🥀Three🥀

— Bonnie, não consigo encontrá-la – Elena informa, encontrando-a no quarto onde a ruiva deveria estar.

— Essa mulher é poderosa, não consigo rastreá-la nem com o pouco sangue que tiro dela. “Minha cabeça dói”, diz ela, encostado no sofá, tocando a cabeça por causa da dor que sentia.

— E se eu ligar para Damon e Stefan? Ela perguntou preocupada enquanto pegava seu celular e discava o número de Demon, mas foi imediatamente impedida por Bonnie.

— Não...! ligue. Eles não deveriam ver a mãe ainda, principalmente quando Stefan está se comportando de uma forma muito imatura, querendo matar todo mundo, então foi a vez de Elena quem tirou o aparelho das mãos dela.

—  Eles têm o direito de vê-la novamente e acho que você está sendo egoísta ao não contar a ela sobre seu retorno por alguns dias.

— Na verdade são apenas três dias e 3 horas, ela fecha a boca ao ver que Elena a olha mal, ela solta um suspiro e acena com a cabeça. — De acordo. Mas vamos tornar isso interessante, vamos fazer com que eles a encontrem e tenham um encontro épico. Ela faz um gesto com as mãos, esquecendo a dor de cabeça.

Elena revira os olhos e disca o número de Damon. Ele ainda não sabe muito bem como contar para ele, não poderia ligar para ele e dizer “Damon, sua mãe ressuscitou e ela estava perdida, nos ajude”, ele não pode contar dessa forma. Você terá que improvisar ou inventar alguma coisa.

— Sim, Elena, a voz de Stefan foi ouvida.

Oh não!

Não sei se esperava que os dois irmãos estivessem juntos agora.

Ela ficou nervosa por ter começado a gaguejar, ela não tem tido um bom relacionamento com Stefan nos últimos dias e com Damon ela está ficando mais próxima.

—  Você dar o celular pro seu irmão por favor?

— Você sabe que ainda vou te ouvir mesmo que você fale baixinho, fale agora ou fique em silêncio para sempre.

Ela suspira já exausta.

— Uma pessoa escapou de nós e não sabemos onde ela está. Como eles estão longe de casa, pensei que poderiam procurá-la. Ela tem cabelos ruivos, olhos verdes, sardas e...

— Você acha que somos seus servos? Talvez Damon esteja, mas eu não. Ela ia falar, mas foi interrompida novamente. — Então encontre outra pessoa.

Ele desligou.

Elena olhou atordoada para Bonnie que tinha a mesma expressão. As duas pegaram suas coisas e saíram da casa dos Bennet, senão os Salvatore não vão ajudá-las, elas farão isso sozinhas.

Por outro lado, Damon olhou feio para seu irmão mais novo, que tinha um sorriso zombeteiro.

— Vamos procurá-la, ela não estará longe...

— Não sabemos quem é, você acha que porque Elena confia nessas pessoas eu também confiarei? Está errado.

— Se for para matar Klaus nós o faremos e em segundo lugar só temos que procurar uma ruiva de olhos verdes.

— Às vezes não entendo sua idiotice ou é porque você não tem cérebro. Ele sai do carro, o céu já estava escuro e muitas pessoas andavam ao seu redor o que o fez respirar profundamente sentindo o magnífico cheiro de sangue, seus olhos ficaram vermelhos e veias saíram de suas pálpebras.

— Stefan volta pro carro, Damon lhe ordena mas sua voz não dizia a mesma coisa, mesmo assim Stefan não se encolheu, ao invés disso ele se afastou em sua velocidade de vampiro, um grupo de garotas entrou na floresta.

— Merda! -Damon saiu do- Merda! Damon saiu do carro e foi para a floresta, era muito grande e escura para encontrar seu irmão mais novo.

Ele fechou os olhos e apurou os ouvidos para ouvir um grito onde pudesse verificar se Stefan havia causado algum dano e ir em sua direção. Seus olhos se abriram imediatamente e ele correu com sua velocidade de vampiro onde ouviu um grito, ao chegar viu Stefan com a boca manchada de sangue e sua vítima nas mãos, do nada Bonnie e Elena chegaram ao seu lado.

Eu não presto atenção nelas. A única coisa importante foi que seu irmão voltou com aquela humanidade onde começou a gostar de só comer pequenos animais exceto cachorros, gatos ou coelhos.

— Stefan - Damon tentou se aproximar mas foi empurrado por ele.

Stefan estava assustado e ao mesmo tempo na defensiva, ele nunca quis que Elena visse sua forma estripadora, a garota no chão já estava morta, ele deu uma grande mordida no pescoço dela. dela que  Seus olhos se cristalizaram, ele queria voltar mas o desespero de não encontrar um caminho o fez querer mais sangue.

A mãe dele.

Ele queria que sua mãe estivesse presente nesses momentos.

Ele sentiu uma mão em seu ombro direito.

— Eu amo a mamãe - ele sussurrou, sendo audível para Damon que mudou sua expressão para uma confusa e ao mesmo tempo triste,
— Eu amo minha mãe - ele olhou para Demon que podia ver seus olhos marejados.

— Stefan... ele tentou se aproximar mas sua mão foi esbofeteada.

—  Não! Estou farto, só quero ir onde minha mãe está, quero ir até ela! sua voz falhou, ficando um pouco baixa.

Desde o dia em que Stefan viu a foto de sua mãe, ele passou o tempo chorando pela sensação de que a queria de volta, isso o deixou tão vulnerável. Um grito de partir o coração foi ouvido por toda a floresta, a tristeza consumiu todo o seu ser e aparentemente o está consumindo. Damon olhou para ele sem saber o que fazer, fazia muito tempo que não o via tão vulnerável desde a morte de Lily. Doeu a ambos perder a única pessoa que lhes demonstrou amor e interesse, ambos perderam o que mais amavam e também sentiram falta, ambos foram afetados pela morte dela, mas aquele que mais se fechou completamente foi pequeno Stefan. Ele era apenas uma criança e que perdeu a mãe aos  11 anos.

Ele ficou muito surpreso por ter chamado ela novamente, ele nunca mais queria ouvir aquele nome até então o tudo que o lembrava dela.

Mas por que lembrar dela quando ele mesmo fechou tudo que lhe lembrava a única pessoa que ele mais amava?

Qual era a sua necessidade?

Foi a necessidade de voltar a ter aquele amor maternal?

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