𝑫𝒆𝒂𝒏 𝑾𝒊𝒏𝒄𝒉𝒆𝒔𝒕𝒆𝒓 - 𝑼𝒎 𝒅𝒊𝒂...
AVISO IMPORTANTE: Imagine exclusivo pra pessoas emocionadas. Esse é um imagine extremamente romântico. Se você não gosta desse tipo de conteúdo, NÃO LEIA.
⚠️ Pode haver efeitos colaterais como: chorar por não ter alguém como ele, ou se iludir bastante!⚠️
Glossário:
S/a - Seu apelido;
C/o - Cor dos olhos;
C/o - Cor da pele;
(Geralmente eu uso o parêntese pra ressaltar alguma característica a mais, ou pro uso gramático do parêntese)
Vai continuar?
Okay.
... Te vejo até na solidão...
P.o.v Narrador
Dean Winchester e S/n Fithers.
Melhores amigos, desde... Bom, nem eles sabem.
Desde a infância, digamos que, Sam, Dean e S/n foram próximos.
A mãe de S/n era melhor amiga de Mary, assim como o pai dela era próximo de Jhon.
Mas, quando os pais da menina morreram, Bobby a pegou para cuidar da menina.
Pobre menina, (branquinha/negrinha) que só ela, cabelos (cacheados/lisos, ondulados) e um sorriso puro.
Os Winchesters sempre a amaram, era como se fossem uma família.
E, para o espanto de muitos, Dean a trata como uma princesa... Isso desde a infância.
Para Dean, outras mulheres eram as outras...., mas S/n?!?
Oh, ele não ousaria nem tocar num fio de cabelo dela.
Fud3r com outras mulheres? Tudo bem.
Mas com S/a?
A sua S/a?!
Amor.
Ele só a amaria eternamente.
Seria como degustar do próprio paraíso em vida... Ele a provaria tão lentamente, que faria durar a eternidade.
E, apesar de parecer nítido para todos, não era.
Todos pensam que Dean a cuida como uma irmãzinha, as vezes parece que ela é de vidro... Custou muito pra que o homem permitisse que ela fosse uma caçadora.
Depois que Dean foi para o inferno (pela primeira vez), ela chorou como uma viúva.
Ela e Sam se viram sem o Dean e até pensaram em ficar juntos, mas Sam (sabendo dos amores do mais velho por ela) relutou e disse que a via como uma irmã.
Ela concordou, apesar de não conseguir pensar corretamente.
Afinal, ela já vivia mal por não poder ter Dean do modo como queria, além do fato do rapaz pegar toda e qualquer mulher que visse. Sam seria a única coisa que a ligava a Dean.
Sam não contou nada sobre o que o irmão sentia, não por medo dele voltar... Isso estava longe da imaginação do homem, mas por saber que isso seria um baque para a garota.
-Sammy... Eu não sei viver sem ele... - Balbuciou trêmula.
-S/a... Eu entendo.
-Quem vai me acordar com um sorriso, às 6 da manhã?! - Indaga em lágrimas.
-S/a... - Samuel se impede de continuar a falar, assim que se vira para menina.
Seus olhos vermelhos, seu rosto levemente inchado, seus cabelos bagunçados... Sua roupa amarrotada.
Ela estava acabada.
Faziam exatamente três semanas que o homem havia partido.
E levado uma parte importante de ambos.
Sam ponderou... Ele sabia o que deveria fazer.
Não podemos dizer que Sam nunca sentiu nada por S/n, ou que ela não fosse atraente o suficiente para o homem.
Muito pelo contrário.
Porém, depois de tanto tempo, ele criou uma afeição grande por ela, como um irmão pela irmã mais nova.
(Ela poderia até ser dois anos mais velha que ele, mas eles a viam como a irmã menor, não só pelo tamanho)
-S/n... Eu entendo, mas eu não consigo. - Balbucia se sentando sobre a cama.
Ela se sentou ao lado dele, se encolhendo encima do colchão.
-Sammy... E-eu não...
Ele a encarou triste.
-E-eu nem contei que o amava... - Solta, como um espirro e embarca em um choro contínuo.
O homem ao seu lado, se contorce em dor e a envolve em seu abraço, afagando seus cabelos.
A única coisa que passava na cabeça de Sammy, era que seu irmão havia perdido a chance de ter a vida que merecia, por sua causa.
Ao mesmo tempo em que pensava que não poderia tomar mais alguma coisa de seu irmão, também pensava que precisava compensa-la de algum modo.
Sam fez menção a beijá-la.
Porém, ela o afastou.
Eles se encararam, ele confuso e ela ainda chorando.
-Você está certo, Sammy... Não é a melhor decisão do mundo. - Afirma S/n, entre fungadas e respirações profundas.
-Okay.. - Balbuciou envergonhado.
"O que passou pela minha cabeça!?" Ele se xingava mentalmente.
Como ele poderia achar que teria chance disso acontecer.
Pô...
Era a S/n do Dean.
Apenas dele.
Não que ela nunca houvesse se relacionado com outros homens...
Não muitos, talvez só uns 10 homens (e olhe que ela tem 25 anos...), mas nada comparados, no modo de tratá-la como Dean tratava.
Sem exageros. Ele a tratava como a única no mundo.
E pode soar estranho, afinal ele ainda se relacionava com várias mulheres..., mas porque não se sentia capaz de se aproximar da mulher.
Além do fato de que, para Dean, S/n merecia o homem perfeito - que na visão do mais velho, era Sammy - e esse homem não era ele.
Mas ainda assim, não conseguia tratar a garota de outra forma.
-Talvez em outra vida, S/n. - Sam Balbuciou entre lágrimas.
A garota chorou ainda mais.
Essa frase só deixava tudo pior...
Talvez um dia...
Em outra vida ...
Eles sabiam que só tinham uma vida pra viver... Não haveria outra chance, outra rodada..
....
E então, se passaram os meses que passariam, até que o homem voltou.
Porém, S/n estava bem longe de lá, caçando sozinha.
O que Dean não esperava, além de ter sido salvo por Castiel, era que S/n conhecia o Anjinho camarada.
S/n era um dos raros seres humanos que, além de ter fé, conseguia ouvir a voz de Cass.
Ela o ouviu chamá-la na igreja, num lugar humilde, onde ela pesquisava para mais um trabalho.
Ele queria a ajuda dela, mas ela não quis ajudar...
Pois para ela o mundo já havia acabado.
O mundo sem o Dean, para ela, já estava fadado ao fim.
Mas o Anjo não salvou o homem só por isso, claro.
Uniu-se o útil ao agradável, afinal, S/n só não era um anjo, porque Deus não quis.
Enquanto na mente de Dean, entre tantas perguntas e a aparição de Castiel...
P.o.v Dean
"Cadê a S/n?!"
Já haviam passado semanas da minha volta, eu havia passado por mais experiências de quase morte, o que não foi nenhum pouquinho agradável.
Descobri que o Sammy pode exorcizar os demônios com a mente.
Mas... Nenhum sinal de S/n.
Bom...
Até agora.
Sam e eu estávamos na estrada, como sempre, até que meu irmão recebe uma ligação.
-Alô... - Atende sério e me encara com os olhos arregalados.
-Porr@, pronto! O que foi dessa vez!? - Resmungo, já preocupado.
-Bobby, tem certeza que é ela?? - Sammy questiona se virando para frente.
-Ela quem? - Balbucio nervoso.
-... Okay Bobby, a gente tá indo pra ai! - Declara calmo.
Ele desliga e para atônito.
-...FALA! - Berro ansioso.
-Calma! - Pede me encarando.
-É a S/a, me diz que é... - Rogo baixinho.
-Sim. - Afirma aliviado e relaxando no banco do meu carro.
-Ah ... Graças a Deus! - Exclamo com lágrimas aos olhos.
Sem me importar de eu estar na contramão, faço o retorno, derrapando na pista e indo em direção a casa de Bobby.
Sammy quase infarta, mas aceita, dada a situação.
Depois que eu "milagrosamente voltei", descobri que S/a havia se separado de Sammy e Bobby.
Ela não dava notícias a duas semanas e estava assim desde então...
-Dean... Pega leve. - Sam pede receoso. - Você 'tá indo rápido demais!
-Sammy... Era... - Lembrei por um momento e me calei. - Ah, não 'tá rápido nada, deixa de ser mulherzinha!
Mas a minha vontade era contar..
Contar que, nos 4 meses (40 anos) em que eu estive no inferno, a S/a era a única coisa em que eu conseguia pensar.
Ela era a única coisa que me mantinha humano.
Correr com esse carro era o mínimo, depois de quarenta anos sem vê-la...
Assim que avisto a casa de Bobby, dou uma freada brusca, saindo do carro rapidamente.
-Dean! - Sammy reclama, mas eu não dou muita atenção, batendo inúmeras vezes na porta.
Ouço um "Já vai" de Bobby.
A porta se abre, minha respiração trava e apenas a encaro.
Seus cabelos estavam maiores, as olheiras também (mas eram seu charme), sua pele C/p também estava mais bronzeada; em seu corpo, uma blusa bem folgada, além de uma grande calça moletom e uma das minhas meias, que eu havia esquecido na casa do Bobby.
Pra falar a verdade... A calça moletom e a blusa também são minhas!
Ela me encara com os olhos marejados, sua boca se mexendo desajeitadamente... Ela tenta dizer algo e nada sai, a não ser lágrimas de seus olhos.
A abraço fortemente.
Ouço passos pesados do lado de fora e passos leves vindo de dentro da casa.
Mas nada importa.
A não ser esse abraço.
Me afastei levemente, apenas para ver seus lindos olhos C/o. Minhas mãos envolvem seu rosto, enquanto ela toca em meu braço.
A abraço novamente, a girando em seguida.
-Até que enfim! - Bobby se pronuncia, nos vendo abraçados.
S/n ri alegremente, enquanto me afasto (relutante) para olhar seu belíssimo rosto.
-Onde esteve!? - Questiono levemente chateado.
Não tem como me chatear com ela.
-É uma história longa... - Declara abaixando levemente a cabeça. - Aliás, desculpa... Eu acabei pegando umas roupas suas e-
-Sabe que não precisa se desculpar por isso. - Afirmo adentrando na casa.
Sammy fecha a porta e nos sentamos no sofá.
-S/a... O Dean quase morreu, de novo, quando soube que você tinha sumido! - Sammy me explana gratuitamente, rindo da minha cara.
-Sammy... - O repreendo entre os dentes.
-Não precisava disso tudo... - A menor balbucia surpresa.
-N-não precisava!? - Indago chateado. - C-como assim!? Eu volto e você não está aqui!? Do que adianta eu voltar, então!?
Ela me encara ainda mais surpresa, ficando sem argumentos e encara meu irmão.
Sam suspende os ombros, como se dissesse "eu te avisei".
Ela volta me encarar.
-O anjo que te procurou... Ele é meio que meu amigo. - Explica sem graça, olhando para seus pés.
-O que!? - Sam balbucia incrédulo.
-Como assim? - Bobby questiona nervoso.
-Por que nã-
-Ele me pediu. - Responde me interrompendo. - Ele achou melhor...
Por algum motivo, ela parou de olhar para mim (novamente),, aparentemente envergonhada.
-Bom... Então, como você e o anjo viraram amiguinhos? - indaga Sammy, ainda desconfiado.
-Isso é sério? - Ela questiona zangada.
Quando S/n fica cansada, ela odeia sessão de perguntas.
-Dadas as circunstâncias, sim. - Bobby afirma cruzando os braços.
-Eu não sou um metamorfo. Se eu fosse, quando o Dean me jirou eu teria virado pedaços! - Brinca sorrindo, levando uma das mãos ao cabelo e pondo uma das mechas para trás de orelha direita.
Ela continua a mesma...
Me perco em seus olhos, em seu corpo ...
-Dean! - Ouço a voz de Bobby me chamando e o encaro. - Você está bem?
-Sim, estou...
-... Como eu ia perguntar. - Sammy se volta para S/a, mas não antes de me encarar chateado. - Você pode nos contar exatamente como foi com esse anjo?
-Com o Cass? - S/n indaga sorrindo minimamente.
-Já deu até apelido... - Comento impressionado.
-Disfarça melhor, Dean. - Sussurra Bobby.
-Q-que?
-O ciúme.
-Oh... O que!?! - O encaro confuso. - Puff, ciúme!? - Começo a forçar uma risada.
-AN AHAM... - Sammy tosse irritado, nos fazendo ecará-lo. - Pode falar, S/a.
S/n me encara profundamente, mas quebrando contato visual logo em seguida.
Aparentemente envergonhada, ela comprime os lábios e se ajeita no sofá.
-E-eu...
-O que foi, S/n? - Bobby questiona preocupado.
-Eu só posso falar sobre isso com o Dean. - Responde nervosa, tentando não olhar muito pra mim.
Arque-ei a sombrancelha e dei um leve sorriso.
-Que?... Eh... - Sam a fita confusamente, tentando entender.
-Tudo bem, vamos pro meu quarto. - Declaro sorrindo calmamente.
-Não vão demorar... E se for algo grave, pelo menos nos informe! - Pede Bobby, pacientemente.
Sam me encara surpreso e sorrindo levemente, enquanto fita S/n se levantando.
Ele pisca pra mim e eu faço cara de que não entendi.
Eu já fiquei sozinho num quarto com a S/n várias vezes, o que seria diferente dessa vez??
Subimos calmamente, ela sempre a minha frente.
Abriu a porta metodicamente, entrando e se sentando na cama.
Ela parecia bem nervosa; eu apenas fechei a porta e me sentei ao seu lado.
-Dean... - Ela Balbuciou, com lágrimas aos olhos.
-Ei, ei... - A fito preocupado, tocando delicadamente em seu rosto. - Eu estou aqui, está tudo bem...
-E-eu... - Sua boca se mexe, mas não sai nada.
A abraço fortemente.
-Eu estou aqui, S/n...
E ela desabou.
Eu nunca havia visto S/n chorar tanto.
Eu a envolvi em meus braços, enquanto ela soluçava mais forte e chorava incansavelmente.
A afaguei cuidadosamente, tocando em seus cabelos e permitindo que seu rosto se afundasse em meus ombros.
Ela se afastou, ainda em meio a lágrimas.
Toco em seu queixo, a fazendo olhar para mim.
-N-não sabe o quanto eu quis voltar! - Ela declara triste.
-Então por que não voltou?
-O Cass disse que era melhor assim... - Contou secando o rosto. - Ele achava que se eu estivesse aqui, assim que você voltasse... Nós acabaríamos...
Ela pondera por um momento e parece não conseguir completar a frase, envergonhada.
A encaro encojador, sorrindo calmo.
Não percebi..., mas segurava ambas as mãos da mulher.
-... Antes, eu posso te perguntar uma coisa? - Indaga séria.
-Qualquer coisa, S/n.
-... - Seus olhos vidrados nos meus. - Você me ama?
A olho surpreso.
Eu não esperava por isso.
Meu queixo caiu e minha mente se embaralhou.
-N-nós somos amigos.. b-bom, amigos se amam, não é? - Digo soltando suas mãos, nervoso.
Engulo seco.
"Por que isso do nada!?"
-Dean... Fale a verdade. - Balbucia voltando a chorar.
-Por favor, n-não chore, não chore! - Peço trêmulo, tocando em seu rosto e secando suas lágrimas.
-E-eu... - Ela soca em minha mão. - Você morreu e eu nem... - Seu choro a interrompe abruptamente.
A abraço novamente.
-Eu estou de volta, S/n..
-Mas o mundo vai acabar! - Ela afirma, quase num grito impotente
-Não importa... - Declaro sorrindo.
Ela está em meus braços agora... Nada mais importa.
Nada.
Nem Deus, nem Diabo, nem Lilitt, nem porr@ nenhuma!
-Dean... Você morreu e eu não pude dizer que te amava... - S/n revela, ainda entre lágrimas, em meus braços.
...
Meu coração quase para, minha respiração trava.
Todo o meu mundo parou naquele instante.
Cada sílaba que chegou aos meus ouvidos, cada letra... Durava uma eternidade.
Cada célula do meu corpo, parava para contemplar aquele instante.
Meus olhos se arregalaram e minha boca se abriu, porém incapaz de dizer qualquer coisa.
Ela, aparentemente percebendo meu silêncio, se afastou para me olhar.
-Dean?
-S/n... Você... Por que?? - Balbucio com lágrimas nos olhos.
"Senhor... O que eu fiz para merecer tanto?!?"
Ela me fitou confusa.
-Por que eu mereço tanto?! - Indago confuso.
Ela me encarou com doçura no olhar, tocando em meu rosto.
-Querido...
-P-por que!? - Acabo me permitindo chorar. - O... O que eu fiz de tão bom, que Deus me presenteou me trazendo de volta e ainda me dando a graça de te ter na minha vida!?! - Digo sincero.
-Você merece, Dean. - Responde calma.
-E-eu mereço!? - Questiono indignado.
Me levanto, ainda sem entender.
-Eu sou o ser mais cético e imundo desse planeta, S/a!
Ela me olha tristemente.
-E-eu só faço coisas ruins.. eu não rezo antes de dormir, nem de comer!... E-eu já cometi todos os pecados que você possa imaginar!... Por que eu mereço ser salvo e outras pessoas não!?
S/n se levantou prontamente e me abraçou.
-Dean... Você não é uma pessoa ruim! - Afirma firmemente.
-E-então me mostra isso! - Peço entre lágrimas.
-Senta aqui ... - Pede me arrastando pra cama.
Nos sentamos novamente.
-Você se lembra, quando a gente sofreu aquele acidente horrível na estrada? Perto da Califórnia? - Ela relembra sorrindo, segurando minhas mãos.
A encaro frustrado.
-Aquilo foi horrível... Tava chovendo horrores e eu perdi o controle do seu Maverick...
-E você lembra o que você fez?
A encaro pensativo.
-Você estava com o ombro deslocado e me carregou, desacordada, até o posto mais próximo.
A encaro sorrindo.
-Isso não foi nada. - Balbucio tímido.
-Dean, o posto mais próximo era a 25 quilômetros! - Exclama sorrindo.
-M-mas por você, eu andaria bem mais... - Confesso calmo.
Ela me fita com docilidade.
-Dean... E quando você, mesmo zangado com o Sammy, o ajudou com aquela garota no Cansas?
-Olha... Aquilo não foi nada.
-E eu nem comecei! - Declara implicante.
A encaro encantado.
-Winchester, você é adorável. - Declara suspirando.
-Vamos, não me olhe assim... - Peço envergonhado.
"Nenhuma mulher me encarou assim..."
Ela sorri, fazendo carinho em minhas mãos.
-Você me ama, não é?
-... - Me contorço em meu lugar. - Você é areia demais pro meu caminhão, S/a ... E-eu não te mereço...
-Dean Campbell Winchester, não ouse falar isso novamente! - Berra, me interrompendo com olhar ameaçador.
Engulo seco, enquanto seus olhinhos C/o me encaram com raiva.
Abro a boca, buscando palavras, porém seu olhar me muta.
"Meu Deus, eu me casaria com essa mulher agora mesmo..."
-Eu te amo. - Ela diz, de uma vez, sem delongas.
Engulo seco, tentando não parecer afetado.
Mas eu estava.
Meus olhos marejam levemente, enquanto meu corpo deseja ardentemente o dela.
-Você me ama, Dean Winchester?
"Ô, minha nossa senhora da bicicletinha sem freio..."
Minha insegurança me manda dizer não... Mas...
-Eu não sei, S/a. - Declaro, olhando nossas mãos juntas.
Ela suspira triste.
-Se amor significar que você foi a única coisa que eu pensei nos 40 anos no inferno. - Declaro acariciando suas mãos.
P.o.v S/n
As palavras de Dean me perfuraram no mais profundo da minha alma.
Eu me sentia frustrada por não ter contado a ele, mas...
Ele pensou em mim lá?
-... Se te amar, significa que não consigo levantar a voz com você; se isso significa que eu não parei de ligar pra Bobby, procurando onde você estava; se significa pensar nas chances que perdi de ter a vida que eu sempre sonhei, ao seu lado ... Se significa andar 25 km embaixo da pior chuva do ano; se significa deixar você escolher a música do meu carro... Se significa não parar de pensar em você. Então sim, S/a.
O encaro boquiaberta.
Como o mulherengo, Dean Winchester, poderia dizer tais coisas...?!
Suas mãos ainda acariciavam as minhas.
Meus olhos se enchem de lágrimas.
-Então, talvez eu te ame, mais do que qualquer coisa no mundo. - Declara surpreso. - Eh ... - Ri desacreditado me encarando bobo. - Eu te amo, S/a... Quem diria que, logo eu, ia me apaixonar por um anjo como você.
"Dean ..."
Meus olhos despejam toda a água que guardavam e meus músculos faciais me permitem sorrir.
-E-eu te amo. - Dean fala por uma última vez e une nossos lábios.
Dean puxa minha nuca pra mais perto, enquanto sua mão direita vai rapidamente até meu quadril.
Num movimento, também ágil (sem deixar de ser cuidadoso), ele me põe em seu colo.
-Hm... Dean... - Digo entre seus lábios, me afastando dele. - E-eu tenho que falar do Cass.
-É sério que você quer falar dele, agora!? - Questiona sorrindo.
-... O que quer dizer com isso? - Questiono me fazendo de besta.
Ele umedece os lábios e me encara sugestivo, olhando de relance pra cama.
-Sabia que o Cass não queria que a gente fizesse isso, assim que você voltasse? - Revelo sorrindo de lado.
Ele me encara surpreso, com um sorriso desacreditado.
-Duvido que isso acontecesse, mas por que? - Questiona curioso.
-Eu precisava ser virgem pra um trabalho. - Comento por alto.
-Uh... Entendi. - Ele balbucia olhando em meus olhos.
-O que foi?
-Só estava pensando... Vai ser ótimo acordar todos os dias e dar de cara com você na minha cama... - Declara suspirando.
Sorrio boba.
-Deeean...
-Se a verdade te ofende... - Afirma tocando em minha nuca e apertando minha cintura. - ... Eu te amo, S/a.
-Eu também te amo, Dean. - Respondo sorrindo.
-Mas... Que trabalho era esse? - Indaga curioso.
-Tinha a ver com o apocalipse, sabe com é né. - Comento por alto.
-Depois eu vou querer saber dessa história direitinho... - Declara desconfiado.
-Vamos, querido... O Cas é legal, vocês vão ser grandes amigos, tenho certeza! - Afirmo, fazendo carinho em seus cabelos.
-Não sei não, hein...
-Bem, você vive dizendo que eu sou um anjo, não é?
-Mas é diferente, S/a!
-Se você pode namorar um anjo, pode ser amigo de um. - Discordo calma, gesticulando com os braços.
-Estamos namorando? - Dean brinca, se fazendo de confuso.
-... Não estamos né? - Ironizo zangada, me levantando de seu colo.
-Ei, calma aí! - O homem se levanta, quase tropeçando.
-Bom, se eu não sou sua namorada, é indecente ficar sentada no seu colo.
-S/aaaa... - Cantarola me abraçando por trás, envolvendo seus braços em minha cintura.
-Não não, vai que você perde a oportunidade de pegar uma garçonete loira por ai! - Digo irritada, me afastando dele.
-Ei?... Mas eu n—
-Olha, Dean. Eu já entendi tá? - Balbucio séria.
Ele anda até mim e segura minhas mãos.
-S/n, você quer namorar comigo? - Pergunta sorrindo. - Quer?
O encaro rindo.
-Sim, seu bobo! - Respondo alegre, o abraçando.
-Espera... 'Cê tava fingindo que 'tava irritada!? - Dean questiona incrédulo.
-Simmmm! - Respondo arrastado, dando meu sorriso mais travesso.
-Droga, eu sempre caio nessa... - Balbucia derrotado.
O encaro animada...
Meu Deus...
Dean Winchester é meu namorado!
Ele me beija novamente, mas somos interrompidos por batidas na porta.
-Espere, S/n. - Dean interrompe o beijo, indo até a porta.
Assim que ele abre, Sammy nos encara curioso.
-E então... O que era? - Pergunta o mais novo.
-Nah, o anjo só não queria que a gente tranzasse, só isso. - Dean responde sincero.
Sammy o encara enojado, quase assustado.
-O que!? - Indaga confuso. - C-como as- ele se interrompe. - Por que!?
-Olha Sammy, tem a ver com o Apocalipse, só isso. Era trabalho. - O homem responde impaciente. - Agora, se me dá licença, preciso recuperar o tempo perdido com a minha namorada. - Declara, piscando para o irmão.
Na minha opinião, Sam quase tem um derrame ouvindo isso e faz cara de nojo.
Dean bate a porta na cara dele e se vira pra mim.
-Tirar o tempo perdido? - Questiono curiosa.
Me sento na cama e o vejo se aproximar lentamente, retirando sua jaqueta de couro.
Eu amo essa jaqueta.
-Bom... Alguém nesse quarto ainda é virgem. - Ele afirma, com seu descarado sorriso de canto. - Eu espero que daqui a alguns minutos não seja.
O encaro envergonhada.
-S/n... Você não sabe o quanto eu sonhei com esse momento. - Balbucia se sentando ao meu lado.
-Eu também...
-Bom... Espero não te decepcionar... - Alega, olhando meus lábios fixamente.
O encaro apreensiva.
Eu nunca passei de beijos e mãos bobas... E bem, com Dean eu nunca tive nada.
Nada mesmo.
Houve uma vez em que ele acabou entrando no banheiro, enquanto eu tomava banho.
Ele quase teve um infarto.
Foi engraçado e vergonhoso, ao mesmo tempo.
Mas nunca passou disso.
-Está com medo? - Pergunta sorrindo.
-Sinceramente?
Rimos juntos e ele acaricia meu rosto, com uma das mãos.
-Fique tranquila, Kiddo... - Balbucia calmamente.
Engoli seco e repouso minha mão direita em sua coxa.
Ele sorri gentilmente, afastando sua mão do meu rosto.
-Eu te amo. - Declara novamente, expirando alto. - Porr@, S/a... Eu te amo mesmo.
Rio com o comentário, o beijando em seguida.
P.o.v Sam
Infelizmente, naquela noite, eu não dormi.
E entes que pensem que fiquei com ciúmes, não.
Eu fiquei foi traumatizado mesmo!
De manhã, eu nem tive coragem de olhar S/n na cara... O Bobby então.
Caramba.
Mas, apensar desse momento constrangedor, foi bom ter S/a de volta em casa.
Logo se passaram meses, Castiel se juntou a nós... Se passaram anos.
E, pelo incrível que pareça, S/n e Dean ainda estão juntos.
É realmente engraçado quando uma mulher dá encima de Dean...
A primeira vez que isso aconteceu, ele quase perdeu a vida.
Flashback on
"Como o habitual, estávamos eu, Dean e S/n num lugar super estranho, onde estava havendo umas mortes estranhas.
Fomos pra lanchonete do lugar e Dean estava de olho nas tortas que haviam no cardápio.
Depois de interrogarmos a testemunha do caso, percebemos que era idiotice.
—Vamos só comer e depois ir embora. – Afirmou Dean, se sentando a minha frente.
—Eu até que gostei daqui, as pessoas são simpáticas. – Comentava S/n, olhando as pessoas ao redor e se sentando ao lado de Dean.
Uma garçonete loira vem nos atender.
Dean não dá muita bola, só pedindo uma torta de amoras.
—E o meu número? Não vai querer? – Pergunta sorrindo, tirando um papelzinho de dentro da roupa.
Obviamente, do meio dos seios...
E que seios.
S/n a encarou feio e Dean sorriu gentil.
—Desculpa, mas eu não vou querer não... Mas acho que o meu irmão aqui... – Ele sorriu amarelo, apontando pra mim.
Ela ponderou e o encarou desacreditada.
—Eu não sei se percebeu, sua vagabunda, mas ele 'tá acompanhado! – Berrou S/a, batendo na mesa.
Dean a encarou apaixonado, quase bobo.
A garçonete saiu dali envergonhada.
—Eu amei! – Dean balbucia sorrindo.
S/n não parecia muito feliz não...
—Espero que reaja sempre assim! Amo você irritadinha...
—CALA A BOCA, DEAN! – Ela gritou irada.
Dean ainda levava na brincadeira...
Algumas pessoas no bar já nos olhavam feio.
—S/a... Calma aí. – Peço nervoso.
—CALMA? OLHA AQUI... – Ela se levanta e começa a "gritar baixo". – A próxima vez que você NÃO ENXOTAR UMA MULHER QUE DÊ ENCIMA DE VOCÊ, 'CÊ VAI TER DESEJADO CONTINUAR NO INFERNO, ENTENDEU!? – Ameaça, segurando a gola do terno de Dean.
Ele a encara assustado, quase como se visse um monstro.
Ela se sentou e sorriu fofa, segurando a mão do homem.
Ele me encarou aterrorizado.
—Eu disse que namorar não era só coisa boa. – Declarei rindo da cara dele.
—Eu acho que tô mais apaixonado. – Alegou Dean, ainda em choque."
Flashback off
Enfim... O que importa é que hoje eles vão se casar...
E olha que foi muito difícil conseguir um dia em que não estamos morrendo ou trabalhando.
—Quem iria acreditar, hein Sammy? – Dean balbucia com lágrimas nos olhos.
—Afinal, você não está totalmente morto por dentro. – Declara Cas.
—Não fala assim, Castiel. – Peço sem graça.
—Ele tem razão. – Dean concorda calmo.
—A noiva!! – Anuncia Chuck.
Todos vão para seus lugares e encaro Dean curiosamente.
Ao som de Carry on Wayward son, S/n entrou na cerimônia.
Ela estava linda.
Bom, acho que para Dean ela estava exuberante.
Assim que ela ficou visível para ele, o homem se pôs a chorar.
—Dean... – Toquei seu ombro, oferecendo um lenço.
Ele pegou e sorriu, se virando para frente.
—Ela está muito linda... Meu Deus. – O ouço balbuciar. – Nem sabia que tinha como ela ficar mais linda.
Foi uma linda cerimônia, romântica e pacata.
Eu ouvi Dean dizer coisas que nunca pensei que diria.
Ah, aqueles votos...
—Me lembro da primeira vez que te vi. – Declarou, segurando nervosamente o papel em suas mãos, o lendo. – E de repente, tudo mudou. Eu ouvia música pensando em você, comia pensando em você, bebia pensando em você, caçava pensando em você... Enfim... Cada perte de mim, sonhava em ter você. Também gosto de lembrar do seu primeiro ataque de ciúmes.
Todos riem, inclusive S/n.
—Acreditam que eu a amei ainda mais, depois dela ter ameaçado me mandar pro inferno!? – Ressalta, sorrindo.
Quase pude ouvir Lúcifer dizer um "de novo?" De onde quer que ele esteja.
—S/n. Eu te amaria, mesmo que estivesse sendo caçado por um Lobisomem; eu te amaria, mesmo que Lúcifer mandasse sua legião de anjos caídos trás de mim; eu te amaria, mesmo que demônios viessem me perseguir; eu te amaria, ainda que fosse impossível amar; eu te amaria, ainda que você não me amasse; eu te amaria, mesmo que amar não valesse a pena, mesmo que o mundo acabasse.
Depois dessa frase, Dean arrancou o choro da maioria dos presentes.
—Eu te amaria, mesmo que eu estivesse sofrendo no inferno. – Declara, olhando nos olhos da mulher.– Eu te amaria, mesmo que Deus me proibisse...
Sorri comovido.
É tão bom ver que Dean vai ter a vida que merece... Mesmo que cheia de problemas...
Mas eles tem um ao outro.
E a mim também.
—...Eu te amo, S/n. – Termina de ler sorrindo, olhando sua noiva nos olhos.
A mulher, que já não se aguentava em lágrimas, o abraçou emocionada.
Foi realmente um casamento lindo...
Chuva de arroz, no final matamos um metamorfo.
Foi ótimo.
E eles viveram felizes, até onde puderam...
!Fim!
— Chuva de arroz e tudo depois...—
É isso pessoal!!!
Mais um imagine entregue.
Eu não sei se satisfez a minha expectativa de romântico, mas por ser um imagine do Dean eu postei...
Aí, eu amo esse homem genteeeee.
Bjooos!!!!
Deixem seu comentário e sua estrelinhaaaaaa!
By Mica★¡
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