𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟑- 𝐔𝐌 𝐆𝐑𝐄𝐂𝐎 𝐍𝐀𝐎!
Buenos Aires – 2015
Academia Real del Sol
Querido diário mental,
Sim, ele é lindo, mas é um Greco. Deus me odeia? Não posso pensar nem por um milésimo de segundo em sequer ficar próxima dele, mas tinha que ser justo eu, Senhor? Por que ele é tão lindo, perfeito, charmoso... tantos adjetivos que eu nem saberia como explicar, ou melhor, nem deveria estar pensando nisso! Naquele momento ele virou meu mundo de cabeça pra baixo, e tudo que eu queria era me enterrar na areia, ou no chão do colégio. Ele não sabia quem eu era, e era melhor continuar assim. Porque, se ele fosse como os outros Greco, me engoliria viva.
Aquela sensação de querer enfiar a cabeça em um buraco e nunca mais sair... já se sentiram assim? Pois bem, era eu, a pessoa mais azarada do universo. Nathaniel estava lá, em pé, com o dedo apontado para mim, e as duas garotas ao lado dele me encarando com aquele desprezo típico. Um calafrio subiu pela minha espinha. Num ato de puro desespero, agarrei minhas coisas e praticamente empurrei as duas para sair do meu caminho. Minha cabeça estava um caos de um único pensamento: "Merda, merda, MERDA!" e eu andava rápido, tão rápido que parecia que meus sapatos iam sair voando.
Foi então que ouvi a voz dele.
— Hey, espera!
A voz de Nathaniel, aquele tom levemente rouco e suave ao mesmo tempo, como uma canção que você tenta evitar, mas continua tocando na sua cabeça. Meu Deus, se a Laila ouvisse meus pensamentos agora, ela só diria: "Te avisei." Fiz o melhor que pude para ignorar e continuei andando sem olhar para trás, até que ouvi passos rápidos, e ele já estava praticamente ao meu lado.
Olhei de relance e o vi se aproximando, a mão levantada como quem diz "espera aí". Fechei os olhos e pensei "vai embora, por favor, vai embora..." Mas é claro, não deu em nada. Ele chegou na minha frente e me fez parar. Senti o rosto arder, um rubor tão intenso que parecia que minha pele ia pegar fogo. Fiquei paralisada, olhando aquele rosto quase esculpido, tão perfeito que poderia ser um presente dos deuses. Ele sorriu com um ar divertido, sem nenhum sinal de cansaço.
— Nossa, você corre. – disse ele, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Claro, ele era um atleta; fazia sentido.
"Deus, o que eu faço?" perguntei mentalmente, esperando por um milagre. Nathaniel Greco estava na minha frente, ele realmente não parecia saber quem eu era. Mas estar tão perto dele era arriscado para nós dois, especialmente para ele. Minha família não era conhecida pela simpatia com os Greco, mas... ele parecia um príncipe bem diante de mim. E aquela pinta no rosto? Perfeita, combinando com todo o resto. Mesmo sem ser atrevida como a Delaila, não pude evitar admirar. Era só eu, uma garota como qualquer outra, gostando de um garoto. Só que esse garoto era Nathaniel Greco, e minha timidez resolveu agir justo agora, me travando.
Ele ainda me olhava, talvez tentando entender por que eu saí correndo. Tentei desviar o olhar, mas ele falou:
— Você saiu correndo, só queria te explicar o que houve e...
— Não precisa, arranja outra dupla. Tchau. – disse rapidamente, tentando sair mais uma vez, mas ele não se moveu. Meus nervos estavam à flor da pele, e eu me encolhi um pouco, escondendo as mãos dentro do blazer gigante.
Comecei a andar mais rápido, mas ele me acompanhou. Eu só pensava: "Garoto, por favor, vai embora, não podemos ser vistos juntos." Ficar perto de um Greco era o maior pecado que eu poderia cometer, mas ele continuava ali, com aquele sorriso que parecia não ter fim, me forçando a parar quando mais uma vez surgiu bem na minha frente. Tentei desviar para um lado, ele acompanhou. Fui para o outro, e lá estava ele, espelhando meus movimentos. Esse jogo de tensão estava me matando.
— Posso ao menos saber seu nome? Afinal, você é minha colega — ele perguntou, os olhos fixos nos meus, sinceros e curiosos.
Eu sabia que não podia dizer meu sobrenome, seria como lançar uma faísca numa pilha de pólvora e causar uma guerra de famílias que já se odiavam o suficiente. Respirei fundo e disse apenas o que ele queria ouvir.
— Seraphine. Posso ir agora? — respondi, apressada.
— Fiz algo pra te chatear? Me desculpa se fui inconveniente mais cedo — ele continuou, com uma expressão genuína. — Só precisava de uma desculpa pra sair daquela confusão, mas, sinceramente... quero ser sua dupla no trabalho.
Meu coração parecia uma orquestra fora de compasso, e, sem pensar, soltei a primeira coisa que me veio à cabeça.
— Você apenas nasceu! — disse, sem perceber o absurdo que acabara de sair da minha boca. Tentei sair dali o mais rápido possível, mas, antes que eu conseguisse, senti a mão dele segurando meu braço e, num puxão suave, me trouxe de volta.
Meu corpo foi de encontro ao peito dele. O impacto me deixou completamente sem ar, e meu coração disparou ainda mais rápido, tão intenso que eu pensei que poderia explodir. Fiquei ali, congelada, com o rosto a poucos centímetros do dele, sentindo o perfume suave e quente. Minhas palavras desapareceram, junto com a coragem.
— Nasci? Por que está sendo rude comigo assim, Seraphine? Nós nem nos conhecemos. Se é por causa do trabalho, já disse que não vou te causar problemas... — ele continuou, com uma expressão genuína de curiosidade misturada com desapontamento.
Antes que ele terminasse, me afastei, ajeitando minhas roupas e puxando minha mochila para perto, criando uma distância segura. Mas o perfume dele permanecia no ar, invadindo meus pensamentos e fazendo minha mente divagar por caminhos que eu não devia percorrer.
— P-Perdão... estou com muita coisa na cabeça. Olha, não quero ser chata, mas arranje outra dupla. Sou péssima em física — menti, torcendo para que ele desistisse logo e fosse embora.
Ele ergueu uma sobrancelha, ainda com aquele sorriso desarmante.
— Posso ajudar! Sou ótimo em matérias de exatas — respondeu com um entusiasmo inesperado.
"Laila não disse que ele era o típico clichê de garoto bonito? Então ele deveria ser, sei lá, burro e namorar a líder de torcida. Certo?" pensei, me sentindo horrível por julgá-lo assim. Ele nem parecia esse tipo. Quando voltei a olhar para ele, sua expressão estava séria, como se tivesse lido meus pensamentos. Me encolhi automaticamente, a vergonha tingindo meu rosto.
— Deve ter pensado que, por eu ser um atleta, sou burro. Acertei? — ele perguntou, o tom sério, mas sem raiva.
— NÃO! Quer dizer, não... — falei, tentando me recompor, embora a confusão e a intensidade da situação me deixassem tensa. Essa conversa estava durando mais do que deveria, e cada segundo com ele me aproximava de um perigo que eu não estava preparada para enfrentar.
Ele soltou um suspiro e sorriu de lado, como se estivesse se divertindo com a minha reação desastrada.
— Tudo bem. Acho que você não é a primeira a pensar isso. Mas posso te garantir, Seraphine, sou mais do que apenas um jogador bonitão. E, sobre o trabalho... — ele fez uma pausa, os olhos fixos nos meus, como se esperasse que eu entendesse alguma coisa que ele não queria dizer em voz alta. — Não aceito um "não" tão fácil.
O mundo parecia girar um pouco mais rápido. Eu queria responder, dizer qualquer coisa, mas as palavras ficaram presas na garganta, junto com a coragem.
Ao olhar de relance para o lado, percebi a amiga daquela garota que foi rude comigo mais cedo nos observando. Seus olhos estavam arregalados, e ela saiu correndo em outra direção. Eu sabia que isso me traria problemas, então precisava agir rápido para evitar qualquer situação pior.
— Sei que você tem namorada. Não quero problemas. Arranje outra dupla e fique longe de mim — falei, tentando parecer firme, antes de me afastar apressada. Olhei por um segundo para trás e vi a expressão dele, parecendo desapontado. Mas não esperei para ouvir qualquer resposta; quanto mais longe de Nathaniel, melhor.
Tentei me acalmar enquanto andava lembrando que, mesmo sabendo meu nome, ele não sabia minha origem — ao menos, não ainda. Peguei o celular e digitei uma mensagem para Laila. Precisava falar com ela; ela era a única com quem eu podia desabafar sobre tudo.
S: Laila, preciso falar com você. Me encontre nas arquibancadas do ginásio.
Esperei, mas não recebi resposta. Então fui direto para o ginásio, sabendo que ela acabaria aparecendo. Ao chegar lá, estava tudo vazio, como esperado. Apenas tínhamos aula de educação física às quartas e sextas, e eu detestava essas aulas; preferia arte, algo que me inspirasse e não me deixasse coberta de suor. O último ano do ensino médio exigia tanto de nós. Enquanto todos pareciam pensar no futuro com expectativa, o meu já estava decidido — faculdade de administração, para assumir os negócios da família. Isso me desanimava profundamente.
Subi até as arquibancadas, deixei a mochila ao lado e joguei a cabeça para trás, respirando fundo. Eu realmente tinha falado com ele, com Nathaniel Greco. Era como um sonho impossível, e eu precisava arrancar essa ideia da minha cabeça antes que ela ganhasse raízes. Mas, então, ouvi alguns ruídos estranhos debaixo da arquibancada. Fui checar.
Assim que cheguei mais perto, vi Laila, se agarrando com Fontana ali, completamente distraídos. "É por isso que essa maluca não me respondeu!" pensei. Soltei um pigarro alto para anunciar minha presença, e os dois se separaram num salto. Fontana, com as calças meio desajeitadas, ficou totalmente sem graça ao perceber que era eu, enquanto Laila ajeitava o batom e as roupas como se nada tivesse acontecido.
— Vejo você depois, lindo — ela disse a ele, piscando.
— Ok — ele respondeu, dando um beijo rápido nos lábios dela antes de passar por mim, acenando com a cabeça num cumprimento constrangido. Eu estava incrédula, com os braços cruzados, tentando assimilar tudo aquilo.
Assim que ele saiu, Laila voltou-se para mim com um sorriso travesso, como se não ligasse nem um pouco para o que eu acabara de presenciar. Caminhei de volta para as arquibancadas, onde nos sentamos de novo.
— Não precisa dizer nada, Sera. Eu já sei o que você está pensando: "Minha amiga é uma maluca, mas eu amo ela". Acertei? — provocou, rindo.
— Prefiro não comentar — respondi, tentando não rir. — Eu mandei mensagem porque estou com problemas.
O sorriso de Laila desapareceu, e ela ficou imediatamente séria.
— Alguém fez alguma coisa com você? Quem eu tenho que destruir? — disse, em seu jeito exagerado, fazendo-me sorrir. Neguei com a cabeça, mas aquilo era o que eu adorava nela.
— Falei com ele. Nathaniel Greco.
— M-E-N-T-I-R-A! E aí? Ele é o cara mais popular dessa escola! — Laila abriu um sorriso enorme, tentando me animar, mas eu me sentia um tanto frustrada.
— Primeiro: Ele tem namorada. Segundo: Ele é um Greco. Terceiro: Eu fugi dele.
Laila ficou de pé, me encarando incrédula, com olhos arregalados e um ar sério. Já sabia que ela estava prestes a me dar aquele sermão estilo Delaila Rodriguez.
— Namorada? Aquele lá não tem namorada! O máximo que sei é da ficante insuportável dele, a Bianca. E essa história de rivalidade de famílias? Sério, Sera, vocês não são seus pais! Quantas vezes já te disse isso? E... amiga, você é idiota? FUGIU dele? Por quê?
— Espera... ele não tem namorada? — Senti um peso sair dos meus ombros, um leve alívio tomando conta.
— Não! Amiga, fofoca é comigo! Eu sei de tudo pelo Fontana, que é amigo dele e do zagueiro, o Izaias. O Nathaniel conheceu essa Bianca numa festa, mas é só pegação sem compromisso, segundo os amigos dele. Da parte dele é assim; agora, da parte dela...
— Conheci ela mais cedo. Foi super rude comigo, só porque esbarrei nela. Depois, vi os dois se beijando e achei que estivessem juntos. Ela até mencionou aquela história sua...você sabe do sabão que foi horrível para você.
— Aquela vaca loira. Deixa ela comigo. Mas por que fugiu dele? — Laila perguntou, e o rosto me esquentou na hora; enfiei a cabeça entre as pernas, tentando esconder meu embaraço.
Ela se sentou ao meu lado e suspirou, como se esperasse uma boa justificativa. E eu mesma não sabia como explicar aquela sensação, aquele impulso de me afastar ao mesmo tempo em que algo em mim gritava para não ir embora.
— Dupla? Que doideira é essa, Seraphine? Por que você não aceitou?
Laila parecia genuinamente surpresa, e eu só suspirei, abraçando os joelhos e tentando não me afundar mais no drama que estava na minha cabeça.
— Amiga, eu me sinto... estranha perto dele. Não podemos nem ser amigos, quem dirá algo a mais. Você conhece toda a história de rivalidade entre os Greco e os Garcia. Já houve... mortes no passado. Tá certo que são outros tempos, mas, sinceramente, eu não sei do que nossas famílias ainda seriam capazes, se resolvessem se meter.
Laila soltou uma risada curta, balançando a cabeça como se estivesse ouvindo o maior absurdo do mundo.
— Sera, você é a garota mais exagerada que eu conheço! "Mortes no passado"? Nossa, parece até uma novela antiga. Mas vem cá... você gosta dele, não gosta?
— G-gostar? — senti meu rosto esquentar. — Laila! Claro que não, é só... ele é bonito, sim, mas, olha, prefiro que ele fique com a Bianca mesmo. Melhor que ele me odeie, vai ser mais seguro assim pra todo mundo.
Laila suspirou e me lançou um olhar divertido e cansado, do jeito que só ela sabe fazer.
— Olha, Seraphine, se você não para de pensar nele, nem por um segundo... talvez já esteja na hora de você admitir pra si mesma que, segura ou não, tem alguma coisa aí.
Laila me observou com um olhar compreensivo, mas também um tanto frustrado, como se quisesse muito que eu visse o que ela via, mas entendia que não era tão simples assim para mim.
— E você acha que está certa nisso?
— Sempre, amiga. Mas, olha, não foge dele assim, tenta ao menos não fazer ele pensar que você é doida. Uma hora ele vai descobrir que você é uma Garcia, e, até lá, por que não tentam ser amigos, pelo menos?
Eu respirei fundo, passando a mochila no ombro e tentando organizar meus pensamentos, mas as palavras de Laila estavam ecoando na minha mente. Ela tinha razão, de certa forma, mas não era assim que as coisas funcionavam no meu mundo. As famílias, a rivalidade, as expectativas... Tudo isso me amarrava de um jeito que eu não conseguia entender.
— Você não entende. Se estivesse na minha pele, entenderia um pouco do que eu sofro todos os dias por ser quem sou. — Eu olhei para ela com um sorriso fraco, tentando esconder a tensão que apertava meu peito. — Mas, obrigada por sempre me ouvir. Até mais tarde.
Laila abriu um sorriso triste, mais um daqueles sorrisos que diziam que ela entendia muito bem, mas sabia que não poderia me forçar a mudar de ideia.
— Até mais tarde, Sera. Mas se você mudar de ideia... Não me esqueça. E lembre-se, nada disso precisa ser tão complicado.
Eu dei as costas, indo embora enquanto o peso das palavras dela ainda me acompanhava. Eu sabia que, de algum jeito, estava deixando algo importante escapar.
Ao passar pelo corredor, vi aquela amiga da Bianca me olhando e sorrindo com desdém.
Ao passar pelo corredor, vi aquela amiga da Bianca me olhando com um sorriso de desdém. Ela era de origem asiática, tinha cabelos pretos médios, olhos puxados como os de um gato e pele clara, mas não excessivamente. Seu uniforme estava descolado, como se ela não se importasse muito com as regras.
Ela me parou, e fiquei séria. Não gostava de brigas e, sempre que possível, tentava fugir delas.
— Sei quem você é — disse, com uma voz calculada e fria.
Olhei para ela com receio, mas tentei manter o tom firme.
— E você é quem? — respondi, tentando não demonstrar o nervosismo que estava sentindo.
— Me chamo Haruka Yoshida. E sei que você está tentando roubar o Nathaniel Greco da minha amiga Bianca Seraphine — ela falou com um tom de certeza, como se já tivesse todas as respostas.
— Como você... — gaguejei, surpresa, tentando entender o que estava acontecendo.
— Como eu sei seu nome? Fácil, perguntei por aí. O engraçado é que ninguém sabe quem você realmente é, de onde vem, mas esse broche que você está usando é bem familiar. Agora, vou te dizer uma coisa: fique longe dele, porque nós estamos do lado da Bianca. E se for necessário fazer o resto do seu ano letivo um inferno, podemos fazer isso com muito prazer. Estamos entendidas? — ela disse, com veneno nas palavras, quase sibilando.
Aquelas palavras me acertaram como um soco. Minha cabeça girou com a intensidade do que ela acabara de me dizer. Eu tentei manter a compostura, mas meu coração estava acelerado. Haruka estava claramente ameaçando minha paz, e a forma como ela disse aquilo deixou claro que ela não estava brincando.
Respirei fundo, tentando me recompor.
— Não faço questão de me aproximar dele.
— Ótimo! — ela bateu as duas mãos, como se comemorasse. — Que bom que tem inteligência, ao contrário dessa falta de senso de moda.
Ela deu um passo à frente e se aproximou ainda mais de mim, até chegar bem perto do meu ouvido. Sua voz baixa e venenosa sibilou:
— Se eu descobrir alguma coisa sobre você, prometo que a Bianca será a primeira a saber. E ela não é piedosa com quem tenta roubar o que é dela.
Com um sorriso satisfeito e um olhar ameaçador, ela se afastou, passando por mim. Eu a observei caminhar, a tensão ainda pulsando no ar. Não senti medo, ao contrário, uma sensação estranha de alívio tomou conta de mim. Era melhor assim. Nathaniel e eu éramos de mundos diferentes, e talvez fosse melhor que continuássemos assim. Romeu e Julieta eram apenas personagens de Shakespeare. Amores proibidos sempre terminam em tragédia.
Eu não poderia deixar que isso acontecesse comigo. Eu tinha uma missão, um destino, algo maior para seguir. Eu precisava ser uma boa filha, obedecer às expectativas da minha família, seguir os passos dos Garcia, como sempre foi planejado. Esse era o meu caminho, longe de qualquer Grego. Mesmo que, no fundo, algo em mim se sentisse estranha e confusa, eu sabia que devia enterrar esses sentimentos e seguir em frente.
Nathaniel, você é meu rival. E é assim que você será tratado.
≫ ──── ≪ • ◦ ❈ ◦ • ≫ ──── ≪
【M】【o】【o】【n】
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top