𝑮𝒂𝒓𝒚 "𝑬𝒈𝒈𝒔𝒚" - 𝑱𝒖𝒔𝒕 𝑭𝒓𝒊𝒆𝒏𝒅𝒔!... (?)

Glossário:

S/n S/S - Seu nome e sobrenome;
S/a - Seu apelido;
C/p - Seu tom de pele;
C/o - Cor dos olhos.

(Geralmente entre parênteses também ficam especificações de aparência, ou eu uso pra função gráfica do parêntese mesmo.)

Avisos: aqui o Eggsy não tem um relacionamento com a Tilde! Imagine bem grande, deu quase 6 mil palavras... (Eu gosto muito de Kingsman)

Alerta: Palavrões, insegurança, menção a drogas.. e só 👍🏽😁.

Espero que gostem!

-And you are here with me...-

P.o.v Gary

Eu estava numa balada, com meus amigos mais próximos... Quando a vi.

A boa parte dos jovens no local estavam drogados, exceto eu. Não era bem meu plano irritar minha mãe, mais uma vez.

Depois que entrei para a Kingsman, fazia tempo que não saia com meus amigos... Principalmente depois do que aconteceu com o Harry...

Eu não esperava reencontrar minha amiga de infância lá... Principalmente porque ela odeia festas assim.

Eu e S/n ficávamos na mesma creche, quando crianças. Graças a isso, acabamos indo pra mesma escola... Morávamos no mesmo prédio.

Encurtando a história, nos tornamos melhores amigos.

S/n S/s, sempre a mais inteligente... Ela sempre me encorajou a enfrentar aquele desgraçado que vivia batendo na minha mãe, mas eu nunca movia um dedo.

Antes de eu conhecer o Agente Galahad, ela foi para os Estados Unidos, fazer um intercâmbio de História.

Eu fiquei tão orgulhoso e, ao mesmo tempo, triste.

Nós costumávamos ouvir música juntos e grafitar muros...

Olho atentamente, entre as pessoas.

Ela parece me notar e sorri de orelha a orelha; S/n caminha até mim, linda e sedutora.

-S/n! - Balbucio a encarando fixamente.

Liam me encara curioso.

-Boa noiteeee... - Brandon antecipa a fala do branquelo, estendendo a mão na direção de S/a.

Ela sorri envergonhada e me encara divertida.

-É sério que conhece essa gata!? - Liam sussurra pra mim, incrédulo.

-Para de azarar a mina do cara! Seu talarico... - Brandon o repreende indignado.

-Quanto tempo hein. - S/n se pronuncia, fazendo menção a me abraçar.

Retribuo o abraço, tentando fazê-lo durar mais que 30 segundos.

-O que faz aqui? - Indago ao me afastar, ainda curioso. - Se eu não puder saber, tudo bem... Afinal, eu não ando muito comunicável nos últimos tempos.

-A-ah... Tudo bem, eu também não ando muito comunicativa nos últimos meses. - Declara gentil. - Você está diferente...

Sorrio alegre...

Então ela percebeu...

-Que bom que notou.

-Mas não me surpreende. - Ressalta me analisando.

-Ah é?

-Eu sabia que você era como o vinho.

-Hm... Elegante? - Questiono curiosamente, levantando uma das sobrancelhas.

-Eu diria que... - Balbucia se aproximando lentamente. - É porque fica mais "saboroso" com o tempo.

Brandon me encara boquiaberto, enquanto Liam faz sinal de okay com os dedos.

-Vamo' embora daqui, Liam, a gente 'tá estragando o clima! - O moreno afirma, empurrando o branquelo pra longe de nós dois.

S/n comprimiu um lábios, num sorriso nervoso.

-... Eh... - Fui interrompido por seu riso. - Me desculpe por eles... É que eu ando muito ausente e chamei eles pra sair, sabe.

-Tudo bem. - Diz sorrindo. - É bom espairecer a cabeça.

A analiso, mais tranquilo.

Seu vestido preto era lindo... Caimento muito bem feito, um cinto prata com um broche no centro. Sua botinha preta era discreta, mas ainda sim, a deixava mais linda.

-Gary? - A ouço me chamar.

A olho nos olhos, travando por um momento.

-Como anda sua mãe? - Indaga preocupada. - Quando eu sai, as coisas não estavam tão boas..., mas pra você estar numa festa como essa, usando terno...

-Ah... Isto? - Questiono nervosamente, apontando para meu traje. - Coisas do trabalho.

-Hm... Gary arrumando emprego.

-Nossa, você achava que ia ser um perrapado para sempre?

-Eu nunca te achei um perrapado. - Confessa calmamente.

-Vamos, S/n, eu te levava pra comer hot dog, num dos piores lugares que já fui na minha vida! - Relembro rindo de mim mesmo.

-Eu gostava. - Afirma, suspendendo os ombros.

-Olhe pra você S/n. Uma mulher como você merece bem mais... Se eu aparecesse daquele jeito na sua frente, hoje, duvido que sairia comigo. - Alego, cruzando os braços e me apoiando no balcão do bar.

-Bom, não tem como isso acontecer, afinal... - Afirma se sentando ao meu lado. - Só vejo você no atual momento, vestido do terno mais elegante que eu já vi...

-Modéstia parte, fico honrado pelo elogio. - Agradeço, me virando para a C/p. - A sua roupa também lhe caiu muito bem.

-Hm... Obrigada. - Balbucia sorrindente. - É difícil achar um homem que preste atenção nos trages de uma dama.

-Bem, o caimento ficou ótimo. - Afirmo, me levantando e ficando a frente dela, tocando em sua cintura com delicadeza. - Realçou a sua cintura e até valorizou o seu colo, sem parecer vulgar ou extravagante. - Digo surpreso. - As alças ajudam o seus ombrinhos a aparecerem, além das botas serem um traço seu.

Ela me encara surpresa, quase fôlego.

-Gary... Onde aprendeu isso tudo?!... Você certamente não sabia tudo isso sobre roupas, antes de eu ir para a América! - Indaga curiosa, com o rosto levemente ruborizado.

Me afasto educadamente.

-Bom, tem a ver com meu novo emprego, sabe.

-Sério? Onde trabalha!?... Talvez eu dê uma passada lá, pra colocarmos o papo em dia! - Pergunta animadamente, tocando em meu ombro.

-Na alfaiataria Kingsman. - Comento com um sorriso mínimo.

Ela me encara surpresa, mas sua expressão muda de "divertida" para "confusa".

-Okay... Gary, eu vou te passar o meu número e depois conversamos, okay? - Ela diz nervosamente e tirando de seu cinto um cartãozinho, me entregando apressada.

-M-mas, S/n! - Gaguejo, vendo-a ir embora.

Encaro o pequeno cartão em minhas mãos.

"Sweet wine" era o que estava escrito no papel, no outro lado havia um número de telefone.

Meses depois...

Eu ainda não acredito no que aconteceu... Explodiram meu apartamento, todos se foram...

Eu só me safei, porque fui visitar minha mãe...

Eu e Merlin fomos realizar o protocolo Juízo Final e era só uma garrafa de whisky...

Mas naquela garrafa, tinha um endereço em Kentucky.

Fomos direto para lá.

Statesman, não esperávamos muito, mas aquilo... Aquilo me surpreendeu.

Entre tapas e muitos insultos, descobrimos que Harry está vivo e que existe outra agência secreta de inteligência.

-Essa é a parte em que desamarra a gente. - Digo irritado.

Tequila sorri e nos desamarra.

-Gente o que está ac- Ouço alguém atrás de nós, assim que nos viramos, vemos S/n...

Espere...

-S/n?

-Gary? - Ela indaga surpresa.

Tequila nos fita sorridente.

-Pelo visto alguém aqui já conhece a agente Sweet Wine! - Cantarola cruzando os braços.

-Agente? - Indago confuso. - Espera, você trabalha aqui... Mas e o intercâmbio de História!?

-Gary... - Balbucia nervosa.

-Eh, com licença, mas temos assuntos mais sérios para tratar, Eggsy. - Merlin declara sério, ainda nervoso.

-Okay, tem razão.

Encaro S/n, ainda sem entender bem.

-Depois, quero saber quem é a moça. - Sussurra curioso.

-Ah, agora quer saber né!?

-Calado, Eggsy. - Pede irritado.

P.o.v S/n

Bem...

Meu pai é americano, minha mãe uma mulher inglesa.

Depois de algum tempo trabalhando no ramo das bebidas, meu pai me revelou que trabalhava na Statesman e eu me apaixonei pelo trabalho.

Ele faleceu em "batalha" e me recrutaram... Eu não pude contar nada a Gary, pois - apesar de ele ser o meu melhor amigo e dono do meu mais profundo afeto - era sigiloso e poderia ser perigoso para ele.

Com o tempo, eu fui me acostumando com a distância e até tive um "caso" com o agente Tequila.

Ele é um resmungão e um bruto...

Confesso que senti muita falta da espertize e da gentileza de Gary, mas ...

Eu nunca imaginei vê-lo aqui, ou que ele fosse descobrir sobre mim.

-Então eles são da Kingsman, uma agência de serviço secreto... Como a gente? - Indago confusa.

-Exatamente. - Ginger responde preocupada. - Aparentemente algo muito ruim aconteceu, para eles terem nos procurado... Faz parte do protocolo Juízo Final.

-Cacete... - Balbucio séria.

-Você conhece esses engomadinhos? - Questiona o homem, me encarando profundamente.

-Um deles, talvez. - Balbucio, pondo as mãos nos bolsos.

-Você fica bem melhor assim, sabia? - Tequila afirma, se levantando.

-Vai começar. - Afirma Ginger. - Já posso vomitar?

-Pode, mas me espera pra eu vomitar junto. - Afirmo irritada.

-Esse chapéu de vaquejada, combina bem mais com você. - Sussurra sorrindo.

-Sai pra lá, idiota. - O empurro e vou pra perto de Ginger.

-O que fizeram com ele!? - Gary chega até nos irritado, parece transtornado.

Ginger explica como achamos Harry e Gary o encara atravéz do vidro.

-Gente, o que eu perdi? - Indago confusa.

-O tal pesquisador de borboletas, não é pesquisador coisa nenhuma. Ele perdeu a memória, chapou o coco e é amigo de trabalho desses dois. - Resume Tequila, de forma bem rude, se levantando.

-Bom, acho que temos trabalho a fazer. - Afirma o homem careca, que acompanha Gary. - Mas Eggsy, acho que tem assuntos a tratar com a ...

-Wine. - Completa Ginger.

-Sim, agente Wine. - Ele reitera sorrindo levemente.

O encaro receosa, esperando Gary- Eggsy.. tomar uma atitude.

Ele sai, indo para os corredores e eu o sigo.

A porta se fecha e ele me encara indignado.

-Serviço secreto!?

Exibi um sorriso amarelo, sem ter muito o que dizer.

-Surpresa..?

-Sabe o quão perigoso isso é!? - Afirma irritado, tirando os óculos.

O encaro confusa.

-Tem noção que você poderia morrer fazendo isso?

-Sim, mas aparentemente você não! - Devolvo na mesma moeda.

-Pera aí S/n, a minha vida não valia nada... Eu morreria honestamente fazendo isso! - Responde nervoso.

-Eu digo o mesmo, agente Eggsy! - Debocho cruzando os braços.

-Não vem com essa, eu pelo menos disse que trabalhava na Kingsman. - Afirma chateado.

-Como eu ia saber que você... Ah, esquece Gary! - Declaro irritada.

-Esquecer!? - Diz se aproximando de mim. - Eu poderia ter morrido a uns dias, eu não vou esquecer!

Engulo seco.

-Um dos meus amigos próximos morreu, minha amiga de trabalho se foi... O meu cachorro... - Balbucia com os olhos marejados.

-Ei... - Toco em seus ombros, fazendo um carinho involuntário. - Não chore...

-Perdão. - Sussurra, se recompondo.

-Bom ... Pelo visto, agora, somos amigos de trabalho. - Declaro sorrindo levemente.

-É... Gostei da roupa. - Discorre me analisando. - É bem... country.

Dou risada.

-Agente Sweet Wine... - Ele soletra brincalhão. - Sério?

-Foi o nome que me deram. - Conto, ajeitando sua gravata.

-Bem criativo... Combina com você. - Confessa, ainda prestando atenção em cada detalhe da minha roupa.

-Agradeço o elogio... Bom, agora que, pelo visto, já sabemos o que ocorreu nos últimos anos em que eu estive fora... Acho que podemos dizer que estamos quites. - Afirmo sorrindo, dando um leve tapinha em seu peitoral.

Ele ri envergonhado.

-É, eu acredito que sim... Me perdoe por não ter contado antes. - Declara sorrindo. - Eu deveria ter te ligado, mas...

-Eu sei, o trabalho nos mantém ocupados. - O interrompo calmamente. - Até ontem eu estava atrás de contrabandistas brasileiros...

Ele me fita impressionado.

-Sabe como é né, eles são bons traficantes. - Alego em tom de brincadeira.

- ... - Ele ri, ainda me encarando, vejo um brilho diferente aparecer em seus olhos. - Você só me surpreende, S/a.

-Você ainda não viu nada... Aquele dia, em que te encontrei na balada, eu estava seguindo o rastro de um contrabandista de cocaína.

-Wou... Pelo jeito, alguém aqui é muito boa no que faz... Pelo menos faz mais sentido agora, você ter ido a uma festinha daquelas

-Eh realmente... - Balbucio rindo - Não sou a melhor, mas eu me empenho nos casos.

Ele sorri e me encara receoso.

-Mas... Pode me explicar só uma coisa, se não for incômodo? - Pede gentilmente, fazendo menção a tocar em minha mão direita.

Não me afasto, mas ele aparentemente desistiu da idéia.

-Pode perguntar...

-Aquele imbecil lá dentro, ele estava te olhando de um modo nada cavalheiro. - Gary comenta, tentando (inutilmente) disfarçar a irritação em seu tom de voz. - Perdoe-me o termo chulo, mas eu achei ele um tremendo escroto.

Sorrio, encarando o engravatado.

-Agradeço pela preocupação.

-Só isso..?

-... Gary, nós ficamos por um tempo, mas isso é passado. - Assim que conto, Gary da um passo pra trás e me encara indignado.

-Você ficou com aquele...?!! O que!?

-Não me olhe assim. - Digo constrangida.

-S/n, você merece mais. - Assegura chateado. - Aquele grosso ignorante... viu como ele nos tratou!?

-Gary, eu sei, mas ...

-Não, S/n... Tudo bem que eu peguei uma princesa durante o trabalho, mas aquele brucutu!? - Indaga indignado.

-Princesa? - Balbucio curiosa.

-É, uma princesa escocesa... Nada de mais.

-Nossa...

Sinto um vazio estranho no peito, o encaro tentando manter a normalidade.

Acho que disfarcei bem...

-... Que cara é essa? - Indaga Tequila, assim que voltamos para a enfermaria.

-Que cara? - Questiono séria.

Gary me fita curiosamente preocupado.

-Essa cara de quem ouviu o que não gostou. - Alega sorrindo. - O engomadinho disse alguma coisa?

-Cala a boca, Tequila. - Peço me irritando, enquanto mexo em meu notebook.

-Aconteceu alguma coisa? - O careca sussurra para Gary, que o fita sem entender nada.

-Que? Não. - Responde nervoso.

-Olha, temos assuntos mais sérios pra tratar! - Declaro me levantando e saindo.

P.o.v Gary

-É bom ir contando, Eggsy. - Pede Merlin, me fitando curioso.

-Olha, eu e S/n crescemos juntos e somos melhores amigos. Só isso!

-Hm... Não me pareceram só melhores amigos. - Afirma sorrindo.

-Ah Merlin, não faz essa cara. - Peço, constrangido.

-Opa, desculpa interromper o assunto das moçoilas. - O ignorante invade o assunto, parando à nossa frente. - ... Então você é o garoto que a Wine vivia falando...?

O encaro com desprezo.

-Ela falava de mim? - Sorrio convencido.

-Porr@..., falava? - Balbucia rindo, mas sem esconder o incomodo na voz. - Chegava a ser irritante, parecia que te amava. Só falava do quanto vocês se divertiam em Londres e outras coisas idiotas que vocês faziam...

O encaro confusamente surpreso.

Merlin me fita solicito, tocando em meu ombro.

Tequila se afasta e me volto para Merlin.

-Você...

-Eu ouvi. - Diz dando batidinhas no meu ombro.

-Vem comigo, engomadinho. - Diz Tequila, parando na porta.

-Eu?

-É, vai lá! - Pede a moça, acho que seu nome é Ginger.

-Okay...

O sigo em silêncio.

P.o.v S/n

Depois de muita pesquisa, eu, Ginger e Merlin descobrimos algumas coisas sobre o Círculo Dourado.

Mas que desgraçados...

Enfim, o trabalho seria difícil e exigiria muito de nós, nada de novo.

Eu iria pra dar apoio, caso algo ruim acontecesse.

E, quando Whisky soube que eu estava de volta, pediu pra que eu fosse. Champ permitiu e eu fui junto.

-Por acaso você e esse tal Whisky também tiveram um caso? Só me avisa pra eu saber. - Gary pede, aparentemente zangado.

O encaro, do meu assento, tirando minha atenção do notebook.

-Esse questionamento foi sério!?

Ele me encara indignado.

-Não, mas ele quis. - Afirmo, voltando para o aparelho.

-Você vai se valorizar quando!?

-Eu disse que ele quis, não que aconteceu. - Respondo séria. - Você deveria se preocupar com princesas e não com uma garota como eu. - Alego chateada, me levantando.

-Que?... - Balbucia confuso. - Espera, S/n!

-Fica na sua, me deixa ir ao banheiro!

Talvez eu tenha ficado um pouco irritada...

Mas, por que?

Sinceramente, eu deveria ter imaginado que o Liam, o Jamal e o Brandon tivessem o apresentado várias garotas.

O impressionante é eles não terem me reconhecido na festa...

Será que eu era tão feia assim?...

Retorno ao meu assento, esperando ansiosamente que Whisky entrasse no jatinho.

Tínhamos parado em Nova York pra pegá-lo.

-Oh, vejam se não é a belíssima Wine! - Balbucia Whisky, entrando no pequeno avião.

-Oh, Whisky. - O comprimento me levanto.

Ele abraça carinhosamente, logo se afastando.

-E você deve ser o Eggsy. - Diz encarando Gary, que se levanta sorrindo minimamente. - Deve ter se deleitado com a presença de S/s.

-Ah, claro. - Diz irônico. - O codinome não é atoa, ela é mesmo um doce.

Eles se cumprimentam e eu me sento em meu lugar.

-É impressão minha, ou você está mais bonita? - Indaga o mais velho, se sentando à minha frente.

Revirei os olhos, debochando do comentário.

-Olha, até que a roupa dela está ajudando. - Comenta Gary, sem me olhar.

-Eu concordo... Se ela for assim pra festa, vai chamar toda a atenção. - Alega Whisky.

-Ai, vocês não cansam de serem insuportáveis? - Questiono sorrindo, abrindo uma revista aleatória.

-Uh, pelo visto as mulheres desse século não suportam serem elogiadas ... - Brinca Whisky.

-Não só isso, meu caro. - Afirma Gary.

Abaixo a revista, só para o lançar meu olhar de desaprovação.

Ele sorri, como se fosse uma competição.

Eu já entendi o seu joguinho, Gary, mas quem vai passar raiva hoje é você.

Cruzo minhas pernas e coloco a revista sobre elas, olhando calmamente para Whisky.

-Whisky, pode pegar um café preto pra mim? - Peço sorrindo.

Ele se levanta prontamente, indo pegar.

Gary me encara desconfiado, enquanto lhe mostro meu melhor sorriso.

Assim que vejo Whisky se aproximar, "derrubo" minha revista no chão. Assim que recolho a revista do chão, Whisky vem até mim e esbarro nele.

Consequentemente, derrubando o café em mim.

Mais precisamente nos meus seios.

O homem me encara divertido, sorrindo quase que feliz pelo que fez, enquanto não consegue evitar olhar os meus seios (mesmo que cobertos).

-Oh, meu Deus! - Digo "chateada".

-Mil perdões, Sweet... - Pede Whisky.

Olho para Gary...

E não é que funcionou.

Ele me encarou irritado, parecia que estava prestes a explodir.

Ele desviou o olhar de mim e pós as mãos sobre a têmpora, retirando seus óculos.

-E-eu devia ter prestado mais atenção... - Balbucia Whisky, ainda encarando meus seios.

Uma aeromoça aparece, entregando uma toalha para o homem e limpando o chão.

-Aqui... Deixe-me ajudá-la! - Sorri maliciosamente, pronto para "me ajudar".

Gary se levanta, segurando o braço direito do homem.

-Acho que ela mesma pode fazer isto, não!? - Assegura, com olhar irritado e mandíbula trincada.

"Eu acho que consegui até demais..."

-O-oh... Acho que tem razão, Eggsy. - Responde constrangido, me entregando a toalha.

-Obrigada, agente Whisky. - Agradeço nervosa e volto ao meu lugar.

Gary e Whisky se afastam de mim, indo para outro espaço do jatinho.

-Put@ que pariu, eu tô ferrada. - Afirmo me limpando e indo ao banheiro.

P.o.v Eggsy

-Me perdoe, Eggsy, eu não sabia que estavam juntos. - Se antecipa, Whisky, me encarando constrangido.

-Q-que? N-nós não estamos juntos. - Respondo nervosamente.

Ele me encara surpreso e logo sorri maliciosamente.

-Uh... Então está afim dela, não é? - Insinua maldoso, pondo uma das mãos no meu ombro. - Já aviso que ela é difícil e não é mulher de uma noite só...

O encaro confusamente irritado.

-Olha, eu conheço a S/n a mais de 12 anos, não preciso que me fale dela. - Digo sério.

-Hm... Então está afim dela. - Afirma brincalhão.

O encaro envergonhado.

-N-não, eu não tenho tempo pra isso.

-Vamos, rapaz. No coração ninguém manda! - Afirma, ficando ao meu lado e dando-me um leve tapinha nas costas.

-Ah é?

-Certamente!... Veja bem, agora que sei que está afim da S/n, eu vou lhe ajudar! - Assegura sorrindo.

-Mas eu n-não...

-Quer dizer que os garotos estão se divertindo sem mim? - Ouço a voz de S/n atrás de nós.

Ela estava ainda mais linda... Uma saia de alfaiataria, uma blusa social branca, um colete azul, salto preto e seu casual óculos de grau...

Quase perco o ar, ficando com a boca quase no chão.

Whisky me dá um tapinha nas costas, como se tivesse percebido o efeito que a (morena/loira/castanha) causou em mim.

-Ah, que isso Sweet. Estávamos te esperando, não é, Eggsy? - O homem afirma, apertando meu ombro.

-Isso mesmo.

S/n não me encara e se senta na área de bar.

-Olha, vou deixar vocês sozinhos. - Sussura me encarando.

-O que?

-Vou no banheiro, rapidinho! - Anuncia para S/n, e faz um joinha pra mim, se retirando furtivamente.

Me viro para S/n, ajeitando meu blazer.

Ela me encara sem emoção e volta a olhar as garrafas do bar.

-Bela jogada. - Afirmo, me sentando ao seu lado.

-Que jogada? - Questiona sonsamente, se virando para mim com um sorriso sínico.

-Ah, o que? - Rio indignado. - O que fez lá dentro!

Ela me fita, ainda se fazendo de boba.

-Queria se insinuar pro cara...

-Hm, eu só vi um acidente.

-Queria o que com aquilo? - Indago curioso.

Desvio meu olhar de seus olhos, parando em seus lábios...

-Não sei, me diz você. - Ela balbucia calma.

-Eu não sei. - Volto a olhar seus olhos, seus cansados olhos.

-Me irritar?

-Por que isso te irritaria? - Agora ela parece realmente confusa. - Aliás, por que o caso com o Tequila te deixou irritado?

-Porque ele com certeza não te merece. - Respondo rapidamente. - E eu poderia questionar o mesmo sobre a princesa.

Ela me fita irritada, com os lábios entre abertos e a fronte pressionada.

-O que quer dizer com isso? - Questiona zangada, voltando o tronco para mim.

A fito receoso.

-Vai, fala!

-Que talvez... estejamos com ciúme um do outro?

Ela me fita confusa e ri nervosamente.

-Ciúme? - Ri, como se fosse algo idiota.

-A sua reação só me deixa mais seguro sobre isso. - Declaro sorrindo levemente.

Ela muda a expressão e me olha séria, quase com medo.

-Claro que eu não sinto ciúme de você.

-Tem certeza disso né?

-S-sim! E para de chegar tão perto! - Quase berra, se afastando levemente e olhando nervosa para os meus lábios.

-Você não se incomodava tanto quando éramos mais novos. - Balbucio confiante.

-C-claro que não, né.

-Então o que mudou? - Pergunto curioso, olhando para seus lábios e fitando rápido seus olhos.

-Gary, só, esquece esse assunto. - Pede se levantando rapidamente.

-Hm, se te incomoda. - Digo calmo, levantando os braços, como se me rendesse.

Ela sai correndo, quase vermelha.

Sem que eu notasse, meu coração estava acelerado...

Talvez Whisky estivesse certo.

Sorrio olhando para o espelho do local.

-Acho que ela também está... - Digo pra mim mesmo.

P.o.v S/n

O que mudou?!?

Porr@, Gary.

Quando éramos crianças, eu e Gary, vivíamos colados. Mas, durante nosso crescimento, isso foi diminuindo... O motivo é óbvio.

O padrasto de Gary sempre me odiou, deixando isso bem claro todas as vezes que nos via juntos. Um dia ele disse para Gary me comer e depois jogar fora.

Aquilo me enojou em um nível...

E apesar de eu sempre ter tido um desejo romântico sobre ele, eu nunca havia sentido realmente atração física.

Bem, até aquele dia no porto.

Para resumir, eu tropecei e cai de cara na água, bati a cabeça na pedra e desmaiei, não morri por pura sorte.

Quando acordei, Gary estava "encima de mim" fazendo respiração boca boca (sim, em mim) com uma das mãos entre os meus seios.

Provavelmente ele estava fazendo a maldita massagem cardíaca que aprendemos na escola...

Assim que ele viu que eu havia acordado, ele sorriu e me ajudou a levantar.

Eu não podia apenas dizer "você me deixou envergonhada" ou dizer o real estado do meu corpo, então eu só agradeci e guardei aquele momento para mim. Depois ele me levou só hospital e levei 4 pontos na cabeça...

A gente só tinha 14 anos e ele era extremamente bobo, então provavelmente nem prestou atenção no que estava fazendo.

Mas eu relembrava aquele dia, principalmente quando ele me abraçava forte, ou quando ele tocava em minha cintura.

Enfim.

Eu não suporto mais estar perto de Gary, ainda mais agora!?

Músculos, cabelo feito, óculos e um traje que... Oh meu Deus.

Apoio minhas mãos na pia e me encaro no espelho.

-Essa foi por pouco. - Disse pra mim mesma.

P.o.v Whisky

Depois de nos organizarmos, fomos para a festa.

Eu tentaria seduzir a moça, mas aparentemente ela me achou velho demais e Eggsy conseguiu pegar a garota.

Ficamos eu e S/n curtindo a festa, enquanto Eggsy... Bem... Fazia o trabalho "sujo".

S/n tenta repetidas vezes ignorar o fato e finge se divertir ao meu lado.

Mas ela fracassa muito em encobrir sentimentos profundos.

Principalmente quando se trata do coração... Além do fato de ela odiar festas assim.

-Se quiser, a gente pode ir pra um lugar mais calmo. - Digo próximo aos seus ouvidos, por conta da música muito alta.

-O que? - Ela diz confusamente.

-Eu sei que não está bem, não precisa fingir. - Afirmo sorrindo.

Ela me encara calma, eu sabia que estava dando "Glória a Deus" por dentro.

-Você tem bons olhos, velho amigo. - Brinca sorrindo.

-Se me chamar de velho outra vez, eu não peço pra colocarem milk shake de (sabor favorito) no meu jatinho! - Ameaço irritado.

Ela me encara divertida e nos afastamos um pouco da festa.

-E então...

-Hm?

-Você e Eggsy.

-O que tem ele? - Pergunta, abaixando a cabeça e fazendo biquinho.

-Vamos S/n, não seja tão infantil quanto a isso... Você mata homens idiotas todos os dias, não pode estar com medo de algo assim. - Digo gentil.

Eu posso até trabalhar para aquela mulher, mas eu conheço S/n a tempo suficiente pra não conseguir odiá-la...

Eu a sequestro e prendo em algum lugar, mas não posso matá-la.

O bom é que, ajudando esses dois, conquisto a confiança deles e será mais fácil de me inocentar.

Ela me encara receosa, levando as mãos a sua bolsinha.

-É que...

-Ele não é o Tequila. - Balbucio sorrindo.

-Não tem nada a ver com isso, Whisky. - S/n declara, olhando pra frente.

-Então qual o problema?

-E se ele não gostar?...

-De você? Sinto muito, mas ele já gosta. - Comento rindo levemente.

-Não... - Balbucia envergonhada.

A encaro atentamente.

-Se contar pra alguém, eu te mato. - Ameaça calmamente.

Balanço a cabeça, aceitando.

Ela suspira derrotada, fechando os olhos e os abrindo, com lágrimas tímidas em suas orbes C/o.

-E se ele não gostar do meu corpo... - Diz sem me encarar.

A fito confuso.

-Eu não sei... Vai que ele não gosta. E se ele enjoar de mim? - Diz quase chorando. - E se ele acordar um dia, ao meu lado, e apenas decidir não voltar mais?

Ela me encara triste.

-Oh, Sweet. - A chamo para um abraço.

Ele vem até mim e apóia a cabeça em meu peito.

-Você só vai saber tentando, pequena... - Afirmo, afagando seus cabelos (cacheados/lisos/ondulados).

Avisto Eggsy de longe e ele para de andar, assim que nos vê abraçados.

Ele me encara confuso.

S/n se afasta, assim que nota a minha mudança de gestual.

Ela olha para Eggsy e seca as lágrimas freneticamente.

-Está tudo bem? - Questiona preocupado, assim que chega mais próximo.

-Não é nada! - S/n se pronuncia séria.

Eggsy me encara sério.

Levanto os ombros levemente e o encaro sem ter muito o que fazer.

Vamos direto para o jatinho, eu me isolei para dormir, aproveitar e deixar os dois sozinhos.

P.o.v Eggsy

S/n estava abraçada com Whisky. Eu iria deixá-los sozinhos, mas ele me encarou preocupado.

Quando me aproximei, pude ver que ela estava chorando... E até agora ela não disse nada sobre.

-Eu não fiz nada com ela, se quer saber. - Digo calmo, me ajeitando na poltrona.

Ela me fita confusa e fecha seu livro.

-Não entendi...

-Com a namorada do Charlie.

-Eu não ligo... - Responde baixinho, sem me encarar.

-Tudo bem..., mas por que estava chorando? - Pergunto preocupado.

-Q-quem disse que eu estava chorando? - Responde séria, cruzando os braços e fechando a cara.

Típico de S/n.

-Deu pra ver... E eu te conheço. - Afirmo nervoso, me levantando e sentando na poltrona a sua frente. - Foi algo que eu fiz? Me diz, por favor...

Ela me fita um pouco surpresa, desarmando aos poucos sua postura emburrada.

-Não... Não foi nada. - Diz envergonhada.

-S/a...

Ela me encara com os olhos marejados.

-Está tudo bem, Gary. - Diz se levantando.

-S/n, me fala, por favor... Não sai assim. - Peço, também me pondo de pé.

Ela me encara receosa.

-E se você acordar e mudar de idéia?

A fito confuso...

"Que pergunta é essa!?"

-E se você acordar e perceber que foi uma péssima ideia!? Como eu fico!? - Balbucia chorando.

-Como assim? - Questiono intrigado, repousando minhas mãos em seu rosto.

Ela toca em minhas mãos, ainda trêmula.

-E-eu só não quero que você se arrependa. - S/n afirma triste, abaixando a cabeça.

-Do que, Sn? - Questiono sério, fazendo carinho em suas bochechas.

Ela levanta os olhos e me fita envergonhada.

-De gostar de mim.

Dou uma risada fraca e ela fica ofendida se afastando.

-Desculpa... É que é muito fofo ouvir você falando assim. - Afirmo rindo fraco, enquanto pego em sua mão direita puxando-a para perto.

Ela me encara, ainda chateada, mas com o rosto ruborizado.

-Não precisa ter medo disso. - Declaro sorrindo.

-Como não? O que eu teria que uma princesa não tem!? - Alega olhando pra baixo.

-Ei, ei... O que eu te disse sobre se valorizar? - Relembro, levanto o dedo indicador para abaixo de seu queixo, levantando seu rosto para mim.

Ela me olha constrangida, rindo levemente.

-Eu nunca me arrependeria de fazer esse sorriso aparecer. - Confesso suspirando.

Ela me olha ruborizando.

-Gary...

-Bom, aquela princesa tem um problema, sabe. - Alego, pondo uma mecha de seu cabelo para trás da orelha.

-E qual seria? - Indaga S/n.

-Ela não é você. - Digo sorrindo.

S/n comprime os lábios e os solta numa risada brincalhona.

-Se usou isso com a namorada do Charlie, certamente ele ficou triste por não ter ocorrido nada. - Provoca rindo, pondo uma das mãos sobre o meu peito.

-Ah, ela certamente ficou decepcionada. - Comento rindo. - Mas você não vai ficar...

Ela me encara surpresa.

-Só se você quiser. - Asseguro, olhando em seus lábios.

Ela me fita receosa e abre a boca, tentando falar algo, mas reluta.

-Sobre ontem... O que mudou foram os seus sentimentos ou outra coisa? - Indago curioso. - Desculpa, é que a maneira como você saiu do bar ontem... Me deixou curioso.

-... Não foi bem os sentimentos. - Balbucia, olhando pro meu peito.

-O que foi, então?

-Você.

-Hm... Eu mudei?

-Pra melhor, mas mudou.

-Oh... Safadinha. - Brincou, a encarando maliciosamente.

-Ei, não pense que eu não percebi os seus olhares também. - Me acusa, pondo as mãos na minha cintura.

Sorrio bobo.

-Socorro gente, ela vai me dominar aqui! - "Grito" entre risos.

-Gary!

-Desculpa, desculpa...

-Mas eu também tenho um questionamento a fazer. - Declara, fazendo um carinho involuntário não minha cintura.

Que mulher, meus amigos...

A fito hipnotizado.

-Pode falar...

-Aquele dia, no porto... Por que as suas mãos estavam.... - Questiona relutante.

A encaro confuso.

-No dia que você quase morreu!?

Ela balança a cabeça.

-Aquele dia foi o pior da minha vida. - Minhas mãos começam a tremer, só ao lembrar.

Retiro suas mãos de mim, apenas para segurá-las.

-... Sério, eu nunca mais quero viver algo parecido.

Ela me fita confusamente.

-Eu vou te lembrar o que aconteceu...

Flashback on

"Nós tínhamos combinado de ir na sorveteria e depois ver o pôr do sol no porto.

Eu, como um bom garoto, te levei de bike.

A gente caiu de bike.

Depois, na sorveteria: assim que a gente saiu com as casquinhas, um maluco esbarrou em você e derrubou seu sorvete. Você teve que tomar o meu, de (sabor que você não gosta)... VOCÊ ODEIA (sabor que você não gosta).

E então, o que me restava era te levar até o porto.

A gente presenciou um latrocínio.

Finalmente, quando chegamos ao porto, decidimos descer e ir na praia.

Eu desci direto na água, quando você foi pular, uma criança aleatória te empurrou e você caiu longe de mim.

VOCÊ NÃO SABIA NADAR!

Quando você começou a se debater, eu nadei até você, mas você se sacudiu tanto que bateu nas rochas.

Aí, como se não bastasse, os garotos que estavam perto começaram a jogar coisas em mim.

Eu, arduamente, te levei pra areia e fiz técnicas de ressuscitação que vi no gibi, por que eu não prestei atenção nas da escola.

Eu fiquei com muita vergonha de encostar em você, até porque seria errado tocar nos seus seios ou algo assim.

Mas fiz massagem cardíaca, fiz respiração boca a boca.

Mesmo que você tivesse batido com a cabeça, você ficou tempo suficiente na água pra se afogar.

E eu era um idiota também...

Quando você acordou, eu quase infartei de alívio.

E então, com a bicicleta fudida e você com a cabeça aberta, eu fui te levar ao hospital.

Quando cheguei na sua casa, com você com aqueles pontos, seu pai faltou me matar!

E depois, meu padrasto fez questão de me bater mais.

Foi o pior dia da minha vida..."

Flashback off

Ela me encara boquiaberta.

-Meu Deus... - Diz quase rindo.

-Foi horrível, sério.

-Okay... Agora faz sentido. - Diz rindo envergonhada.

-Por que queria saber desse dia? - Pergunto curioso.

-É que, como eu só lembrava das suas mãos quase no meu peito, eu fiquei me perguntando o que havia acontecido. - Balbucia sorrindo.

A fito maldoso.

-Se masturbou pensando nisso né?

Ela me dá um tapa no ombro e eu começo a rir alto.

-Desculpa, desculpaaaa...

-Idiota!

-Que você ama!

Ela me encara incrédula com a minha audácia.

-... Eu te amo S/n. - Afirmo sorrindo, tocando em suas bochechas.

Seus olhos se enchem de lágrimas e eu rio encantado.

-O que foi, S/a?

-Você me ama... - Balbucia feliz.

-Sim... Quem não amaria?

-Eu nunca imaginei que você diria isso. - Declara, olhando pra baixo.

-O que??... Por que não? - Questionou triste.

-Ah, porque eu achava que você me via como uma irmã mais nova. - Alega tristonha.

-Oh, meu bem... - Faço carinho em seu rosto, em seguida, repousando minhas mãos em sua cintura. - Eu sempre fui apaixonado por você...

Ela me fita surpresa.

-Eu só te achava muita areia pro meu caminhãozinho...

-Gary, olha pra você! - Diz levemente irritada. - Porr@, caminhãozinho? Você no mínimo é uma carreta!

A encaro rindo.

-Eu amo quando você briga comigo. - Afirmo calmo.

-E eu amo quando você me irrita. - Declara me abraçando, envolvendo os braços nas minhas costelas.

-Percebi, você adorou a história da princesa...

-GARRY EGGSY UNWIN! - Ela berra aos meus ouvidos. - Se você f-

A Interrompo com um beijo, puxando sua cintura para mim.

Me afasto repentinamente.

-Perdão... Não foi cavalh-

Dessa vez, S/n que me interrompe, me beijando ferozmente.

Suas mãos vão para minha nuca, puxando meus cabelos e retirando meu boné.

Minhas mãos, ainda em sua cintura, retiram o cinto de seu vestido.

...

Bom, só sinto muito pelos passageiros do avião...

-Don't say we're just friends ...-

Mais um imagine entregue!!!

Olha que minha internet não queria cooperar kkkk

Espero que tenham gostado! Se quiserem mais desse personagem ou do ator, é só mandarem nos comentários!

Bjoooos

By Mica★

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