𝚝𝚑𝚒𝚛𝚝𝚢 𝚘𝚗𝚎
— Porra... — O sussurro de Satoru foi baixo o suficiente para que até ele mesmo tivesse dificuldade em ouvir.
O som da água saindo do chuveiro e se chocando com o corpo nu dele era mais alto. A tentativa de usar um banho gelado como tentativa de se acalmar foi por água abaixo.
A mão dele estava segurando o membro inchado, fazendo movimentos contínuos de vai e vem. Não era a mesma coisa do que quando você batia uma punheta para ele, mas o Gojo teria que se contentar com isso até que ele voltasse para casa.
Os calos na parte de dentro da mão causavam uma sensação levemente desagradável, mas ele não poderia ligar menos naquele momento. Já faziam quase duas semanas que ele tinha viajado. Duas semanas sem você para satisfazê-lo. Satoru já estava ficando maluco.
Não era segredo para ninguém que o platinado não passava muito tempo sem uma companhia feminina, mas, em suas missões, nunca teve problema em se satisfazer sozinho. Acontece que, depois de provar você, ele nunca mais se contentou consigo mesmo.
Essa viagem só serviu para confirmar a ele o quão dependente tinha se tornado de você. E foi exatamente esse pensamento que inundou a mente dele enquanto se masturbava: você.
Os movimentos começaram a ficar mais intensos e descontrolados quando ele se lembrou de um dia em que você comprou uma lingerie rendada nova e tentou fazer uma surpresa para ele. Você estava tão envergonhada que suas bochechas ficaram vermelhas instantaneamente. Mas o seu corpo tinha ficado tão sexy naquele conjuntinho pequeno que Satoru nem teve tempo de brincar com você. Apenas lhe atacou de uma vez, nem conseguindo aproveitar muito a visão de você com aquela lingerie.
Ele se lembrou da sensação dos seus lábios envolvendo o pau dele e de como você era boa nisso desde o começo, como se sua boca tivesse sido feita para o membro dele. Lembrou de como você gostava quando ele agarrava o seu cabelo e fodia a sua boca com tudo, enfiando o pau o máximo que sua garganta aguentava.
Imaginou como seria lhe foder assim que ele saísse dessa estúpida viagem. Provavelmente comeria você de quatro e arrumaria uma desculpa para mandar Megumi dormir na casa de Nobara, para que pudesse bater na sua bunda sem medo do filho de vocês acordar com o barulho. O Gojo queria fazer você gritar. Descontar toda a frustração sexual que esses dias separados causaram.
Ele podia ter transado com qualquer mulher aleatória da agência, como tinha o costume de fazer antes dessa missão. Mas nem ele mesmo conseguiria se enganar se tentasse. Satoru não queria mais uma mulher qualquer, ele queria única e exclusivamente você.
Se perguntou se você também estava ficando tão louca quanto ele. Pelo menos ele queria que estivesse. Assim, poderia passar horas e horas lhe dando prazer apenas para compensar o tempo perdido.
Ele mordeu o lábio quando finalmente gozou, para não fazer barulho. Não tinha chegado nem perto do melhor orgasmo da vida dele. Na verdade, nem tinha sido um orgasmo bom, pelo menos não comparado com os que você já causou nele. Mas era o que ele tinha no momento.
Não demoraria muito para que o platinado voltasse para casa e, consequentemente, para você. Já estava contando as horas para pegar o avião de volta, daqui a dois dias, mas ainda tinha que resolver algumas coisas antes de ir.
Enquanto trocava de roupa, Satoru repassava o que tinha feito nesses dias em que voltou para a agência: reunião, reunião e mais reunião. Estava sendo um saco, mas ele já sabia que seria assim.
Masamichi se esquivava de todas as perguntas que o Gojo fazia sobre você. Esse grande mistério lhe envolvendo já estava cansando ele. Se as coisas continuassem assim, ele acabaria lhe perguntando e lhe pressionando a falar. Queria estar lá para qualquer complicação que acontecesse, porque não queria que você fosse embora. Mas, para isso, precisava saber o que estava acontecendo. E parecia que todo mundo sabia, menos ele.
— Bom dia, Satoru — Por que uma mulher ruiva estava dentro do quarto dele?
Ao analisar de perto, o platinado reconheceu levemente a mulher. Já tinha transado com ela antes. Mais especificamente, no dia em que conheceu você. Ele lembrava disso porque jamais esqueceria o dia em que a Especto entrou na sala de Masamichi e mudou a vida dele para sempre. O sexo com aquela mulher ruiva, se ele não estava enganado, foi até ruim.
— Como você entrou aqui? — Foi o que ele disse, indiferente, indo até a cabeceira ao lado da cama e pegando uma pasta com relatórios que você tinha feito.
Geralmente, Satoru ficava no próprio apartamento, mas como passaria pouco tempo ali, decidiu se instalar em um dos dormitórios da agência, o deixando mais perto de Masamichi e dos segredos dele.
— Eu consegui a chave com o Senhor Yaga — Ele até tinha se esquecido que a ruiva estava ali — Eu disse para ele que ia fazer uma surpresinha para você.
Ela soltou o casaco que tinha no corpo, relevando que, por baixo do tecido grosso, havia apenas uma lingerie vermelha rendada e bem transparente.
— Isso é bem clichê — O Gojo disse, rindo alto e deixando a mulher cada vez mais desconcertada — O seu nome é Aika, não é?
— É Aimi!
Naquele momento o platinado se lembrou que também tinha trocado os nomes da vez em que transaram. Ele levou uma das mãos à nuca e suspirou alto.
— Aimi — Corrigiu, ainda olhando nos olhos dela e não precisando fazer esforço nenhum para não descer os olhos pelo corpo semi nu dela. Não importa o quanto de pele tinha exposta ali, se não fosse o seu corpo, não importava — Eu tô ocupado, estressado e no meio da porra da missão mais importante da minha vida — Ainda que as palavras fossem grosseiras, o tom dele era o mais calmo possível — Então eu sinto muito, mas essa surpresinha não vai rolar.
Quando acabou de falar, ele andou em direção à porta, passando por ela sem desviar o olhar do caminho. Mas, antes que ele alcançasse a maçaneta, ela falou:
— Sabia que existem boatos de que você se apaixonou por ela?
Ela. Ninguém precisava ser um gênio para saber que era de você que Aimi estava falando. Justamente pelo fato de você ser o maior ponto fraco dele, Satoru virou e a expressão no rosto dele não era mais de quem estava se divertindo.
— É verdade? — A ruiva insistiu.
— E se for?
A expressão surpresa no rosto dela rapidamente deu lugar a um sorriso horrível. Era divertido e maligno ao mesmo tempo. Fez com que um calafrio ruim atravessasse o corpo do Gojo.
— Então você não sabe, não é?
— Não sei de que? — Ele já tinha largado a pasta em cima da bancada e dava passos cautelosos em direção à mulher.
Algo não estava certo e as batidas do coração dele estavam tão pesadas que era quase insuportável.
— Do plano do Senhor Yaga para ela.
Uma batida estrondeante fez com que a ruiva desse um pulinho no mesmo lugar em que estava. Satoru tinha acabado de bater uma mão na parede, bem ao lado do rosto dela, com toda a força que conseguiu reunir, ainda que o corpo dele tremesse.
— O que você sabe? — Ele perguntou, baixinho e com um olhar tão mortal que Aimi podia ter certeza de que não sairia com vida daquele quarto.
— Se você não sabe, eu não posso contar — As palavras saiam com dificuldade dos lábios dela e ela tentava ao máximo sustentar o olhar com o dele, mas sempre acabava desviando em poucos segundos.
— Eu não sou muito paciente, Aimi — O rosto dele estava tão próximo do dela que Satoru apenas sussurrava — O que aquele velho vai fazer com ela?
— Ela é muito perigosa, Satoru.
Outra batida forte na parede e, dessa vez, um gritinho fino escapou dos lábios dela.
— Não foi isso o que eu perguntei — Ele se aproximou ainda mais dela, deixando os lábios a centímetros do ouvido dela — Eu quero saber o que Masamichi acha que vai fazer com ela. Porque eu te garanto, Aimi, eu posso ir até o inferno, mas não vou deixar que essa agência encoste um dedo nela.
— Ele...
Mas ela se calou assim que uma batida na porta ecoou por todo o quarto. Satoru percebeu o corpo da mulher, que estava sendo prensada contra a parede por ele, relaxando. Eles tinham sido interrompidos e o platinado sabia que isso tinha acontecido porque ela estava a um segundo de abrir a boca. Eles estavam sendo ouvidos.
A agência tinha escutado o Gojo declarando que iria até o inferno por você. Ele basicamente tinha afirmado que daria as costas para a agência se precisasse proteger você.
Mesmo assim, ele sorriu. Um sorriso tão psicopata quanto ele conseguia esboçar.
Aimi não sentia as próprias pernas. Estava quase sentindo o próprio coração parar de bater. Nunca tinha conhecido alguém tão assustador quanto aquele homem. E, mesmo assim, Satoru nunca tinha parecido tão perigoso. Realmente, os boatos eram verdadeiros. Ele arrancaria a cabeça de qualquer um que se metesse com você.
Devagar, o platinado se afastou dela, indo em direção à porta, quando uma segunda batida ecoou pelo cômodo. Ao abrir a porta, ele não estava mais com o sorriso psicopata. O rosto dele estava neutro, mas calmo.
Três agentes estavam do outro lado. Todos armados. Eles tinham sorrisos descontraídos nos rostos, mas Satoru percebeu que as mãos deles estavam tremendo.
— O Senhor Yaga está lhe chamando, Satoru — Um deles disse, mas, olhou para dentro do quarto e percebeu Aimi, que ainda estava petrificada — Ah, podemos voltar outra hora, se você quiser.
O platinado não respondeu. Foi até a bancada e pegou novamente as pastas com os relatórios. Depois, caminhou em direção à porta novamente, mas, no meio do caminho, parou e olhou para trás.
— Acha que eu não sei o quão perigosa ela é? — Aimi estava com os olhos arregalados, mas Satoru tinha um sorriso divertido nos lábios — Foi exatamente por isso que eu me apaixonei por aquela mulher.
Ele se virou novamente e saiu do quarto, passando pelos homens como se eles nem existissem. Se era uma confusão que essa agência queria, era o inferno que eles iriam ter.
A sala de Masamichi não era muito distante do dormitório que tinham colocado o platinado. Claro que isso aconteceu para que ficassem ainda mais de olho nele. A situação estava ruim, mas o Gojo tinha plena certeza de que conseguiria lidar com tudo.
Mesmo que você e Megumi estivessem em perigo, ele confiava que Geto ia ser o suficiente para fazer com que ninguém se aproximasse. Além disso, você era uma máquina de informação. Se algum outro agente se infiltrasse na cidade, você seria a primeira a saber.
Ele entrou na sala, como de costume, sem bater.
— Trouxe os últimos relatórios que ela fez antes de eu vir pra cá — Satoru disse, jogando a pasta em cima da mesa do chefe, e se sentou na cadeira a frente dele — Agora será que podemos discutir sobre o real problema aqui?
— E qual seria esse real problema, Satoru?
A voz do mais venho era calma e terna. Não haviam outras pessoas dentro da sala além deles dois. O Gojo era mais forte e todos ali sabiam disso, mas existia algo na experiência de Masamichi que faltava no platinado.
— [Nome] — Ele disse, sem rodeios — Quero saber qual é o seu plano.
— Fizemos um acordo de que eu deixaria ela ir no final, com uma quantia muito mais que razoável de dinheiro — O Yaga disse, enquanto pegava os papéis agora espalhados na mesa e os organizava novamente — Ela inclusive tinha dito que faria um curso de artes.
— Nós dois sabemos que isso é papo furado — Satoru estava fazendo o máximo para não se exaltar, mas era muito difícil — Todo mundo sabe de alguma coisa, menos eu. Que porra é essa?
De início, o mais velho ficou calado. Quando acabou de organizar a pasta, levantou o olhar novamente para o Gojo. A boca dele ainda fazia uma linha reta, sem nenhuma expressão à mostra. Era muito difícil ler Masamichi, mesmo para alguém com muita prática como o platinado.
— Existem alguns motivos para eu ter lhe escolhido para essa missão — Finalmente, ele começou a falar, sem desviar o olhar — Mas, o principal deles era porque você é o agente menos influenciável que eu tenho. Não importa o quão convincente a pessoa é, ninguém pode lhe influenciar a fazer ou falar nada, Satoru — Um suspiro pesado escapou dos lábios dele e esse foi o máximo de emoção que Masamichi deixou transparecer — Eu só nunca cogitei que você se apaixonaria por ela.
O Gojo abriu a boca para falar, mas a risada alta do Yaga preencheu o cômodo.
— Logo você, Satoru Gojo, o homem mais galinha e sem sentimentos que esse mundo já conheceu — Mais uma pausa para risadas — Se apaixonou pela única mulher que você não pode ter.
— O que isso significa?
— Eu tenho uma pergunta para você, Satoru — O mais velho ignorou a pergunta do Gojo e continuou a falar — Você ama ela o suficiente para abrir mão da sua vida? Você é tão apaixonado por ela ao ponto de sacrificar a vida de Magumi também?
Os olhos azuis do platinado estavam arregalados. Ele não tinha noção do tamanho do problema e, ainda naquele momento, ainda não sabia exatamente o que estava acontecendo. Mas, agora, ele tinha uma bela noção de onde estaria se metendo.
O silêncio dele só fez o sorriso de Masamichi se abrir mais ainda.
— Se eu fosse você, esqueceria esse assunto e deixaria a Espectro para lá — O mais velho voltou a falar — Você é um agente incrível e sua carreira é muito boa para largar tudo por causa de uma única mulher. Sem contar com Megumi, que também sofreria pelas suas escolhas.
Satoru abriu a boca, mas voltou a fechar. Nunca tinha se passado na cabeça dele que ficar ao seu lado poderia colocar até a vida de Megumi em risco. Ele já estava disposto a fazer muita coisa por você, mas não tinha cogitado a ideia de isso também afetar a vida do mais novo.
— Pense sobre isso — O Yaga se levantou da cadeira e olhou mais uma vez para o Gojo — Você ia voltar só daqui a dois dias, mas já acabamos tudo por aqui. Então, já pode voltar para a missão. Aproveite e veja se consegue se encontrar com Geto nesses próximos dias.
Depois disso, ele saiu da sala e deixou Satoru sozinho no cômodo.
Ele não soube dizer quanto tempo se passou. Se foram minutos ou até horas. Mas, depois de sair do transe, o platinado se levantou e também saiu. Passou no quarto apenas para arrumar as malas e já saiu para o avião.
As informações sobre o voo foram mandadas para o celular dele, como se fosse o conselho de medicina avisando que ele precisava voltar mais cedo para casa.
Durante o voo, ele nem percebeu quando a aeromoça passou perguntando se ele queria beber alguma coisa. Ficou imerso nos próprios pensamentos durante uma hora inteira.
Não sabia o que fazer.
Ele sabia que lhe amava e muito. Abdicaria fácil a vida dele por você. Mas, por outro lado, precisava pensar também em Megumi, que sempre foi que nem um filho para ele e, durante muito tempo, era a única pessoa com quem o platinado se importava. Não podia arriscar ele.
No táxi, ele mal conseguiu informar o endereço do prédio de vocês. A conversa com Masamichi realmente tinha abalado ele. Finalmente Satoru percebeu o real motivo para você nunca ter conversado com ele sobre isso. Não tinha nada haver com falta de confiança. Tinha haver com você não querendo colocar ele e Megumi em risco.
Satoru estava fodido. A opção mais lógica era se afastar de você e superar todos esses sentimentos que ele tinha adquirido ao longo dos meses. Ele estava acostumado a ficar sozinho, a não sentir nada. Além disso, era o mais seguro para Megumi.
Mas ele não queria fazer isso. Quem ele estava querendo enganar? Ele não conseguiria fazer isso nem se tentasse. Não conseguia mais imaginar uma vida sem você. A simples ideia de lhe deixar fazia uma náusea insuportável tomar conta do corpo dele.
Isso não era nem uma opção válida.
— Papai! — O grito de Megumi o trouxe de volta a realidade.
O Gojo nem se lembrava de ter saído do táxi e subido o elevador, mas se esforçou para tirar a expressão preocupada no rosto e esboçou o sorriso mais convincente que conseguiu. Pegou o mais novo no colo e depositou um beijo na bochecha rosada.
— Sentiu minha falta?
— Muita! — O Fushiguro passou por braços por trás do pescoço dele e o agarrou. Megumi nunca foi muito bom em esconder os próprios sentimentos. Satoru sabia que ele tinha sofrido com essas duas semanas em que estiveram separados. Pelo menos, você estava lá para amenizar a situação.
O platinado percebeu que já era final da tarde ao olhar pela janela. Mei Mei já deveria ter ido embora àquela altura. Então ele poderia conversar com você sobre o que aconteceu na reunião com Masamichi e...
— Eu te amo — Satoru arregalou os olhos ao ouvir o sussurro de Megumi.
Acabou o apertando com mais força em seus braços, mas não o suficiente para machucar. Não podia colocar o mais novo em risco. Durante muitos anos, a vida do Gojo se baseou em proteger aquela criaturinha nos braços dele. Não deixaria que ninguém tocasse em um fio de cabelo sequer dele.
Mas isso não necessariamente significava que precisaria ficar longe de você. Satoru também imaginava que Megumi nunca o perdoaria se lhe deixasse para trás por causa dele.
Estava confuso. Precisava pensar mais a respeito e achar uma opção para conciliar tudo. Queria ficar com você e proteger Megumi. Precisava que os dois dessem certo, porque naquele momento vocês dois eram a única coisa que importavam para ele.
— Eu também te amo — O platinado respondeu no mesmo tom e, logo em seguida, afastou levemente Megumi de seus braços, para poder olhar no rosto do mais novo — Você ainda estar de farda significa que ainda não tomou banho, não é? — O mais novo desviou o olhar, mas não respondeu — Vai tomar um banho e vamos jantar os três juntos, pode ser?
— Pode! — Agitado como sempre, Megumi pediu para descer do colo e disparou em direção ao quarto.
Os olhos azuis de Satoru o acompanharam até ele sumir de vista. Queria que ele risse daquela forma para sempre e sabia que isso não aconteceria se você não estivesse lá com eles.
— Satoru — Você disse, com os olhos levemente arregalados, assim que entrou no corredor — Achei que você só voltava daqui a dois dias.
A atenção do Gojo foi rapidamente para você. Era realmente você, não apenas uma imaginação barata dele. Loucura pensar no quanto ele sentia sua falta com apenas poucos dias separados. O efeito que você tinha sobre ele era, muitas vezes, até assustador.
O platinado não lhe respondeu. Apenas deixou as malas onde estavam e foi caminhando em sua direção. Você ficou ansiosa. Nunca tinham passado tanto tempo separados desde que se conheceram e não sabia muito bem o que esperar ou como reagir. Mas, assim que chegou perto o suficiente, Satoru lhe puxou para junto do corpo dele.
Os braços dele lhe envolviam por completo, fazendo o seu rosto colidir com o peitoral dele. Você ficou na ponta dos pés e ajustou o rosto para ficar na lateral do pescoço dele. Seus braços passaram pela cintura dele quase que involuntariamente. Ele lhe segurava de forma firme, quase como se estivesse com medo de lhe soltar e vocês se separarem de novo.
— Estou de volta — Satoru disse e foi isso que denunciou que algo tinha acontecido.
Era difícil saber o que mudou somente com aquilo. Você tinha ficado muito apreensiva sobre o que ele poderia descobrir na ida para a agência. Algo tinha mudado nele, mas isso era um problema para a você do futuro. Por hora, você aproveitaria que o homem que você tanto sentiu falta estava de volta, com os braços ao redor do seu corpo e rosto enterrado no seu pescoço.
— Bem vindo de volta.
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