The King's Lover 🔞
Leitora/ Crowley
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Durante toda minha vida acordar cedo sempre foi um problema pra mim. Eu definitivamente sou uma pessoa noturna. Me peça para ir dormir as 06:00 da manhã, mas nunca para acordar este horário.
Como a maioria das pessoas eu preciso trabalhar e é só por isso que acordo todos os dias às 6. Isso não costuma ajudar muito no meu humor.
O pessoal do trabalho já conhecem minhas regras: Nada de gracinhas antes das 9h, esse é o horário que minha alta volta para o corpo.
Parei meu carro no estacionamento dos fundos do shopping, já imaginando que teria de suportar mais um dia de trabalho, além de ainda ter aulas mais tarde. Encostei minha cabeça no volante e gemi de frustração.
Eu desci do carro e o tranquei, cruzei o estacionamento, mas no caminho percebi algo estranho... quase como se alguém estivesse me seguindo. Eu parei de andar e ajustei a alça da bolsa em meu ombro, olhei em volta e então avistei um cara alguns metros afastados. Ele me observava em silêncio e quando o encarei de volta seus olhos ficaram completamente pretos.
Eu sabia o que aquilo significava. Balancei minha cabeça levemente, assentindo para que de alguma maneira ele compreendesse que eu havia entendido o recado, depois eu me virei e continuei meu caminho em direção a entrada de funcionários do shopping. Ele não me seguiu, mas eu sabia que ele ficaria ali até o meu horário de saída.
Algumas horas mais tarde quando eu e minha melhor amiga do trabalho resolvemos sair para dar uma volta durante nosso almoço, afinal, ficar enfiada dentro de um prédio o dia todo é terrível.
Nós atravessavamos o estacionamento quando ela o viu. Ele estava parado exatamente no mesmo lugar, seus olhos cravados em mim, mas dessa vez não estavam pretos.
— Ei, esta vendo isso?
Me perguntou, se aproximando mais de mim e murmurando. – Aquele cara não para de nos encarar...
Eu olhei na mesma direção e dei de ombros.
— Talvez tenha gostado de você.
Falei.
— Esse olhar bizarro não parece algo a ver com "quero te chamar para sair", é muito mais "sou um stalker e estou de olho em você".
Eu revirei os olhos.
— Relaxa, Genna, ele só deve ser um desses esquisitões.
Falei, segurei a mão dela e a puxei comigo para irmos mais rápido.
***
Na hora da saída acabei me atrasando. Genna foi antes, se despedindo apressada. Eu disse que fecharia a loja e depois de desligar todas as máquinas de expresso e verificar o caixa, estava tudo certo para ir.
Aquele cara ainda estava lá, os olhos me seguindo fielmente. Eu ignorei da melhor forma enquanto cruzava o estacionamento e seguia até meu carro. Eu sabia o que ele queria, mas eu ainda tinha coisas para fazer.
Eu estava entrando no meu carro quando ele apareceu ao meu lado. Eu não deveria mais ficar surpresa com essas coisas, mas é um pouco inevitável não se assustar.
— Você deve vir comigo.
Disse, sua mão se estendeu e ele segurou a porta do carro, impedindo que eu a abrisse. Eu reprimi um suspiro de irritação e o olhei.
— Eu devo?
Repeti, o tom era petulante.
— Ele quer vê-la essa noite.
Certo, eu já imaginava que fosse isso, eu conheço o "protocolo", acontece que eu odeio que falem assim comigo. Eu sorri.
— Então diga a ele que se ele quer me ver, que venha atrás de mim ele mesmo.
Falei, puxando a porta do carro e entrando no mesmo, batendo ela em seguida.
Eu liguei o carro e comecei a dirigir para longe, não me importando nem de olhar pelo retrovisor.
***
Depois de assistir as duas últimas aulas, que foram as que consegui chegar a tempo para ver, voltei para meu apartamento. Já deveria ser quase meia-noite quando cruzei a soleira da minha porta e no momento em que o fiz, notei que não estava sozinha.
A luz estava acesa e alguém me observava da poltrona.
— Boa noite, querida.
Ele falou com seu sotaque inglês. Eu fechei a porta e deixei a bolsa escorregar de meu ombro até o chão.
— E não é que você realmente apareceu.
Comentei, me encostando na porta e cruzando os braços.
— Eu não poderia deixar de vir, não quando você foi tão incisiva.
Ele ergueu uma sobrancelha.
— Você sabe que eu odeio quando manda aqueles demônios atrás de mim, Crowley, você pode simplesmente me ligar.
Reclamei.
Eu realmente odeio toda a prepotência daqueles demônios inferiores. Sempre falando e me olhando como se fossem melhores, simplesmente por eu ser humana.
Crowley fez um movimento com o dedo, me chamando para si. Eu revirei os olhos e cedi, ele sabe que eu sempre cederia a ele. Cruzei a sala em sua direção e me sentei em seu colo, uma perna de cada lado.
— Eu sou ocupado, querida, ser o Rei do Inferno demanda atenção constante – Disse, ele explicava como se eu fosse uma criança incompreensiva.– E eles estão seguindo minhas ordens.
Enquanto falava, Crowley subia sua não até meu rosto e acariciava meu lábio inferior com o polegar.
Eu mordi o dedo dele de leve e sorri.
— Isso não significa que eu devo obedecer a eles – Eu me inclinei em seu colo, aproximando meu rosto do dele.– Eu só aceito ordens do meu Rei.
Ele sorriu, demonstrando o quanto minhas palavras o agradavam e se inclinou de encontro a mim, sua não segurou meu queixo e seus lábios tocaram os meus.
Eu amava beija-lo, desde a primeira vez, é diferente de qualquer um que já tenha beijado antes. Fechei meus olhos subi minhas mãos pelo peito dele até envolver sua nuca, Crowley continuou segurando meu queixo com uma mão enquanto com a outra ele desceu até minhas costas, acariciando e afagando.
Apertei minhas pernas envolta dele e gemi baixinho contra seus lábios.
— Eu senti sua falta.
Falei, descendo meus lábios para o maxilar e pescoço dele. Crowley é o Rei do Inferno, como ele ama mencionar, ele está sempre ocupado, algumas vezes é impossível que ele tenha um tempo para mim. Hoje faz uma semana inteira que não nos víamos, eu sentia meu corpo pedir pelo dele.
Ouvi a risada rouca e baixa dele soar ao meu ouvido.
— Vamos resolver isso, minha Rainha.
Murmurou para mim me fazendo sorrir. Me levantei de seu colo, o levando pela mão até o meu quarto. Eu estava feliz por ele ter vindo até minha casa, isso significa que mesmo sendo quem é, Crowley realmente se importa comigo.
O rei se deitou na minha cama e olhou-me de cima a baixo, um sorriso malicioso nos lábios e os olhos completamente vermelhos por alguns segundos.
— Tire sua roupa, querida.
Ele ama dar ordens, e eu amo seguir as ordens dele. Lentamente comecei a me livrar de peça por peça deixando cair no chão aos meus pés. Não desviei meus olhos do rosto dele, mas Crowley parecia entretido apreciando o restante do meu corpo.
Totalmente nua, eu subi na cama e inclinei para beijá-lo novamente. Crowley nos virou na cama e ficou por cima, sua não subiu por minha nuca e agarrou meus cabelos de maneira possessiva, isso me fez gemer em seus lábios.
— Uhn...
Murmurei manhosa, abraçando seus quadris com minhas pernas. Senti o volume de sua ereção coberta pelas roupas caras e então empurrei meus quadris nessa direção.
— Ansiosa, uh?
Perguntou com cinismo, eu revirei os olhos.
— Eu disse que estava com saudades.
Resmunguei.
Crowley puxou meus cabelos fazendo minha cabeça erguer e meu pescoço ficar a mostra, seus lábios percorreram cada centímetro de pele. Ele desceu até a clavícula, beijando e chupando. Eu ofeguei, empurrando novamente contra ele e sentindo uma necessidade enorme de alívio.
Comecei a empurrar seu terno, Crowley o tirou e depois afrouxou sua grava. O restante de suas roupas foram sendo tiradas e deixadas de lado, claro que sem nunca serem amassadas, eu já me acostumei com cada mania dele.
Fiz com que ele se deitasse encostado na cabeceira da cama e subi novamente em seu colo, nossos lábios se chocaram em um beijo faminto e suas mãos apertavam meu corpo. Tenho certeza de que seus olhos estão naquele tom de vermelho e eu amo isso
Suws mãos grandes apertando minhas contas e descendo pelo meu corpo me faziam gemer, eu empurrei meus quadris em seu colo com mais força, demonstrando o quanto eu o queria e o quanto precisava do meu Rei.
— Me mostre o quando sentiu minha falta, querida – Ele murmurou contra minha pele, eu pude ouvir sua voz rouca apesar da minha respiração pesada e ofegante.– Cavalgue o seu Rei.
Ele me fez erguer os quadris e depois me sentar outra vez, Crowley se afundou completamente dentro de mim. Eu fechei meus olhos, apertando eles fechados por alguns instantes e apenas aproveitando aquela sensação de ser preenchida por ele.
Com minhas mãos nos ombros dele, eu o obedeci, comecei a cavalgar em seu colo, não deixando de beija-lo. Crowley afundou uma mão em meu cabelo enquanto a outra continuou firme em meus quadris, seus dedos segurando forte, eu tenho certeza que seu objetivo era deixar uma marca alí.
Minha respiração acelerava cada vez mais, eu arqueei meu corpo, apertando meus olhos fechados e gemendo o nome dele. Crowley apreciava tudo com um sorriso nos lábios, hora os raspando suavemente em minha pele, hora murmurando coisas ao pé do meu ouvido.
Eu nunca fui boa em me conter, e também nunca me preocupei em fazer isso. Senti meu íntimo formigar, um calor que vinha de dentro para fora e parecia tomar conta de todo o meu corpo. Eu gemi mais alto, acelerando meus movimentos no colo dele. Crolwey me puxou para si, distribuindo beijos e mordidas pelo meu pescoço e ombro.
Cheguei ao meu ápice, tendo um orgasmo maravilhoso como sempre era com ele. Eu sabia que era apenas o primeiro da noite, Crowley é insaciável e pelo que parece ser um demônio olhe dá uma grande resistência. Ele nos virou na cama e ficou por cima de mim, enquanto eu me recuperava Crowley começou a estocar dentro de mim com força. Ele estava conseguindo reconstruir todo meu orgasmo, e em pouco tempo eu já gritava seu nome novamente.
Crowley gozou, seu rosto estava entre meus peitos e isso abafou seus sons. Eu estava gozando novamente junto com ele e não havia nada que abafasse os meus gemidos. Ele rolou para o lado da cama e se deitou.
Me virei e coloquei a cabeça em seu peito assim que recuperei o fôlego.
— Fiz o meu Rei feliz esta noite?
Perguntei olhando-o.
— Você sempre faz, querida.
Ele disse, seu sorriso provocador nos lábios.
— Ótimo, pois a noite ainda não acabou.
— Não, definitivamente não acabou.
Ele disse, seus dedos percorrendo minhas costas.– Aliás, mandarei que tragam lençóis de seda para você.
— Lençóis de seda?
Perguntei com uma sobrancelha erguida.
— Apenas o melhor que você merece, minha Rainha.
Ele disse, segurando meu queixo e me fazendo olhar fixamente para seu rosto, os olhos ficaram vermelhos.
— Só o melhor.
Repetiu, inclinando-se para me beijar outra vez.
Fim.
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