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Brian Littrell
A notícia de que a Crys terminou de gravar o filme com sucesso, animou todos nós e estamos ansiosos para o dia da estreia para vermos a sua atuação impecável.
E, a nossa turnê acabou de começar. O álbum foi um estouro e em cada lugar da parte leste dos Estados Unidos cantaram todas as músicas, e isso me faz imaginar no lado oeste do país, onde tem mais pessoas de vários lugares só pra ver a gente, inclusive a Crystal.
O nosso contato diminuiu pra caramba nas últimas semanas e também, ela e as meninas devem estar bem ocupadas. Quando pegamos a estrada para Chicago, vimos o outdoor de nós dois daquelas fotos que foram para o catálogo da revista de moda praia.
— Eles editaram bem as fotos. — Nick disse olhando pela janela. — E o estranho é que não recebemos a revista ainda.
— Verdade, mas eu acho é que eles esperaram esse mês ou sei lá, porque estamos em setembro e falta pouco para chegar o outono. — Digo e o mais novo assentiu.
— Ou é edição das quatro estações e vocês dois ficaram com o verão. — AJ afirmou e acenei positivamente. — Quero ver as fotos.
— Espero que não tenha saído aquelas fotos que vocês não estavam se sentindo bem, eu e a V fizemos de tudo para convencer a equipe. — Kevin disse lendo um livro.
— Esse livro não tem em casa. — Howie disse e sorriu. — A Venice te deu de presente!
— Ela me emprestou. — Disse completamente neutro e ficamos olhando para o mais velho. — Eu fiquei interessado pelo enredo e ela me emprestou, ué! Qual é o problema com isso?!
— Nada, é que… — Howie continuou sorriso. — Não é umas das histórias do Jules Verne, é um…
— Romance. — Nós falamos ao mesmo tempo e ficamos sorrindo pra ele que ficou com um rosto vermelho.
— Ah, agora não posso ler nada?! Seus idiotas, qualquer história é um romance e não é especificamente uma história de amor ou algo do gênero! Esse livro é de aventura e só isso.
— A sinopse que tá aí atrás diz que os protagonistas se apaixonam, mesmo odiando um ao outro. — Alex disse dando um peteleco na capa.
— Que interessante, é a história da vida do Brian. — Nick brincou e olhei feio pra ele. — Cara, você nem tem direito de negar mais, a gente já sabe que você tá apaixonado por ela e temos uma teoria de que provavelmente aconteceu muita coisa entre vocês lá na Nova Zelândia.
— Não aconteceu nada, se querem saber. — Voltei a olhar para a cidade lá fora.
— Sabe o que acontece no livro? Os personagens se perderam na estrada e a gasolina do carro acabou, então eles vão procurar por ajuda, mas param em uma casa abandonada com uma pessoa estranha lá dentro e eles ficam lá, se resolvem e… ficam juntos.
— Esse livro deveria chamar: a história do Brian, porque tenho certeza que algo assim aconteceu!
— Ah Howie, não enche. — Reclamei.
— Mas é sério, vocês entraram em um acordo de paz e vai que… a Crystal acabe assumindo as coisas?
— Eu acho isso muito difícil. — Dei um suspiro. — Podemos mudar de assunto?
Eles se olharam praticamente cheios de perguntas e voltaram a conversar sobre alguma besteira aleatória.
De fato, a Crystal só disse que não era a pessoa certa pra mim e eu vi de que era da boca pra fora, pois o seu olhar dizia muita coisa e eu espero que seja o que estou pensando. Aquele beijo foi tão bom, lembro da sensação como fosse ontem e depois que nos despedimos de seus pais, ela disse que era melhor deixar o que houve entre a gente e eu burro disse que sim. Por que ela simplesmente diz pra mim que me ama?! Eu consegui falar pra ela e… ela ficou falando aquilo, de que não poderia dar certo. Isso machuca um pouco.
Depois do show, fomos para o hotel e por sorte, cada um ficou com o seu quarto. Na televisão estava passando o filme de estreia da Crystal e resolvi ligar pra ela.
Crystal Fletcher
Seattle
Tão bom estar de volta em casa. Eu passo o dia inteiro com a Summer e ainda bem, ela é bem quieta e obediente, mesmo ainda sendo um filhote. Depois que eu coloquei a refeição dela, eu pedi o almoço e fui comer assistindo a televisão, estava passando o meu filme.
Até que o telefone do meu lado tocou. Deve ser o síndico avisando sobre a renovação das mensalidades.
— Alô? — Perguntei colocando um pouco de molho no meu sushi.
— Crystal, sou eu! — Eu reconheci rapidamente.
— Brian, que surpresa. — Sorri. — Como está indo a turnê?
— Está ótimo, Crys. Espero que você esteja presente quando formos à Seattle.
— Provavelmente estarei se não aparecer algo importante pra mim ou se o Ronnie ficar no meu pé pra ir junto. Sabe, eu voltei das gravações e começou a edição do filme, a previsão de estreia será no ano que vem.
— Ano que vem, que bom. — Nossa, ele não parecia tão animado com isso. — Você viu que as nossas fotos estão nos outdoors?
— Sim, eu vi e também, eu tenho a revista.
— Sério?! A gente não recebeu ainda não.
— Que estranho. Eu vou te dizer que, as fotos individuais da gente, só foram duas. A maioria não me lembro de ter tirado não.
— Crys, não colocaram as primeiras, não é?
— Não colocaram, fique tranquilo. As fotos são de nós dois andando na areia com as roupas, conversando, rindo… alguém tirou sem a gente ver.
— Que estranho. Mas saíram como?
— São ótimas fotos, Brian.
— Ainda bem. — Ele suspirou. — Crystal, eu não quero deixar tudo no suspense, mas… quando eu estiver onde você mora, podemos conversar?
— Claro, sobre o quê?
— Sobre nós. Eu quero entender algumas coisas e…
— E?
— Nada demais. — Respondeu e achei estranho. — É que aquela viagem foi incrível pra mim e seria melhor se eu tivesse certeza de algo sobre você.
— Por que não pergunta agora?!
— Porque deve ser melhor se for pessoalmente, entende? Pode acontecer um mal entendido e não quero causar esse tipo de confusão.
— É sobre as cartas?
— Crys, pessoalmente é melhor.
— Eu quero saber agora. Qual é a sua dúvida, Brian?
— Crys…
— Crys nada, diga agora. — Pressionei um pouquinho e ouvi ele resmungar algo. — Eu odeio esperar.
— Pode ser impressão minha, mas… por que você não quer que ninguém saiba sobre o que aconteceu durante aquela conversa sobre a Lis? Você tem medo de que eu não aceite você por isso ou por que eu posso me ferir se você não corresponder?
— Brian… isso não vem a questão. Eu… nunca senti isso antes na minha vida e talvez pode ser muita coisa pra mim ao descobrir tudo ao mesmo tempo. Eu tenho medo de que isso entre nós não seja o suficiente e todo mundo pode terminar machucado. Você me disse pra parar de se cobrar, mas isso é impossível. Esses pensamentos me perseguem e… eu não quero estragar tudo, não quero machucar você. Eu te amo, mas eu não posso.
— Ah Crys… tá tudo bem. Eu espero por você até se sentir pronta…
— Brian, não seja idiota. Eu não sei quando eu vou estar pronta e provavelmente vai ser tarde demais. Eu acho…
— Não fala isso.
— Eu acho que eu nunca vou merecer ter alguém como você. — Coloquei a minha refeição no centro e desliguei a televisão, sentindo aqui dentro doer. — Eu não quero que você sofra com os meus problemas, Brian. Você é muito essencial e merece ter alguém melhor do que eu, eu sinto muito.
— Você não entende que eu valorizo, que eu amo no jeito que você realmente é?! Crystal, eu quero ser alguém que possa iluminar o seu caminho, te levar para situações em que você se sinta única no mundo todo. Se eu mereço alguém “melhor” do que você, eu prefiro sofrer por não estar com você, porque eu te amo e ninguém vai tirar isso de mim! — Ele falou de um jeito tão indignado, mas motivador ao mesmo tempo. E também, tinha um leve tom choroso. — Tá ouvindo, Crystal?! Eu te amo como você realmente é e tô nem aí se eu vou me machucar com os seus problemas. Eu sou um idiota patético que não vai desistir de você nem que o mundo acabasse!
Brian Littrell
Eu conseguia ouvir a Crys chorar do outro lado da linha. Por que ela é tão insegura de si, mesmo havendo várias pessoas boas ao seu redor?
— Crystal, eu estou com você até onde o sol não alcance. — Digo limpando o meu rosto e fico esperando pela sua resposta. — Crys?
— Você tem certeza disso?
— Absoluta.
— Okay, eu espero que isso dê certo.
— Eu sei que vai. — Sorri fracamente e no filme estava passando uma cena com a atriz. — Quando chegarmos em Seattle, nós vamos sair para um dos lugares que você mais gosta e curtir o dia inteiro juntos.
— Estarei ansiosa por isso.
— Eu já estou. — Ela riu. — Vai ser fabuloso, como você é.
— Okay, Brian. Você me convenceu. — Sorri ponta a ponta. — Espero que você goste do nosso encontro.
— Sinto de que vai ser bem divertido.
— Ô se vai. Eu vou terminar o meu almoço e depois irei te perturbar quando você pisar em outra cidade.
— Tudo bem, Crys. Até logo.
— Até, seu patético. — A mesma desligou e sorri com o tão famoso apelido que essa garota me deu.
Quando eu peguei uma boa laranja para comer na tranquilidade, alguém bateu na minha porta. Espero que os rapazes não tenham ouvido essa conversa.
Mas quando fui abrir não era eles. Era a doida da Sherry.
— Sherry?! — Olho torto para a mesma que abriu os seus braços sorrindo e entrou no meu quarto sem a minha permissão. — Quem você acha que é pra invadir o meu quarto?!
— Você aprendeu a falar desse jeito com aquela… atriz sem talento da Fletcher, não foi?! Era tão educado, Brian. Tem que reaprender os modos.
— Isso é problema meu, Sherry. Me diz, o que quer agora? Depois daquele teatrinho lá em Laguna, já imagino que vou ter que contar a verdade na sua cara.
— Relaxa, Brian. — A Finnigan sorriu e se sentou na cama. — Bem, eu vim visitar o meu primo e aproveitei a viagem para ver o meu amorzinho.
Daí ela olhou para a televisão e fez uma cara de nojo, como tivesse visto alguém vomitando na TV aberta.
— Credo, você está assistindo a Crystal.
— Eu pensava que você era fã da Crys.
— Eu era, aquela mimada soube conquistar o seu coração com aquele jeito chato, se achando de que tem carisma de montão! Até agora me pergunto o que viu nela que eu não tenho.
— Quer mesmo saber?! — Sorri ironicamente para a mesma que fez que não. — Eu não ia contar mesmo.
— Olha, seu… — A mesma foi até mim, agarrando o meu moletom e começou a rir. — Você só pode estar de brincadeira comigo.
— Talvez.
— Eu só te dou um conselho, Brian. A Crystal não é um bom sinal, ela pode causar um grande caos sobre você e te abandonar. Aquele ego inflamado dela sempre vai se impor e dizer de que nasceu para quebrar corações, ou até mesmo usar garotos… “ingênuos” como você, meu bem. Pode estar todo apaixonado agora, mas muito em breve, só vai viver na base das lágrimas. — A mesma beijou o meu rosto e tocou no meu cabelo. — Até loguinho.
Finalmente vou comer a minha laranja em paz. Que garota ridícula essa Sherry, é mais velha em poucos anos da Crys e age como tivesse uns oito anos querendo briga com a garota por minha causa. Mesmo se ela ganhasse, quem iria causar um caos e arrasar corações seria eu. Eu hein, cada uma que me aparece.
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ai ai essa Sherry…
eu ia voltar no dia 05, mas aqui estou eu porque a fic de halloween flopou kkkkkk então tô de volta
como hoje é quarta, sábado sairá o próximo capítulo e tudo voltará ao normal no dia 05 e é bem melhor.
aliás, como vocês acham como vai ser a nova música do Nick? Eu tô ansiosa para o surto
era só isso mesmo kkk
beijinho ❤️
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