Melanie estava de frente ao carro de um dos agentes do setor sete, procurando alguma dica do tal do setor, mas ainda não havia encontrado nada. Algo útil para aquele momento, pelo menos. A ruiva estava olhando tudo, e quando Sam chegou ao seu lado, com um olhar esboçando o sentimento de preocupação, ela não havia entendido o porquê até olhar para trás dele, arregalando seus olhos ao perceber que vários carros blindados e helicópteros vinham à direção deles.

Eram mais agentes do tal setor sete, ela concluiu ao vê-los se aproximando deles.

- Optimus! - o Witwicky chamou o líder dos autobots. - Estão chegando! - Gritou Sam pegando na mão da ruiva, ao seu lado e a puxando para perto dos robôs, onde sabia que eles estariam "seguros."

Foi então que o robô Ironhilde bateu sua mão no chão com suas grandes mãos de ferro, causando um pequeno estrondo na pista, o que fez os carros do setor sete, que estavam vindos na direção deles, tombarem para o lado da pista. - Vamos avançar! Agora! - Ordenou o mesmo, e que assim como os outros autobots, se auto transformaram em carros e foram em direção aos agentes.

Enquanto isso, Optimus Prime, o líder dos autobots, se abaixou em frente aos dois humanos amigos e estendeu sua mão para que os dois adolescentes subissem nela. - Venham, subam. - Melanie assentiu, se sentando na mão do robô, ao lado de Sam, enquanto olhavam para o restante dos robôs.

O Prime colocou os dois humanos, em suas costas, garantindo que eles estivessem seguros e começou a andar em direção contrária à do helicóptero que o seguia para tentar atirar nele e em seus amigos.

Afinal, para eles, os humanos, os Autobots eram inimigos. Como todo ser vivo, algo diferente é sempre uma ameaça. Sempre.

Optimus corria rapidamente desviando dos carros que passavam pela rua, ele não queria mais vítimas,mais do que necessário e nem queria machucar pessoas inocentes. O líder dos autobots virou a esquina, dando de cara com uma ponte, olhou para trás e para seus lados, vendo se algum humano ainda o seguia e se pendurou embaixo da ponte, ficando bem escondido.

Em seguida, após alguns minutos, três helicópteros passaram por debaixo dele, não o vendo. Ele apenas pôde escutar um:

"Eu o perdi, não estou vendo-o mais."

Melanie suspirou, logo falando:

- Boa jogada, Optimus.

Sam assentiu, concordando com a ruiva, afinal fora realmente uma escolha sábia.

Um pouco tempo depois, Sam e Melanie, ainda estavam em cima de Optimus, embaixo da ponte, eles olhavam para frente, na direção do rio, mais e mais helicópteros do setor sete chegavam naquele local.

Eles ainda procuravam pelo Optimus.

- Cuidado, vocês dois. - Avisou Optimus Prime, para os dois humanos.

Eles assentiram.

Sam tentou se ajeitar nas costas de Prime, mas acabou escorregando e levando Melanie, enquanto segurava uma parte do robô, quase caindo no rio abaixo deles.

- Sam! Não me largue! - Gritou a ruiva, olhando para o rio, em pânico.

A Banes tinha medo de rios e mar, por conta de um trauma de infância que a quase matou. Ela respirou rapidamente, olhando para cima e vendo que a mão de Sam deslizava de Optimus. - Eu também estou escorregando! Melanie! - Gritou o Witwicky, também muito assustado.

E então aconteceu. Os dois adolescentes caíram gritando, mas por sorte, muita sorte, Bumblebee, o guardiao dos dois apareceu ali já transformado em sua forma de robô e os pega no ar, antes deles caírem na água e caírem no chão, em cima do robô amarelo.

- Melanie! - gritou o moreno, após cair e ir em direção a ruiva, a abraçando apertado.

- Sam! - disse ela aliviada. - Estamos bem, estamos a salvo graças a Bumble. - sorri.

O guardião dos dois humanos assente, logo fazendo um barulho alto, que chamou a atenção dos helicópteros que ao perceberem, voltaram para onde eles estavam.

Os dois adolescentes se levantaram, correndo e vendo que os helicópteros estavam mirando em Bumblebee para atirar. Melanie suspirou, ficando em frente ao robô, como se estivesse o defendendo.

- Parem! - gritou a Banes, para eles.

Sam a olhou suspresa, mas também gritou. - Esperem! Não! Parem! Parem!

- Parem! Por favor! Parem! - gritou ambos.

Um dos agentes atirou em Bumblebee, o que fez ele cair no chão, machucado. O mesmo helicóptero atirou novamente em Bumblebee, fazendo Melanie e Sam olharem aquilo surpreso.

O que aquilo estava virando?

Vários carros do setor sete, blindados logo chegaram ali, os encurralando. - No chão! - Um dos soldados que haviam saído de um dos carros, gritou para os adolescentes, ordenando.

Os dois assentiram, fazendo o que o homem encapuzado e com arma ordenou, sendo algemados logo em seguida.

Enquanto isso, outro grupo de homens começou a lançar um gás que fazia o robô ficar ainda mais machucado. Bumblebee se contorcia, enquanto mais lanças eram lançadas em sua direção. - Parem de machucá-lo! - Gritou Melanie, olhando aquela cena com muita dor no olhar.

- Parem! - Sam gritou também. - Parem!

O Autobot não revidava os ataques, apenas se contorcia e olhava os dois adolescentes serem arrastados para longe do mesmo. Ele demonstrava estar com dor em seu olhar, não ferido apenas por fora mas por dentro.

Melanie e Sam tentavam não ir para longe, mas ambos estavam algemados, presos e não tinham escolha a não ser ir para longe do Bumblebee.

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Os dois adolescentes estavam num helicóptero, ainda algemados. Eles estavam com mais quatros pessoas, entre elas, dois agentes do governo, uma mulher loira e um jovem negro baixinho. Um dos guardas a ruiva conhecia muito bem, era Joshua, seu ex-namorado, que a encarava com um sorrisinho de canto que estava incomodandobmuito a ruiva e o moreno.

- Então. - Chamou a atenção da ruiva e das outras pessoas do grupo. - Melanie Jones Banes, minha querida ex-namorada, não imaginava te reencontrar assim.

- Enfia esse querida no lugar onde não pega sol, Joshua. - Disse a ruiva, sorrindo irônica e olhando para os dois jovens em sua frente. - Então, vocês dois...

- Por que prenderam vocês? - Perguntou à loira, ao lado do jovem negro. - Aliás eu sou Maggie e este é meu amigo, Boyd. - acenaram a cabeça.

- Eu sou Melanie, como devem saber. - ela olhou para o ex, revirando os olhos. - E este é Samuel Witwicky, mas ele prefere que o chamem de Sam. - o jovem assentiu.

- Prazer conhecer vocês. - Maggie sorriu aos dois, gentilmente. Boyd fez o mesmo. - Então porque prenderam vocês dois?

A Banes e o Witwicky se olharam, e logo em seguida, responderam. - Eu comprei um carro e era um robô alienígena. - respondeu Sam, dando de ombros.

- Uau. - Respondeu o amigo da loira pela mesma, Boyd. - Quem diria! E você, ruiva?

- Eu fui de curiosa, mesmo. - riu sem graça. - Eu segui ele e estamos aqui.

Melanie olhou para baixo, e então mudou a direção do seu olhar para a janela vendo uma represa e embaixo dela, uma base militar. Suspirou, todo tempo daquela viagem, ela sentia o olhar de seu ex em si e também o olhar do moreno, ao seu lado.

Aquilo estava muito desconfortável.

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O líder dos agentes do setor sete chegou perto dos dois adolescentes, os olhando seriamente. - Oi garoto. - Olhou para o Witwicky. - Acho que começamos mal. - Colocou a mão no ombro, fazendo a ruiva revirar os olhos pela cara de pau do homem. - Você deve estar com fome. Quer um café com leite, bolo?

- Onde está meu carro? - Questionou Sam.

Um outro homem chegou ao lado do líder dos agentes do setor sete, também o encarando seriamente. Sam não se deixou abalar, muito menos Melanie, os dois jovens retribuiam o olhar sério e bravos.

- Rapaz, quero que preste muita atenção ao que vou dizer agora, pois pode morrer muita gente aqui. Tmos que saber tudo o que sabe. - disse o homem os olhando.

- Está bem. - Melanie olhou para Sam, de lado, estranhando ele estar todo confiante, mas não disse nada e nem retrucou. - Mas primeiro, quero meu carro e meus pais. Talvez devam anotar. - A ruiva mordeu os lábios, tentando não rir com as feições dos oficiais na frentes deles. - E que limpem a ficha dela. Para sempre.

A Banes se surpreendeu, o olhando e não acreditando no que ele dizia. Não era possível que ele havia pedido aquilo. Tudo bem que ele fora o único a não olhá-la estranha ou ignorar após contar sobre seu tio e sua prima e principalmente afastá-la.

Sam Witwicky era um mistério que a jovem ainda estava decifrando naquele tempo que estavam juntos com os Autobots.

E pensar que tudo mudou naquela festa. Sam Witwicky era um completo estranho para Melanie Banes, até aquela festa onde tudo mudou.

E algo dentro dela se ascendeu.

Uma chama de paixão.

- Venham comigo. Falaremos sobre o carro. - Disse o outro homem, olhando para o moreno sério.

Sam sorriu para a ruiva, pegando na mão da mesma e a guiando para dentro da base, mas antes Melanie o parou.

- Obrigada. - Beijou a bochecha do moreno, continuando o caminho, atrás dos dois homens. Eles dois sem saberem estavam sendo observados por Joshua, o ex namorado de Melanie, que olhava eles dois, intrigado e pensativo.

Quando menos esperava, seu celular em seu bolso vibrou e uma mensagem lhe foi enviada. Ele inclinou a cabeça para o lado ao ler a simples palavras, que a pessoa mandou a ele. "Sim." era apenas isso que estava escrito e então ele soube a resposta para aquilo. Mel, sem saber, havia ajudado seu destino e iniciado o que lhe foi destinado desde seu nascimento.

Salvar o mundo, salvar os autobots.

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- Todos vocês, presentes nesta sala já tiveram contato direito com os ENBS.- Disse o líder dos agentes do setor sete, chamado de Simmons, andando na frente dos grupo de jovens, incluindo Melanie, Sam, Joshua, Maggie e o jovem Boyd do helicóptero de mais cedo.

- ENBS? - Perguntou um dos guardas que estava ao lado da jovem loira, atraindo a atenção de todos ali.

- Extraterrestres Não Biológicos. - o respondeeu. - Fiquem ligados nas siglas.

Melanie e Sam se olharam, engolindo seco e juntando suas mãos, enquanto caminhavam para dentro da base super secreta, seguindo o lider dos agentes do setor sete, que para todos ali ainda era um local desconhecido.

- O que vão ver agora é altamente sigiloso! - exclamou Simmons animado.

O grupo presentes ali, olharam para tudo aquilo daquela sala, surpresos e com medo. Aquilo era apenas uma pequena parte do que o governo estava escondendo, o que mais eles podiam estar escondendo e ninguém sabia?

- Santo Deus! O que é isso? - Joshua arregalou os olhos, olhando para um enorme robô congelado na frente de todos.

Melanie engoliu seco, segurando forte na mão de Sam, ambos com medo. Ela fechou os olhos rapidamente, sentindo sua dor de cabeça de antes voltar e algo parecido com uma memória passar em sua mente.

Uma mulher que ela não sabia quem era por seu rosto estar estampado, com um longo vestido azul escuro num deserto, cantando uma música desconhecida para ela e de outra língua, que por alguma razão, ela sabia que era a língua do planeta cibertron.

A ruiva se arrepiou por inteira ao perceber que a mulher parecia a encarar, sorrindo. Foi então então quando ela ia perguntar sobre quem era, ela voltou.

- Está tudo bem, Mel? - Perguntou Sam, a olhando, preocupado.

- Sim, tudo está bem. - mentiu sorrindo.

Decidiu ignorar aquilo por agora e voltar sua atenção para os dois agentes do governo, e aos que eles falavam.

- Nós achamos que quando se aproximou do Polo Norte, nosso campo gravitacional danificou a telemetria dele. - Diz Simmons. O grupo deu mais alguns passos para frente, ficando abaixo do grande robô. Melanie e Sam o olharam por inteiro, ele era bem diferente de Optimus Prime e os Autobots, ele exalava um ar de que era maléfico. - Ele se chocou contra o gelo há milhares de anos. Nós o trouxemos para esta unidade em 1934 e nós o chamamos de ENB-1.

Os dois adolescentes se olharam, já sabendo quem eram aquele.

Megatron.

Inimigo dos Autobots.

- Senhor, não quero corrigi-lo, mas esse é Megatron. - Sam diz.

- O líder dos Decepticons. - Melanie complementou, logo suspirando.

- Está congelado desde 1935. O tataravô de vocês dois fizeram uma das maiores descobertas da história da humanidade. - Olhou para o Witwicky e logo após, olhou para a Banes. - Seus pais e os pais de Sam ajudaram muito o governo.

Melanie franziu o cenho. - Meus pais? Eles sabiam disso? Sabiam deles?

É claro que desde que ela conheceu os robôs, tinha tendo pequenos flashes de memórias mas ela pensava que era apenas coisas de sua cabeça, coisas que ela havia visto em televisão e não visto realmente.

Será que o que matou meus pais era um Decepticon? pensou.

- Estão diante da fonte da era moderna. - O lider dos homens de terno preto, Simmons, diz com suas mãos para trás. - O microchip, o laser, os voos espaciais, carros, tudo feito por engenharia reversa e a partir de estudos sobre ele. - Olhou para o robô atrás dele. - ENB-1. É como o chamamos. - Olhou para os dois adolescentes, sérios.

Melanie revirou os olhos com a ação.

- Os militares não deviam saber que tinham esse robô alienígena congelado? - Perguntou um homem de terno, parecendo ser importante.

- Até os últimos eventos, não havia ameaça à segurança nacional.

- Bem, agora há.

- Por que a Terra? - Perguntou Joshua.

- É o Allspark. - Respondeu a ruiva, atraindo a atenção de todos ali.

- Allspark? O que é isso? - perguntou todos.

- Eles estão procurando uma espécie de Cubo. - Dessa vez quem respondeu foi Sam.

- O ENB-1, também conhecido como Megatron. - Olhou para o líder do setor sete, com desdém. - Como o chamam, quer usar o Cubo para transformar a tecnologia humana para dominar o universo.

- É o plano deles. - Terminou Sam.

- Vocês tem certeza disso?

- Sim. - Disseram os dois.

Melanie encarou os dois homens do governo, avaliando suas expressões faciais. - Vocês sabem onde ele está, não é? - Perguntou a ruiva, sorrindo de lado.

O grupo de pessoas caminhou pelo setor sete, seguindo os dois homens do governo, Simmons e o chefe do setor, Tom Banachek. Melanie estava ao lado de Sam e Joshua, seu ex-namorado, que desde o começo daquilo estava a seguindo e tentando chamar sua atenção. O que fazia a ruiva ficar com mais raiva possivel dele.

Afinal, ela já estava com raiva dele por ter terminado com ela por celular, um namoro de dois anos, terminado por mensagens.

Melanie respirou fundo, parando de caminhar e o encarando com fúria no olhar. - Se você não calar a sua boca, eu juro que quando tudo isto acabar, tudo mesmo, você estará morto. E eu mesmo acabo com você. - Disse, saindo de perto dele e de Sam, indo ao lado daquela jovem loira de antes que estava com seu amigo ao lado, que ela sabia que os dois se chamavam de Maggie e Boyd.

- Gostei do que disse lá atrás para o imbecil, eu já estava quase indo até lá para ele parar. Estava muito chato. - Disse a loira, sorrindo enquanto olhava para a ruiva ao seu lado.

- Ele sabe ser chato quando quer. - resmungou.

- Muito chato, você quis dizer.

- Sim, muito chato. - Boyd diz.

Os três riram, continuando a caminhar juntos. Quando todo o grupo chegou a uma sala, Sam começou a encarar pela janela o lado de fora, junto a Melanie, que havia se aproximado dele e estava ao seu lado.

- O que é aquilo? - Perguntou um dos agentes atrás dos adolescentes.

- A datação com carbono mostrou que o Cubo está aqui desde 10 mil AC. - Diz Simmons. - Os primeiros do setor sete só o acharam em 1913. Sabiam que era alienígena por que os hieróglifos do Cubo combinavam com os do ENB-1.

Melanie deu mais um passe a frente, olhando na direção do grande Cubo alienígena um pouco a a frente dela. E mais uma vez, naquele dia, ela sentiu uma dor de cabeça e então algo parecido com uma memória ou flashback, mas dessa vez, uma voz de uma mulher.

Poderia ser aquela que não pôde ver ser rosto e que usava vestido azul? Poderia, mas ela não sabia mais de nada aquela altura.

A voz misteriosa dentro da cabeça de Melanie diz roucamente: - Ele renasce!

A Banes sacudiu a cabeça, tentando focar no que o chefe do setor sete dizia e ignorando a voz rouca de sua mente. Joshua, um pouco atrás, encarava sua ex-namorada, sério.

"Ela está estranha" pensou. "Será que ela já está sentindo os sintomas? Mas só ia acontecer com mais para frente. Não era possível. Ele teria me contado, certo?" Se perguntou, a encarando confuso com tudo aquilo.

- O Presidente Hoover fez uma represa em volta dele com uma espessura de quatro campos de futebol para sua energia não ser detectada por ninguém nem por nehuma espécie alienígena.

- Espere! - pediu. - Disse que a represa esconde a energia do Cubo. - Maggie começou a falar. - Que tipo, exatamente.

- Boa pergunta.

Os grupos foram para outra sala, ao lado daquela que estavam.

- Entrem. Eles têm que nos trancar.

A porta a qual eles entraram fora trancada por um dos empregados.

Joshua, assim como todos ali, encararam toda a sala, vendo vários arranhões na sala.

- Freddy Krueger esteve aqui? - Perguntou ele, com os olhos arregalados.

- Não. - Boyd Glen chegou ao lado do moreno. - Freddy Krueger tem quatro lâminas. Ai só tem três. Foi o Wolverine. - Disse rindo, fazendo todos o olharem. - Foi o Wolverine.

- Muito engraçado. - Disse Simmons, revirando seus olhos. - Alguém tem BlackBerry, celular, chave com alarme?

Todos olharam seus bolsos em busca de algo.

- Tenho um celular. - Glen jogou o celular na mão de Simmons.

Um cientista que já estava na sala, pegou vários óculos de radiação e os entregou. Todos da sala, colocaram, e ficaram perto de uma caixa de vídeo azul que estava no meio da sala.

Simmons colocou o celular de Glen no centro da caixa de vidro, o ajeitando.

- Os Nokia são barra-pesada. Temos que respeitar os japoneses. Fazem jus á tradição dos samurais. - comentou.

Todo mundo se encarou, não entendendo mais o que o homem dizia.

- A Nokia é da Finlândia. - Maggie diz, o corrigindo rapidamente.

- É, mas ele, você sabe, é meio estranho. - O cara de terno diz ao lado da loira, dando de ombros.

Todos colocaram os óculos, encima dos olhos e voltaram a olhar para a caixa de vidro e o celular no meio.

- Podemos tirar a radiação do Cubo e concertrá-la naquela caixa. - Simmons diz, puxando uma alavanca para baixo.

Uma enorme lux surgiu na caixa, que desapareceu em poucos segundos, mas então o celular se transformou em um pequeno robô, assustando todos ali. O robô olhou para todos ali, se atirando no vidro, fazendo Glen e Maggie pularem para trás.

- Que danadinho, não é?

- Essa coisa é monstruosa! - Exclamou Maggie, assustada.

- Parece um coelhinho diabólico da Duracel. - disse Simmons.

O robô parou de se bater contra o vidro, falando "Armas acionar" em sua língua, e que para deixar as coisas mais estranhas para a ruiva, Melanie entendeu o que ele havia dito, a fazendo se assustar e arregalar os olhos.

O pequeno robô criou uma mini arma e começou a atira naquele quadrado que estava.

O que causava apenas arranhões.

- Oh! Ele está quebrando a caixa. - Apertou um botão perto do local, o fazendo explodir e muita fumaça se espalhar naquela caixa.

Melanie retirou seus óculos, assim como os outros, ouvindo um pequeno ruído em seu ouvido. Pareciam como explosões e tiros de armas. Ela chamou a atenção de Sam, que a encarou:

- Tem algo acontecendo! Algo grande que envolve os Autobots, Sam.

- Como você sabe? - perguntou ele.

Melanie suspirou.

- Eu só sei.

E então um alarme soou no lado de fora da sala, fazendo todos ficarem em alerta. E as luzes começaram a piscar.

- Eles sabem que o Cubo está aqui. - Mel diz atraindo a atenção de todos para si.