17 | Loucura

"Eu sabia desde a primeira vez que ficaria muito tempo porque
Eu gosto mais de mim quando
estou com você."

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Merliah

SETH ESTAVA DEMORANDO MUITO e eu estava com sono demais para me manter acordada por mais tempo. Após a chegada de Seth na noite passada nós ficamos conversando no sofá de sua casa até pegarmos no sono, ele me contou sobre suas fotografias e eu contei sobre minhas pinturas. Ele também me prometeu me levar num canto da praia que tinha cenários maravilhosos.

Nós não tivemos mais nenhum contato físico. Nada de abraços ou beijos e eu estava tentando respeitar o espaço dele após eu ter o magoado tanto mas não podia negar que queria me jogar em cima em seus braços. Tudo que ele fazia me parecia extremamente fofo e sexy.

Porém passar vontade era melhor do que não tê-lo por perto. Mil vezes melhor.

Seth me acordou às seis da manhã e me jogou um moletom vermelho, alegando que estava frio demais para eu sair sem agasalho. Logo depois disso ele se enfiou no banheiro, onde está até agora, enquanto eu espero me afogando em seu cheiro e tentando me manter acordada.

É um alívio quando a porta do banheiro finalmente se abre.

— Está pronta? — Seth pergunta, saindo de lá.

Ele havia prendido o cabelo em um rabo de cavalo e vestido uma camiseta preta. Meus olhos pesados queriam mais do que tudo se fechar novamente e voltar ao meu sono profundo.

Bocejo.

— Realmente precisa ser tão cedo assim?

— É verão e é meio bizarro ver os Cullen no sol do meio dia então agradeça pelas nuvens, mas se está com sono pode ficar dormindo.

Fecho a cara pra ele e me ponho de pé imediatamente, tentando tirar energia de algum lugar para me manter acordada por mais algumas horas.

— Nem ferrando, quero ver a Alex.

Seth dá risada e pega um pãozinho numa sacola em cima da mesa. Ele estende a sacola em minha direção mas eu nego, noto que ele franze a sobrancelha por eu não comer.

— Ela realmente te deixou curiosa né? — pergunta, colocando o pão na boca.

— Sonhei com raios saindo pelos olhos, garras estilo Wolverine e armaduras sinistras — admito, me aproximando dele.

Seus olhos pequenos ficam confusos por alguns segundos.

— Armaduras não são bem um dom.

— O dom dela pode ser ser bilionária e gênia assim como o Tony Stark — explico.

Ele dá risada e se aproxima de mim, me abraçando e dando um beijo no topo da minha cabeça. Fico extasiada com o contato, feliz por ele se sentir confortável para fazer isso e implorando por mais um toque.

— Você é inacreditável — ele murmura e então pega as chaves do carro de Leah que estavam em cima da bancada da cozinha.

Leah e Alex foram correndo para os Cullen já faz alguns minutos, ambas preferiam a velocidade de seus próprios corpos do que a velocidade limitada de um carro velho.

Sigo Seth pelo caminho até o lado de fora, enfiando meu cabelo dentro da touca do moletom que ele havia me emprestado, estava meio frio e neblinava bastante. Eu definitivamente odiava acordar cedo, na faculdade eu costumava pegar as matérias nos horários mais tarde possíveis.

Ele abre a porta do carona pra mim.

— Eu vou atrás — digo, imediatamente.

Seth franze a testa como se pudesse se punir por ter esquecido disso.

— Sempre esqueço disso — murmura, fechando a porta e abrindo a do banco de trás.

— Não tem problema — digo, entrando dentro do carro.

Agradeço pelo ambiente seco e quente.

Seth entra pelo outro lado e acelera com o carro, atingindo uma velocidade razoável, ele não dirigia com pressa. Deixei minha cabeça imaginar que era porque ele queria passar mais tempo comigo.

No decorrer do caminho para fora da reserva percebo que ele olhava algumas vezes pelo retrovisor, sua boca se abria um pouco como se quisesse falar algo mas descartasse a possibilidade com rapidez. Eu já sabia o que ele queria saber.

— Minha mãe morreu — digo e só então percebo que não fez sentido nenhum.

Ele franze o cenho.

— O quê?

Respiro fundo e tento reformular o que eu gostaria de dizer.

— É por isso que sento sempre no banco de trás — explico.

Sua expressão continua confusa.

— Não estou entendendo.

— Eu tinha oito anos, Jake estava com meu pai e Rachel e Becca estavam no balé. Eu e mamãe íamos buscar elas, chovia muito pra variar e como eu não parava quieta mamãe me colocou no banco da frente. Foi na noite em que ela bateu o carro naquele poste. Morreu na hora.

As lembranças pareciam distantes agora. Como se tudo que eu narrasse fosse um filme e não realmente a minha vida, era o que eu costumava fazer, ignorava que isso havia acontecido. Mas então toda vez que eu entrava em um carro e alguém me interrogava por não sentar na frente eu entendia que aquilo era real e não a história de outra pessoa. Aquilo realmente tinha acontecido.

— Eu não sabia que estava com ela — Seth diz, aumentando a velocidade do carro.

— Foi praticamente um milagre, eu só bati a cabeça e torci o pulso. Ela não teve a mesma sorte.

— Sinto muito — murmura. Sua expressão parecia culpada.

— Tudo bem, já faz muito tempo. As vezes parece que já me esqueci dela sabe, não sinto mais o cheiro ou lembro de sua voz. Menos na praia, lá é quase como se ela estivesse comigo. Ela sempre me levava a praia.

Era a lembrança de minha mãe a qual eu mais me agarrava, a única que eu me recusava a deixar ir embora.

— Também sinto falta do meu pai e do cheiro de peixe — comenta Seth. — Eu reclamava muito mas agora sinto falta.

Era confortável falar desse tipo de coisa com ele, eu sabia que ele entendia minha dor melhor do que qualquer um. Era difícil falar sobre isso com meus irmãos ou meu pai, eles sempre tem tantas lembranças e eu só tenho borrões de momentos que eu nem ao menos sei se aconteceram ou se foram invenções da minha cabeça.

Suspiro e encaro as florestas escuras passando por nós numa velocidade razoável. Me perguntei como seria ver tudo isso do banco da frente.

— Acha que um dia vou conseguir? — pergunto e então acrescento. — Sentar no banco da frente.

Seth me olha rapidamente pelo retrovisor e pensa por alguns segundos.

— Você já tentou?

— Não.

— Por que não?

— Porque me sinto como naquele dia de novo e aquele foi o pior dia da minha vida — explico imediatamente.

Ele dá dois tapinhas no banco ao seu lado.

— Talvez tenhamos que associar uma memória boa à esse banco aqui.

— Talvez — concordo.

Seth abre um grande sorriso, diminuindo seus olhos escuros e exibindo todos os dentes.

— Você vai conseguir, vou te ajudar com isso.

Estranhamente me senti inteiramente capaz de fazer isso após saber que teria seu apoio.

O caminho inteiro foi tranquilo até entrarmos em uma trilha estreita no meio da floresta. Nesse momento meu instinto de autopreservação ficou forte e eu me lembrei que estava prestes a entrar novamente em uma casa cheia de vampiros.

— Você pode me dizer o que vai acontecer hoje? — pergunto, me inclinando no espaço entre os dois bancos da frente. — Pra eu me preparar e tals, não quero ficar traumatizada.

Seth da risada e me olha como se eu fosse idiota.

— Alex e Carlisle vão dar algumas dicas de como lutar com vampiros antigos — explica.

Faço careta.

— Eles tem diploma pra isso?

— Está engraçadinha hoje — provoca.

Sorrio.

— Acordei com bom humor.

Ele sorri de volta pra mim e tenho vontade de pular em cima dele. Como pode uma pessoa ser tão adorável em todos os seus trejeitos? A cada segundo que passava eu entendia o porque de sermos um imprinting, não havia nada nele que não me atraísse de todas as maneiras.

— Não, eles não tem diploma mas passaram alguns anos com os Volturi, o que dá no mesmo.

— E o que diabos é Volturi? Todos ficam falando esse nome e eu sempre fico boiando.

— São uns vampiros super antigos que meio que agem como realeza, sei lá, parece que eles são a lei. Não sei muito sobre isso, se quiser saber mais vai ter que perguntar à alguém da espécie.

Franzo o cenho, a preocupação me atingindo em cheio.

— Essa briga pode ficar feia não é?

Ele suspira.

— Eu acho que sim.

— É tudo culpa minha.

— Não foi você quem picou um vampiro em pedacinhos — rebate, o tom de voz é acusatório e usado contra ele mesmo.

— Seria mais fácil ter me deixado morrer — murmuro, cruzando os braços.

Ouço um barulho estranho e meus olhos vão direto para o volante. Seth havia o amassado.

— Não fale isso — ele diz entredentes, parando o carro em frente à uma casa gigante.

A culpa me atinge. Será que nunca vou parar de falar as coisas erradas?

— Seth eu...

Ele balança a cabeça, querendo que eu me cale.

— Só não repita isso nunca mais — diz e tira as mãos do volante.

Seus dedos estavam marcados perfeitamente.

— Tudo bem, me desculpe.

Seth abre a porta do carro.

— Vamos.

Assim que saio percebo que agora não neblinava tanto então não sinto necessidade de esconder meu cabelo pra dentro da touca. Seth sorri pra mim e se afasta, correndo em direção a floresta.

Nem tenho tempo de questiona-lo já que ouço a porta da frente se abrir.

— Oi Lia, você veio! — exclama Renesmee descendo as escadas de sua casa. Na verdade mansão.

— Claro, minha curiosidade está me matando — explico.

Os olhos castanhos de Nessie ficam confusos.

— Curiosidade?

Um vulto de aproxima de nós numa velocidade alarmante. Alex para bem ao meu lado.

— Ela quer saber sobre meu dom — diz, me fazendo dar um pequeno salto pelo susto.

Renesmee dá risada.

— Que maldade Alex!

Alex cruza os braços.

— Maldade é passar a noite toda com essa garota.

Antes que eu pudesse rebater ela desaparece de vista, me deixando com a boca aberta e muitas palavras para serem ditas àquela convencida.

— Onde está o Jake? — pergunto.

Nessie aponta pra lateral da casa onde meu irmão em forma de lobo se aproxima. Sua pelagem espessa não era tão comprida como a de Seth o que não o deixava parecendo um pompom mas isso não mudava o fato de que ele era adorável. Ele saltita como um cachorro adestrado pra perto de nós.

— Olá irmão — digo.

O lobo Jacob solta um pequeno grunhido.

Nesse exato momento o lobo Seth sai de dentro da floresta e vem para perto de nós. Vendo os dois lado a lado percebo a diferença gritante entre eles: Jacob era bem mais alto e com o pelo mais curto, as patas de Seth eram maiores e ele parecia mais desengonçado perto de meu irmão.

— Vamos lá pros fundos.

A casa dos Cullen era impressionante vista de dia, na noite em que cheguei não pude apreciar toda a beleza do lugar. Estranho como aquele momento parecia já ter se passado há anos e não há semanas.

Bella vem falar comigo, ela me abraça com seus braços duros e me pergunta como estão as coisas com meu pai e comigo. Dou algumas informações mas logo me calo quando seu marido se aproxima com o resto da família, ele me estende a mão e me encara com seus olhos amarelos.

Tento não fazer careta. Com todos os Cullen tão próximos uns dos outros eu só conseguia pensar na aparência sinistra deles e na palidez que chegava a me incomodar. Deve ser horrível não poder pegar um bronze.

Edward dá um risinho discreto e se afasta com Bella. Aceno para os outros Cullen que acenam de volta, a vampira loira olha pra mim por um segundo a mais que os outros. Seu cabelo caía em ondas pelo pescoço me causando uma leve inveja.

Alex para ao meu lado junto com Renesmee e Carlisle, fico mais a vontade por ter algumas pessoas conhecidas perto de mim. Nessie junta seu braço ao meu enquanto Alex e Carlisle seguem até o espaço aberto no fundo da casa dos Cullen.

As matilhas saem da floresta nesse exato momento me deixando supresa no quão intimidador todo o grupo parecia quando estavam juntos.

Interrompo meus devaneios quando Edward começa a falar:

— Sam e Jacob estão muito gratos pela nossa ajuda e querem que eu deixe isso bem claro.

— Vocês já nos ajudaram muito, é o mínimo que podemos fazer — a mãe vampira diz, sorrindo para a matilha.

Seth faz um barulho engasgado e Edward ri.

— Jacob é família então você também é família Seth, você vale o risco.

O lobo cor de areia abaixa o focinho, mexendo as orelhas com rapidez.

Alex pigarreia, chamando a atenção pra ela e então começa a falar:

— Quanto mais velho o vampiro mais experiente ele é. O grupo com o qual estamos lidando está acostumado com lutas, muitos foram perseguidos desde o momento em que foram criados e já passaram por inúmeras disputas. Lutar com um vampiro antigo é como orquestrar uma dança, eles nunca vão partir para movimentos óbvios, vão tentar te distrair de todas as maneiras até finalmente atacar. Pode ser rápido mas pode demorar. O importante é se manter atento e sempre na defensiva, esperem que sejam atacados para então revidar ou virem o jogo deles contra eles mesmos.

Carlisle dá um passo a frente, tomando as rédeas da pequena palestra:

— A chave dessa luta é a paciência e não deixar que eles saibam o quanto de conhecimento você tem sobre eles. Tente agir como um amador fugindo dos golpes, eles vão adquirir mais confiança e isso os fará baixar um pouco a guarda. Se eles verem de cara em um de vocês um oponente a altura as coisas podem ficar complicadas, vampiros antigos costumam achar que sabem muito então se se sentem ameaçados vão lutar com todas as suas forças para destruirem seu oponente. E acreditem quando eu digo que eles tem muita força.

Os lobos se entreolham e soltam alguns grunhidos, todos os vampiros assentem incluindo Renesmee.

— Tem um ponto importante que ainda não mencionei — continua Alex. — Os lobisomens.

O clima fica tenso automaticamente.

— O quê? — indaga um dos Cullen com o cabelo loiro.

— Caius extinguiu todos eles — o maior de todos diz.

Alex nega com a cabeça.

— Não todos.

— Por que só está avisando isso agora? — pergunta Edward sem muita emoção em sua voz.

— Porque eu avisaria antes? Para gerar um caos desnecessário? — Alex ironiza.

— Paul quer saber o que os diferencia dos lobos — continua Edward.

Alex se vira para as matilhas.

— Vocês são metamorfos, a magia corre no sangue e se expressa mudando a forma de vocês. Os lobisomens são como vampiros, foram infectados e sua mordida tem veneno. Eles se transformam na lua cheia e só são realmente mortos com prata pura. A forma deles não é tão agradável quanto à de vocês.

Pelo amor dos Deus, quais tipos de bicho existiam nesse mundo? Aposto que fadas deviam ser reais também!

— Por que eles estão com seu grupo? — questiona Edward.

— Isabel achou um garoto, devia ter uns quinze anos, ele estava infectado mas ainda não tinha se transformado. Ela ficou com ele e ele infectou outras pessoas, todos os lobisomens restantes eram do nosso grupo, na época em que eu estava lá eram em quatro. Talvez tenha aumentado, ou diminuído, não sei. Não podem transformar muitos, isso ativaria a ira do Caius e eles não querem uma perseguição ainda mais acalorada por parte dos Volturi.

— Como eles lutam? — a pequena Cullen com aparência de fada pergunta.

— Como nós e vão fazer de tudo para te morder. Os lobisomens que conheço não partirão para movimentos óbvios, Isabel os ensinou muito bem.

— Por que ela fica com eles?

— Porque manter seu inimigo longe quando pode fazer dele o seu amigo? Mas de qualquer maneira não acho que ela os arriscaria, talvez um ou dois, mas não todos. Não é uma coisa que devemos realmente nos preocupar. Só não sejam mordidos.

— O que acontece?

— Não sei quanto aos Quileutes mas nós morremos — é Carlisle que responde.

O Cullen grandalhão dá um sorriso empolgado e salta pra perto de Carlisle.

— Tudo bem, mãos na massa! — exclama.

— Na verdade antes de tudo eu preciso de um voluntário, alguém pra lutar comigo — começa Alex e inclina na direção de seu velho amigo. — Carlisle?

Ele ergue as mãos pra cima em rendição e dá um passo pra trás.

— Estou bem.

O grandalhão que havia pulado pra perto deles levanta a mão.

— Eu vou.

Edward ri e sussurra alguma coisa no ouvido da Bella. Encaro o lobo Seth que parecia se divertir com o que estava pra acontecer, Nessie aperta meu braço um pouco e foco minha atenção em Alex.

— Emmett, talvez isso doa um pouco — Alex alerta.

— Eu não faria isso — Carlisle insiste com um sorriso divertido.

Emmett descarta o aviso com um aceno de cabeça e então se prepara para o embate.

— Pode vir.

Alex sorri e ao contrário do que eu achei que ela faria, não se prepara para atacar mas sim anda até ele em passos calmos e fica cara a cara com seu oponente.

Todo mundo fica em silêncio.

— Quero que arranque seu braço esquerdo com sua própria mão. Mas faça devagar por favor.

Os olhos de Emmett ganham um ar de confusão que em poucos milésimos de segundo se dissipa completamente. A expressão dele fica vazia, seu corpo abandona a posição de ataque e ele estica seu braço esquerdo para frente. Com a mão direita ele puxa seu braço esquerdo pro lado direito. O atrito faz um barulho estranho, a manga de sua camiseta se rasga e um ruído de cascalho sendo esmagado invade meus ouvidos.

Alex observava tudo, parada bem em frente a ele. Seja lá o que está acontecendo é melhor acabar agora ou alguém vai ficar sem braço.

— Basta! — exclama Alex. — Já pode parar.

Emmett aos poucos recobra o brilho dos olhos e suas íris amarelas encaram as pessoas em volta dele. Ele larga seu próprio braço e leva a mão a cabeça, fazendo careta em seguida.

— Espera, o que foi isso? — sussurro para Renesmee.

Ela tinha um sorriso divertido nos lábios. É Alex com sua super audição quem me responde.

— Controle mental.

Minha boca se abre um pouco querendo dizer alguma coisa mas nada saía. Eu estava chocada.

— Acho que Alex em vida era uma garota bem manipuladora — diz Carlisle dando um sorriso cúmplice à sua amiga de longa data.

Ela sorri de volta pra ele.

— Meu irmão disse isso algumas vezes.

Emmett dá dois passos cambaleantes e então se senta no chão.

— Sabe, eu me sinto um pouco tonto — ele reclama.

Todos os Cullen dão risada.

— Eu falei para não fazer isso — lembra Carlisle.

— Então é por isso que os Volturi estavam atrás de você? — pergunto a Alex. Foi a única pergunta que meu cérebro foi capaz de processar nesse pouco tempo.

— Acho que seria bem útil pra eles alguém que convencesse as pessoas a fazer tudo o que eles quisessem, certo?

Fico um pouco tonta com o excesso de informação.

— Isso é loucura.

Nessie sorri pra mim.

— É um mundo louco Merliah.




Oi gente!
Passando aqui pra agradecer a todos os votos, comentários e todo apoio que vocês tem me dado. A minha resposta nessa história é enorme e isso me anima muito! Muito obrigada de coração!
Queria dizer também para que não se preocupem, não tenho nenhuma pretensão de abandonar a história e pretendo finaliza-la em três meses.
É isso, espero que tenham gostado!
Música: I Like Me Better - Lauv.

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