𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚎𝚒𝚐𝚑𝚝
Você suspirou pelo que seria a quinta vez nos últimos vinte minutos. Estava sem ideias. Satoru também não estava muito melhor do que você. Ele encarava uma parede, como se, do nada, fosse ter uma ideia genial.
Megumi e Mei Mei tinham saído. Vocês tinham feito eles dois sairem juntos mais vezes nos últimos dias, para dar a impressão de que estavam se entendendo e de que não se odiavam mutuamente. Muito embora isso realmente fosse verdade.
— A gente tá pensando do jeito errado — Você disse, se levantando da cadeira e começando a andar em círculos pelo quarto — Primeiro, porque Suguro iria colocar câmeras no hall, mas não dentro do apartamento?
— Vai que ele não conseguiu achar uma oportunidade pra colocar — O Gojo deu de ombros.
— A gente deixou ele sozinho várias vezes — Você colocou as mãos na cintura e olhou feio para ele — Você não tá nem tentando pensar direito.
— Porque eu tô cansado, amor — Ele respondeu, esfregando o rosto com as mãos — A gente já tá falando sobre isso a quatro horas seguidas. Vai que ele só não queria colocar câmeras aqui e acabar vendo eu te comer em cima da bancada da cozinha.
Seus olhos se arregalaram, mas não era de vergonha. Apressada, você foi até o platinado e roubou um selinho demorado dos lábios dele.
— Você é um gênio.
Agora eram os olhos dele que estavam arregalados, enquanto ele lhe assistia ir correndo para a bancada e se sentando na cadeira, começando a digitar algo no notebook.
— Eu sei que eu sou um gênio — Ele falou, devagar, tentando raciocinar — Mas por que exatamente?
— Suguro não colocou câmeras aqui dentro porque não queria interferir na nossa privacidade — Você começou a explicar, ainda olhando para o notebook e não para seu marido — Por isso ele colocou no corredor.
— Porque a gente não iria transar no hall do nosso apartamento com os vizinhos logo aí — Parecia que ele estava acompanhando a linha de raciocínio. Ou pelo menos um pouco — Tá, isso faz sentido. Mas ainda temos um problema muito importante: como caralhos a gente vai fazer ele tirar aquelas câmeras do corredor?
Você finalmente desviou o olhar da tela e encarou o seu marido, com um sorriso travesso nos lábios. Você não precisava falar para que Satoru entendesse o que se passava pela sua cabeça. As sobrancelhas dele se arquearam, mas logo um sorriso incrédulo tomou conta dos lábios dele.
— Nem fodendo — Ele riu, ainda sem acreditar — Você quer que eu te coma no hall?
— Não precisa me comer — Você explicou, afastando um pouco a cadeira da bancada e se virando na direção dele — A gente pode sair pra jantar, beber um vinho e, na volta, se pegar no corredor.
— Acha que "se pegar no corredor" vai ser o suficiente pra ele tirar as câmeras?
— Eu deixo você enfiar a mão por baixo do meu vestido — Você sorriu, se fingindo de inocente.
Satoru ainda tinha as sobrancelhas arqueadas e o sorriso surpreso no rosto. Você realmente tinha sugerido isso e, pior, estava falando sério. Esse tipo de ideia era mais a coisa dele do que a sua, mas até que sua linha de raciocínio fazia sentido.
— E quanto aos vizinhos? — Ele perguntou, ainda se divertindo.
— A viagem de Fumiko precisou "ser estendida" — Você fez aspas com os dedos porque tanto você quanto Satoru sabiam que ela estava por aí colocando vários chifres na cabeça do marido — E Sasuke alugou um quarto em um motel do outro lado da cidade essa noite.
— Foi isso o que você ficou fazendo aí no notebook?
— Uhum — Seu sorriso só fazia crescer a medida em que a voz dele começava a ficar mais incrédula — Não precisamos fazer isso se você tiver com vergonha de ser assistido pegando a sua esposa pelo seu amigo — O seu tom continha um quê de desafio.
— Não tô com vergonha — Ele disse, se levantando e andando em passos longos na sua direção — Eu só não gosto de plateia — Apoiado por uma mão no encosto da sua cadeira, Satoru desceu o corpo, passando os lábios pela pele exposta do seu pescoço — Não me agrada nem um pouco a ideia de alguém te ver tão vulnerável enquanto eu enfio meus dedos dentro de você.
— Pensa que é pela missão — Sua voz saiu mais fraca do que você gostaria que tivesse saído.
— Mentirosa — Ele disse, passando a morder o lóbulo da sua orelha, arrepiando o seu corpo por completo — Eu sei que você só quer uma desculpa pra a gente se pegar no corredor.
— Nunca disse que não podemos fazer os dois — Uma risada arrastada escapou de seus lábios, enquanto você tentava suprimir o gemido que ameaçava sair de seus lábios quando o platinado levou uma das mãos, a que não estava se apoiando na cadeira, até a sua coxa — A gente pode satisfazer um fetiche meu e fazer isso pela missão.
— Não tinha ideia de que você era tão safada assim — A mão dele começou a subir mais pela sua coxa e foi quase impossível responder quando os dedos dele roçaram no tecido fino da sua calcinha, por baixo do short moletom folgado que você usava.
— Sempre fui discreta.
Satoru não falou mais nada, apenas afastou sua calcinha para o lado com um dedo. Sua respiração já tinha travado na garganta, mas o barulho da fechadura eletrônica se abrindo fez com que você afastasse a mão dele em um movimento rápido, bem a tempo de você ouvir os passos rápidos de Megumi se aproximando do quarto de vocês.
— Mamãe posso dormir na casa de Nobara hoje?
Suas sobrancelhas até se arquearam. Ainda tinha que pensar em um jeito de "se livrar" de Megumi para poder executar o novo plano com Satoru mais tarde. Aquela pergunta tinha caído como uma luva nas suas mãos.
— Ela te chamou pra dormir lá, amor? — Você perguntou, sorrindo ao ver a empolgação do mais novo.
— Chamou! — Ele basicamente pulou no seu colo e você o envolveu com os braços para que ele não caísse da cadeira — A mãe dela disse que ia ligar pro papai pra perguntar se vocês deixavam.
Você olhou na direção do platinado, que apenas suspirou, já sabendo que o seu plano estava dando certo sem você nem mesmo tentar.
— Claro que pode, filho — O Gojo disse, fazendo um carinho na cabeça do mais novo, usando a mão que não estava de baixo do seu short segundos atrás — Vou combinar com a mãe dela e Mei Mei pode te deixar lá quando estiver largando do trabalho.
O mais novo gritou e agradeceu, tudo de uma vez só. Deu um pulo do seu colo e correu em direção ao quarto, dizendo algo sobre como amava muito vocês e que iria arrumar a mochila.
— Sabe, eu acho que o universo gosta mesmo de você — Satoru também estava sorrindo, ainda olhando na direção em que o filho de vocês tinham disparado.
— Eu acho que ele só resolveu me dar uma trégua depois de me foder por tanto tempo — Foi a sua resposta, antes de você se levantar da cadeira e se espreguiçar. Tinha passado muito tempo sentada de novo — Vou fazer nossa reserva.
Tudo aconteceu bem rápido. A mãe de Nobara ligou para Satoru alguns minutos depois e eles passaram mais alguns minutos em ligação, combinando como seria. Era a primeira vez que Megumi dormia fora de casa desde que a missão começou, e talvez até antes disso.
Vocês passariam para buscar ele na tarde do dia seguinte, então ele e Nobara teriam bastante tempo para se divertirem.
Megumi comentou que ela também tinha chamado Yuji, mas Suguro não deixou que ele fosse. Isso não era surpresa. Geto não tinha a mesma proximidade com os pais da garota como tinham com você e o Gojo. Isso lhe fez pensar na possibilidade de chamar os dois para dormirem aqui em um futuro próximo. Talvez Suguro deixasse se fosse na casa de vocês.
Você ficou encarregada de falar com Mei Mei sobre ela ter que deixar Megumi na casa de Nobara, que não morava muito longe do prédio de vocês e também explicar o plano. Essa segunda parte foi mais cansativa.
— Vocês vão o que!? — Ela basicamente gritou da cozinha, fazendo você olhar na direção do corredor e ver se Megumi tinha escutado alguma coisa.
Esse plano você não queria que ele ouvisse. Não seria nada agradável contar ao seu filho que os pais deles planejavam dar uns pegas no hall do apartamento para que Suguro tirasse as câmeras.
Por sorte, você ainda conseguia ouvir a voz animada dele contando para o pai sobre os planos que tinha feito com Nobara para se divertirem durante a noite. Alguma coisa sobre videogames.
— Se pegar no corredor — Você respondeu, em um tom de voz mais baixo, para que ela percebesse que não podia ficar gritando — Talvez Suguro não tenha colocado câmeras aqui dentro por causa da nossa privacidade. Se fizermos alguma coisa no corredor, ele provavelmente vai ter que tirar as câmeras de lá também.
— Ele não vai tirar as câmeras só porque vocês se beijaram no corredor.
— Eu sei.
Ela arqueou as sobrancelhas. Sabia que isso significava que vocês não iam só se beijar. Você só não sabia se estava se sentindo envergonhada por falar sobre isso com uma ex do seu atual ou se estava se sentindo feliz por poder mostrar que ele agora era seu. Talvez um pouco dos dois.
— Isso não vai dar certo — Ela disse, ainda com as sobrancelhas arqueadas.
— Talvez não — Você soltou um suspiro cansado, porque era verdade — Mas foi o melhor que conseguimos pensar. Vamos tentar isso e, se não der certo, pensamos em outra coisa.
— Você só quer uma desculpa pra poder transar com ele.
— Eu não preciso de uma desculpa pra transar com ele, Mei — Sua voz agora era firme e seu olhar sério — Nunca precisei.
A mais velha fechou a boca, procurando algo para falar, mas não achou. Você deu a conversa por encerrada e saiu da cozinha, deixando ela para trás. Teria que começar a pensar em outras formas se tirar aquelas câmeras dali se o primeiro plano desse errado, mas deixaria isso para outro dia. Hoje, faria o possível para dar um bom motivo para Geto desativar as câmeras.
Já estava escurecendo quando Megumi acabou de arrumar as coisas e saiu com Mei Mei. Você estava levemente insegura em deixar seu filho nas mãos dela, mas aquela mulher não era maluca de não tomar cuidado com ele e por toda a missão em risco. Além disso, ela sabia muito bem que Satoru jamais a perdoaria.
Você se arrumou primeiro, tomando um banho rápido e saindo do banheiro para que o Gojo entrasse. Colocou um de seus vestidos mais arrumados e fez uma maquiagem rápida. Decidiu apenas prender o cabelo em um rabo de cavalo alto porque não estava com paciência de fazer nada muito elaborado nele.
Satoru saiu do banheiro com o cabelo domado e vestindo um blazer azul claro que sempre chamou a sua atenção, principalmente porque o platinado ficava um gostoso com ele.
— Pronta? — Ele perguntou, se aproximando de você e depositando um beijo casto na sua bochecha.
Você voltou um "uhum" e se deixou ser guiada por ele para fora do apartamento. O restaurante ficava uma rua atrás da que vocês moravam, então não precisaram se preocupar em pedir um táxi e foram andando até lá.
As ruas estavam movimentadas e o clima estava tão agradável que você poderia passar a noite inteira andando por elas. Estar de mãos dadas com o homem ao seu lado também facilitava tudo. Satoru atraia olhares por onde passava, mas nunca pareceu se importar com eles. As íris azuis de viravam na sua direção a cada alguns segundos e ele prestava muita atenção enquanto você falava sobre uma nova padaria incrível que abriu na esquina da rua de vocês.
Quando chegaram ao restaurante, a recepcionista logo mostrou a mesa de vocês. Ficava em um canto mais interno do grande salão. As luzes eram fracas, o que deixava o clima ainda mais aconchegante, mas o lugar era iluminado o suficiente para que vocês conseguissem ver absolutamente tudo.
Satoru puxou a sua cadeira antes de se sentar na sua frente. Pediram uma garrafa de vinho, e ele sabia bem o seu preferido.
— Fazia tempo que a gente não saia assim — O platinado disse, enquanto o garçom enchia sua taça para que você provasse o vinho.
— É verdade — Você tomou um gole e assentiu o garçom para que servisse — Complica um pouco as coisas Mei Mei sair no final da tarde. Não é como se a gente pudesse sair e deixar Megumi sozinho em casa.
— Podemos procurar outra babá pra ficar com ele de noite.
— Posso ver isso na segunda — Você inclinou o corpo um pouco para frente e se apoiou nos seus braços cruzados. Um sorriso lascivo tomou conta dos seus lábios quando os olhos de Satoru desceram para o decote do teu vestido — Mas hoje podemos aproveitar que Nobara chamou ele pra dormir na casa dela.
— Essa criança é a minha pessoa favorita do mundo no momento — Ele disse, ainda com os olhos no seu busto, arrancando uma risada sincera sua.
— O que você vai querer?
— Não sei — Finalmente os olhos dele se voltaram para você de novo, com uma intensidade tão grande que faria suas pernas fraquejarem se você não estivesse sentada — Acho que Megumi ia gostar de ter um irmão.
— Eu quis dizer o que você vai querer jantar, Satoru — Você tentou ficar séria, mas não conseguiu esconder o sorriso dos seus lábios.
— A resposta ainda é a mesma.
Você revirou os olhos e tentou esconder o rubor que tinha subido nas suas bochechas. Com certeza não iriam precisar encenar a parte do tesão incontrolável que faria com que vocês quase transassem no hall do apartamento. Essa parte seria cem por cento verdadeira.
Não demorou muito para que vocês escolhessem os pratos e os pedissem ao garçom. Mesmo que isso fosse uma parte da missão, era incrível sair assim com o Gojo. O vinho era ótimo, a comida era incrível e a companhia dele era espetacular.
As conversas banais do dia a dia não eram uma parte chata. Satoru lhe contava sobre alguns casos no trabalho, sem quebrar a regra de confidência com os pacientes. Você tinha histórias bem menos interessantes para contar, mas estava começando a fazer amizade com algumas mulheres da vizinhança, então acabava ouvindo algumas fofocas.
As risadas que vocês trocavam eram sinceras, assim como os olhares de afeto. Você já sabia o que Satoru sentia por você e ele também sabia o que você sentia por ele. Estavam confortáveis.
Uma das mãos dele acariciava a sua por cima da mesa, enquanto dividiam uma sobremesa e pediam a conta ao garçom. Ainda precisavam concluir a missão daquela noite, então não demoraram muito para voltar a andarem pelas ruas da cidade, em direção ao apartamento de vocês.
A tensão foi aumentado a cada passo que davam na direção do prédio. Sabiam o que tinham que fazer e o que aconteceria assim que chegassem naquele corredor.
Uma leve ansiedade começou a tomar conta de você quando entraram no elevador, sozinhos. Todo o tesão era quase paupável entre vocês dois, lado a lado dentro daquelas paredes, que pareciam tão pequenas naquele momento. Você estava excitada e parecia que o elevador subia cada vez mais devagar.
Suas coxas já estavam se pressionando uma na outra e sua respiração começava a ficar irregular. Olhou na direção do platinado para ver se ele estava na mesma situação que você, mas, nem deu tempo de você analisar nada.
Em um piscar de olhos, Satoru atacou os seus lábios, de uma forma violenta e possessiva. Suas pernas fraquejaram, mas ele lhe empurrou contra uma das paredes do elevador, lhe sustentando.
A língua dele invadia e explorava a sua boca como se fosse a primeira vez em que vocês se beijavam e como se ele estivesse esperado a vida inteira por isso. Ele não precisou pedir para que você retribuísse da mesma forma.
Suas mãos foram parar na nuca dele, bagunçando os fios que estavam tão perfeitamente arrumados que algo parecia não estar certo. Um suspiro pesado escapou de seus lábios quando ele juntou os seus quadris com mais força, fazendo você sentir a ereção dele no final da sua barriga, já completamente duro.
Por puro instinto, e necessidade, você começou a se mover. Precisava sentir a fricção entre os seus corpos, ou acabaria enlouquecendo. Isso arrancou um gemido arrastado dele, que passou as mãos pelo seu corpo, descendo pela curvatura dos seus seios até chegar na sua bunda, onde agarrou com as duas mãos.
O som da porta do elevador se abrindo não lhes separou. Satoru começou a andar para trás, mas lhe arrastava junto, ainda agarrando a sua bunda. Vocês saíram do elevador e ele pressionou o seu corpo contra a parede do corredor, da mesma forma como vocês tinham planejado.
Mesmo assim, vocês não tinham planejado muito bem o que aconteceria a partir dali. Você já estava pensando em como improvisariam isso, mas o Gojo foi mais rápido.
Ele pegou uma de suas penas e entrelaçou na cintura dele, pressionando ainda mais o corpo ao seu. Um gemido mais alto escapou de seus lábios quando a ereção dele se posicionou exatamente em cima da sua intimidade, fazendo uma pressão tão gostosa que se você começasse a se mover, poderia gozar em apenas alguns minutos.
A saia do seu vestido estava levantada quase que na altura dos seus quadris. Poderia até ficar com vergonha ao imaginar os homens de Geto vendo aquela cena, mas o platinado não deixou que você pensasse muito sobre isso.
Os lábios dele descolaram dos seus, mas foram parar na curvatura do seu pescoço, não medindo a força das mordidas que ele dava por toda a extensão da sua pele. Satoru estava faminto e essa parte não era encenação.
— Eu tô louco pra fazer isso desde que Megumi me interrompeu hoje de manhã — Ele disse, não baixo o suficiente para que as escutas de Suguro não capturassem o som, passando uma das mãos, a que não estava sustentando sua coxa ao redor da cintura dele, pelo interior da sua coxa, perigosamente perto da sua intimidade — Não vou conseguir esperar a gente chegar no quarto.
Aquilo parecia um pedido, como se ele quisesse ter certeza de que você estava bem com aquilo. Vocês dois sabiam que os homens de Geto estavam assistindo. Não era o melhor dos cenários, mas você não voltaria atrás com o plano.
Por isso, você assentiu com a cabeça, repetidas vezes, bem antes de um gemido ainda mais alto escapar de seus lábios, quando ele passou o dedão pela sua intimidade, por cima da calcinha rendada.
Satoru xingou alto quando percebeu o quanto você estava molhada e o pau dele reagiu da mesma forma. O membro dele estava tão duro que você imaginou que chegava a doer.
No final das contas, talvez ele gostasse de um pouco de plateia sim. E isso só lhe deixou ainda mais excitada.
Suas costas se arquearam contra a parede dura e ele viu isso como uma oportunidade para afastar sua calcinha para o lado de enfiar dois dedos de uma vez, que deslizaram para dentro de você com uma facilidade impressionante.
Você gemeu, sua boca se recusando a ficar fechada. Conseguiu sentir o platinado roçando na sua coxa. Ele também estava procurando por alívio, mesmo com toda a situação.
Os dedos entraram em você cada vez com mais força, sempre atingindo o seu ponto mais sensível, ao mesmo tempo em que ele se movia mais rápido contra o seu corpo. Satoru xingava baixo, lhe chamava de gostosa, falava que ia fazer coisas inacreditáveis com você quando entrassem no apartamento.
Você o puxou para mais perto com a perna que estava ao redor da cintura dele, o incentivando a roçar no seu corpo com mais intensidade. Também queria que ele atingisse o ápice, do mesmo jeito que você estava quase chegando lá.
Mas foi quando ele levou o dedão ao seu clítoris inchado, ainda sem parar de mover os dedos dentro da sua intimidade, que você se desfez.
O orgasmo lhe atingiu com uma intensidade surreal. Seu corpo inteiro pegava fogo e se contorcia junto ao dele. Satoru também gozou, não parecendo se importar muito com o fato de ter melado a calça.
Vocês estavam ofegantes e exaustos, mas em nenhum momento se passou pela sua cabeça que a noite acabaria ali. O platinado levantou sua outra perna, fazendo você entrelaçar as suas na cintura dele, e lhe carregou até a porta do apartamento, a destrancando com muita facilidade e entrando com você em casa.
Sabia que ele lhe foderia de verdade agora. O primeiro orgasmo foi só um showzinho para os homens de Geto, na esperança de que as câmeras fossem finalmente retiradas. Agora, começava a atração principal, que você sabia que ela terminaria com você sem conseguir andar na manhã seguinte.
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