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— Você dormiu na casa de quem? Está com a roupa que foi me visitar ontem no hospital.....e pela sua cara_ Franziu o cenho após se sentar na cadeira a frente da minha.

— Tá eu saí pra beber ontem com meus "amigos" e depois dormir na casa da Pieck_ Ergui as mãos em rendição sentindo o olhar dele penetrar em minha alma, ele sempre soube quando eu estava mentindo, espero que dessa vez ao menos acredite.....

— Mentirosa, você dormiu foi na casa de outra pessoa, mas deixa esse assunto pra lá. Os dias se passam cada vez mais rápido, e agora falta menos de um ano para o plano ocorrer_ Suspirou.

— Essa é mesmo a única opção?_ Segurei em sua mão que estava posta acima da mesa e a dei um leve aperto, o sentindo retribuiu.

— Sim [Nome], é a única maneira, não concorda mais com nada?_ Perguntou sério.

— Não é isso.... é que.....eu não queria que as crianças daqui acabassem se machucando, eu descobri que também existem pessoas legais aqui...e o Reiner e seu bando_ Revirei os olhos ao falar o nome dele, parecia que ele estava começando a se lembrar de mim, apesar de que eu estava completamente diferente de antes.....

— Olha......mudando o assunto, você conseguiu descobrir algo de novo? Parece que em breve uma frota de armas novas vai chegar no porto daqui, foi roubada do país vizinho.....

— Descobri algo importante_ Ajeitei minha postura enquanto o encara prestes a conta-lo tudo que soltaram na mesa.

        Contava exatamente tudo oque tinham soltado na mesa naquela noite. Contou sobre as invasões futuras nos países vizinhos,  sobre os canhões anti-titas que Marley em si estavam em questionamento se realmente deviam fazer algo daquele tipo, já que possuíam a maioria dos titãs, oque seria uma arma contra eles mesmos.

— Eu me pergunto se esses canhões anti-titas mais projetados são para usar contra você, possivelmente deve ser nas costas da Pieck já que ela tem o titã carroceiro.

— Tudo indica que sim, ou  para contra atacar as outras nações_ Falou após prender os cabelos ainda com aquela faixa em seu olho.

— Olha eu tenho que ir pro treino, e depois me despedir dos outros que estão indo pra guerra novamente, fica aqui e não sai tá? Tem comida na geladeira, se vira e esquenta as coisas!_ Corri em direção ao banheiro após notar seu olhar questionador sobre mim.

      Resquícios de memórias da noite passada, voltaram a tona enquanto tomava em seu banho. [Nome] fechou os olhos após levantar o rosto sentindo o impacto da água apenas deixando as lembranças usurfruirem do seu corpo enquanto descia sua mão cada vez mais lembrando do Galliard gemendo baixinho em seu ouvido enquanto lhe penetravam com força diversas vezes.

— Minha respiração em si estava cada vez mais ofegante enquanto meus dedos percorria minha intimidade a adentrando mais fundo.

      Acelerou aquele processo ao lembrar da cara que o Galliard fazia enquanto sentava nele cada vez mais rápido sentindo as mãos dele sobre sua bunda a apertando com uma tremenda força auxiliando nós movimentos.

— P-porra_ Retirei meus dedos de dentro da minha intimidade assim que gozei e peguei o sabonete, teria que me lavar novamente....Talvez eu devesse falar com o Galliard antes dele ir embora....

      Ainda não tinha se tocado, mas o loiro em si já estava ocupando bastante dos seus pensamentos, e aquela noite que tiveram juntos a fazia se sentir mais ansiosa para reencontrar o rapaz e provoca-lo.

— [Nome] não demora no banho, você disse que estava atrasada!_ Deu batidinhas na porta.

— Peguei minha toalha assim que desliguei o chuveiro saindo às pressas. Abri a porta e o notei com a cara completamente melada de farinha?

— O pacote encima do armário estava furado, caiu no meu rosto_ Se explicou.

— Sei.... desculpas mais esfarrapadas essa, e você quer fazer oque e exatamente com a farinha?_ Perguntei após seguir em direção ao armário notando que o chão estava todo melado e o pacote agora estava aberto pela metade....

— Devia guardar as coisas direito, como sempre é desastrada.

— Mais quem derrubou foi você seu idiota!_ Peguei a farinha e entreguei em sua mão após encara-lo mortal dizendo que se ele não limpasse dormiria na rua.

— O Levi não tinha te ensinado só a lutar? Não vem me dizer que ele te ensinou essas manias por limpeza também?_ Gruniu irritado após mancar em direção a dispensa.

— Não, seu mendigo manco_ Sussurrei o observando, meu irmão estava em uma situação horrível.....

— Como é que é?_ Se virou me encarando com seu semblante sério.

— Xiii....estou atrasada deixa eu ir me trocar!_ Corri em direção ao quarto ao notar a fumaça sair de sua perna, provavelmente ele iria me dar uma bela surra por zoar dele....

— Tenente Magna, acabamos senhor!_ Algumas garotas gritaram o saudando com a mão na cabeça.

— Ótimo, agora podem fazer duplas e lutarem umas contras as outras até cair.

       Se encontrava a frente de uma mulher de cabelos ruivos, ela parecia ser alguns anos mais nova que si, e já estava treinando para ter aquele destino trágico onde morreria depois de treze anos.

— Desviei do seu gancho e a acertei um gebe direto seguido no rosto e um chute em sua costela, essa era sua única falha, deixar a guarda baixa.

— Argh_ Resmungou de dor.

— Não baixe sua guarda, vamos se levante a luta não acabou.

— Mais....eu já estou no chão, e não tenho nenhuma chance de vencer, estou apenas nisso para os meus pais terem ao menos algum respeito no nosso bairro, mas parece que essa vaga já é sua_ Comentou cada vez mais cabisbaixa.

— Ninguém sabe ao certo se realmente aquelas provas contra a titã fêmea são verdades, ou se ela está realmente presa ainda_ A ajudei a se levantar até que do nada senti um soco em meu estômago que por sinal não era muito forte.

— Hehehe.

— Boa garota! Você só precisa de mais força, e ser mais ágil. Me chamo [Nome] Evans, e você?

— Lúcia, apenas me chame de Lúcia.

— Tudo bem Lúcia, vamos lutar até uma de nós duas desmaiarmos_ Fiquei em posição de batalha novamente apertando meus punhos com força, a tempos que eu não tinha uma luta divertida, e essa talvez começasse a ficar um pouco.

    Ao decorrer dos minutos, lutava enquanto ensinava a pequena garotinha que possuía apenas 14 anos e já estava ali. [Nome] não sabia exatamente do porque a estar ajudando, talvez o real motivo fosse de que a tinha visto em si quando mais nova, e das diversas dificuldades que passou na tropa. Pois se não tivesse sido o Levi que tirou um tempo para treina-la, ainda estaria naquele estado decadente de antes clamando por ajuda.

— Façam um pequeno descanso, está quase no meio dia o trem com os soldados iram sair em breve, caso tenham algum familiar podem se despedir rapidamente e voltar para cá!_ O comandante gritou após apertar um dos sinos do campo fazendo todas pararem.

— Sim comandante!_ Responderam.

— Chegou a hora de vê-los_ Murmurei enquanto o encarava ao longe.

— [Nome] você também vai ao ponto do trem se despedir de alguém? Preciso me despedir do meu pai e do meu primo. também, quer vir comigo?_ Sugeriu.

— Ah....eu não te perguntei antes, mas qual seu sobrenome?_ A encarei confusa.

— Ah.... é Lúcia Galliard, meu pai é irmão da mãe do Porco Galliard, meu primo possui o titã mandíbula! É incrível!_ Exclamou a mais nova cada vez mais eufórica.

— Primo....ah....parece que encontro cada vez mais de vocês, e não se parecem nenhum pouco_ Comecei a segui-la enquanto a escutava começar a falar de sua família abertamente.

      Sentiu seu coração acelerar por míseros segundos assim que seus olhares se encontraram. [nome] levou sua mão ao peito o apertando, achando que poderia estar começando a ficar doente toda vez que o via, não entendia perfeitamente os sentimentos sobre o amor, apenas ouviu algumas histórias que sua própria mãe a tinha contado.

— Olha ali é o meu pai junto com o meu primo, o meu pai é um dos soldados, ele voltou recentemente ja que sua saúde melhorou bastante_ Explicou.

— Ah sim_ Balancei a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos que ocupavam bastante a minha mente enquanto caminhavamos até eles.

— Olá filha, e quem é essa jovem ao seu lado?_ Perguntou confuso ao notar a filha se aproximar.

— Oi pai, essa é a [Nome], a minha amiga e [Nome] esse é o meu pai, o nome dele é Lucius.

— É um prazer te conhecer, obrigada por aturar a minha filha_ Brincou após estender a mão.

— Pai!

— Claro, eu tento_ Apertei sua mão de volta notando as bochechas inchadas dela.

— E esse é o.....

— O Galliard_ Levei minha mão ao seu cabelo o bagunçando, até que notei suas bochechas pouco coradas enquanto ele ainda me encarava com o olhar emburrado.

— Vocês se conhecem?_ Lucius perguntou surpreso abraçando a mais nova.

— Sim, nos somos amigos próximos_ Beijei a bochecha do Porco encarando os dois a minha frente que pareciam estar pasmos.

— E a mamãe achando que você era gay porco! Eu tinha era certeza!_ Sorriu.

— Oque....sua pestinha!_ Pegou a mais nova assim que a notou correr dali.

— Ele parece ser brincalhão com crianças_ Sorri.

— O porco sempre amou crianças, só não demonstra muito isso_ Lucius falou.

— O encarei surpresa ao escutar aquilo, pelo sua ficha e coisas que descobri, não tinha nada daquilo.....

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# Referência a Lúcia, possui 14 anos.