capitulo 04 - o começo



S A N Z U H A R U C H I Y O





Ingênua.

Esse era o prefeito adjetivo que se encaixava naquela mulher a sua frente, com as feridas recém fechadas em seu corpo, Sanzu se levantou sem nenhuma dificuldade da pequena cama que lhe fora posto. Afinal era óbvio, aqueles tipos de ferimentos em sua rotina, chegou a um ponto que nem a perfuração de uma bala doía mais, porém ele tinha certeza que se não fosse aquela inocente garota, ele já não estaria mais entre a terra dos vivos. Haruchiyo ainda não se lembrava de nada do ocorrido antes de ser espancado, seu cérebro claramente havia apagado o trauma recente, entretanto ele sabia que logo lembraria, e quando esse momento chegasse faria questão de matar um por um dos envolvidos em seu espancamento fraudado.

Seus olhos machucados novamente caiu sobre pequena imagem da mulher sentada desleixadamente a sua frente. Sanzu observou que em seus dedos haviam ainda os vestígios de sangue seco em suas unhas, a pobre mulher havia dormido cuidando dele, o que o deixou curioso.

O quão inocente alguém teria que ser para ajudar o próximo independente do que ele era? O homem se recordava nem tão nitidamente que havia quase a ameaçado para não levá-lo a um hospital, e ela o obedeceu. Isso por algum motivo chamou mais a atenção dele do que deveria.

Ele não se importou em toca-lá quando a observou mais de perto, cabelos curtos e perfeitamente alinhados com o rosto da garota, sua sobrancelha tão escura quanto o tom marrom de sua pele. Ela era linda, que chegava a brilhar com o pouco de raios ultravioleta atravessando o vidro da janela em seu quarto. Era a primeira vez que os olhos azuis cristais de Sanzu captavam uma mulher como ela, e não passou despercebido por ele o tom arroxeado em seu braço esquerdo, quase como se alguém lhe tivesse batido. Ele teria feito isso com ela ontem? Ou outro alguém foi capaz de machucá-la?

O homem ignorando seus pensamentos, terminou de vestir o casaco que carregava e antes de sair daquele lugar, avistou um avental branco que chamou sua atenção.

Médica?

Não, uma enfermeira. E de um bordado perfeito estava escrito de rosa o nome de sua salvadora. Enfermeira [Nome]. A porta do quarto foi fechada deixando a mulher dormindo em paz, e quando Haruchiyo olhou detalhadamente para o apartamento que estava ele se sentiu incomodado, era pequeno demais e quase não tinha objetos suficientes que um casa precisa.

Quando seu corpo foi embora daquele lugar, sua mente já havia gravado tudo que precisa para não esquecer daquela mulher, o táxi que lhe fora chamado parou em frente ao apartamento de seu chefe. A corrida não foi paga, mas também não precisou, bastou apenas que ele dissesse um nome para que o taxista se transformasse em um chofer gratuito.

— Você está acabado. - foi a primeira coisa que ouviu quando atravessou a porta da casa de Manjiro. E era do gêmeo mais nova que fora proclamado a frase.

— Onde estava? - o líder ignorou o comportamento infantil de seus fies.

— Na casa de uma enfermeira. - aquilo fez Ran gargalhar alto.

— Estávamos preocupados com você, e Sanzu estava metendo em uma enfermeira todo esse tempo? - comentou ainda rindo.

Sanzu o olhou enquanto sentava exausto no sofá escuro da sala de estar. Por dentro ele queria muito cortar a garganta dos irmãos, mas ainda tinha a sã consciência de não fazer isso na frente de seu chefe.

— Cale a boca, eu fui salvo por ela,  aqueles filhos da puta armaram para mim.

Apesar da brincadeiras roladas entre os membros, todos sabiam exatamente do que Haruchiyo falava, e depois de seu sumiço de ontem tinham total certeza de quem era o ocupado por isso, mas ninguém tinha provas suficientes para dar certeza disso. Manjiro Sano odiava quem brigava com a reputação de seus membros.

— Hanma está envolvido com isso, não está? - foi a vez de Rindou se pronunciar.

— Com certeza, mas cadê as provas suficientes para isso? - seu irmão lhe respondeu.

Todos sabiam que era um inferno acusar Hanma tão fielmente assim, o homem era um dos principais fornecedores da gangue, ficava difícil tê-lo como inimigo tão abertamente assim.

— Me deixem conversar com Haruchiyo a sós. - o líder pediu e todos obedeceram com pudor.

Sanzu acendeu um cigarro assim que viu seu chefe se sentar à sua frente. E quando a nicotina foi inalada por suas vias ele sentiu que finalmente seus dedos haviam parado de tremer.

— Qual o nome dela? - a fumaça foi solta enquanto ele encarava o capitão.

— [Nome].

— Sobrenome?

— Não procurei.

— Acha que ela pode contar algo a polícia? - Mikey na verdade não ligava muito se a polícia saberia ou não, sua gangue também estava infiltrada por dentro de todas as leis e oficiais de Tóquio.

— Não sei, peça para Izana achar uma foto dela e tudo sobre sua vida.

— Por quê? - Manjiro já tinha uma ótima percepção do que se passava na mente perturbada de seu fiel braço esquerdo.

— Não quero me esquecer do rosto dela.

— Quero que você tenha certeza que ela não está envolvida com ninguém, é suspeito uma garota estar justamente em um lugar no qual era uma armadilha para você.

— Acha que ela pode estar junto de Hanma? - Haruchiyo o encarou e por um instante pode imaginar aquele ser desprezível entrado no apartamento daquela mulher.

Por deus, como ele queria poder matá-lo agora.

— Não sei, ela pode estar junto com a polícia também.

— E se ela não estiver junto a ninguém, o que faremos? - sua língua umedeceu os lábios. E Mikey pensou bem antes de responder;

— Deixa-la em paz seria o certo. - ao ouvir isso Haruchiyo riu.

— Você sabe que eu não vou fazer isso. - sim, Mikey sabia muito bem.

— O que você vai fazer com ela, Sanzu? - o líder perguntou claramente sem emoção alguma sabendo o quão nítido é problemático Haruchiyo era.

— Eu?! não vou fazer nada Mikey, ela virá para mim sozinha. - o sorriso aberto dado enquanto imaginava a garota, mostrava claro o pensamento perverso do rosado.

— Duvido. - Manjiro disse pegando um copo com uísque.

— Ciúmes meu capitão? - a fala sarcástica acompanhou Haruchiyo se sentando ao lado de seu líder.

— Devo te socar agora? - ele respondeu tirando a pistola que carregava em sua cintura.

— Não seja tão violento assim, eu não vou fazer nada com a garota, apenas ter certeza que ela não dará com a boca nos dentes.

— Isso me preocupa um pouco Sanzu, boas garotas não devem cruzar o nosso caminho e principalmente o seu. - o líder sempre fora contra a violência de um vulnerável, ainda mais mulheres e crianças.

— Falando desse jeito não parece que é dono de todos os cabarés da cidade. - Haruchiyo acendeu outro cigarro quando o antigo foi jogado no cinzeiro.

— Mas nenhuma prostitua está lá a força. - Manjiro o lembrou mesmo sabendo que aquilo não era 100% verdade, afinal que mulher se prostitui-se porquê gosta? Todas estavam lá porquê deviam dinheiro a ele ou precisavam de grana rápida.

— E ela não vira a mim a força, ela vai precisar da minha ajuda. - o rosado mordeu delicadamente a sua bochecha interna após se lembrar do rosto daquela mulher novamente.

Haruchiyo tinha total consciência que não precisava trazer aquela garota para o seu submundo, apenas uma ameaça e ela ficaria com medo de dizer até o próprio nome, mas ele queria conhecê-la mais. Todo o seu interior estava curioso para saber dela, sobre sua mente e seus gostos. Ele queria aquela garota por simplesmente querer, afinal ela era sua salvadora, ele tinha o direito de querer conhecê-la certo? Aquele acontecimento era curioso, de todos esses anos no meio do tráfico e violência Sanzu nunca foi ajudado nem se quer por um copo de água, e de ontem para hoje acordou em uma cama aconchegante e cuidados em seus ferimentos. E o problema era que, ele não acreditava em bondade, e com toda certeza havia algo a mais por trás de todo aquele gesto gentil da garota.

— Como? - o líder o olhou curioso, e no fundo ele estava começando a sentir pena daquela mulher. Toda aquela história se encaixava perfeitamente no ditado "lugar errado na hora errada". Porém Manjiro não podia fazer muita coisa, Haruchiyo era livre para fazer o que bem entendesse desde que não comprometesse o destino da gangue.

Ou seja, o que aconteceria com ela daqui para a frente não era problema dele.

— Bom Mikey, é isso que eu ainda vou descobrir.


[...]


Haruchiyo tinha planos inimagináveis para a garota, que sem perceber se afundaria cada vez mais nele. Sanzu sabia que a teria com ele, por ela querer ou não, Tóquio era a cidade do pecado e deixar que uma garota tão ingênua como ela andasse por aí sem ser descoberta, era perigoso. E é por isso que Sanzu faria dela sua propriedade, ninguém a tocaria, falaria e muito menos machucaria ela.

Por quê todos essas ações seria causadas por ele.









NOTASS

Queria dizer algumas coisas, é a partir daqui que a história realmente começa de verdade!

e vamos a alguns avisos;

ESTÁ É UMA FANFIC PESADA, HAVERÁ VIOLÊNCIA EXPLÍCITA, TORTURA, ABUSO MENTAL E CRIMES. - peço que não leia se não gosta ou se não se sente bem lendo sobre nenhum tema citado a cima.

ESTA NAO É UMA FANFIC PARA SER ROMANTIZADA, LEMBREM TUDO QUE LEREM AQUI É APENAS HISTÓRIA, NADA DISSO É REAL, NAO LEVEM O QUE A HA ESCRITO AQUI PARA A VIDA DE VOCÊS. SANZU EM INSANE VAI SER RETRATADO COMO ALGUÉM DOENTE MENTAL, ESSA OBSESSÃO QUE JÁ É VISTA NOS CAPÍTULOS NÃO É EXAGERADA OU COISA DO TIPO FAZ PARTE DO PERSONAGEM!

E CASO ENCONTRAREM HOMENS COM AS MESMAS PERSONALIDADES DE HARUCHIYO PEÇO QUE FIQUEM LONGEM O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL!!!!!! Lembre-sem, badboy's só são gostosos nos livros.

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