Leitora/Sam Winchester

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Esperei do lado de fora do motel, afastada o suficiente para não ser vista caso alguém aparecesse na janela do quarto, mas também perto o bastante para observar a movimentação. Era quase três da manhã quando ele finalmente saiu do quarto e cruzou o estacionamento. O homem parou, olho ao redor e então deu mais alguns passos e então eu me apresentei, saindo da escuridão.

— Me procurando?
Ele soltou o ar aliviado e ao mesmo tempo impaciente.
— S/n! – Rosnou meu nome.– Achei que tivesse ido embora, por que não me atendeu?
— Quer saber? Eu deveria ter ido embora mesmo. Quem você acha que eu sou para me deixar plantada aqui até uma hora dessas?
Ele esfregou o rosto, estava ansioso, impaciente e nervoso. Eu sei o porquê.
— Dean não dormia, eu não tinha mais desculpas para dar – Ele se aproximou e me segurou pela cintura.– S/n, su preciso... eu preciso muito.
Eu sorri e mordi meu lábio inferior, soltando-o devagar.
— Eu quero ouvir, Sam, você sabe como funciona.
— S/n...– Gemeu. Ele demora um pouco a ceder, mas sempre cede.
— Sammy – Fiz um biquinho.
— Eu preciso de você, preciso do seu sangue, por favor... por favor – Implorou em tom baixo. Ele fez uma careta, parecia até que estava sentindo dor e com certeza deve estar, a abstinência faz isso. Eu sorri e o puxei para baixo pela nuca, comecei a beija-lo ferozmente e ele retribuiu com agressividade. Sam me puxou pela cintura e então percebi que estava nos levando até o carro de seu irmão.

No banco de trás eu deitei de costas para o couro, encarei o rosto de Sam na penumbra e quase não o reconheço, havia tanta sede e luxúria em seus olhos...
Tirei a pequena adaga de minha bota e entreguei a ele, depois tirei minha jaqueta e minha camisa.
— Eu sou sua, Sam, pode fazer o que você quiser.
Sam recomeçou a me beijar, apertou e acariciou todo o meus corpo. Ele fez alguns cortes em meu busto, depois na barriga, sua lingua passeava pelos cortes, lambendo e depois chupando. Seus gemidos de prazer me fazia ficar cada vez mais excitada.
— Você tem um gosto tão bom...
Ele gemeu enquanto desci pelo cós aberto de minha calça.
Afundei meus dedos em seus cabelos e puxei, arqueei meu corpo no banco e gemi baixinho quando ele puxou minha calça rapidamente e mergulhou sua lingua entre minhas pernas.
Sam apertou minhas coxas e chupou meu clitóris com força, depois fez um pequeno corte na parte interna de minha coxa e chupou da mesma forma. Ele estava se saindo bem satisfazendo as suas necessidades e as minhas ao mesmo tempo.
Puxei novamente seus cabelos e ronronei:
— Sammy...
Ele entendeu o recado e voltou a chupar meu clitóris com intensidade. Choraminguei baixo e rebolei em sua boca, ele subiu até que seu rosto estivesse de frente para o meu e então me beijou. Enquanto ele me beijava, escutei o som de seu zíper abrindo, arrastei minhas unhas por sua nuca e aguardei. Com força ele se afundou em mim.

Sam começou a estocar fundo em mim, ele segurou meus braços e os prendeu encima da minha cabeça. Eu o abracei com minhas pernas e acompanhei os movimentos dele com meus quadris enquanto abafava meus gritos em seu pescoço.
Senti um formigamento em meu íntimo crescendo, meu corpo estava cada vez mais quente, mordi seu pescoço e gritei seu nome abafado enquanto rolava meus quadris contra os dele em busca de mais contato. Fechei meus olhos e senti meu orgasmo chegar e levar o resto de autocontrole que eu ainda tinha.

Sam gozou em seguida, proferindo rosnados e outras coisas impossíveis de entender contra minha pele. Estavamos ofegantes, suados e quentes. Os vidros do carro estavam totalmente embaçados. Passei alguns minutos acariciando seus cabelos macios, mantendo-o perto de mim o máximo que podia.
— Feliz aniversário, Sam.
Falei baixo. Ele ergueu a cabeça e me olhou atento.
— Você lembrou?
— Claro que sim – Eu ri.– Eu só não tive tempo de conseguir um presente.
Ele sorriu e me beijou calmo dessa vez.
— Ele já está aqui.
Eu o apertei mais perto e soltei um suspiro. Logo ele teria que voltar para o quarto, ir para longe de mim novamente.