𝐈| ᴅɪᴀʙᴏ́ʟɪᴄᴀ.

O NAVIO ESTAVA SILENCIOSO. O mar calmo fazendo com que o lugar não se movimentasse tanto. O quarto escuro de Ace parecia não haver ninguém, mas um gemido abafado mostrava que estávamos enganados.

Pensar que a semanas atrás ele nunca iria se imaginar se masturbando pensando nela. Logo ela.

A mulher de língua afiada que quando necessário dizia o que precisava ser dito, sem medo das consequências. Ou a estressadinha que o tirava do sério, morrendo de vontade de jogá-la no mar. Ou simplesmente a que o ignorava não importava o quanto ele se esforçava para chamar sua atenção.

Talvez seja por isso que Ace sempre tinha seus olhos focados na presença da mulher.

Tanto que nesse momento batia uma em forma de carinho.

Deixou mais um suspiro entreocortado ser solto pelo ar. Tinha os olhos fechados fazendo movimentos precisos e ritmados. Passou o dedão pela glande deixando-o ainda mais molhado e inchado.

Tudo isso era culpa daquela maldita! Se ela não tivesse ficado tanto tempo fora fazendo a saudade preencher o corpo do homem, nada daquilo estaria acontecendo.

E agora, só de olhar para ela depois de tanto tempo, Ace se enchia de vontade.

Jogou sua cabeça para trás aumentando o ritmo. Imaginar Grace na sua frente pagando um boquete gostoso estava o deixando alucinado. Ainda mais se aqueles olhos verdes vivos o encarasse com tanta intensidade, querendo que ele invadisse-a completamente.

Ace queria tanto escutá-la gemer.

Se perguntava se ela era das quietinhas ou das barulhentas. Se era submissa ou dominadora. Ou se simplesmente gostava de inovar na hora da transa.

Porra. Pensar nisso só fazia ele arder ainda mais de tesão.

Grace... — não demorou muito para que ele se desmanchasse em sua mão grunindo roucamente tendo espasmos gostosos.

E quando o prazer se esvaziou, Portgas ficou com um sentimento de arrependimento por estar se tocando pensando na princesa dos Barba Branca.

Encarou o teto escuro de seu quarto sentindo o navio se movimentar. Suspirou frustado pois mesmo tendo acabado de gozar, ainda não se sentia satisfeito.

Saiu de seu refúgio caminhando para fora do lugar. Precisava tomar um ar urgentemente antes daquela mulher o deixar louco.

Os cabelos se bagunçaram com o vento singelo que bateu em seu rosto fazendo-o respirar aliviado.

Ficou na borda do Moby observando o mar escuro despreocupado se algum monstro marinho os atacaria a qualquer momento. Pensar que estava vivendo o seu sonho de infância deixava-o imensamente feliz. O homem estava ansioso em encontrar seu irmãozinho mais novo e escutá-lo contar suas aventuras e conhecer seus companheiros.

Luffy com certeza terá companheiros estranhos. Não é de menos, é dele de quem estamos falando!

Ace riu sozinho se lembrando das palhaçadas do irmão. Mesmo sendo um pouco bruto com o garoto, o moreno nutria um amor tão profundo por ele que poderia morrer pelo Monkey mais novo.

Um mundo sem Luffy com certeza seria um mundo triste e desgraçado.

Entretanto, ainda faltará um ano para o garoto borracha partir para a sua aventura pirata. E Ace teria que conquistar ainda mais coisas e ficar ainda mais forte para mostrar ao seu irmãozinho que o mar não é para os fracos.

Mesmo ele duvidando que Luffy passaria por alguma dificuldade extrema.

O homem estava tão focado em seus pensamentos que não havia notado uma silhueta atrás de si. A mulher de longos cabelos loiros ficou por trás dele sorrindo com graça por nota-lo tão sério. Susurrou em seu ouvido fazendo-o se arrepiar:

— Sem sono Portgas?

Ace sentiu sua alma sair de seu ser. Havia levado um susto tão grande que acabou se desequilibrando, despencando mar abaixo.

O tibum da água foi forte. Ace sentiu os pulmões exclamarem por ar e seus braços se debaterem querendo ser ajudado urgentemente. A escuridão das águas não ajudava seu pânico de se afogar.

Mas braços fortes e firmes agarraram sua cintura o puxando para cima, longe das profundezas do oceano. Foi arremessado para o navio novamente fazendo o ar adentrar os pulmões sedentos por eles.

— Caralho Ace! Que porra foi essa? — Grace proferiu em pé ao lado do moreno, possessa por estar encharcada em uma madrugada fria. Torceu sua blusa ignorando as tossidas profundas dele. — Se eu soubesse que era fraco de susto eu não teria feito isso.

Mentira. Ela teria feito sim, mas se apenas tivesse alguém para resgatar ele.

Ace não sabia se estava alucinando ou se Deus era realmente bom consigo para lhe mostrar aquela cena. Grace tinha uma careta no rosto em sua frente, a blusa branca molhada deixando transparente ao ponto de mostrar seus seios despidos, longe de qualquer peça, seja biquíni ou sutiã.

Os biquinhos durinhos pelo frio fez Ace salivar. Perceber que ela realmente tem um par de seios daquele tamanho, era como se o homem tivesse como meta ser sufocados por eles.

Deve ser daquele jeito que ela dormia. Sem peça para incomodá-la.

— Meus olhos estão mais em cima seu merdinha!

— Eu sei... Mas você me complica me mostrando suas armas desse jeito amorzinho.

Grace o encarou por longos segundos antes de revirar seus olhos e cruzar seus braços para tentar tampar os seios. — Não que fosse adiantar de algo pois com certeza o moreno iria sonhar com eles hoje e acordaria com o pau duro super dolorido.

Ela começou a sentir suas bochechas esquentarem por notar o quão focado Ace estava em seu rosto, mas não deixou transparecer. Franziu o cenho dizendo com ripidez:

— Nem um obrigado? Sem educação.

Ace suspirou pesadamente. O cabelo loiro cacheado estava mais baixo por estar molhado, as bochechas rubras de raiva — pelo menos era o que ele achava. — E o mini short que a mulher usava não estava realmente o ajudando.

Se apenas imaginar ela o fazia ficar duro. Imagina com Grace quase seminua na sua frente! Ace por pouco não teve um infarto.

— Obrigado por salvar a minha vida e quase tirar ela por me mostrar seu par de peitos, Grace. — ele sorriu quando a viu arregalar os olhos surpresa pelo agradecimento.

— Você é um babaca. — murmurou suspirando por fim. — O que estava fazendo na borda do Moby? É burro por acaso?

Ace riu jogando levemente seu pescoço para trás. Grace odiava o quanto ele conseguia ser gostoso sem ao menos tentar! E logo agora que ele estava todo encharcado deixando seu tanquinho brilhoso escorrendo pingos de água.

A loira se negou a observá-lo demais. Aquilo com certeza faria Ace elevar seu ego já altíssimo.

— Estava apenas pensando no meu irmãozinho. — respondeu Ace depois da pequena crise de riso.

Sparrow mordeu levemente seus lábios ainda deixando seus braços tampando seus seios. Mas parecia que ela ainda estava nua diante do olhar admirado de Ace.

Ela engoliu em seco antes de desviar o olhar para o céu estrelado.

— O tal Luffy?

— O próprio! — o homem sorriu orgulhosamente, pronto para falar do irmão mais novo. — Ainda falta um ano para ele partir para a Grand Line, mas já sinto a ansiedade de me reencontrar com ele!

Grace sorriu minimamente apoiando-se ainda mais na borda. Daquele jeito sua bunda ficava empinada e as costas curvadas. O homem desviou rapidamente o olhar tentando controlar sua ereção, mas não antes de imaginar fodendo a mulher por trás.

— Imagino que ele quem deve estar ansioso para se aventurar logo. Pelo que você já nos contou dele, ele quer ser o Rei dos Piratas né? — ela se virou para o moreno vendo-o acenar rapidamente. — Acho que ele está mais ansioso para encontrar seus novos companheiros do que ver você de novo.

Ace riu não desmentindo.

Ambos ficaram em um silêncio estranhamente confortável, foi quando Ace se ligou que era a primeira vez que conversava com Grace daquela maneira, mais leve, e estando apenas os dois sem ninguém interrompê-los.

Por isso, o homem sentou-se melhor querendo que esse momento durasse um pouquinho mais.

— Gostou das boas vindas? — Ace perguntou sem desviar sua atenção dela. Grace sorriu torcendo novamente os longos cabelos.

— Sim. Ser recebida com uma festa é legal. Ainda mais se estiver envolvendo sua família e muito bebida. — riu.

A festa de Grace durou por quase três dias. Só não durou mais pois os tripulantes ficaram exaustos depois de tanto festejar. Mas não era de menos, todos estavam felizes com a volta da princesa dos Barba Branca!

Mas a loira não estava nada cansada.

— E o que está fazendo acordada loirinha? Perdeu o sono também? — Grace fez uma careta pelo apelido brega. Fala sério, Ace ficava mais irritante a cada conversa fiada, mas a mulher deu de ombros encarando-o com uma sobrancelha arqueada.

Sparrow respirou fundo voltando seu olhar para o céu.

— Dormir é algo um pouco difícil para mim. — disse sem se importar muito, mas parecia que era algo muito mais do que aquilo e Ace se sentiu incomodado.

A encarou profundamente fazendo os pelos de sua nuca se arrepiarem, Grace mordeu levemente seus lábios ficando nervosa na presença dele.

— Então o que você faz para ficar cansada? — ele murmurou ficando com a garganta seca depois de questionar.

Grace voltou novamente seus grandes olhos verdes escuros para os negros de Ace. Inclinou sua cabeça para o lado sorrindo cinicamente. Molhou seus lábios devagar abaixando o olhar para um ponto do corpo de Ace.

— Festejo; Treino muito; Eu me toco...

Ace prendeu a respiração. Seus olhos escureceram e seu membro ficou duro por ela simplesmente responder sua pergunta.

Não passou pela cabeça do homem dela levar sua pergunta para esse lado. Mas caralho. Ele não sabia se ficava feliz ou mais frustado ainda.

— Mas eu apenas me toco para relaxar, não para cansar. — Grace continuou não sentindo um pingo de vergonha na cara por falar sobre a sua intimidade tão abertamente. Ela adorava assistir Ace se contorcer de tesão. — Diferente de você, aposto. — sorriu docemente.

Ace sentiu seu pau pulsar em sua cueca molhada.

Puta que pariu! Que mulher do caralho!

— Por que está me dizendo isso? — Portgas questionou, sua voz saindo rouca e falhada. A loira deu de ombros sentindo sua intimidade latejar.

— Você quem me perguntou Ace.

— Não pensei que fosse levar para esse caminho.

— Mas no final eu levei. — ela riu dele notando o quão rígido estava. — Relaxa Portgas, eu não vou te comer aqui e agora. — Grace o encarou com graça estampada em seu rosto. Se ela soubesse o quanto está fodendo a mente dele naquele momento... — Bem... Só se você quiser. — ela riu mais alto ainda notando o rosto vermelho dele.

Ace não soube como reagir as investidas explícitas dela. Como que de uma hora para a outra a atmosfera mudou drasticamente!?

Grace Sparrow certamente não era uma mulher qualquer, e Ace sabia disso, tanto que sua vontade de tê-la nem que seja por uma noite aumentava a cada respirar, a cada toque, ou olhar.

— Eu não me masturbo para cansar... Faço quando sinto vontade... — Ace respondeu algo que nem havia sido perguntado, e quando notou, sentiu seu rosto arder.

Grace ainda o encarava com graça, porém no fundo, aquele olhar tinha uma certa curiosidade sobre o homem. Ele era fofo às vezes, e a loira tinha uma quedinha por caras fofos. — mesmo os brutos chamando sua atenção de vez enquanto.

Então ela não viu erro em brincar um pouquinho com Ace para ele lhe mostrar novamente aquela reação.

— Quantas vezes na semana você se toca? — ela apoiou seu rosto na palma de sua mão como se não houvesse acabado de fazer uma pergunta daquelas. Ace até se engasgou com o ar, surpreso.

— Meu Deus! Eu não vou te responder isso Grace! Sua safada! — o corpo do homem esquentou.

A loira voltou a rir altamente, seus olhos transbordaram até um pouquinho de lágrimas. Com o sorriso solto ela diz:

— Você é fofo Ace. — aquilo fez o coração de Portgas saltar. Ele tinha certeza que aquilo não era um sonho? — Nem parece que fica gemendo o meu nome quando se toca.

Portgas D. Ace quase teve um infarto. Arregalou tanto os olhos que era perigoso eles saltarem de sua órbita. A boca juntamente da garganta secaram, e antes o coração que estava acelerado, agora parecia bater lentamente, doendo a cada batida.

PORRA!

Será que ela havia o escutado em seu quarto!? Mas ele jurava que estava sendo baixo! Ou simplesmente a diaba deduziu!?

Pensar naquilo estava deixando-o tonto. Ao contrário de Grace que o olhava diabolicamente.

— Você é péssimo em disfarçar Ace.

Como...?

— Eu te escutei gemendo o meu nome no banheiro, aquele que tem nos corredores dos quartos. Você gemeu tão rouco e alto "Awn Grace, desse jeito sua putinha." — ela o imitou mexendo a bunda.

Ace não sabia onde colocar a cara. Mas a loira não parecia nada ofendida.

— Uau. Confesso que fiquei surpresa quando escutei pela primeira vez, ainda mais vindo de você Ace, já que mostrou não gostar tanto da minha companhia. Mas imaginar que você se masturba pensando em mim, isso é... Interessante. — desabafou soltando uma risadinha.

Os dois ficaram se encarando. O clima pesado capaz de ser cortado por uma faca. Ace já havia desistido de respirar pois naquele momento estava sendo uma tarefa muito difícil. Mas já que estava fodido, não viu porquê não entrar na onda dela.

— Mesmo você sendo uma puta babaca as vezes, não posso negar que é muito gostosa.

Sparrow franziu o cenho permanecendo com o sorriso cínico.

— Quem é babaca é você. Me usando para satisfazer sua mente perturbada. — Ace sorriu abertamente achando graça. Focou seus olhos para os mamilos ainda tampados por ela. Resmungou:

— Como eu disse, você é muito gostosa...

Grace negou com a cabeça sorrindo desacreditada. Se aproximou do homem abaixando seus braços deixando finalmente os seios amostras para Ace.

Seu corpo que antes permanecia gelado pela água do mar se esquentou rapidamente quando o tronco nu do moreno encostou em seus peitos.

Ace inalou o ar precisando urgentemente dele. Seu pau estourando dentro da cueca pedindo por um alívio. Portgas sentiu a loira mordiscar o lóbulo de sua orelha fazendo-o fechar os olhos rapidamente aproveitando o momento, mas não durou muito quando ela agarrou firmemente seu pau por cima da peça.

Ace arfou surpreso ficando rigido pelo toque.

— Que porra está fazendo!?

— Nada... Apenas quero te sentir. — murmurou rente ao seu ouvido acariciando o membro por cima do pano.

Ace respirava pesadamente, louco para beijar ela. Louco para fode-la em todas as posições. Louco para ouvi-la gemer. Mas é de Grace de quem estamos falando, e essas coisas não viriam tão fácil vindo dela.

— Não vejo a hora de descobrir qual outro lugar você pode se tocar pensando em mim. — disse beijando a bochecha com sardas de Ace apertando com carinho o membro grosso.

Se afastou rapidamente dele ajeitando a blusa colada.

Ele a encarou com uma confusão estampada no rosto.

— Espera... Você não vai me ajudar com isso daqui!? — apontou para o membro ereto. Grace encarou aquele ponto por demorados segundos molhando seus lábios com a ponta da língua, no final, os olhos esverdeados voltaram para os de Ace.

— Por que eu deveria? Está se saindo muito bem sem a minha ajuda. — sorriu cinicamente. — Boa noite Ace!

Que porra!?

Portgas D. Ace não conseguiu fazer nada no final pois estava duro ao ponto que se caminhasse seria uma dor avassaladora.

É... Seria mais uma longa noite de punheta e pensamentos sobre a loira diabólica...

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