11. about keeping me safe

olá meus horrores!
vim trazer mais um
cap quentinho pra vocês.
essa música será o tema desse cap, sintam-se a vontade
para ouvir quando acharem melhor. é isso, boa leitura!
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Dean nem sequer piscava, os olhos arregalados e o corpo rígido. Seu irmão e Charlie não estavam muito diferentes, Castiel também estava surpreso com aquilo, mas conseguia manter sua feição neutra.

- Você o que!? - o winchester mais velho indagou incrédulo como se ainda não acreditasse no que tinha ouvido. Lily suspirou pesado abaixando seu olhar por um segundo antes de retorna-lo para Dean.

- Eu sei como isso soa... Como os "nephilims" são vistos. Uma ameaça que não deviam existir.

Dizendo aquilo, sua voz carregava uma tristeza, Bradbury notando isso não perdeu tempo em ir para perto de sua amiga e segurar sua mão de forma carinhosa. Sam acabou se levantando de onde estava, indo para mais perto de Benson chamando a atenção da jovem, mas quem voltou a falar fora o caçador mais velho.

- Mas como? Quer dizer... quem?

- Rafael está morto. Miguel também. Lúcifer está na jaula... - Sam analisava as opções, quando parou de falar, Lily parecia esperar eles perceberem por fim, mas deu um passo à frente por um segundo ficando séria.

- Gabriel... meu pai, é o Arcanjo Gabriel. - o nome pareceu sair de forma amarga da boca alheia, Benson observou Castiel e Dean irem se aproximando também, encolhendo os ombros. - Mas, eu nunca o conheci. Estava na esperança que ele... não sei, estivesse vivo ainda, ou que vocês tivessem contato com ele.

O silêncio se instalou, Sam foi quem deu um suspiro e pela sua feição Lily sabia que isso não significava coisa boa. Dean abriu e fechou a boca várias vezes, queria dizer algo mas parecia não conseguir. Cass abaixou lentamente a cabeça e todo aquele clima começou a deixar Benson desconfortável.

- O que? O que foi?

- Lily... Gabriel, ele...

- Está morto. - Sam tentou começar e Dean interrompeu finalizando de forma dura, ganhando o olhar de reprovação do anjo ao seu lado. Aquela verdade pareceu vir como um soco no estômago pra Lily.

- Ele... o que...?

Ela foi se afastando com passos travados pra trás, sentia a visão ir borrando talvez pelas lágrimas que surgiam. Cass e Charlie tentaram chama-la, mas tudo a sua volta parecia rodar e ficar num completo zunido e então mudo.

Morto. Ele estava morto. Seu pai. Morto. Gabriel, morto.

- Lily, está me escutando? Lily? - Charlie a chamava segurando ambos os braços da amiga, notando como ela parecia atordoada.

Benson não respondeu, não conseguia. As palavras pareciam estar presas num nó em sua garganta, que doía e ardia pelo choro que segurava. Ela não derramou uma lágrima sequer, mas por dentro desejava... desejava desabar ali no chão e gritar toda aquela dor e agonia que sentia. Não importasse quanto Charlie ou os demais ali chamassem seu nome, Lily sentia se afundar mais e mais naquele sentimento horrível.

- E-eu... desculpa, não dá... - murmurou finalmente, negando com a cabeça desvencilhando do toque da amiga, passando pelos demais de forma atordoada correndo pro seu quarto. Só conseguia pensar em como queria se esconder de tudo agora.

Dean observou em silêncio Lily sair dali, abaixando a cabeça num suspiro, queria poder ir conforta-la. Mas nem sequer isso poderia, tinha sido extremamente babaca com ela da última vez que se falaram direito, mal conseguiu impedi-la de ir sozinha atrás de Mammon e agora jogou em sua cara que seu pai estava morto também.

Gabriel era pai de Lily... porra.

- Acho que vocês deviam descansar, falo com ela mais tarde... bom deixa-la ter um momento sozinha agora. - Charlie explicou, vendo Castiel concordar. O anjo quase foi correndo atrás da suposta nephilim, mas Bradbury estava certa, Lily precisava de espaço.

Dean foi quem saiu da sala dessa vez, indo até a cozinha. Primeira coisa que fez foi procurar por uma garrafa de cerveja, abri-la e dar um longo gole enquanto se sentava no canto da mesa. Sua cabeça parecia um turbilhão de coisas naquele momento que chegava a latejar, passava lentamente a mão esquerda pela testa como se tentasse massagear o local enquanto organizava seus pensamentos.

Algumas coisas começaram a fazer sentido em sua cabeça, tais quais do porquê Mammon se interessar tanto em Lily. Mas outras coisas não se encaixavam, como do motivo de Castiel não ter sentido que Benson era uma nephilim, já que esses são poderosos demais, como Jack era. Jack... Dean suspirou pesado quando se lembrou do garoto, travou o maxilar com tanta força sentindo um misto de culpa e raiva se instalarem em seu sistema, aproveitou e bebeu mais do álcool como se aquilo fosse o ajudar de alguma forma.

Era madrugada quando finalmente Lily conseguiu sair do quarto, se dirigiu para a cozinha acendendo a luz, mas assim que seus olhos inchados e vermelhos captaram a claridade, sentiu esses arderem dando um resmungo baixo. Sentia um cansaço extremo, mas sabia que não conseguiria dormir por nada. Foi até a geladeira e mesmo sem fome pegou um pedaço de pizza para comer.

Colocou sobre o balcão ficando em pé ali mesmo, passando a comer devagar com seu olhar distante. Mesmo ainda estando parcialmente imersa naquele sentimento doloroso, conseguiu ouvir passos se aproximando e então a figura de Dean usando um pijama folgado aparecer na cozinha.

- Hey... - ele murmura, mas não ganha uma resposta, nem sequer um olhar vindo de Lily. A jovem apenas continua a comer devagar com seu olhar baixo.

Dean notando aquilo, morde o canto dos lábios indo devagar até o balcão parando em frente a mais nova. Poderia pegar um copo de água como veio fazer e simplesmente voltar pro quarto, mas se manteve ali encarando o mármore enquanto o silêncio entre os dois parecia torturar Winchester vivo.

- Fui no seu quarto mais cedo, mas não sabia que você tinha sumido... - Lily o lançou um olhar de relance, parando de comer aos poucos. - Então acho que vou ter que dizer de novo o que disse pra porta.

Ele estava tentando se desculpar, mas não conseguia deixar seu sarcasmo de lado. Tomou coragem para encarar Benson vendo de perto aqueles olhos alaranjados misturado ao vermelho do choro recente.

- Você não é egoísta, Lily. Não queria que fosse sozinha atrás dele porque sabia que isso podia acabar te matando... cometi o erro de te deixar sozinha aquele dia no bunker, não queria cometer o mesmo erro duas vezes.

- Não é sua responsabilidade cuidar de mim, Dean.

- Eu sei. - por um segundo o caçador alterou a voz, mas quando percebeu, suspirou desviando olhar passando a língua pelos lábios. - Eu sei, ok? Mas você pediu minha ajuda, e eu disse que iria fazer isso, prometi que estaria segura aqui.

O silêncio se fez de novo, Benson observava a feição do loiro, como ele parecia irritado. Ela não estava com cabeça para discutir, na verdade não estava com cabeça pra absolutamente nada naquele momento. Finalizou sua pizza e enquanto limpava seus dedos, ajeitou a postura encostando melhor no balcão.

- Você não é o primeiro a me prometer que me manteria segura.

Aquilo saiu de forma tão amarga, Lily nem sequer olhava para Dean, mas ele sentiu um certo desconforto ao escutar aquilo. Analisou bem a ruiva, ela apenas foi se afastando devagar apertando os lábios com certa força.

- Não é sua culpa, e nem sua responsabilidade Dean. Como Mammon disse antes, eu sou uma ameaça, vocês nem sequer deviam tentar me proteger.

- Lily... - o caçador não conseguiu terminar sua fala, a jovem apenas deixou a cozinha e um Winchester cheio de culpa pra trás. Dean travou o maxilar passando sua destra pelos fios bagunçados os puxando. De novo ele se lembrou de Jack, sentia uma vontade enorme de socar alguma coisa, mas apenas bebeu sua água e foi pro quarto calado.

...

A jovem conseguiu dormir apenas por algumas poucas horas antes de ser acordada por mais pesadelos, não sentia vontade alguma de sair do quarto aquele dia. Só notou ter ficado horas ali sentada na beira da cama quando alguém bateu na porta perguntando numa voz baixa se poderia entrar. Lily não respondeu, até porque segundos depois Castiel entrou com cautela no quarto observando a humana.

- Vim checar se está tudo bem... - o anjo foi até a humana se sentando ao seu lado, Lily moveu um pouco pro lado dando espaço na cama. Cass captou a menor suspirar de forma pesada, e então finalmente ouvir sua voz rouca.

- Não precisa se preocupar comigo Cass...

O anjo não contestou, continuou observando Lily e aquele semblante triste da jovem se questionando o que poderia fazer ou dizer para deixa-la melhor. Ao invés disso, a menor passou a falar devagar, e Castiel apenas a deixou colocar tudo aquilo pra fora.

- Eu pensei que... se, não contasse a verdade estaria protegendo vocês. Depois... - os pequenos dedos da jovem agarraram com força o lençol, enquanto encolhia os ombros devagar. Lily estava se esforçando para não chorar de novo. - Depois pensei que... se eu dissesse a verdade, talvez, ele pudesse estar vivo e talvez... não sei, eu pudesse...

Quando ela parou, Castiel travou um pouco o maxilar, mesmo estando cabisbaixa ele conseguiu ver lágrimas molharam sua calça e um soluço baixinho escapar. Mas não fez nada, deixou ela ter seu espaço percebendo que juntava forças para continuar. Ela precisava continuar.

- Eu nunca rezei. Nunca acreditei que isso fosse mudar alguma coisa na minha vida. Mas... por um tempo achei que se eu, rezasse o suficiente... ele, meu pai, iria aparecer.

Quando Lily virou em direção ao anjo, não escondeu seus olhos inchados e vermelhos assim como seu rosto. As lágrimas que caiam uma após a outra e os ombros encolhidos mostrando o quão frágil ela estava naquele momento.

- Cass eu... não tenho... nada. Não me sobrou nada. - Voltou a abaixar sua cabeça, apertando com força os olhos e puxando mais o lençol da cama. - Minha mãe está morta. Meu pai morreu e eu nunca nem sequer o conheci... eu não tenho nada...

Ela continuava a repetir aquilo, as palavras ecoando em sua cabeça como facadas doloridas que perfuravam a pele repetidas vezes. O peito doía, como se estivessem a esmagar seu coração por dentro da forma mais lenta possível...
Lily sentia que nada mais fazia sentido.

- Não Lily...

A voz do anjo soou de maneira tão suave, que parecia um delírio na cabeça caótica da jovem. Essa que devagar o olhou de volta quando sentiu o toque quente em sua mão gelada, Castiel a olhava com tanta ternura que por um segundo Benson conseguiu parar de chorar.

- Não é verdade. Você tem a mim. - disse com tamanha confiança, sorrindo querendo transmiti-la mais daquele sentimento. - Não precisa se sentir assim, Lily. Vai ficar tudo bem, eu irei te proteger, e te ajudar a passar por isso...

Me proteger... Ela pensou. Lá estava mais alguém a dizer que iria protegê-la, mas naquele momento Lily quis acreditar, quis se agarrar com tudo naquilo enquanto balançava a cabeça algumas vezes concordando.

- E se Mammon...

- Iremos enfrentar ele juntos também. Vamos todos pensar num plano, recuperar os livros, e não iremos deixar nada acontecer com você. Tem minha palavra.

Os dois ficaram ali por alguns segundos se olhando, Castiel manteve a mão sobre a da humana, que foi parando de chorar aos poucos e consequentemente já sentia mais leve do que minutos atrás. Num pedido silencioso, Lily desejou abraçar o anjo. E como se ele captasse isso através do olhar vindo da humana, se inclinou pra frente vendo ela prontamente lhe abraçar.

- Obrigada...

Ouviu Lily sussurrar, não respondeu, mas passou a acariciar suas costas vendo a menor se aconchegar no abraço. De certa forma, ela precisava daquilo mais do que pudesse explicar. Ficaram ali em silêncio, Lily sentindo-se mais calma a cada segundo.

Já Cass... o anjo pareceu ser atingido por lembranças, só conseguia pensar e ver ele. Jack. O quanto Lily e toda sua situação se assemelhava e fazia Castiel se lembrar de seu filho... como ele sentia falta do nephilim, ali sentado na cama junto a Benson, Cass pode se recordar do dia que acolheu Jack e a forma como o nephilim também achava estar sozinho. Mas no fundo, ele sempre teve o anjo ao seu lado. Assim como agora Lily também sempre terá.

- Quer comer um pedaço de torta? - a voz do anjo surgiu minutos mais tarde, chamando a atenção de Lily que afastou e o encarou. - Comprei hoje mais cedo porque Dean tinha pedido, mas acho que ainda sobrou um pedaço.

Os dois deram uma risada, já que parecia até irônico ter sobrado torta dado o quanto Winchester amava a sobremesa. Lily concordou, vendo Castiel se levantar para então fazer o mesmo enquanto ajeitava seus fios ruivos.

- Pode ir na frente, vou tomar um banho primeiro. - o anjo apenas concordou, observou a nephilim por mais alguns segundos antes de sair do quarto deixando novamente Lily sozinha.

A jovem soltou um suspiro mais leve, andou pelo quarto indo pegar uma troca de roupa até ouvir seu celular tocar. Tinha esquecido completamente dele nas últimas horas, quando o pegou, havia algumas ligações perdidas de Roman e mensagens do mesmo. Ela ainda o devia sérias explicações. Viu que também tinha mensagens de Charlie, a amiga havia mandado na noite anterior dizendo que precisava ir embora resolver alguns assuntos, mas que logo voltava.

Little Brad:
Qualquer coisa me liga viu mocinha! Ainda não acredito que minha melhor amiga é filha de um arcanjo... >0<

Lily:
hahaha, boba.. obrigada por estar aqui. prometo que quando você voltar iremos maratonar Harry Potter enquanto te conto tudo que quiser saber hm? ♡♡

Um sorriso bobo veio nos lábios de Benson enquanto trocava mensagens com Charlie, realmente te-la por perto foi bom. Sentia que com ela poderia contar até seus mais profundos e dolorosos segredos, aquilo a deixava feliz de certo modo e não podia mentir sobre. A nephilim andava até o banheiro no quarto, ainda com o celular em mãos pensando se respondia Roman ou não. Talvez pudesse chamá-lo pra sair, até porque ela precisava distrair um pouco depois daquele turbilhão todo de emoções.

Deixou suas roupas penduradas num canto, dedilhava o teclado escrevendo uma mensagem a seu amigo, mas não conseguiu terminar ou enviar. Uma tontura repentina atingiu a jovem que deixou o celular sobre a pia dando alguns passos pra trás.

- Porra... o que agora... - piscava algumas vezes com dificuldade, sentindo o ar do banheiro ficar gelado de repente. Vozes pareciam atingir sua cabeça também enquanto aquela sensação ruim apenas piorava.

Quando olhou em direção ao espelho a sua frente, o mesmo parecia ir se petrificando quase se tornando gelo. Lily começou a ficar ofegante pensando se aquilo significava ter algum espírito ali, era a única resposta plausível.

"Lily, querida... me ouça..."

- O que? - conseguia ouvir quase num sussurro alguém falando consigo. Mas quem? Lembrou das vozes que a chamavam quando estava perto dos livros de sua mãe, mas eles não estavam ali.

"Lily... consegue me ver, não é querida?"

Quando piscou, o que via através do espelho não era mais seu reflexo, e sim a imagem distorcida de algo.

Não sabia explicar o que era, mas via que ia se aproximando devagar deixando a jovem um tanto assustada com seus pequenos olhos arregalados.

- O que é isso...

"Sou eu Lily... se aproxime mais, não tenha medo."

O fogo que antes cobria em volta daquela imagem borrada no reflexo foi diminuindo, como se seu corpo traisse sua mente, a jovem deu alguns passos lentos em direção ao espelho.

- Quem é você...? - indagou com receio, ouviu a tal voz dar uma risadinha sádica e naquele segundo um calafrio percorreu toda sua espinha.

"Sou aquele que entende sua dor."

- Como assim...? - ela deveria sentir medo. Deveria gritar ajuda. Deveria sair dali ou nem sequer trocar uma palavra. Mas cada vez que olhava e via o reflexo ir mostrando a figura misteriosa, mais ela se sentia atraída.

"Posso te ajudar, querida. A se vingar. A acabar com essa agonia..."

Ao ouvir aquilo, Lily pousou as duas mãos sobre a beira da pia ficando cara a cara com o espelho. Soltou um suspiro vendo o vapor quente escapar de seus lábios naquela temperatura gélida que ficara o cômodo de repente. Lily demorou, mas quis saber mais. Quis saber quem era.

- Como...? - sua voz saiu quase trêmula, apertando com certa força a beira do mármore da pia.

E devagar a figura foi aproximando e focando mais e mais... deixando apenas a silhueta de sua face indecifrável. Porém o que deixou a jovem vidrada foram aqueles pares brilhantes de olhos vermelhos.

"Apenas confie em mim, querida."

Mas antes que ela pudesse dizer ou perguntar mais qualquer coisa, sua atenção foi tomada pelo barulho do celular tocando, assustando um pouco com aquilo. Encarou a tela por um segundo e no outro voltou até o espelho, mas agora tudo já parecia normal de novo. Estava delirando?

- Droga... - praguejou, passando os dedos pela testa num ato de nervosismo. Nem percebeu que havia rejeitado a chamada, soltou um suspiro olhando em volta e em direção ao espelho conseguindo ver nele agora seu reflexo.

Sua mente virou um mar de questionamentos, mas teve de calar todos eles quando foi finalmente mandar mensagem a seu amigo.

Policial idiota:
ouch ruivinha, essa doeu em

Lily:
foi mal! apertei sem querer...
aliás queria saber, está ocupado hoje?

Policial idiota:
hm depende quem pergunta.

Lily:
eu pergunto, besta

Policial idiota:
ok ok deixa eu ver minha agenda aqui

Lily:
haha
muito engraçado.

Policial idiota:
agora quer me ver é?
bateu saudades ou é arrependimento de ter me xingado aquele dia?

Lily:
nenhum.
só preciso da companhia de um velho amigo

A resposta demorou a vir, Roman digitava e digitava, ver que provavelmente ter dito aquilo pode ter deixando o amigo sem graça fez Lily sorrir boba de canto.

Policial idiota:
ok então, ruivinha, se você diz
te pego as 21h?

Lily:
combinado, esquentadinho.

Ela sabia o quanto Shaw odiava ser chamado daquela forma, mas não se importava até porque adorava implicar com seus amigos mais próximos. Charlie era a prova viva disso. Roman havia mandado mais algumas mensagens, mas a jovem não visualizou. Apenas tirou suas roupas e se enfiou debaixo do chuveiro deixando a água quente cair em seu corpo, relaxando cada músculo tenso possível.

O acontecimento de instantes atrás veio na mente, aquele par de olhos... lhe era familiar, mas não sabia dizer de onde. Ela se perguntava como iria confiar nele, ou seja lá quem fosse naquele maldito reflexo. Soltou um suspiro longo e decidiu que pelas próximas horas não iria pensar tanto naquilo, precisava se distrair e era isso que iria fazer.




Continua...

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