𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍
[𝗡𝗼𝗺𝗲]: 11 - 13 ᴀɴᴏs
𝗞𝗮𝘇𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮: 13 - 15 ᴀɴᴏs
𝗪𝗮𝗸𝗮𝘀𝗮: 18 - 20 ᴀɴᴏs
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Durante uma semana eu ia na casa da [Nome] para a procurar, no entanto ninguém nunca atendia.
Resolvi dar Sayko para um rapaz rico que estava passando na frente do parquinho e me pediu ele, sei que ele cuidará muito bem do pretinho e de que [Nome] iria querer o mesmo.
Hoje é sábado, o céu estava limpo e o clima fresco, vou até a casa da [Nome] e vejo um carro parado na porta. Em seguida dois rapazes acompanhado [Nome] e a avó dela entram na casa. Um deles era bem alto e tinha os cabelos pretos, já o outro era de tamanho médio e seus cabelos era branco na altura das orelhas.
Me aproximo da casa e toco o interfone, a avó dela atende e pergunta quem eu sou, me identifico no entanto ela não me conhecia.
"— Kazutora? Eu não conheço nenhum Kazutora jovem."
"— Vovó é meu amigo, deixa ele entrar" — Diz [Nome].
"— Tá... Eu vou mandar meu neto aí. "
Kazutora: Está bem, muito obrigado. — Não demorou muito até que o rapaz de cabelo branco viesse abrir o portão para mim.
— Você é o namorado dela né cara, pode falar!
Kazutora: Claro que não.
— Humm, tô de olho em você ein!
Kazutora: Mas por que ein? — O olho confuso.
— A [Nome] é minha irmãzinha, não quero urubus atrás dela.
Kazutora: Mas e se eu gostar dela? Você vai fazer o quê? — Pergunto como se eu não quisesse nada.
— Eu mato você! — Ele sorri de canto. Entramos na casa e sou recebido por [Nome] que me abraçou fortemente.
[Nome]: Kazu eu senti saudades!
Kazutora: Eu também senti saudades de você [apelido].
[Nome]: Inventou um apelido pra mim!? — Aceno positivamente com a cabeça e ela sorri. — Vovó, waka queria que vocês conhecessem meu amigo Kazutora, ele que me defendia daqueles garotos...
Wakasa: Então você é o franguinho que apanhava?
[Nome]: Waka não fala desse jeito! Ele me defendia está bem? — Ela bate nele — Pode pedir desculpas agora!
Wakasa: Tá... Me desculpa Kazutora. E obrigado por tentar proteger minha irmã enquanto eu estava fora.
Kazutora: Não precisa pedir desculpas. Eu juro que vou ficar mais forte pra proteger a [Nome] e a minha mãe! — Acabo soltando sem querer o nome de minha mãe.
— Acontece algo na sua casa!? — O rapaz de cabelo preto se levanta e me olha.
Kazutora: Não, não é isso! Eu só quero proteger minha mãe mesmo.
— Ah... Entendi.
— É muita gentileza da sua parte querer ficar mais forte para proteger duas mulheres importantes para você homenzinho. — A avó dela bate devagar a mão na minha cabeça — Wakasa tem passado muito tempo fora por conta do trabalho e [Nome] sente muito a falta dele, acho que você pode a ajudar com isso né?
Wakasa: Vovó não fale essas coisas!
Kazutora: Claro. — Sorri.
— Imaushi eu vou ter que ir buscar meus irmãos na escola agora, se der mais tarde eu passo aqui com eles. — Diz o carinha de cabelo preto.
— Mais já filho? Eu ia preparar algo para vocês comerem... Mas tudo bem, passa mais tarde aqui com seus irmãozinhos. — Diz a senhora.
— Pode deixar! — Ele sorri. Wakasa acompanha ele até o portão e depois volta.
— Eu vou preparar algo para vocês comerem mais tarde, não aprontem muito viu crianças?
[Nome]: Tá bem vovó. — Ela sorri — Kazu quer conhecer meu quarto? — Vejo o irmão dela engasgar.
Wakasa: C-como? É óbvio que ele não quer [Nome]!
Kazutora: Tá bom.
Wakasa: Eu vou com vocês.
[Nome]: Para de ser ciumento mano! — Ela diz enquanto subimos a escada, Wakasa estava atrás de nós.
Wakasa: Não é ciúmes, eu só quero ir no seu quarto também!
[Nome]: Ata, tchau. — Ela bate a porta na cara dele.
Waka: Abre essa porta agora se não eu vou entrar pela janela!
[Nome]: Você não vai fazer isso. — O irmão dela resmunga algo e depois saí.
Kazutora: Nossa você tem bastante pelúcias no seu quarto. — Digo enquanto olhava o cômodo. O quarto dela não era tão grande, tinha uma cama com pelúcias e almofadas, um tapete de centro, algumas estantes com brinquedos, um guarda roupas e uma escrivaninha. Tinha também uma cortinha e as paredes eram pintadas de (imagine a cor que quiser).
[Nome]: Sempre que meu irmão volta do trabalho ele trás algo para mim. — Ela se senta na cama e eu me junto a ela.
Kazutora: Seu irmão passa muito tempo fora?
[Nome]: Sim, quando ele não está viajando ele está com o shini... Eu sinto um pouco de inveja dele, queria que meu irmão ficasse sempre comigo igual ele fica com o Shinichiro.
Kazutora: Shinichiro é aquele cara que estava aqui com seu irmão?
[Nome]: Sim...
Olho pela janela e vejo Wakasa pendurado nela enquanto nos olhava, seu semblante era triste. Quando ele me viu ele tomou um susto e caiu.
[Nome]: Waka!? — Ela vai até a janela e vê o irmão caído no chão. — Seu idiota não era pra você ter subido aqui!
Wakasa: Eu estou bem, não se preocupa!
Fiquei mais um tempinho conversando com [Nome]. Quando aquele carinha de cabelo preto e os irmãos dele chegaram nós fizemos amizade com eles e fomos brincar no parquinho junto aos irmãos mais velhos. Assim que anoiteceu eu fui para casa antes que meu pai chegasse.
— Estava onde filho? Vocês saiu sem me avisar e eu fiquei preocupada. — Minha mãe estava na cozinha preparando a janta.
Kazutora: Eu estava brincando no parquinho com a [Nome] e mais algumas crianças, desculpa sair sem avisar mamãe.
— Tudo bem, mas dá próxima vez me avisa tá? — Concordo — Agora vai lá tomar banho que já já seu pai chega, se ele te ver todo sujo ele vai ficar bravo.
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Tinha se passado dois anos, e nesse meio tempo muita coisa aconteceu.
Minha mãe conseguiu se divorciar do meu pai e ele foi embora, já eu tinha começado a trabalhar em uma conveniência para ajudar nas contas de casa.
Comecei a aprender a lutar com o Baji e Mikey no salão de treino do avô do loiro. Durante esses dois anos eu evolui bastante nas artes marciais e me tornei um bom lutador.
[Nome] tinha sido transferida de escola e nos víamos muito pouco, principalmente agora que entrei no ensino médio e comecei a trabalhar. No entanto nossa relação era de melhores amigos, todos os finais de semana dormiamos um na casa do outro, e eu tinha certeza de que estava apaixonado por ela.
Hoje seria o dia em que eu ia me declarar para ela, fazia algum tempo que eu já pensava nisso. Economizei dinheiro durante alguns meses para comprar um colar com um pingente de coração pra ela, minha mãe tinha me ajudado com um pouco de dinheiro e me apoiou em tudo.
Quando viro a esquina da rua dela vejo uma ambulância na porta de sua casa, uma maca coberta com um pano saí de lá de dentro e em seguida Wakasa acompanhado da irmã que chorava muito. Os dois entram na ambulância que saí do local.
Volto para casa preocupado com eles, provavelmente a avó deles teria sofrido algo, espero que ela esteja bem.
Alguns dias se passaram e eu descobri que a avó de [Nome] tinha falecido, e pelo o que me parece ela tinha sumido. Nas horas vagas eu tentava ajudar o irmão dela a procurar ela, no entanto nunca tínhamos nenhum progresso. Alguns anos depois wakasa se muda dali e eu perco o contato com ele.
Estava vagando na rua indo para casa quando vejo uma gatinho sentado em cima de uma mesinha de um café. Quando ele me olha fica eufórico e começou a me seguir até minha casa.
Kazutora: Você me seguiu até aqui né? — Pego o gato no colo e vejo que se tratava de uma fêmea. — Oh, você é uma menininha? Pois bem, você pode ficar aqui comigo! Você se chamará [Nome] em homenagem a uma pessoa que eu amo muito. — Sorri e ela mia em resposta.
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Atualmente eu tenho vinte e cinco anos, e provavelmente [Nome] tenha vinte e três. Eu realmente queria que ela estivesse aqui....
Sinto um peso sobre meu peito, imagino que fosse minha gata [Nome] no entanto ouço uma voz feminina dizendo a palavra "Bom dia". Assim que olho para a garota vejo que era ela.
No começo eu levei um choque de realidade e não acreditei no que via. Ela tinha mudado muito desde a última vez que nos vimos, no entanto eu já mais esqueceria da sua face e os seus lindos olhos (cor do olho).
Mesmo durante todos esses anos eu continuei apaixonado por ela, e no fundo nunca a superei. Mesmo ficando com outras mulheres eu sempre sentia que algo faltava nelas, e esse algo era só [Nome] que tinha.
Eu havia perdido meu primeiro e verdadeiro amor aos quinze anos, no entanto eu a reencontrei dez anos depois.
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ғʟᴀsʜʙᴀᴄᴋ ᴏғғ
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Emma: Eu acredito em tudo que você disse Kazutora, sei que não inventaria histórias.
Mikey: Olha cara esse papo de virar gato é meio estranho pra mim, mas o resto eu acredito. — Os outros garotos concordam com ele. — E, eu me lembro de que eu Emma e Izana brincávamos com a irmã do Wakasa, só que eu não fazia idéia de que ela era a [Nome]!
Izana: Sim! Eu sabia que conhecia ela de algum lugar. — Os dois loiros concordam.
Shinichiro: Eu tenho que avisar o irmão dela agora. Ele é meu melhor amigo, e ele esteve procurando [Nome] há dez anos sem descanso!
Kazutora: Acho que esse é o melhor a se fazer mesmo... Eu só espero que o irmão dela não fique bravo comigo.
Shinichiro: Ele não vai, apesar de tudo se você não tivesse ido salvar ela Kyoto poderia ter feito coisa pior.
Izana: Gente eu vi uma movimentação estranha lá na mata, talvez Kyoto ainda esteja por aqui! — Izana fecha a cortina do quarto.
Emma: Aí meu deus, eu tô com medo agora!
Draken: Não se preocupa meu amor, ele não vai encostar em vocês duas com nós aqui. — Ele vai até a loira e a conforta.
Shinichiro: Vamos nos dividir então. Draken fica aqui no quarto com as meninas, Mikey trate de fechar a casa que Izana Kazutora e eu vamos atrás dele.
Mikey: Certo!
Shinichiro: Ah, vou ligar para Wakasa vir para cá também, de moto ele deve demorar umas duas horas até aqui.
Emma: É bom fazer isso.
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A procura de Kyoto avia falhado, infelizmente não achamos ele.
Shinichiro tinha avisado Wakasa sobre sua irmã, no começo ele não acreditou no entanto eu confirmei que realmente era ela.
Nós levamos [Nome] ao hospital por conta de seu nariz que estava quebrado. Os médicos colocaram o osso no lugar e fizeram um curativo no local. Receitaram alguns remédios
para dor e ansiedade, [Nome] achava que Kyoto poderia voltar a qualquer momento e machuca-lá novamente. Foi recomendado também que ela começasse a passar em algum
psicólogo.
[Nome] estava com a cabeça escorada no meu ombro enquanto voltamos para casa no carro do Shinichiro.
Kazutora: Vai ficar tudo bem ok? Eu vou cuidar de você. — Acaricio o topo de sua cabeça. Ela me responde com um "uhum".
Chegando na mansão dos sanos uma moto estava parada no local, assim que entramos na casa um rapaz com os cabelos roxos e amarelos avança sobre [Nome] e a abraça fortemente.
— Que bom que você está viva, eu senti tanto a sua falta. — O rapaz começa a chorar.
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Notas da autora:
Espero que tenham gostado do passado da [Nome] e do Kazu pessoal 🥺
A história desse casal só está começando, e as aventuras que estão vindo pela frente serão surpreendentes! ♡
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