My Angel, my Rules

Leitora/Castiel

***

Eu entrei no bunker ouvi o que pareceu a voz de Mary dando um bronca em alguem. Confusa, desci as escadas e a encontrei praticamente gritando com Castiel.
—... Então você os perdeu?
— Dean e Sam sabiam o que estavam fazendo, eu precisa cuidar de Kelly...
— Ah, claro. A garota que você perdeu? – Ela acusou.
— E-eu...
— Pare de arrumar desculpas, Castiel!
— E você pare de culpa-lo! – Entro na discussão, terminando de descer as escadas e indo em direção aos dois. Mary me encarou supresa.– Castiel fez o que pode. Quem você pensa que é para falar dessa maneira com ele?
Castiel alem de meu melhor amigo era meu namorado, ele não iria levar toda a culpa sozinho e muito menos aguentar os gritos dessa mãe desnaturada. Eu era a única que podia gritar com esse anjo.

— Sou mãe dos garotos que agora estão desaparecidos.
— Sam e Dean são homens. Não garotos. Eles são adultos e sabem as decisões que tomam. Castiel não é babá deles.
Cass vem até mim e pousa uma mão em meu ombro.
— Esta tudo bem, S/n. Eu deveria ter feito algo, eu admito...
— Você não admite nada – Falo, olhando-o aborrecida. – Não foi só culpa sua. Rowenna teve culpa, Crowley teve culpa, eu tive... todos nós fomos responsáveis pelo fracasso do plano.
— Por que não me chamaram? Eu podia ter feito alguma coisa – Mary perguntou em tom mais controlado.
Castiel hesitou antes de responder:
— Você estava fora.
Mary parou e fechou os olhos, soltando um longo e pesado suspiro culpado.

— Estivemos com eles o tempo inteiro. Dean nos mandou fugir com a garota. Eu voltei, mas já era tarde – Falei, sentindo um bolo na minha garganta. – Nós estávamos lá, onde sempre estivemos, com eles. Diferente de você.
Mary me olhou com ressentimento.
— Acha que eu queria abandonar meus filhos? Eu estava morta. Não era como se tivesse uma opção diferente.
— Mas agora você estava aqui. E você nem consegue imaginar o quanto eles estavam felizes em ter você de volta. E você escolheu partir, escolheu ir embora e os deixar outra vez.
Castiel segurou minha mão e me puxou para longe, me levando até a cozinha.

— Você pegou pesado demais com ela. S/n – Castiel me advertiu. – É a mãe deles, tem todo o direito de agir daquela forma.
— Sim, ela tem, mas não com você. Droga, Castiel, depois de tudo o que você fez por Sam e Dean, ela não pode falar com você assim. A primeira coisa que essa mulher fez depois de trinta anos morta foi sumir no mundo, ela não pode condenar você.
Eu estava furiosa. Eu amava Castiel, sabia o quanto ele ficava mal e se sentia culpado quando algo acontecia aos rapazes e ele não conseguia impedir. Meu anjinho já carregava culpa demais nos ombros para que aquela.... para que ela o torturasse mais.
Castiel suspirou e abaixou a cabeça, ele estava mal de verdade pelo que aconteceu. Passava muito tempo sozinho, desesperadamente buscando uma pista dos rapazes. Eu ficava ainda pior vendo-o assim, ele não merecia.
— Foi culpa minha, S/n. Eu... eu não devia ter ido.
— Não. O plano deu errado, você não tem toda a culpa sozinho, todos nós temos. Eles estão bem, são os Winchester, lembra? Nós vamos encontra-los.
Segurei suas mãos e o puxei para mais perto, abraçando-o forte. Castiel envolveu meu corpo enquanto eu descanso minha cabeça em seu peito.
— Obrigada por me defender. Mas você sabe que não precisava ter feito isso. Eu posso lidar.
Levantei a cabeça e fitei sua imensidão azul. Castiel era um anjo, mas eu me sentia na obrigação de protege-lo do mundo. Sempre tão confuso e inocente...
— Eu amo você, Cass, você sabe disso. Por ama-lo, é minha obrigação defender você. Não me prive disso.
— Eu deveria cuidar de você, não o contrário – Disse balançando a cabeça.
— Você cuida. Você é o meu anjo.
Cass me pegou no colo, me levantando até que estivéssemos da mesma altura. Passei meus braços envolta de seu pescoço e o beijei, sendo retribuída imediatamente por ele. Castiel segurou firme minha cintura enquanto descia com seus lábios por minha mandíbula e depois pelo pescoço.
— Você aprende rápido... – Murmurei.
— Tive uma boa professora.
— Você sempre foi um bom aluno – Respondi com um sorriso. Desci de seu colo e segurei sua gravata azul.– Vem anjinho, temos dois fugitivos para encontrar. Quem sabe mais tarde nós não pedimos uma pizza.
— Seria ótimo – Ele riu baixo me seguindo.

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