P.o.v S/n

Como sempre, eu estava dormindo em meu quarto no Bullker.

Quando ouço barulhos de guizos natalinos e abro os olhos assustada.

—Put@ que pariu, última vez que ouvi uma merda dessa, pessoas foram sequestradas! – Me levanto furtivamente e ando até a gaveta da minha escrivaninha.

Tiro minha arma com cautela; estava escuro, mas eu sou boa em me movimentar no escuro.

Me encosto na porta, que não estava trancada e abro a mesma calmamente.

Ando pelo corredor, ainda de pijama e descalça.

Meus cabelos estavam bagunçados, mas não um bagunçado muito feio.

Quando chego nas escadas, quase tropeço e caio.

Sou surpreendida por Dean e Sam.

Dean vestido ridiculamente de papai Noel e Sammy com um daqueles casacos bregas de crochê.

—Feliz Nataaaal!!! – Ambos gritam sorrindo.

—Que PORR@ É ESSA!? – Questiono irritada.

Dean observa a arma na minha mão e me fita confuso.

—Que susto...

—Ei, calma aí, está tudo bem! – Sammy afirma sorrindo.

—Oieee, me atrasei!? – Ouço a voz de Cas atrás de mim, ele acende as luzes e sorri.

—O que cacetes vocês estão tramando!?! – Indago preocupada, pondo minha arma sobre a mesa.

—Quem disse que estamos tramando alguma coisa? – Questiona Samuel, me encarando dos pés a cabeça.

—Que foi? – Questionou apreensiva.

—Nada. – Responde abaixando a cabeça, seu rosto parecia mais rosado que o normal.

—S/a, estávamos pensando em trocar presentes e brincar de verdade ou desafio, o que acha? — Castiel afirma docemente, tocando em meu ombro e me dando um abraço leve.

O encaro contente.

—Quando eu ouvi guizos, jurava que era aquele tal de irmão maligno do papai Noel... – Confesso sem graça.

—Ah, mas nós matamos aqueles dois. – Retruca Dean. – Eles estão bem felizes juntos, lá no inferno! – Declara rindo.

—Ah, mesmo assim, a gente mata e esses filhos do cão sempre voltam! – Balbucio nervosa.

—Olha, vamos nos distrair hm? O Bobby saiu numa missão e faz uns dias que estamos numa caçada sem fim! Vamos nos divertir! – Alega Sammy.

O Sam tem andado muito estressado ultimamente... Ele e o Dean voltaram a brigar e eu e o Cass sempre ficamos no meio dessa briga.

Desde que conheci o Sam, quando meu melhor amigo morreu por ser paranormal, eu acabei voltando a caçar com eles...

Eu caçava com meu pai, éramos só eu e ele, então meio que ele era obrigado a me levar junto.

Quando ele faleceu, eu parei de caçar..., mas quando o Richard morreu, eu não tinha mais ninguém no mundo...

Foi quando os conheci.

—Bom, S/a, eu nem te perguntei, você comprou presentes pra gente? – Pergunta Castiel, me encarando analíticamente.

—Oh... Sim, pera que eu vou buscar... – Afirmo envergonhada.

Se tivessem me contado dessa palhaçada de madrugada...

—Vai rápido hein! – Me apressa Dean, sorrindo assim que me viro pra eles.

P.o.v Dean

Essa noite... Não passa dessa noite.

Confesso que eu sempre fui louco pela S/n, desde que ela apareceu eu dou encima dela, mas ela não é fácil.

Aham... Eu amo um desafio.

Eu desconfio que Sam e Castiel sintam o mesmo...

Bem...

Eu mentiria se dissesse que isso me deixa incomodado...

P.o.v Sam

Ela é tão... Gostosa.

A Ruby virou a minha cabeça, eu sei..., mas eu sempre fui afim da S/a.

Ela é tão inteligente, tão preocupada com as pessoas...

Me lembro do quanto eu sempre quis beija-la, fazer bem a ela...

Mas eu acho que Dean tem mais chances que eu...

Tá na hora de nivelar o jogo!

P.o.v Castiel

S/n é perfeita...

Ela parece uma visão do paraíso.

Não o paraíso de onde eu vim... Eu diria que um muito melhor!

Ela é a bondade em pessoa, mesmo que não encherge isso...

Para mim, ela é mais bela e preciosa que um anjo!

Eu preciso do seu toque, do seu carinho...

Eu não sei se viveria sem isso...

P.o.v S/n

Assim que desço, observo os rapazes comendo panetone com os presentes sobre a mesa.

Me pergunto, o que deu neles pra fazer isso?

—Voltei! – Aviso nas escadas.

Assim que chego a mesa, eles se sentam e se encaram ansiosos.

—Quem começa? – Indaga Sam.

—Eu, eu! – Cas pede, fofo como sempre.

—Okay, começa ai! – Pede Dean.

—Olha, eu não pensei em outros presentes que eu poderia dar, então... – Balbucia nervoso e me entrega um livro, um outro livro para Sam e um galão de gasolina junto com um docinho para Dean.

—O livro de histórias macabras que eu queria! Valeu, Cas! – Digo animada.

—Oh, um livro de "como não ser amigo do capeta."... Que legal... – Sam sorri torto e o encara desconcertado.

—É um guia muito bom pra você! – Alega Cas.

Dean se contém e me encara, segurando a risada.

—Valeu Cas, minha Baby vai adorar o presente! – Agradece o mais velho.

—De nada! Que bom que gostou! – Responde sorrindo.

—Okay, minha vez! – Sam se pronuncia nervoso. – Vamos lá!

Sam me entrega um envelope bem embrulhado, uma caixinha para Cas e uma revista porno para Dean.

—Oh! Essa edição eu não tenho, hein! – Dean ri, abraçando o irmão.

Cas abre a caixa e sorri.

—Um pingente com asinhas? Que fofo, obrigada Sam! – Agradece o Anjo.

—De nada!

Sigo tentando abrir o envelope.

Sam se aproxima e se abaixa, ao lado da cadeira que estou sentada.

—Quer ajuda? – Questiona sorrindo convencido.

—Fez de propósito né?! – Acuso irritada.

Entrego o meu presente e ele abre em segundos, revelando um vestido do jeitinho que eu sempre quis!

Encaro a roupa, completamente encantada.

—Sam!... Que lindo!!! – Grito me levantando e pegando a roupa. – C-como você...

—Você comentou uma vez, durante uma caçada, qual seria o vestido perfeito pra você... Eu só lembrei. – O grandalhão afirma envergonhado, se pondo de pé.

—Mas isso faz anos! – Afirmo surpresa.

—Ah... Eu tenho boa memória. – Responde sorrindo e se senta novamente, ao lado de Dean.

—Okay, minha vez então. – Alega Dean, depois de um minuto estranho de silêncio.

Ele me entrega uma caixa mediana, uma revista porno para Cas e um livro para Sammy.

—Uma revista... Ah... Eu nem ... – Castiel balbucia envergonhado.

Eu encaro Dean, com uma risada entalada na garganta.

—Você não toma jeito, né? – Insinuo rindo.

—Abre logo o seu presente! – Afirma, bagunçando meu cabelo.

Abro a caixa ansiosa.

Havia uma carta e... Espere...

O DEAN FEZ PRESENTES À MÃO!?

O encaro surpresa e brota um sorriso orgulhoso em seus lábios.

—Eu não acredito... – Afirmo com lágrimas nos olhos.

Uma carta, um pingente com um dente de lobisomem (foi o primeiro ser sobrenatural que eu matei na infância), uma rosa negra e uma foto minha com Sam e ele na vez que fomos a um circo.

—Gostou? – Indaga sorrindo.

—Eu amei!!! – Afirmo com lágrimas nos olhos.

Ele sorri gentil e faz um carinho leve na minha perna, logo retirando a mão e voltando a apoia-la na mesa.

—Okay... Minha vez!! – Exclamo animada, pondo meu presente embaixo da mesa e distribuindo o presente dos garotos.

Para Cas: uma caixinha com presentinhos a mão, com versículos fofos sobre anjos e algumas fotos que tiramos juntos, além de uma cartinha toda azul.

Para Sam: Itens de caçadas que eu recolhi por curiosidade, além de uma cartinha "envelhecida" com café e umas balinhas de café, além de um desenho dele.

Para Dean: uma fita de música do Metallica, uma cartinha (também envelhecida), uma foto da Baby, além de uma daquelas "garrafinhas" de metal que eu esqueci o nome, com as iniciais dele gravadas (além do mesmo escudo de proteção que eles tem tatuada).

Eles me encaram abismados, cada um parecia muito feliz, do seu jeito.

—Cara, esse é o melhor presente que eu já ganhei! – Afirma Cas, com lágrimas nos olhos.

—Eu adorei, S/a, nunca imaginei que você soubesse que eu amo bala de café! – Afirma Sam.

—Ah, meninos, de NADAAA! – Afirmo animada.

—Sério, você realmente superou a gente nos presentes. – Declara Dean, me encarando encantado.

—Aaah, que isso gente, desse jeito eu fico envergonhada! – Afirmo cruzando as pernas e sorrindo constrangida.

—Okaaay... – Cantarola Cas.

—Presentes dados, bora pro verdade ou desafio! – Diz Sam, pegando uma garrafa vazia debaixo da mesa.

—Eitaaaa! – Balbucio nervosa.

—Vai começar a festa de verdade! – Dean afirma, tirando sua barba de papai Noel.

Sam deposita a garrafa sobre a mesa e a gira.

Todos encaram o objeto com temor e ansiedade.

Assim que para, sorrio vitoriosa.

Não foi eu dessa vez!

—Eu que pergunto? – Cas indaga confuso.

—Não, sou eu. – Dean balbucia mortalmente. – Verdade ou desafio, Cas?

—Hm... Vamos começar com verdade.

—É verdade que você quer pegar a S/a?

Os encaro surpresa.

—O que!?! – Balbucio sem entender nada.

—Eu não quero só pegar. – Alega Castiel, girando a garrafa.

—Ashjs O QUE!? – Berro, quase me engasgando com a cerveja que eu estava bebericando.

Mal tive tempo de me recompor, A garrafa parou em mim.

—Oh senhor...

—S/n... – Balbucia Sam. – Verdade ou desafio?

O encaro sem saber muito o que escolher.

—Eh... Verdade.

—É verdade que você sente atração pelo Dean? – Questiona sério.

Por que a pergunta pareceu mais uma preocupação do que uma curiosidade?...

—Ah... Quem não sente? – Respondo sem muitos detalhes e giro a garrafa.

Dean me encara surpreso e me analisa minuciosamente.

—Okay, Dean para mim... – Balbucia Sam.

Ele parece chateado com o que eu respondi.

Mas gente...

Eu só falei a verdade né, tipo...

—Verdade ou desafio, Sammy! – Questiona Dean, com o sorriso mais safado do mundo.

—Desafio. – Pede, virando a latinha de cerveja duma vez só.

—Isso não vai dar bom... – Afirma Cas.

—Desafio você a pegar a S/n agora, na nossa frente.

—O QUE? PERA AI GENTE ... – Chiei em surpresa, acredito que se fosse um anime a minha cara estaria vermelha.

—Se você não quiser, não tem problema. – Alega Dean, me encarando de relance.

Engulo seco.

"Até parece que eu perderia essa chance."

—NÃO... Q-quer dizer... Não tem problema. – Afirmo nervosamente. – É o desafio né...

Castiel me encara sorrindo descrente, enquanto Sam se dirige até mim.

Me levanto e o mais alto me puxa pela cintura.

Confesso que levantei já com as pernas bambas... Sam é um pedaço de mal caminho... Talvez o caminho todo, pra ser sincera.

Sam levou a mão direita até a minha cintura e me puxou pra perto, com um sorriso de canto que me fez arder por dentro.

Ele tocou em minha nuca e me puxou para um beijo lento e profundo.

Senti a todo momento os olhos de Dean nos secando.

Quando nos separamos, Sam mordiscou meu lábio inferior e sorriu se afastando.

Me sento sem forças nas pernas, de tão "nervosa" que eu estava.

Me ajeito na cadeira, ainda envergonhada, sentindo olhar traiçoeiro de Dean sobre mim.

A garrafa girou novamente e parou em Dean e Castiel.

—Okay Dean, verdade ou desafio? – O anjo indaga calmo.

Dean sorri e me encara.

—Desafio.

—Desafio você a fazer o mesmo que o Samuel fez com a S/a. – Afirma Cas, sorrindo gentil. – Eu percebi que você também queria...

Ele levantou num pulo tirou o casaco de papai Noel.

Me levanto, AINDA SOB EFEITO DE SAM WINCHESTER.

Dean me puxa com as duas mãos e aproxima seus lábios ao meu ouvido.

—Se quiser, o saco do papai Noel te espera lá encima... – Sussurra sugestivo e beija meu pescoço lentamente.

Me apoio em seu peitoral, ainda trêmula.

Ele me puxa para um beijo voraz.

Dean consegue ser o melhor dos dois mundos, delicado e selvagem...

Suas mãos viajam do meu quadril a minha bunda, posso sentir a tensão viajando por toda a sala.

A língua do homem viajando pela minha boca com destreza.

Nos separamos sem fôlego e ele me conduz até a cadeira, se sentando em seu lugar ao meu lado.

Sam morde o lábio inferior e parece levar a mão até abaixo da mesa.

Castiel gira novamente a garrafa e para em Dean Para Castiel.

—Vamos Cas, já sabemos que você vai pedir desafio. – Afirma Dean, meio impaciente.

Cas consente com a cabeça e me encara, pendendo a cabeça para o lado.

Engulo seco.

"Não é possível..."

—Cas, desafio você a pegar a S/n agora. – Dean afirma, batendo na mesa.

Os encaro sem reação.

Cas se levanta, ajeita sua roupa e para na minha frente, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

Ele toca calmamente em meu rosto e sorri.

—Você é perfeita... – Afirma com os olhos brilhando.

—V-vocês não vão....

Cas me beija, ainda meio sem jeito.

Levo minhas mãos ao casaco de Cas, o puxando para mim, o "homem" repousa as mãos em minha cintura.

Cas se afasta envergonhado.

—Vamos S/a, vai dizer que não quer? – Dean alega sugestivo.

—S—

—É claro que não quer! – Sam afirma envergonhado.

—Ah, deixa de ser empata fod@ ,Sammy! – Pigarrea Dean.

Encaro o mais alto confusa.

—Ah... Você quer ela só pra você né. – Dean afirma irritado.

—E-eu jamais veria vocês fazendo algo assim! – Afirma constrangido. – Me admira você propor algo assim!

—Vamos Sammy! Uma vez só não arranca pedaço, eh? – O irmão afirma calmo. – Olha, ninguém vai te comer, pelo menos eu não...

Cas o encara enojado.

—Ó, está vendo? A única ceia que vamos comer... É a S/n... Hm?

Sorrio indignada, cruzando os braços e me virando para o homem.

—Dean, e se eu quiser comer vocês? – Indago sorrindo.

Dean me encara surpreso e trava sem saber o que responder.

—Eu aceito! – Cas afirma sem nem pensar.

Me viro surpresa e Dean faz a fatídica cara de "Tu é!?"

—Gente, quando uma gostosa me pergunta algo assim, eu não preciso nem pensar. – Castiel diz me abraçando por trás.

—Então tá feito! Vem logo Sammy, se não você vai perder! – Dean afirma, se aproximando furtivamente de mim.

—Vocês estão loucos, isso sim... – Balbucia Sammy, com o rosto vermelho.

—Vem Sammy... Eu sento na sua cara... – Balbucio o encarando, enquanto Dean beija meu pescoço.

O homem muda de atitude e se levanta num pulo.

—Melhor natal de todos os tempos! – Exclama Dean, sorrindo animado.

*FIM CARAI, EU NÃO ESCREVO HOT*

KSKSKSKS DESCULPAAA

NÃO TEM FINAL.

IMAGINA AI.

FELIZ NATAAAAAAAL!!!