𝖮𝗇𝖾

°.✦₊𓄼CAST

𓄼₊°﹅JOSH BEAUCHAMP꒱🥛

❪the cat owner❫

𓄼₊°﹅ANY GABRIELLY꒱🥛
❪The neighbor❫

NARRADORA

— Não acredito! — Josh resmungou, abandonando o pacote de ração em cima da mesa de jantar, desistindo de achar sua gata, mais uma vez. — Todo dia isso!

Quase todo dia Josh chegava e só queria sua gatinha para poder fazer cafuné, mas ela nunca estava em casa e só Deus sabia onde ela se metia. O canadense estava extremamente desconfiado que ela tinha um dono secundário.

Se jogou no sofá, derrotado e triste. Só queria sua bebê para fazer um cafuné!

Depois de alguns minutos jogado na mesma posição, se levantou, resolvendo ir tomar um banho para tirar a preguiça. Ao subir lentamente e entrar para o quarto, tirou sua camisa azul marinho e a jogou no cesto, pegando sua toalha de banho do cabide atrás da porta, em seguida. Foi aí que viu a traição com seus próprios olhos.

Prada estava no colo de sua vizinha e esta sorria, parecendo dizer algo para o animal, enquanto fazia cafuné nela. Ela parecia estar entrando em seu quarto com ela, então ao olhar pela janela viu Josh e deu um breve tchau.

Sempre faziam isso, apesar de nunca terem trocado nenhuma palavra a não ser breves oi ou bom dias. O canadense até iria retribuir o aceno, como sempre fazia, mas jogou a toalha no chão e pegou novamente a camiseta do cesto, a vestindo de maneira rápida, enquanto descia as escadas correndo, deixando a porta aberta atrás de si quando saiu de casa.

Antes de tocar a campainha, parou abruptamente na porta do outro e ali sua coragem se esvaiu.

Era a primeira vez que falaria com Any e apesar de nunca terem conversado, Josh tinha um leve penhasco pela garota. Ela parecia tão adorável toda vez que lhe mandava acenos e breves sorrisos pela janela de seu quarto ou quando lhe dava vergonhosos bom dias, que fez o canadense aos poucos perceber que adorava quando ela lhe acenava, mostrando que se importava com ele mesmo sem palavras.

Olhou para a porta de madeira escura e respirou fundo, contando até três bem lentamente, então apertou a campainha, que soou alto dentro da casa. Alguns segundo depois, a garota adorável abriu a porta, sorrindo breve ao ver Josh.

— Eu sou Josh Beauchamp... — Disse, sem saber o que fazer e a outra riu, abrindo um pouco mais da porta a sua frente e dando uma visão melhor de sua estatura.

— Eu sei, Josh Beauchamp. Eu sou Any Gabrielly, mas você também já sabe. É um prazer finalmente falar com você. — Fez uma breve reverência e o maior fez o mesmo.

— Digo o mesmo, Any... — Disse com um sorriso, apertando as mãos uma contra outra para tentar conter o nervosismo.

— Então, o que faz aqui? — A brasileira perguntou, soando adorável e Josh quis se jogar no chão por ela ser tão fofa.

— Eu vim buscar minha Prada. — Disse rápido, tentando evitar ficar envergonhado pelos seus pensamentos e viu a confusão no rosto da brasileira. — Aquela traíra tem dois donos!

A gatinha, parecendo que sabia que estavam falando dela, passou pela porta, se esfregando nas pernas do canadense, que a olhou incrédulo e se abaixou e a pegou no colo, que deu um leve miado e começou a ronronar.

— Sua traíra! — Resmungou, levantando ela na altura de seu rosto para poder olha-la e Any riu.

Ela também achava que Josh era adorável, principalmente seu jeito tímido. Segundos depois de terminar de falar com a gatinha, olhou para a garota novamente, virando a gata para olhar para a brasileira. - Está é Prada.

— Ela sempre me faz companhia pela tarde, acho que se sente sozinha quando você não está. — Explicou e Josh concordou, podendo ser uma hipótese real. A menor então foi alguns passos mais para trás, como se quisesse dar passagem para Josh. — Quer entrar? Posso preparar um lanche para nós e podemos conversar um pouco mais.

Josh sem saber dizer não e nem mesmo querendo negar, assentiu e entrou na casa quentinha, com a gata ainda no colo.

Enquanto caminhavam em direção a cozinha, o canadense reparou no revestimento de madeira escura em algumas das paredes de material, uma especificamente tendo vários quadros com algumas fotos de Any pequena e de sorriso alegre, o que transmitia felicidade.

Ao entrarem na cozinha de onde estava vindo o calor, Prada pulou no chão e sumiu casa à dentro, parecendo estar em casa. É, talvez para ela já estivesse em casa.

— Somos vizinhos a quase um ano e ainda não havíamos trocado nem uma palavra. — Gabrielly comentou o fato, pegando algumas coisas na geladeira para fazer um sanduíche, já que seu bolo ainda estava no forno assando e não seria possível servi-lo a Josh.

— Eu vi a traição com meus próprios olhos e vim correndo atrás dela. — Josh disse e a outra riu, colocando as coisas em sua frente. — Na verdade eu já estava me preparando para te culpar por roubar minha gata, mas vi que foi ela que se apossou de sua casa.

— Eu não tenho culpa se ela é fofa demais, ok? — Argumentou e começou a montar o lanche, avisando rapidamente sobre o bolo. — Mas confesso que sempre quis falar com você, mas não tinha coragem.

— Então somos dois... — Beauchamp sorriu, admitindo o que queria a tanto tempo mas não tinha coragem de fazer.

Any se sentou na mesa e começaram a comer em silêncio, vez ou outra contando um pouco mais sobre si mesmo para que pudessem se conhecer melhor, já que ambos queriam saber mais sobre o outro.

A brasileira, inclusive, contou que comprou até ração e alguns brinquedinhos para a gata, já que ela estava sempre ali com ele e assim ela e o felino se distraiam a tarde inteira.

— É sério! — Riu e então levantou, aproveitando que haviam terminado de comer, estendendo a mão para o canadense pudesse o seguir. — Vem, vou te mostrar.

Josh, ainda rindo, pegou a mão da menor e foi puxado por ela até o andar de cima em passos rápidos e ágeis, para o quarto da brasileira, de onde podia ver brevemente o seu pela janela aberta.

Gabrielly subiu em cima da cama, a qual estava um pouco bagunçada e com alguns cadernos jogados na mesma e pegou uma caixa de cima da prateleira, chamando por Joshua.

Os dois então se sentaram na beirada da cama e a menor abriu a caixa, revelando alguns ratinhos de brinquedo, sachês de comida e alguns outros brinquedos diferentes. Nem o canadense tinha tantas coisinhas para ela, deveria ser por isso que ela preferia a morena a ele.

— Esse aqui creio que seja o favorito dela. — Comentou e chamou por ela, que apareceu na porta correndo, buscando pelo dono do chamado com os olhos.

A garota ligou o laser e começou a atiçar ela, que viu a luz e começou a dar pequenos pulos atrás dela, com o intuito de pega-la.

Josh ria da cena, assim como a morena, que enganava a gata várias vezes, a fazendo muitas vezes correr em círculos. Após uns momentos ela cansou e deitou no tapete de barrinha para cima no tapete, se esfregando ali e parecendo pedir carinho a eles.

Os dois se levantaram da cama, com Gabrielly deixando a caixa para trás e foram até ela, fazendo carinho em todo seu corpo e falando coisas fofinhas, como se ela fosse um bebê.

A típica cena clichê que fez eles se olharem foi quando a mão de Any pousou em cima da do canadense e ele a segurou, mesmo que involuntariamente tivesse feito isso.

— Sabe Josh, eu nem gosto de enrolação e mas já estou nessa faz quase um ano... — Suspirou e olhou para a gata, antes de voltar o olhar para o mais velho, que tinha seu coração batendo a mil, com medo do que vinha em seguida, ainda com a mão sendo segurada pela brasileira. — Talvez eu tenha uma leve queda por você, mesmo que a gente nunca nem tivesse conversado antes.

Aquilo foi um baque para Josh e ele ficou quieto por alguns segundos, o que fez a morena se desesperar e soltar a mão dele, já se afobando e fazer a gata sair dali com um miado de reclamação, mas que naquele momento foi ignorado pelos dois completamente perdidos em seu próprio mundinho.

— Me desculpe, eu não deveria ter dito isso! — Então puxou sua mão, mas o canadense foi mais rápido e a segurou novamente, fazendo com que a brasileira olhasse para elas e depois para o canadense.

— Talvez eu tenha um leve penhasco por você, Any Gabrielly. — Confessou de uma só vez, antes que a coragem se esvaísse e tudo aquilo que haviam conquistado na última hora fosse por água abaixo.

Gabrielly sorriu de orelha a orelha e se aproximou, encarando os lábios do maior, que já imaginava o que viria a seguir. Segundos depois eles estavam completamente entregados um ao outro, enquanto seus lábios se tocavam com harmonia. Só os dois sabiam o quanto precisavam daquilo e quanto tempo havia demorado para aquilo finalmente acontecer.

O beijo, que nem havia dado tempo de se aprofundar, foi atrapalhado pelo celular do canadense tocando alto, o que fez eles se soltarem, ainda sorrindo e ele atender. Após a ligação ter acabado e a brasileira parecer estar sem jeito, como se tivesse feito alguma coisa errada, ele riu.

— Talvez eu tenha deixado a porta da minha casa aberta enquanto vinha para cá. — Comentou e riu junto com a menor, que o olhou com ternura. - Preciso ir para casa agora...

— Tudo bem, Josh Beauchamp. - Os dois se levantaram e o canadense pegou a gata do chão, antes que o canadense pudesse sair, ela se aproximou, segurando seu braço, com medo de que Josh se arrependesse do que havia feito e não quisesse vê-la mais. — Nos vemos amanhã?

- Com certeza. - O maior confirmou com um sorriso, dando alguns passos para trás quando a brasileira o soltou, um pouco mais calma, e ele desceu escada abaixo indo para sua casa.

CREDITS
Aethestic by starxswrs.
𖥻 Cover by -lwufeyson.
adaptação by kthyukhei.
Obrigada por deixar eu adaptar sua história!

Passem no perfil dela, para ver suas histórias incríveis!

Desculpe qualquer erro ou trocas de nomes e gêneros!

Espero que gostem! ❤

Lari.🍒

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