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Kevin Richardson

Assim que chegamos em casa depois daquela situação que o Brian fez o show, o Howie esperou de que a Venice cuidasse da Crystal e que fosse dormir. Daí ele me contou tudo o que aconteceu. Tinha haver com a Sher e isso ficou na cabeça da Crystal e ela não está parando de pensar nisso e que está dormindo muito mal e que ela passou essa madrugada acordada ficando na janela olhando para a rua deserta. Disse também que estava com medo de que ela faça alguma besteira em relação ao que ouviu e o Brian ter dito aquilo, só pode piorar.

Então vi que é de grande necessidade contar ao Brian sobre o que houve com ela e depois deixar a mesma contar sobre a carta e entregar a ele.

Quando amanheceu, a Crystal não levantou. Venice trocou umas palavras comigo e disse que a atriz tomou um calmante para dormir um pouco melhor. Daí me encarreguei em cuidar do meu primo no lugar dela hoje.

— Ela foi embora? — Dá-me paciência, nem um bom dia a criatura falou antes da frase.

— Se isso vem ao seu interesse, não, ela não foi e nem vai embora.

— Caramba, como ela pode ser tão insistente em algo que não tá funcionando?! — Ele já acordou assim, misericórdia.

— Se você parasse pra pensar no lado dela entenderia muito bem, mas como está todo rabugento… — Fui até a cozinha preparar algumas torradas.

— O que eu tenho pra pensar no lado dela?! Ela me machucou com todas aquelas palavras e…

— Brian, me escuta. Quem te deu aquela carta?

Aí ele se calou e fez cara de paisagem.

— Não pague de doido pro meu lado não!

— Okay! Foi o Sawier. Ele roubou do apartamento dela e me entregou. Estava lá os desenhos que ela fez e a maldita carta. — Bem que eu tava desconfiando. — O que foi?

— Dê uma chance para a Crystal, por favor? — Digo colocando os pães na torradeira e ele se aproximou. — Ela não está bem desde antes chegar aqui e o que você falou ontem foi muito insensível da sua parte.

— Como assim ela não está bem?! Tá doente?

— O que você acha de que ela não veio hoje? Ela tomou um calmante pra dormir direito por causa das coisas que a Sherry falou pra ela na estreia do filme. — Percebi o arrependimento nascer no semblante do loiro que se sentou na cadeira com uma certa curiosidade. — Brian… a Sherry disse para a Crystal que ela deveria morrer.

Acho que fui direto demais com a notícia.

— A Sherry falou isso?! — É, agora está bem arrependido. — Mas por que?!

— É uma longa história e acho bom não comentar sobre isso perto da Crys. O Howie tá perto pra descontrair um pouco o emocional dela, já que também estava bem preocupada com você quando ele e os rapazes falaram sobre a sua situação. — Digo terminando de preparar o seu café da manhã. — Por mais que você esteja bem irritado com ela, dê um desconto.

— Por que não me falaram isso antes?!

— Você não queria que a gente citasse o nome dela, ia contar como?! — Retruquei e ele baixou a cabeça. — Seja menos grosseiro quando ela estiver aqui, ela se importa contigo acima de todo esse problema.

— Eu vou tentar…

— Acho bom. Aqui está a sua comida.

Ele foi mastigando a torrada e dava pra perceber de que ele estava forçando a comer.

— O que é, perdeu a fome?

— Não, tinha me esquecido que as suas torradas são horríveis. — Disse e riu fracamente logo depois.

— Na cara não, né Brian?!

— Foi inevitável.

A campainha tocou e era o Howie que chegou.

— E aí? — Perguntei e o mesmo olhou para trás de mim.

— Ela acordou mais calma e a Venice pensou em passar o dia inteiro com ela lá no centro da cidade. — Disse indo procurar alguma coisa pra comer na cozinha. — Nossa, a torta já era, hein?!

— Era de se esperar, não? — Brian disse olhando para as suas mãos e já percebemos.

— O revoltado comeu escondido! — Howie deu um tapa na nuca do mesmo que riu fracamente. — Tava ótimo, né?

— Você quis dizer extraordinário, Howie. — Disse sorrindo. — Ainda bem que mamãe pediu a receita.

— Vou dizer à Crys só pra jogar na tua cara!

— É, eu mereço. — Disse olhando pra mim e assenti. — Eu queria falar com ela hoje, sobre ontem.

A campainha tocou e dessa vez foi o Brian atender e era a Crystal. Deu pra perceber de que ela recuou uns dois passos quando viu que era ele.

— Bom dia, Brian. — Disse completamente apreensiva com ele.

— Bom dia, Crystal. — Ele respondeu neutro. — Quer entrar?

— Não, eu só vim… — Crys tá ficando nervosa e foi olhando para o lado de dentro, vendo eu e o Howie. — Eu só queria saber se iria precisar da minha ajuda hoje.

— O Howie e o Kevin estão aqui, então eu acho que não. — Eu vou jogar o meu sapato na cabeça dele. — Vai andar um pouco pela cidade, respirar novos ares…

— Eu já fiz isso, por isso estou aqui. — Fletcher respondeu mudando a sua postura. — Realmente não quer a minha ajuda hoje?

— Sabe, eu vou dar uma volta e comprar o almoço. Não é, Kev? — Howie falou olhando pra mim e olhou rapidamente para os dois e entendi o lance. — Vamos Kev, você me ajuda a escolher e a Crys cuida do Brianzinho.

— É, vamos. — Saímos de lá e olhamos para ambos que demonstravam um certo pânico em seus rostos. — Voltamos logo, não vamos demorar.

Crystal Fletcher

Aqueles dois foram embora me deixando sozinha e fiquei mais sem graça de estar aqui perto do Brian. Juro que estou esperando qualquer ato rude do mesmo a cada segundo.

— Entra. — Disse dando espaço e passei, sentindo o seu olhar me queimar. — Está pálida.

— Minha pressão tá um pouco baixa. — Digo me virando pra ele. — Então, o que vai querer agora?

— Bem… — Ele olhou em volta e terminou em minha direção. — Eu queria alguma coisa pra comer, mas não paro de pensar na torta que você fez ontem e eu não comi por causa da sopa.

— Não pode tá comendo muita coisa assim, sabe disso.

— É porque o meu paladar pede, sabe? O Kevin fez uma torrada seca e tô com fome…

— Eu posso refazer as torradas se quiser. — Digo andando até a cozinha colocando o avental e pegando os materiais. — Vai querer isso mesmo? Já que não queria algo de onde eu vim ontem…

Aquilo me chateou pra valer, mas não quanto o que falou ontem de noite.

— Eu não quis dizer aquilo…

— Esquece. — O cortei. — Só me diga o que quer e eu faço, menos lanches ou sobremesas.

— Pode ser as torradas mesmo. — Respondeu se sentando na mesa. — Por que a sua pressão tá baixa?

— Agora se importa com a minha existência?! Que surpresa. — Digo no tom irônico e evitei de olhar pra ele.

— Eu só…

— Olha, fique calado que é melhor. — Olhei pra ele que não demonstrava alguma coisa. — Já basta o que disse pra todo mundo ontem, então não venha com conversa pro meu lado fingindo que aquilo não aconteceu, okay?! Vamos evitar ao máximo de um conversar com o outro até esse mês acabar, eu fazer as minhas malas e voltar pra casa.

— Se vai ser assim, okay então. — Respondeu dando de ombros. — É melhor pra todos.

— Pelo menos de uma coisa você entende.

Eu ouvi ele resmungar e um leve sorriso escapou do meu rosto. Tinha me esquecido de que agir assim com ele como eu agia antes era tão revigorante.

Depois que terminei de fazer o café da manhã do loiro ignorante, lhe entreguei e fui até o sofá, descolando uma revista de moda que trouxe comigo quando fiz as malas. Como o Brian estava de costas, eu via ele comer calado as torradas e voltei a ver a revista, vendo as tendências no verão que está por vir dentro de alguns meses.

— Terminei. — Abaixei a revista e olhei para ele que estava em pé de frente à televisão.

— Muito bem. — Digo e percebi de que queria falar alguma coisa. — Eu não tenho o dia inteiro pra ficar olhando a tua cara.

— Você pode parar de jogar as coisas na minha cara?!

— É impossível se quer saber. — Sorri rapidamente e voltei a ler a revista vendo uma blusinha de seda bem bonita.

— Nós podemos conversar por um minuto?!

— Bem, antes de você me receber mal anteontem eu queria conversar com você, mas isso será uma perca de tempo e… um minuto?! De fato, prefiro passar um minuto comendo papel que gastei fazendo desenhos dessa sua cara mal lavada.

— No que eu vi em você, hein?!

— No que EU vi em você, Littrell. — Retruquei e vi ele ficar vermelho. — Awn, o bebê tá com raivinha.

— Não tem paciência de qualquer ser humano do mundo que ature você!

— Olha a minha cara pra isso. — Fiz careta e me levantei indo para a cozinha pegar um copo d'água.

— Você só pode ter problema… — Disse me seguindo. — Demonstra não ligar para o que as pessoas pensam sobre você.

— Cala a boca, porque você não sabe do que está falando. — Apontei o meu dedo em seu rosto e ele olhou para o mesmo e para mim.

— Você se esquece que já confessou algumas coisas pra mim. — Fiquei encarando o loiro que possuía um leve sorriso sendo expressado.

— E você se esquece de que isso agora é passado. Pode ficar me desafiando, Littrell, você pode se arrepender.

Fui andando com o copo até o sofá e ele começou a rir de mim.

— E o que você vai fazer de tão grave pra me fazer se arrepender?

Me virei de repente, molhando ele com a água.

— Fica calado que é melhor para a sociedade.

— Olha o que você fez, sua idiota! — Reclamou e foi subir as escadas. — Saia da minha casa, vai! Você não tem mais nada o que fazer aqui.

— É daí que você se engana, Littrell. — Fiquei rindo do mal humorado. — Eu passarei um mês cuidando de você plenamente, querendo ou não.

— Vai achando que vou acabar precisando da sua ajuda, Fletcher. Vai achando…

Foi embora falando um monte de coisa e comecei a rir sozinha, voltando para a minha revista.

Uns dois minutos depois…

— CRYSTAL ME AJUDA AQUI!

Subi as escadas e entrei em seu quarto vendo o mesmo sem camisa. Okay Crys, esse não é o foco, ele precisa da sua ajuda em algo. Então age sem demonstrar que ainda sente algo por esse ingrato.

— Pensei que não iria mais precisar da minha ajuda. — Digo e ele olhou pra mim enfurecido como estava nos últimos dias.

— Eu não posso fazer muito esforço.

— Subir e descer as escadas já é esforço caso não saiba.

— É o de menos. Olha, a gaze caiu da minha mão e parou debaixo da cama. — Explicou e tentei olhar para lá sem me esforçar para o agachamento. — Pode pegar pra mim?

— Posso… — Olhei para o que eu estava vestindo. — Se você sair do quarto primeiro.

— Por que?

— Você vai olhar eu me abaixar.

— Não, eu não vou! — Disse no tom de nervosismo e cruzei os meus braços. — Tá bom, eu saio! Você nem é lá essas coisas todas pra ficar olhando mesmo.

— Aham… — Fui até a cama e ele se virou pra trás.

Ajeitei o meu vestido e me agachei vendo a gaze lá em baixo. O meu braço não foi, então tentei ficar embaixo e consegui pegar. O problema foi voltar, senti a minha perna e o meu vestido prenderem.

— Conseguiu?

— Sim, eu vou jogar pra você pegar. — Fiz impulso com o meu braço e foi parar no chão que estava sendo tocado pela luz solar.

— Valeu, é… não vai sair daí?

— Não, vou morar aqui! — Retruquei. — Estou presa.

— Dá pra desviar o seu pé e sair…

— Você não entende, a minha roupa também está presa. — Digo vendo a saia presa na farpa do pé da cama. — Se eu sair, pode rasgar. Vou tentar tirar aqui se eu conseguir alcançar…

— Ah… o Howie e o Kevin chegaram, eles podem te ajudar.

— Trouxemos burritos… o que a Crys faz debaixo da cama? — Era o Howie e senti ele se aproximar. — Tá vendo se tem bicho papão?

— Muito engraçado, Howie… eu tô presa. — Digo e ouvi uma risada fraca do mesmo. — Consegue ver o meu vestido preso?

— Consigo, vou tentar tirar daí. — Senti a minha roupa ser mexida e vejo uma aranha se aproximar de mim. Não parecia ser aquelas de pequenas de poeira não. — Pronto, pode sair.

Fui fazendo de tudo para a minha roupa não subir e saí dali debaixo, sentindo que estava vindo um espirro.

— Caramba, me esqueci de limpar essa parte do quarto! — Howie disse me ajudando a se levantar. — Você está cheia de poeira e teia.

De azul claro que era o meu vestido, ficou no tom cinzento de poeira e só ouvi as gargalhadas do Brian que estava trocando o curativo molhado com a ajuda do seu primo.

— Acho que alguém vai ter que ir pra casa. — Brian disse apontando para o meu cabelo que também estava sujo de poeira.

— Ela não vai desse jeito não. — Kevin disse cortando o barato do mesmo. — Você tem moletons que dão nela.

— Eu não vou emprestar uma roupa minha pra essa fresca não!

— Fresca o teu nariz! — Retruquei para o mesmo que deu de ombros. — Eu vou pra casa me trocar e volto, ou melhor! A Venice pode trazer uma roupa limpa pra mim.

— Ela tá ocupada. — Howie disse e fiquei sem entender. — Eu e o Kevin passamos lá em casa e ela tá ajudando a tia Ann.

— Vai Brian, o que custa uma calça e um casaco pra ela não ficar espirrando com essa poeira toda? — Kev continuou e o mesmo olhou pra mim começando a sentir pena. — A Crystal devolve amanhã.

— Tá bom. — Littrell se levantou e foi até o seu armário, escolhendo as roupas que irá me emprestar. — Aqui. Devolva amanhã.

Era um conjunto de moletom azul marinho com umas listas laterais brancas, tinha o seu cheiro.

— Não sou uma ladra. — Digo lhe dando um sorriso sarcástico que o fez revirar os seus olhos. — Volto logo.

Brian Littrell

Não acredito no que eu acabei de fazer. Eu acabei de emprestar as minhas roupas para a Crystal Fletcher e também, só via o Howie sorrir curtindo a cena da novela. Já não aguento mais a vinda dela em menos de uma semana e ainda tem mais um motivo dela vir amanhã.

Nós três descemos e o Kevin foi ligar para o Nick ou para o AJ e ficou conversando, repetindo o que um deles falavam noutro lado da linha.

Uns minutos depois, ouvimos os passos da Crystal e lá estava ela usando o meu moletom com os seus cabelos úmidos e penteados para trás. Caramba, como ela pode combinar com qualquer roupa que aparecer na sua frente? E caramba, que cheiro bom ela tem, provavelmente anda com o seu perfume na bolsa.

Senti a mão do Howie dar um empurrão no meu braço e olhei pra ele que ria e disse só pra eu ouvir de que eu estava babando. Eu não estou babando, só estou surpreso de como a roupa serviu nela, mesmo cobrindo as suas mãos e pés.

— Está ótima, Crys. — Dorough disse apontando para o lugar do seu lado.

— Brian, obrigada.

— Tanto faz. — Comecei a roer as minhas unhas.

Não que isso soa muito observador da minha parte, mas o Howie tá muito perto dela ao ponto de deixar o seu braço no encosto do sofá em que a atriz está. Eu pensava que ele tinha algo pela Sam naquele dia lá em Beverly Hills.

Mas logo com a Crystal?! O que ele viu nela, gente?

O resto do dia foi tranquilo e o trio não ficou para o jantar, mas a Crys já tinha deixado mais uma dose de sopa pra mim antes de partir. A pessoa sai de um lugar que dá comida sem tempero nenhum pra tomar sopa é muita tiração. Quando eu fui dormir, o sono não estava pesado então resolvi ler o livro da Venice até começar a ver tudo se embaralhar.

— Acorda, Maria! — Dei um pulo da cama vendo a Crystal segurando na bandeja o café da manhã e a maldita ainda sorria. — Hoje é quarta e são quase dez horas. E gostei do seu novo penteado, deve se chamar elétrico porque parece que levou um choque.

— Precisava me acordar assim?! — Digo pondo o livro na escrivaninha do lado e mexi no meu cabelo. — E o que você preparou pra mim hoje?

— Uma tigela de frutas com mel e aveia. — Senti enjôo só de ouvir. — E não se atrase, você vai para a revisão perto das onze horas.

— Já?

— Já. — Assentiu. — Ah… aqui está as suas roupas como prometido.

Ela apontou para a escrivaninha e lá estava o meu conjunto favorito, bem dobrado.

— Okay. — Assenti vendo as frutas que tinha na tigela e olhei para a mesma que fitava o livro que eu estou lendo. — Algo de errado?

— Não, é que… a Venice não pediu permissão para pegar esse livro emprestado. — Riu mesmo não tendo graça. — Esse livro é meu.

— Você só pode tá zoando com a minha cara.

— E o que significa esse C e esse F na segunda folha? — A mesma abriu e apontou, fiquei boquiaberto.

— Quero mais não, história chata…

— É o meu livro favorito de mistério e ainda mais, você vai adorar o plot twist. — Disse colocando de volta aonde estava. — Eu faria de tudo para que virasse um bom filme.

— Vai sonhando…

— Que motivador. — Disse ajeitando a sua camisa do Bon Jovi. — Até amanhã, seu patético.

Crystal deu meia volta e quando ela passou o portal, a minha boca se abriu e disse sem eu pensar duas vezes:

— Espera, você não vai passar o dia aqui? — Daí ela voltou olhando incompreendida pra mim.

— Eu, a Venice, o Kevin e o Howie vamos sair para a cachoeira e depois vamos ao cinema no final da tarde assitir um filme de terror. — Explicou e me senti mal com isso. — Nós perguntamos se você podia, mas os seus pais foram bem claros com a gente.

— Ah… — Poxa. — Tudo bem.

— Se quiser pipoca…

— Não precisa. — Acenei. — Divirtam-se.

— Tá bom. — Ela foi embora, me deixando sozinho no quarto.

Que coisa, nunca me senti tão excluído como hoje. Mas se for invenção dela só pra me provocar? Sei lá, ela parecia tão animada. E nossa, nunca mais fui para a cachoeira lá na outra cidade.

E o Howie pode estar tramando algo nas minhas costas. Do nada ficou tão próximo com a Crystal e o Kevin me disse que ele estava fazendo ela superar aquilo que a prima do Nick havia falado.

Depois que terminei de comer e pela minha surpresa estava ótimo, me levantei para guardar a minha roupa e acabei parando no meio do quarto, sentindo o cheiro do seu perfume floral e suave invadir as minhas narinas. Aquela sensação de saudade me invadiu de uma forma avassaladora e fui me lembrando do dia em que ela me levou para a fazenda dos seus pais, lá em Seattle que apresentara uma felicidade tão grande ao me ver e alguns momentos que tivemos lá em Laguna Beach. Foi quando eu percebi de que mesmo estando chateado ou até mesmo decepcionado com ela, eu ainda sentia aquele carinho que tenho por ela, do quanto ela me inspira. E ela precisa de mim por causa do que aconteceu com a mesma.

E eu também preciso dela.

Notei de que passei um bom tempo pensando nessas lembranças, então, fui colocar cada peça em seu lugar. E quando fui colocar a calça de volta, caiu um envelope azul bebê.

Me agachei com cuidado e virei pra ver o que tinha escrito.

“Por favor, leia quando eu estiver ido embora de vez da sua vida.

Crystal Fletcher.”

Eu quero muito ler, mas vou fazer o que se pede. Como assim ido embora de vez da minha vida? Crys desistiu de nós ou… é tudo pra me ver bem sem ela?

O envelope era bem volumoso e senti que havia uns papéis grosso, como fosse de fotos. E senti vários papéis normais e um dava pra sentir a marca da sua caligrafia.

O que será que tem aí dentro, Crystal?

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ai gente, o que realmente tem dentro do envelope? vocês tem algum palpite?

e o que vocês acham até onde vai dar essa situação toda?

e me digam, o que estão achando dessa segunda fase? têm alguma dúvida, teorias? podem comentar aqui sem medo, vocês são da casa.

só um aviso, vai vir coisa aí e acho bom se preparar rs

por falar que vai vir algo, tenho uma novidade bem legal que deixei no meu quadro de avisos e acho que muita gente vai surtar sobre uma coisa que está lá rsrsrs

e gente, mal virou o mês e já estamos com 600 visualizações!!! eu fico cada vez mais pasma do quanto estamos avançando aqui a cada mês, muito obrigada aliás ❤️

amanhã tem mais, um beijo e um abraço!

gabs ❤️

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