Double the Winchesters, Double the fun! [16+, insinuação de sexo]
Capítulo Único.
Leitora/Dean Winchester/Sam Winchester.
***
Las Vegas, Nevada.
- Não acredito que você está me obrigando a isso - Falei, abaixando a cabeça totalmente envergonhada.
- Vamos, S/n, é por um bem maior - Charlie, minha futura ex-melhor amiga disse.
- Eu não vou sair assim nem arrastada - Falei, abraçando meu próprio corpo coberto apenas por uma fantasia de coelhinha.
- Havíamos combinado lembra? - Charlie encarou-me com as mãos nos quadris.- Eu procurava o metamorfo, enquanto para podermos permanecer no cassino você enrolava os caras.
- Mas você não disse que eu teria de ficar nua! - Exclamei, irritada.
- Você não esta nua - Charlie revirou os olhos.- Só quase nua. Por favor, S/n. Você não vai morrer em passar uma hora assim lá fora.
Bufei e cruzei os braços.
- Esta bem. Apenas uma hora ouviu, encontre o metamorfo nesse tempo - Cedi.
- Pode deixar comigo, Lola - Charlie riu com a referência idiota a coelhinha, namorada do perna longa.
- Ha-ha você é hilária - Disse irônica me virando para sair do camarim.
Fechei a porta atrás de mim e caminhei pelo corredor escuro que ficava atrás do grande palco. Nunca vou entender o porque de ainda caçar com Charlie. Ela só me coloca em furada.
Desde que viramos amigas a quase um ano quando nos encontramos por acaso na mesma cidade onde havia um caso de vampiros, Charlie e eu somos como irmãs.
Agora estamos em Vegas, e ao contrario do que pensei que seria - uma grande noite onde não me lembraria de nada no outro dia -, descobrimos que havia um metamorfo entre os hospedes do Hotel Cassino, então nossos planos mudaram.
O que eu nunca esperaria é que essa ruiva maluca me fizesse andar por um salão lotado de homens vestida de coelhinha. Claro que precisávamos de uma desculpa para andar para lá e para cá sem que desconfiassem, por isso arrumamos empregos aqui, mas por que justo eu tive que ser a garçonete?
Adentrei ao salão, onde as centenas de hospedes aproveitavam a noite. Jogando, bebendo e... bem não preciso nem comentar.
Dei a volta no salão e fui para trás do bar, nem a pal que eu ficaria andando por ai com essa roupa, ficaria bem aqui atrás desse balcão.
Alguns minutos depois, uma cara encostou no balcão e suspirou aparentando irritação. Lembrei que teria de atende-lo.
- Boa noite - Sorri de forma educada.- O que deseja beber?
Os olhos do homem focaram-se em mim, mais exatamente em meu decote. Logo depois subiram até meu rosto e um sorriso malicioso tomou conta de seus lábios.
- Whisky - Respondeu, com uma piscadela. Me surpreendi com o pedido, ainda era cedo para uma bebida tão forte, mas eu não vou discutir, certo?
Me virei e comecei a procurar uma garrafa de whisky dentre tantas bebidas. Quando finalmente a encontrei, peguei e me virei para servir ao cliente.
Seus intensos olhos verdes seguiam cada movimento meu, ele parecia um lobo. Ignorei isso e me virei indo para a outra ponta do balcão.
Me ocupei por um tempo procurando Charlie pelo salão, mas nada da ruiva maluca em lugar algum.
- Dean?- Fui despertada por uma voz alta chamando próximo ao balcão. Me virei e encontrei um cara alto e muito bonito olhando com reprovação para o outro de olhos verdes.- Viemos trabalhar, não beber!
- Você eu não sei, mas eu vim fazer os dois - O tal Dean falou com uma risada debochada.- Qual é, Sam. Estamos em Vegas! Não vai me deixar aproveitar nem um pouco?
Eu mantive certa distância dos dois, não queria que pensassem que eu estava prestando atenção na conversa deles. Os dois continuaram conversando, e eu comecei a me questionar sobre algo. Durante a conversa, um chamava o outro de Dean e Sam, eu já ouvi falar desses nomes... mas onde?
- Vem, vamos fazer o que viemos fazer aqui - O mais alto falou, aborrecido para o outro.
- Já vi que não vou aproveitar em nada as horas que passei dirigindo até aqui - O loiro bufou.- Baby, pode ficar com o troco - Falou, antes de sair e piscar para mim.
Revirei os olhos e recolhi o copo e o dinheiro, guardando-o no corpete. Não sou obrigada a coloca-lo no caixa, eu nem sequer trabalho aqui.
Me debrucei no balcão, com a mão apoiando o queixo quando avistei uma cabeleira ruiva aproximando-se rapidamente por entre as mesas de poker. Charlie se aproximou do balcão e arfou para mim:
- Okay, coelhinha, esta na hora de você entrar no jogo.
- O que houve?- Perguntei confusa.
- Invadi o sistema de câmeras de segurança do Cassino, e encontrei o metamorfo... só que quando fui atrás dele...
Pela sua expressão culpada eu entendi.
- Que droga, Charlie! Você o deixou escapar?
- Foi - Confirmou.- Desculpe, foi um acidente. Vou pega-lo eu juro, mas agora preciso de você.
- Ta, o que tenho que fazer?- Perguntei, aliviada até por me livrar do balcão.
- O monstro era o segurança, mas agora pode ser qualquer um. Eu vou voltar para o quarto e procurar nas câmeras de segurança enquanto você vai atrás dele. Ele já me conhece, vai ser mais difícil eu pega-lo.
- Tem razão - Concordei, acompanhando-a até um corredor vazio.- Vamos para o quarto, preciso trocar de roupa.
- Desculpa, S/n, mas você vai ter que ficar assim - Falou, mais uma vez com a cara de culpada.- Quem vai acreditar que você trabalha aqui andando por ai de flanela e couro?
- Eu não tenho nem onde esconder a faca!
- Tem sim - Ela falou e desceu o olhar para a parte de cima do corpete.
- Eu já disse que te odeio?- Perguntei, aceitando a faca e a guardando entre os seios.
- Já, agora vá logo. Ele correu para os quartos de baixo - Ela riu dando a volta e indo embora.
Então comecei a caminha pelo corredor, imaginado os lugares prováveis para um metamorfo escapar. Eu precisaria encontrar sua pele no começo de tudo, e teria um ponto de partida.
~~
Os quartos de baixo do cassino já não era mais usados a algum tempo, aparentemente, pois estava tudo silencioso e vazio. Tirei os sapatos de salto, pois faziam um ruido alto que alertaria minha chegada. Olhando de quarto em quarto, a procura de qualquer sinal de que uma criatura nojenta tivesse mudado de pele naquele local. A cada porta ficava mais e mais frustrada, não havia nada ali.
Faltavam apenas duas portas e eu já sem qualquer resquício de paciência abri a penúltima com um pouco menos de cautela - okay, eu praticamente derrubei a porta, mas me dêem um descanso.-, porém essa também estava vazia.
Bufei e me aproximei da última porta, tentei abri-lá mas estava trancada. Isso atiçou meu instinto de caçadora e pegando meu grampo de cabelo, me preparei para arrombar a fechadura.
Assim que a porta estava aberta, entrei com a arma a postos. As balas eram de prata, portanto eu daria conta se o metamorfo estivesse escondido ali. E para meu grande desânimo e frustração, estava vazio.
Quase tropeço na porta quando meu celular toca causando um som dez vezes mais alto no andar vazio e silencioso.
- Que droga, Charlie você quase me matou agora - Digo atendendo.
- Acho que posso dizer o mesmo sobre sua amiga, caçadora - Meu coração para. A voz gélida que falava do outro lado da linha fez com que meu sangue congelasse nas veias.
- Solte-a - É a única coisa que digo.
- Não sera possível, mas talvez voce volte a ver o cadáver dela.
Eu notei que ele iria desligar.
- NÃO! Espera, não desliga. O que você quer para solta-lá?
- A outros caçadores?
- Não, somos apenas nós duas.
- Se não estiver mentindo e chegar a tempo... sua amiga tem uma chance.
Assim que ele desliga, disparo do quarto na tentativa de chegar o mais rápido possível em nosso quarto. Charlie dependia de mim, eu não podia falhar.
No corredor ainda escuro, tropeço em algo... ou alguém que estava parado próximo a terceira porta.
- AI! - Grito ao atingir o chão.
- Desculpe... espera, quem é você? - Alguém acende as luzes do corredor e dou de cara com o rapaz loiro que servi mais cedo no bar. O homem que acendeu as luzes era o mesmo que tirou o loiro do balcão.
Levanto-me rapidamente.
- Eu trabalho aqui, o que estão fazendo aqui? Hospedes não são permitidos nesse andar - Eu desconverso.
Os dois começam a gagejar como se não soubesse o que responder. Eu não teria tempo para aquilo então me apressei:
- Okay, não precisam se explicar, apenas saíam da minha frente e ninguém fica sabendo.
Tento passar por eles mas o mais alto me segura pelo ombro e puxa algo do meu corpete, a faca.
- Eu não sabia que bartenders usavam adagas de prata.
Encaro-o com a boca aberta. Estava com pressa e irritada, se tivesse que bater nesses dois idiotas para salvar minha amiga, era o que faria.
- Devolva, agora.
- E o que é isso? - O outro puxou minha pistola que estava presa na parte interna da bota.
- É uma arma, quer ver como funciona? - Pergunto de forma ameaçadora. Minha voz se torna seca. - Devolvam já essas coisas e ninguém se machuca.
Os dois se encararam e depois voltaram a olhar para mim, o loiro perguntou:
- Você é caçadora?
- Mas que inferno, caras, sera que vou ter que quebrar o nariz de vocês?
- Calma, nós também somos caçadores - O mais alto manifestou-se, estendendo as mãos e me devolvendo a adaga.
Droga, droga, droga... Se eles são caçadores mesmo, o metamorfo vai achar que eu menti e vai matar a Charlie.
Tomo minha pistola da mao do loiro... acho que o nome dele é Dean.
- Vão embora, não a nada para vocês aqui - Digo, me afastando. O moreno me acompanha e para a minha frente, bloqueando meu caminho.
- Também esta atrás do metamorfo, não é? Podemos ajudar...
- Eu não quero a ajuda de você. Não preciso de vocês, agora me deixem em paz.
Disparo pelos corredores tentando sumir dali. Eu precisava que eles me obedecessem, para o bem de minha melhor amiga eles precisavam me ouvir.
~~
Eu cheguei no quarto, a porta estava trancada, bati levemente e encarei a madeira esperando para que fosse aberta.
Quem abriu a porta, para minha surpresa foi Dean, o caçador que encontrei a minutos. Mas não poderia ser ele! Ele ficou lá embaixo, sera que arrumou um jeito mais rápido de chegar aqui?
- O que você ta fazendo aqui? - Pergunto.
- Você mentiu - Falou, seu olhar era acusatória. - Entra.
E eu entrei, mas com minha arma apontada para o peito dele, eu estava disposta a me livrar daquele intrometido e salvar minha amiga.
- Eu já mandei você ir embora... Charlie!
No fundo do quarto, amarrada encima da cama e completamente inconsciente. Em meu momento de distração, Dean jogou-me contra a parede e derrubou minha arma.
- É você, você é o metamorfo - Conclui obviamente. - Quem era o outro?
- Você mentiu - Ele repetiu, os olhos verdes me encarando cheios de ódio. Tentei mais uma vez escapar de seu aperto, porem ele pressionou ainda mais o próprio corpo contra o meu. - Sem outros caçadores, não é?
- Não sabia que haviam outros. Já os mandei embora.
- Parece que sua amiguinha sabia - Ele lançou um olhar a Charlie, em seguida voltou a me olhar e sorriu com malícia.- Ela não pareceu supresa ao me ver.
Charlie não abriria a porta para um estranho. Ela realmente devia conhecer Dean.
Mais uma vez seu nome me soa conhecido e então novamente junto os pontos. Dean e Sam Winchester, o caçadores que Charlie sempre comenta.
Olhei preocupada para a garota desmaiada e encarei o monstro diante de mim.
- Se a machucou, eu mato você.
- Não se eu mata-la primeiro!
Ele ergueu-me pelo pescoço e me jogou para a outra extremidade do quarto onde bati em uma mesa que foi ao chão.
Levanto o mais rápido que posso e quando o metamorfo já esta encima de mim eu o acerto com a pequena faca de prata que estava guardada.
O corte feito na bochecha do mosntro faz com que ele grite ainda mais enfurecido, ele me.agarra pelos braços e me joga na cama, subindo encima de mim com a minha própria faca apontada para meu peito.
Segundos antes que a faca tocasse meu peito, um estrondo na porta fez com que o metamorfo se desconcentrasse, quando ele olhou para trás, outro som se fez audível e ele caiu inerte. Era um tiro.
Sentei arfando na cama e fitei Dean e Sam parados na porta, Sam apontava a arma que havia acabado de fazer o disparo.
Levantei e corri até Charlie, soltando-a e tentando fazer com que ela acordasse.
- Me ajudem! - Peço aos dois idiotas parados na porta.- Charlie! Charlie, por favor acorda!
- De nada - Alguem resmunga ao se aproximar.
Ele ajoelha ao meu lado e mesmo com o sarcasmo ele também pares preocupado, começamos a chacoalha-la até que ela lentamente abre os olhos.
- O que houve, vadias? - Pergunta com voz rouca.
- Oh, meu deus! - Eu a abraço imediatamente, consigo sentir meus olhos marejados. Eu não conseguia me imaginar sem essa ruiva maluca, a menor ideia de perde-la me deixava desesperada.
- Eu estou bem, Lola - Brinca, mas ela também e abraça forte.
- Pare de me chamar assim - Rio entre as pequenas lagrimas.- Ainda vai me pagar por me fazer usar essa roupa.
- Charlie! - Dean passa a frente e a abraça forte. A ruiva ri.
- Quanto amor - Ela brinca.
Sam é o próximo que a abraça.
- O que aconteceu? - Pergunto.
- Alguem bateu na porta, quando atendi e vi que era o Dean... ou que se parecia com o Dean pelo menos, eu deixei ele entrar. Ele me enrolou um pouco e depois me acertou na cabeça.
- Por que tentou no mandar embora? - Dean pergunta me olhando.
- O metamorfo ligou para mim, perguntou se haviam outros caçadores e disse que se eu estivesse mentindo mataria Charlie. Quando disseram que eram caçadores eu me desesperei.
- Você podia ter pedido nossa ajuda - Sam comenta em tom calmo, ele era sempre tão complacente?
- Podia, mas isso nem passou pela minha cabeça.
- Calma, S/n - Charlie sempre sabia quando eu estava me irritando.
- Okay - Digo.- Bem, eu vou me trocar, odeio essa roupa.
~~
Estou no banheiro mudando a roupa de coelhinha para uma comum, já havia colocado uma lingerie escura e estava pegando minha calça quando a porta abriu.
- Desculpe, eu achei que....
Sam parecia muito constrangido e estava com o rosto virado. Coloquei uma camisa e ri.
- Calma, Sam, tudo bem.
- Eu bati e como você não respondeu, achei que poderia entrar.
- Não ouvi ninguém bater - Dou de ombros.- Mas eu não me importo, você já me viu vestida de coelhinha, isso com certeza não é pior.
- Não, não é...
- O que disse? - Pergunto não entendendo bem.
- Que ao contrário, você esta linda.
- Obrigado, Sam - Sorrio. Minha calca esta sob o balcão ao lado da porta, eu teria que passar por Sam pra pegar a peça. Caminhei sua direção e percebi que ele ficou tenso, peguei a calça e o encarei de sobrancelha erguida.
Percebi que Sam era ainda mais bonito do que tinha constatado antes, soltei a calça e me aproximei mais de Sam.
- S/n... O que vai fazer?
- Na que você não queira - Digo subindo minha mão pelo peito dele. Sam agarrou minha cintura e me levantou até que eu me sentasse no balcão e ele ficou entre minhas pernas.
E foi ele quem me beijou primeiro, apertando minha cintura e me puxando mais para sí.
O beijou durou meio minuto, quando nos separamos, Sam me olhou sério.
- Eu tinha vindo me despedir, Dean e eu estávamos indo.
- Dean pode esperar meia hora - Falo, Sam ataca meus lábios outra vez. Assim que nos separamos eu digo, arfando: - Uma hora talvez.
Puxo-o pelos cabelos e volto a beija-lo.
~~
Mais tarde, depois que Sam saiu do quarto, Charlie e eu resolvemos fazer maratona de filmes. Eu queria agrada-la e tentar fazer com que ela se sentisse melhor então deixei que escolhesse os filmes, resultado: Já estávamos em Harry Potter e o Cálice de Fogo.
Alguem bateu na porta e cautelosamente eu atendo, era Dean parado no corredor.
- Dean?
- Oi, S/n!
Ergo uma sobrancelha e levo uma mão até a parte de trás da minha calça onde guardei uma faca de prata.
- O que faz aqui? Sam disse que iam embora.
- Eu não sou um metamorfo - Ele ergueu as mãos, como eu não cedi, ele estendeu o braço.
Fiz um pequeno corte em seu braço e suspirei aliviada.
Afasto-me para que ele entre.
- Eu tenho que falar algo com Charlie.
- Ah, claro - Digo, saio do quarto e fecho a porta, esperando do lado de fora.
Alguns minutos depois Dean saiu.
- Obrigado, por ter nos deixado a sós - Agradeceu.
- Sem problemas - Dou de ombros. - E obrigada por me ajudar com o metamorfo, sei que arrombou a porta.
Dean sorriu. Droga, o sorriso dele é lindo. Os olhos verdes realçam ainda mãos quando ele sorri. Eu não posso estar pensando nisso, eu transei com o irmão dele! Não posso estar interessada.
- Então... Tchau - Ele falou, preparando-se para ir. Dou um passo em sua direção e o abraço, como despedida.
Mas Dean não para por ai, quando me afasto ele segura meu rosto e me encara como se pedisse permissão e eu não neguei, logo ele estava me beijando e prensando meu corpo com o dele contra a porta.
Quando recupero minha consciência, empurro-o.
- Dean... não, a gente não pode - Falo. Abro a porta e antes de entrar volto a falar: - Desculpe.
Dean coçou a parte de trás da cabeça e pareceu constrangido, até decepcionado.
Quando fecho a porta e entro no quarto, Charlie me chama:
- S/n! Vem logo, o filme ta passando.
- Já to indo - Digo e vou até a cama me sentando ao lado dela.
- O que tanto falou com Dean lá fora?
- Ele me beijou - Respondo simplesmente pegando pipoca.
- Wow! Sério? - Seu sorriso era totalmente malicioso.
- Foi.
- E ai?
- Eu o empurrei e disse que aquilo não podia acontecer.
- Por que? - Pergunta surpresa, ignorando o filme.
- Porque Sam e eu transamos no banheiro hoje a tarde - Digo em tom normal.
- O que?! E eu só fico sabendo agora?
- Ai, Charlie, eu não contei antes que porque não surgiu o assunto.
- Caramba - Ela ri.- Os dois? No mesmo dia. E foi bom?
- Foi - Confesso em voz baixa.
- Pois é, o dobro de Winchester, o dobro de diversão.
- Cala a boca - Falo acertando um travesseiro nela.- Vamos ver o filme.
Ela concordou, mas fui obrigada a ouvir seus comentários e risadinhas pelo resto dos quatro filmes.
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