Two Choices [🔞, sexo explícito]
Reader / Dean Winchester.
***
- Ei, tudo bem?
Olho para trás e encontro Dean parado à porta, usando suas roupas de dormir. Era bem tarde, na verdade era tão tarde que já se pode considerar cedo.
- Claro - Afirmo, voltando minha atenção ao notebook, continuando a tentar encontrar Kelly Kline. A mãe do filho de Lúcifer estava desaparecida a muito tempo, precisávamos encontra-lá logo.
- Então por que você não esta dormindo? - Ele perguntou, adentrando ao cômodo e se aproximando. - É tarde.
- Eu não consigo dormir, Dean - Digo, levando as mãos até minhas têmporas, suspirando de cansaço. - Eu me deito e... e o tempo não passa, meus olhos se fecham mas meu cérebro não desliga.
Dean segurou minha mão e me puxou, fazendo com que eu me levantasse.
- Eu sei que é difícil, mas eu não vou deixar você cair dura por ai - Falou, me rebocando pelo corredor até o meu quarto.
- Mas, Dean...
- Sem mais, garotinha - Falou, apesar de eu ser apenas três anos mais jovem que ele, Dean me tratava como se eu fosse sua irmã caçula. Eu sempre odiei isso, simplesmente porque eu o amo desde a primeira vez que eu o vi, mas para ele as coisas nunca foram as mesmas. Dean me via apenas como sua melhor amiga, uma irmãzinha.
Ele entrou comigo no quarto.
- Hora de você descansar, amanhã você volta ao trabalho.
- Já é amanhã – Argumentei.
- Você me entendeu.
- Dean!
- S/n! - Devolveu, me lançando um olhar severo.- Deite.
Eu o obedeço, mas sem deixar passar a oportunidade, digo:
- Então, quero que deite aqui também.
Ele ri levemente.
- Muito engraçado. Até parece que você dormiria comigo aí, boa noite.
Ele se virou e saiu do quarto. Me joguei com força no colchão, reprimindo um grito de frustração. Qual era o problema desse idiota afinal? Ele simplesmente não é capaz de perceber o quando eu sou louca por ele?
Talvez ele até já tenha percebido, e se faz de idiota para não me magoar. Dean é desse tipo, pois eu o conheço à anos e sei que ele iria preferir se passar por idiota a me machucar. Mesmo assim, a pequena ponta de esperança que me diz que Dean ainda não se deu conta de meus sentimentos por ele ainda está aqui, pulsando.
Os minutos passam e contínuo na mesma posição, fitando o teto de meu quarto, buscando respostas que definitivamente não estão alí e negando até o fim para mim mesma o aparente óbvio. Soltei um último suspiro cansado, que não era apenas pelas noites mal dormidas, mas também pelos sentimentos mal resolvidos pelo meu melhor amigo. Mudei a posição, deitando de lado com minha cabeça no travesseiro e fechando os olhos, preparada para dormir. Eu estava fazendo um escolha nesse momento, eu estava escolhendo passar a ignorar e reprimir tudo o que sentia por Dean, optando por não me machucar mais ou causar um momento constrangedor para ele.
O cansaço logo se sobrepôs a qualquer outra coisa e acabei caindo na inconsciência.
***
Acordei algumas horas depois, não me sentindo tão revigorada quanto esperei estar. Na verdade, meu corpo doía pelo esforço excessivo feito nos últimos tempos e que só agora com meus membros relaxados eu era capaz de senti-las.
Após um banho e uma troca de roupa rápida, sai do quarto e fui até a cozinha, à procura de algo para comer.
Em meu intimo eu torcia para não encontrar Dean lá, pois sabia que com minha decisão de esquece-lo ainda tão fresca na memória, eu poderia desistir assim que visse seu rosto perfeito.
Como se minhas preces tivessem sido atendidas, o único que encontrei no cômodo era Sam, que tomava café tranquilamente. Apanhei uma chicará e a enchi até o topo com o líquido escuro, em seguida me sentei ao lado dele.
- Bom dia, Sammy - Sorri para meu amigo, ele sorriu de volta.
- Bom dia - Falou.- Eu perguntariam se você dormiu bem, mas esta claro que não.
- Cala a boca - Falei, ainda sorrindo.- É falta de educação comentar sobre a cara de morta de uma dama. Por mais que ela esteja parecendo com uma das figurantes zumbis de The Walking Dead.
- Sinto muito - Ele falou de volta. - Mas você seria uma ótima zumbi.
Ri outra vez, mas acabou se transformando em um gemido de dor.
- O que foi?
Sam perguntou preocupado.
- Nada, eu só estou meio dolorida. Acho que foi a ultima caçada com aqueles vampiros - Falo, massageando meu pescoço. - Um deles me pegou de jeito.
- Um minuto - O moreno falou, levantando-se e vindo parar atrás de mim. - Com licença.
Ele começou a massagear meus ombros e pescoço, e... uau! Como alguem tão grande tem mãos tão leves? Fecho os olhos e quando percebo estou gemendo. Droga!
- Melhor? - Sam perguntou, e eu soube apenas por seu tom de voz que ele estava rindo.
- Muito. Como alguem tão enorme te mãos tão delicadas?
- Sam riu e escorregou com seus dedos pela extensão de meus braços, voltando para o ombro logo em seguida, me rendendo arrepios.
- Isso deveria ser um elogio?
- Entenda como quiser, grandão, só não pare - Peço, fechando os olhos e deitando a cabeça para trás.
Sam riu mais, ouvi passos e alguem pigarrear. Abro os olhos e encontro Dean próximo a bancada nos observando com os braços cruzados.
- O-oi - Murmuro. Eu não entendo sua expressão de perplexidade, não estamos fazendo nada de mais.
- Continuem, eu não quero atrapalhar ninguém.
Ele falou passando por nós e pegando uma garrafa de cerveja na geladeira. Pensei em comentar de que ainda não eram nem onze da manhã e ele já estava bebendo, mas resolvi me calar diante a sua atitude esquisita.
- Deixa de bobagem, Dean - Sam resmungou, voltando a sua cadeira.
Dean revirou os olhos e saiu da cozinha.
- Imbecil - Resmungo, dando de ombros. Um impulso um pouco ridículo e totalmente babaca me faz me virar para Sam e dizer: - Ei, Sammy, você quer sair hoje?
- Claro, vou ver com Dean se ele pode ir....
- Não, Sam. Digo, você e eu sairmos. Sozinhos.
Sam ergue as sobrancelhas bastante confuso e da um pequeno sorriso.
- Sim, claro - Concorda.- Seria bem legal.
Levantei da cadeira e fui ate ele, depositando um beijo em sua bochecha.
- Espero você mais tarde, grandão.
Saio da cozinha e sigo a caminho do meu quarto.
***
Eu sou uma vadia. Uma vadia sem coração. Eu definitivamente sou uma vadia sem amor por ninguém alem de mim mesma e meu ego idiota. Qual é o meu problema, porra??
Eu chamei Sam para sair por que? Porque Dean não me da bola? Ou para fazer ciumes a ele, ou para me sentir menos vazia e sozinha? Sam não merece ser usado dessa maneira tao horrível, e eu não tenho o direito de fazer isso com ele. Eu vou desmarcar esse encontro absurdo agora mesmo!
Me encaminho para a porta e quando eu a abro, já é tarde demais, pois Sam esta parado em frente a porta com o punho erguido para bater.
- Você está linda, S/n - Ele falou, olhando para mim e sorrindo. Sam não estava atrás, ele estava um gato.
- Obrigado - Agradeço, sorrindo.- E você esta muito gato.
Sam riu e estendeu a mão para mim. Novamente me vi diante de duas escolhas; Dizer que havia mudado de ideia e dizer que não queria mais sair pois estava enjoada, e não trata-lo como um estepe. Ou eu poderia aceitar sua mão e tentar seguir em frente genuinamente, esquecer Dean.
Dei um sorriso e pousei minha mão na dele, ela era tão grande quando comparada com a minha.
- E ai, aonde quer ir? - Pergunto, fechando minha porta e seguindo com ele pelo corredor.
- Vou deixar você escolher, afinal você convidou.
— Má escolha, grandão, má escolha – Falei, rindo e entrelaçando meu braço no dele.
***
— Eu consigo andar, Sammy, é sério! – Exclamei rindo. Sam entrou no bunker comigo em seu colo, pois segundo ele eu "não estava apta a andar", pois estava bêbada demais. Eu não estava, mas gostava de ser carregada.
Ele desceu as escadas, me colocou sentada na mesa e fala:
— Tudo bem, então acho que você pode chegar até o seu quarto sozinha.
Ele começou a se afastar mas eu segurei sua mão, puxando-o de volta. Ele ficou entre minhas pernas e riu. Sam estava um pouco vermelho, ele não é de beber e eu também não, mas essa noite foi bem atípica.
— Eu posso, mas não quero – Digo, abraçando seu pescoço. Se minha intenção essa noite era esquecer Dean, eu estava conseguindo, a questão que fica é se eu conseguiria continuar com isso quando o dia amanhecesse.
Eu não quero enganar ou usar Sam, então estou prometendo a mim mesma que se eu ficar com ele essa noite... sera apenas ele.
— Tem certeza? – Sam perguntou, me observando com atenção. Ele sabia o que eu pretendia e ele não iria negar, mas com certeza queria garantir que eu não estava fazendo aquilo só por ter bebido um pouco.
Segurei seu rosto e o aproximei do meu, encarando seus olhos que hoje estavam vedes com pigmentos azuis na íris. Dei um largo sorriso e enrolei minhas pernas em volta de sua cintura.
— Absoluta – Respondi antes de beija-lo.
***
Duas semanas depois...
Acordei com meu despertador surtando ao meu lado, na cabeceira. Peguei o aparelho e desliguei, checando as horas.
— Bom dia – Ouço a voz sonolenta de Sam ao pé do meu ouvido.
Dei um sorriso meio torto, pois também estava com sono e me virei pare ele que estava abraçado a mim na cama.
— Bom dia – Disse também.
Sam se ergueu um pouco na cama e cobriu meu corpo com o dele, me dando um beijo longo e terno.
Isso ainda é meio estranho para mim. Desde que Sam e eu resolvemos tentar um relacionamento, costumamos dormir juntos todas as noites. O que por um lado é bom, pois é ótimo dormir com Sammy, ele é grande e quente e... bem, tem muitas vantagens. Mas também tem o outro lado.
Eu ainda não consegui esquecer Dean completamente... ele mora aqui também e estamos sempre juntos, seja caçando ou pesquisando ou sei lá. E tem também os malditos sonhos. Eu morro de medo de que em algum momento eu acabe falando demais durante o sono e Sam me ouça.
Deixando minha paranóia toda de lado eu decidi começar o dia. Após tomar um banho rápido e vestir uma roupa, deixei Sam no quarto também se vestindo e fui direto para a cozinha tomar um café bem forte para terminar de acordar. Acabei encontrando Dean lá.
— Não é muito cedo? – Pergunto, enchendo a cabeça com o café quente que provavelmente Dean tinha feito.
— No meu caso é tarde – Ele Resmungou, esfregando o rosto. Sinal de que não tinha pregado os olhos durante a noite.
— É, os últimos acontecimentos vem tirando o sono de todo mundo – Comentei, bebericando o café.
— Achei que fosse outra coisa que estivesse tirando o seu sono – Dean murmurou, ácido. Franzi minhas sobrancelhas, sem compreender direito.
— O que quer dizer com isso?
— Você e Sam estão namorando – Ele deu de ombros.– É normal vocês estarem animados, mas o barulho...
— Cala a boca – Pedi, fazendo uma careta. Eu nao acreditava que ele estava mesmo me falando essas coisas.– Você é tão babaca.
— Eu sou babaca? – Ele perguntou, sarcástico.– Tente dormir com aquele barulho e me diga se você também não vai se aborrecer.
Eu não sabia nem como responde-lo, estava tão ofendida e ao mesmo tempo chocada e envergonhada, a única coisa que eu queria naquele momento era entrar em um buraco. Me levantei e resolvi dar uma resposta à altura:
— Talvez você se preocupasse menos com o nosso barulho se você também fizesse um de vez em quando.
Dean imediatamente fechou a expressão e me encarou raivoso. Peguei minha caneca e sai da cozinha.
***
Estávamos Sam e eu na biblioteca, nós estávamos em busca de um caso ou de qualquer coisa que fosse útil para a solução dos nossos tantos problemas.
— Sam, você sabe aonde estão minhas anotações? – Pergunto, procurando o pequeno caderno dentre a papelada na mesa.
— Acho que você as deixou no quarto – Murmurou, mantendo-se concentrado em seu computador.
— Obrigado – Respondi, me levantando e seguindo até meu quarto para buscar o caderno. Eu deixava tudo registado nele, incluindo feitiços, novas formas de matar e incapacitar monstros. É quase como o diário do John que os garotos sempre guardam, com a diferença de que esse é bem mais profissional.
Entrei no quarto que estava um pouco bagunçado, haviam roupas minhas e de Sam espalhadas pelo chão... eu acho que não preciso explicar o motivo, é tudo bem explícito. Comecei a procurar meu caderno em todos os cantos do quarto, abaixei-me para ver em baixo da cama e ouvi um assobio, seguido desta frase:
— É um ótimo angulo.
Me sentei imediatamente e encontrei Dean na porta, os braços cruzados e encostado na batente.
— Imbecil – Resmunguei, sem graça.
— Eu gosto quando você me xinga – Ele riu.
— Então você é bem estranho – Falo, voltando a procurar o caderno. Fiquei de pé e observei Dean entrar no quarto.
— O que está procurando?
— Minha agenda – Respondi, suspirando cansada e pondo as mãos na cintura.
— Eu peguei, desculpe – Falou.– Vem, eu pego para você.
Eu o segui até seu quarto e entrei quando ele deu passagem.
Dean foi até a comoda e apanhou o caderno de couro preto.
— Aqui.
— Obrigada – Digo, pegando de sua mão. Por um momento nossas mãos se tocaram, mas imediatamente eu recolhi a minha. Me virei rápido para sair do quarto, mas Dean não permitiu, ele segurou meu braço e me puxou, colando nossos corpos.
Meu primeiro pensamento é que esse só pode ser mais um dos meus sonhos idiotas e assustadoramente reais. Não seria a primeira vez. Mas isso me parece bem real. Eu nunca entenderia Dean Winchester.
Ele encarou meus olhos por longos e torturantes segundos até que sussurrou, soprando seu hálito irritantemente gostoso:
— Não diga que você também não esta sentindo.
— Eu não sei do que você está falando – Imediatamente eu o corto.– D-Dean me solta.
Ele continuou me encarando firme, mas eu nao aguentava mais sustentar seu olhar. Eu estava com medo. Se Sam resolvesse passar por ali bem agora?
Dean respirou fundo.
— Eu não posso ser o único, S/n. Eu não posso... ser o único a não conseguir mais ficar longe de você.
— Percebeu isso só agora? – Digo, soando mais dura do que queria.
Não. Isso não é possível! Eu passei praticamente todo o tempo desde que eu o conheci apaixonada por esse maldito homem e ele nem mesmo percebeu. Ele me tratava como se fosse a irmã mais nova ou sei lá! E agora que eu estou tentando voltar aos eixos, me apaixonar por alguém que realmente quer ficar comigo, como o Sam, esse infeliz resolve fazer isso comigo? Quem ele pensa que é?!
— Não – Ele falou, me apertando mais.– Eu só não tinha ideia de que era tão forte. Eu só me dei conta quando vi você com o Sam. Achei que pudesse aguentar e seguir em frente... mas eu não posso. E-eu não consigo.
A porta ainda estava aberta mas minha atenção havia se perdido totalmente nas palavras de Dean. — Dean... eu estou namorando o Sam – Falo, tentando ser firme. – Por mais que eu tenha gostado de você, e inegavelmente continue gostando, eu tenho princípios.
Ele abaixou a cabeça e me soltou.
— Tem razão – Falou, passando as mãos pelos cabelos. – Eu não sei o que eu estava pensando, desculpe.
Me viro e saio o mais rápido dali, sem nem mesmo responde-lo, ou acabaria fazendo a escolha errada.
***
Acordei arfando e sentindo o suor frio escorrer pela minha nuca. Já erá noite e Sam dormia tranquilamente ao meu lado, como uma pedra, e mal ele sabia o que se passou à poucos minutos dentro da minha mente perturbada.
Outro sonho e dessa vez ainda mais vivido, alimentado pelo que Dean me revelou hoje mais cedo. Me levantei da cama e sai do quarto, tendo como intensão ir até a cozinha e beber algo bem gelado para esfriar meu corpo que parcia em brasa.
Chegando na cozinha quis imediatamente voltar, pois a última pessoa que eu deveria encontrar estava lá. Dean parecia bem distraido, com um copo de whisky em uma das mãos e o olhar perdido em algum ponto à sua frente. Com certeza ele nem notaria que eu estive aqui. Começo a recuar, mas ele percebeu:
— Não precisa ir embora, S/n, eu não vou atacar você... pelo menos não de novo.
Entrei na cozinha e segui direto para a geladeira, evitando olhar ao maximo para ele. Como um flashback, todas as imagens do sonho que tive à pouco com ele começaram a surgir, me deixando sufocada. Eu ia desmaiar, com certeza eu ía, mas o próprio Dean me segurou antes que eu fosse ao chão.
— S/n, você está bem? – Perguntou em tom preocupado. Eu assinto com a cabeça, ainda me sentindo incapaz de falar, com vergonha de olha-lo.
— Não, você definitivamente não está bem. Vem, eu levo você de volta para o quarto.
Antes que eu tivesse a chance de protestar, Dean me pegou no colo e saiu me carregando como se eu não pesasse absolutamente nada.
— D-Dean, me poe no chão...
Ele não da a menor atenção e só parou quando chegou no meu quarto e me colocou na cama. Um detalhe que ele ignorou é que eu não estava dormindo no meu quarto hoje, e sim no de Sam.
— Pronto – Falou, se abaixando ao lado da cama.
— Você não precisava ter feito isso.
— Eu gostei de fazer.
— Qual o seu problema? – Pergunto irritada.– Você me ignora por anos, mesmo eu dando todos os claros sinais de estar louca por você e então quando eu resolvo seguir em frente e tentar de novo... você vem e estraga tudo!
— Você não era tão clara quanto acredita que era – Ele falou.– Eu nunca sabia se você estava brincando ou falando a verdade. Eu tinha medo de ser inconseqüente e afastar você.
— Mas você me afastou, Dean, e tudo poderia ter sido diferente.
Falei, me jogando nos travesseiros e soltando o ar com força.
— Eu queria ter aceitado o convite.
— O que? – Perguntei, nao entendendo.
— O convite de deitar com você, quando você fez.
Isso tinha algumas semanas já. Nos encaramos por alguns segundos e Dean ultrapassou o espaço que nos separava, me beijando sem aviso. Eu teria afastado ele, eu devia ter afastado ele, mas sentir os seus lábios nos meus depois de esperar tanto tempo é um alivio. Então eu correspondi, agarrei seus cabelos curtos com os meus dedos ansiosos e o puxei para a cama junto comigo, abraçando-o com as minhas pernas enquanto ele subia encima de mim.
Ele desceu os lábios dos meus, passando primeiro pelo maxilar, chegando no meu pescoço e descendo pelo meu maxilar, em seguida foi para meu pescoço soltei alguns gemidos quando Dean mordeu meu pescoço, ele queria me marcar, filho da puta!
Suas mãos que até então estavam fixas na minha cintura começaram a subir até meus seios, onde Dean começou a apertar e massagear. Joguei minha cabeça para trás, gemendo enquanto sentia as mãos e lábios dele em mim. Eu o empurrei e Dean sentou na cama, comigo em seu colo. Imediatamente senti sua ereção.
Comecei a mexer meu quadril encima do dele, me deliciando com os seus gemidos roucos e baixos. Eu teria dito algo, mas eu não queria falar, eu não queria nem mesmo pensar, ou acabaria desistindo massacrada pela culpa.
Haviam muitas roupas entre nós, isso incomodou não só a mim como Dean também que segurou na barra da camisa que eu usava e puxou para cima. Eu estava sem sutiã e Dean apreciou muito isso, segurou meu quadril com uma mão e com a outra massageou meu seio, usando os lábios para chupar o outro. Abracei seu pescoço com os meus braços e acelerei mais os movimentos de seu quadril, sentindo o volume em seu jeans aumente ainda mais. Dean mordeu meu mamilo e me fez gritar.
— Você vai acabar me matando – Murmurei, tonta.
— Eu vou fazer você gemer como ninguém nunca conseguiu – Ele sussurrou no meu ouvido. Ele desceu com a mão até o interior da minha calcinha, pois eu já estava sem short, e com os dedos começou a esfregar meu clitóris.– Eu vou mostrar para você que só existe um homem para você. E eu quero ver você gemendo o meu nome.
Eu nao tinha um resposta para aquilo, eu nao tenho nem mesmo cabeça para pensar em uma. Dean me deitou na cama e voltou a chupar meus seios enquanto me masturbava. Arranhei o pano de sua camisa até conseguir tira-lá e alcançar seus pele quente e firme. Deslizei meus dedos pelos músculos de seus ombros, cravando minhas unhas em sua pele quanto estava prestes a ter um orgasmo. Dean continuou com seus movimentos constantes, me fazendo gemer cada vez mais alto, mesmo sabendo que não podia, eu estava fora de mim. Quando me dei por mim a única coisa que eu dizia entre os espasmos era o nome dele.
— Dean...
— Issso, baby – Murmurou satisfeito. Ele tirou a calça e ficou nu, ele estava em estado crítico, mas não demonstrava. Eu estava levemente recuperada, apesar de ainda ver estrelas. Me levantei e sentei em seu colo, seu membro estava bem próximo a minha entrada mas ainda não me penetrava, eu queria prolongar esse momento. Comecei a beijar seu pescoço, enquanto arranhava seu abdômen, subi para seus lábios e mordi o inferir puxando-o levemente. Dean gemeu e fechou os olhos, apertando suas mãos em mim. Segurei deu membro e eu mesma o coloquei dentro de mim, sentando em seu colo até que ele estivesse todo afundado em mim.
— S/n... ah, porra! – Ele xingou quando comecei a me mexer. Ele queria ter calma, mas nao conseguiu. Ele segurou meu quadril e me deitou na cama, começando a estocar forte. Dean gemia tanto quanto eu e aumentava cada vez mais os movimentos. Eu nao conseguia beija-lo, por mais que quisesse, então apenas arranhava suas costas e ombros. Dean atingia pontos que nem eu mesma sabia que tinha, me fazendo ter sensações absurdas.
Eu estava tao próxima de outros orgasmo quanto ele. Durante as últimas estocadas, Dean começou a resmungar, eu não entendia suas palavras, mas logo elas tomaram forma:
— Eu amo você.
Puta merda. Ele não disse mesmo isso disse?
Sim ele disse.
Atingi meu orgasmo e ele também. Logo estávamos os dois arfando na cama, e Dean ainda dentro de mim.
— Eu também amo você – Falei, acariciando os cabelos suados dele. – Desde sempre.
— É normal não se sentir culpado?
— Diga só por você... mas não quero pensar nisso agora.
— Nem deve – Ele falou, segurando meu rostone voltando a me beijar, dando sinais de que não tínhamos acabado.
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