𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐅𝐎𝐔𝐑
⤷ᴋᴀᴢᴜᴛᴏʀᴀ ᴘᴏᴠ's
Assim como toda festa de casamento, estávamos comemorando e nos divertindo muito. Já tínhamos cortado o bolo e jantado, e no momento estávamos em uma roda de conversa.
Eu e [Nome] estávamos de mãos dadas, e, por um momento ela apertou minha mão fortemente.
Kazutora: Você está bem amor? — Acabei atraindo o olhar das pessoas que estavam na roda de conversa com nós.
[Nome]: Eu não sei, tô sentindo um pouco de dor.
Wakasa: Dor na onde [apelido]?
[Nome]: Minhas costas estão doendo...
Kazutora: Vem cá princesa. — A abracei enquanto fazia uma leve massagem na região que ela disse que estava doendo. Em poucos segundos percebi um liquido nos meus pés.
[Nome]: AMOR, A BOLSA ESTOUROU! — Ela gritou nervosa, atraindo o olhar dos convidados.
Kazutora: Puta merda. — Sinto meu corpo tremer. Respirei fundo algumas vezes para não passar meu nervosismo pra ela.
Emma: A KYOMI VAI NASCER!? — A loira parecia mais nervosa do que nós dois.
Kazutora: Sim. Alguém me ajuda a levar ela pro carro. — Baji junto a mim levamos ela até o automóvel.
[Nome]: Amor precisamos pegar as coisas da Kyomi em casa! Não trouxemos as malas da maternidade para cá. — Era nítido seu grande nervosismo.
Mãe: Me dá as chaves da casa que eu vou lá rápido com os meninos. — Ela se refere a Kazutora e Baji. — Wakasa dirige o carro, o Kazutora não está em condições de fazer isso. — Ele assente.
[...]
Quando chegamos no hospital as pessoas nos olhavam curiosas. Não era todo dia que uma noiva grávida aparecia para dar a luz. Rapidamente fomos atendidos pelos médicos que nos deram apoio até que nossa médica obstetra chegasse.
Já estávamos a algumas horas no hospital e nada da minha filha nascer. [Nome] estava sentindo muita dor, tanto que ela não tinha nem lágrimas de tanto que já chorou.
[Nome]: Amor eu tô com muito medo, eu tô sentindo muita dor! — Ela disse chorosa. [Nome] já tinha tirado o vestido de noiva e estava com um traje mais adequado.
Kazutora: Calma, eu estou aqui. — Beijei sua testa. [Nome] aperta minha mão fortemente, provavelmente sentiu mais uma pontada da bebê.
Médica: Você já está com quase nove centímetros de dilatação querida. Tenta fazer força mais um pouco, já estou vendo a cabeça do bebê.
Ela faz o que a médica pede. Ver ela sofrendo e com dor desse jeito me deixa muito angustiado, se pudesse eu sentiria toda essa dor por ela. [...]
O choro da bebê se fez presente no cômodo. Um misto de sentimentos invadiu meu peito e eu estava chorando de emoção. Após a rápida limpeza, a médica vem até nos com a Kyomi no colo e a dá para [Nome].
Médica: Ela nasceu linda e saudável, parabéns papais. — Ela sorriu. Assim que Kyomi deitou no colo da mãe seu choro ficou mais calmo.
Kazutora: Ela é perfeita amor... Se parece muito com você.
[Nome]: Você acha? — Ela sorriu — Ela tem a pintinha em baixo do olho igual a sua...
Kazutora: Sim. — Sorri enquanto acariciava seus cabelos (cor do cabelo).
Quebra de tempo
Passaram-se seis meses desde que Kyomi nasceu. Ainda está sendo um pouco difícil, tanto para [Nome] quanto para mim. Kyomi acorda toda a madrugada chorando por peito, já não sei nem quantas vezes nós dois trocamos o dia pela noite. Bem, hoje estava sendo um dia como esse. Já era de madrugada quando acordei e vi [Nome] sozinha na sala com a nossa bebê. Kyomi estava muito nervosa e não parava de chorar.
Kazutora: Amor?
[Nome]: Oi vida... — Ela parecia bem triste — Desculpa te acordar, não tô conseguindo fazer ela parar de chorar. Já ofereci o peito e conferi se ela não está com dor ou alguma coisa do tipo. Mas, nada até agora..
Kazutora: Está tudo bem. Mas, por que você está aqui sozinha? Você podia ter me acordado. — Dei um beijo na testa dela e me aconcheguei ao seu lado.
[Nome]: Não queria te incomodar. Você tem que acordar cedo pra ir trabalhar.
Kazutora: Você e a Kyomi não são incômodos para mim. — Acariciei seu cabelo. A Kyomi ainda chorava alto.
[Nome]: Amor eu não sei o que fazer... Estou me sentindo uma péssima mãe que não consegue acalmar a própria filha! — Percebi que ela estava quase chorando.
Kazutora: Deixa eu pegar ela. —Me ajeitei no sofá e [Nome] me entrega Kyomi. — Ei... Psiu, é o papai aqui filha! — Disse tranquilamente para a bebê. — Lembra de quando eu ficava conversando com você na barriga da mamãe? — O choro dela fica mais calmo. Olhei para [Nome] que parecia estar mais tranquila. Continuei conversando com Kyomi enquanto fazia carinho nela, e, depois de uns minutinhos, ela se acalmou e chorou por peito.
[Nome]: Ela se acalmou só com a sua voz. Talvez ela estava com saudades de você — Ela estava mais serena e amamentava nossa Kyomi.
Kazutora: Provavelmente sim... Ultimamente eu não tô tendo muito tempo pra vocês, me perdoa. O trabalho está sendo muito puxado esse mês por conta de uma onda de carrapatos nos animais. — Fazia carinho no cabelo do Yuri que estava no meu colo. E sim, ele tinha acordado alguns minutos atrás com o choro de sua irmãzinha.
[Nome]: Está tudo bem. São momentos como esse que temos que aproveitar de estarmos juntos. — Ela sorriu. Devolvi seu sorriso e uni nossas bocas em um selinho demorado. Em seguida [Nome] escorou sua cabeça em meu ombro. [...]
Enquanto o tempo passava, meus filhos cresciam e minha esposa ficava cada vez mais linda.
Nesse meio tempo eu pude aprender cada vez mais sobre ser um bom pai. Ser pai é como ter dois corações e entender que o mais importante deles bate fora do nosso corpo, e, que não basta fazer um filho. Tem que amá-lo e protegê-lo, e só assim o fará descobrir que o amor incondicional existe, e o maior e mais sincero de todos está bem diante do nosso abraço.
Outra coisa que aprendi também foi como ser um bom esposo, e que a relação vai muito além de sexo e coisas do tipo. Para ser um bom esposo eu tenho de tratá-la com tato e simpatia, priorizando sorrisos, elogios e demonstrações de afeto à reprovação. Obviamente, todos nós temos dias ruins e nosso humor pode variar, mas é importante que a dinâmica geral do relacionamento seja leve e agradável para nós dois.
Flashback off
⤷[ɴᴏᴍᴇ] ᴘᴏᴠ's
Sai de meus pensamentos quanto escutei o forno apitar. Terminei rapidamente a janta e montei a mesa. Em seguida, fui atrás de Kazutora e Kyomi.
[Nome]: Amor o jantar está pron- Olhei para Kazutora que estava com vários adesivos colados em seu rosto e as orelhinhas da Kuromi.
Kyomi: Mamãe o papai está muito lindo! Não acha?
Não contive minha risada daquele momento tão único e tirei uma foto.
Kazutora: Amor para de dar risada! — Ele diz envergonhado.
Kyomi: Mamãe não seja malvada, o papi está lindo! — Ela diz orgulhosa de seu trabalho.
Kazutora: Estou mesmo minha princesa? — Ele a pega no colo.
Kyomi: Sim papi! — Ela diz toda sorridente. Kazutora a enche de beijos — Papi você está me fazendo cócegas! — A pequena não parava de rir.
Kazutora: Vamos jantar, sim? — A pequena acente. — Amor vou ir falar com o Yuri.
[Nome]: Não, pode deixar que eu vou — Sorri.
Kazutora: Está bem então — Ele segura na minha cintura e sela nossos lábios. — Amo você [apelido].
[Nome]: Eu também te amo tigrinho. — Ele sorriu largo após eu mencionar seu apelido de adolescência.
Kyomi: E eu? Ninguém me ama? — Ela fez bico.
[Nome]: Oh minha pequena, a mamãe te ama muito! — Enchi ela de beijos e Kazutora fez o mesmo.
Kyomi: Eu também amo vocês! Mas, agora vocês dois estão me sufocando! — Ela diz entre risadas. [...]
Fui até o quarto de Yuri. Bati na porta e assim que ele deixou eu entrei. Me sentei ao seu lado na cama enquanto ele tinha sua atenção no vídeo game.
[Nome]: Será que poderíamos conversar?
Yuri: Está bem, deixa eu só finalizar essa kill e me esconder. — Não demorou muito até que ele fizesse isso.
[Nome]: Me desculpa pela Kyomi, às vezes ela quer tudo só pra ela e não sabe dividir.
Yuri: Está tudo bem. Eu só fiquei bravo pois o Bob foi o primeiro presente que você me deu... Ele tem um valor muito sentimental pra mim, sabe? — Ele olhava para as próprias mãos. — As vezes eu fico com medo de você não gostar mais de mim...
[Nome]: Oh Yuri, vem cá! — Abraço ele. — Eu te amo desde o dia que eu te vi, e esse sentimento não vai mudar.
Yuri: Eu sei, eu também te amo. Você é como uma mãe pra mim.
Não contive algumas lágrimas que saíram de meus olhos. Yuri é uma criança tão especial para mim, mesmo não sendo meu filho de sangue, eu o trato como um.
Yuri: O que foi, eu disse algo de errado? Me desculpa — Ele parecia preocupado em me ver chorar.
[Nome]: Não é nada. — Limpei as lágrimas e sorri. — Vamos jantar? Seu pai e a Kyomi estão nos esperando lá embaixo. — Estendi minha mão para ele.
Yuri: Vamos! — Ele segurou na minha mão sorriu de volta.
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