os semideuses em seu sono.

A noite era um momento de descanso e recuperação, eles estavam seguros e protegidos, cercados pela beleza da natureza e pela companhia uns dos outros, a noite no Lago de Pedras Coloridas era um momento mágico!

Um lembrete de que a beleza e a magia estavam sempre presentes, esperando serem descobertas.

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