Carry on, Sammy! [consumo de álcool]
Capítulo único
Leitora/Sam Winchester
***
- Ta S/n, já chega. Você bebeu de mais - ouço Sam falar ao meu lado. Porém soou como se eu estivesse com a cabeça em um balde d'agua, pois as palavras chegaram a mim totalmente abafadas e confusas.
Demoro alguns segundos para compreender completamente a frase, tempo suficiente para que ele tire a garrafa de cerveja do meu alcance e mande Dean levar para longe de mim.
- Hey... Winchester. Devolva já isso - falo embolado levantando da cadeira e andando em sua direção. Teria alcançado ele se não batesse em uma mesa, rindo logo depois.
- S/n, vamos, já está tarde - Sam fala novamente interrompendo minha crise de risos e me puxando para fora do bar tomando caminho para o impala.
- Quem liga se esta tarde? Eu não ligo - digo rindo abraçando Sam pela cintura com um dos braços e acenando para Dean com o outro.- A noite é um criança.
- Não, a noite é velha. Já passa das uma e meia da manhã - Sam ralha visivelmente bravo.- Não podia ter deixado você beber desse jeito. Se Bobby descobre isso...
- Estamos completamente ferrados - Dean completa abrindo a porta de trás para que Sam me colocasse sentada no banco.
- Vocês são dois chatos sabiam?- pergunto sorrindo pondo a cabeça entre os bancos e suspirando .- Sam, que tal um novo corte de cabelo?
Pergunto pegando uma mecha de seu cabelo entre os dedos.
Ele me olha assustado, como se a visão de mim segurando uma tesoura afiada na região do seu rosto o apavorasse.
- Esquece...- Ele começa, porem Dean entra na conversa.
- Que boa ideia S/n. Quando chegarmos ao Motel sera a primeira coisa que faremos.
Sam encara o irmão desesperado, Dean apenas balança a cabeça sorrindo e diz um pouco mais baixo:
- Daqui a cinco minutos ela mal vai conseguir se manter de olhos abertos, apenas concorde com tudo.
Deito a cabeça na parte de trás do banco, com ela já começando a pesar. Começo a cantarolar uma canção, mas não me lembro o nome, ate que algo me vem a cabeça e solto sem pensar duas vezes.
- Sam, o que acha de um beijinho?
Uma pergunta simples causando varias reações diferentes. Dean quase capotou o carro, pois começou a rir quase que descontroladamente. Sam engasgou e ficou encarando a rua com uma expressão envergonhada meio perplexa e surpresa.
Já eu continuei com o rosto sonolento, esperando pela resposta.
- Co...como...assim S/n?- Sam pergunta voltando seu rosto para minha direção.
- Eu quero um beijo - digo como se fosse óbvio. O que é, considerando minha pergunta direta.
- S/n, você está bêbada. Está fora de si e não sabe o que está falando - Ele fala de forma contida. Lançando um olhar de censura a Dean que já parará de rir, mas agora fazia uma cara maliciosa.
- Qual é, Sam? Beije S/n - O Winchester mais velho fala rindo maliciosamente.
- Cala a boca, Dean - Sam manda revirando os olhos e voltando a olhar para a frente.
Eu até insistiria, mas minha mente esta tão confusa. Que antes que eu perceba estou dormindo.
***
Sinto mãos me puxando pela cintura e abro os olhos devagar. Assim que eles focalizam posso ver uma espessa cabeleira castanho claro.
Só depois de uns dois minutos percebo o que esta acontecendo. Sam está me levando do carro para o quarto. No colo. O que é ótimo, mas no momento está um pouco estranho, considerando que esteja bêbada e pensando em dezenas de maneiras diferentes para agarrar ele bem ali.
Fecho novamente os olhos, aproveitando que ele não os viu abertos. Aproveitando bastante o momento.
Nesses dois meses que venho caçando com os Winchester tive que conter o impulso de beijar Sam acada momento em que o via. Mas por algum motivo sempre que tentei uma aproximação, ele recuava.
Dean me falou certa vez que Sam tinha medo de uma relação mais íntima, porquê todas às garotas com que ele se envolvia de alguma maneira terminava morta.
E provavelmente com esse comportamento distante ele tentava me proteger.
Claro que eu não preciso que ninguém - Muito menos ele - me proteja, mesmo assim parei com às investidas.
Até hoje. O álcool sempre me deixou mais sincera, nem estou tão bêbada assim, mas ele não sabe disso.
Já no quarto, Sam se abaixa para me deitar na cama. Seguro na gola de sua camisa puxando o junto comigo para a cama, fazendo com que ele caía meio em cima de mim meio na cama.
- S/n! - exclama surpreso.- Pensei que estivesse dormindo.
- Eu estava - digo com voz arrastada passando uma perna por cima de sua cintura. Mantendo me encima dele.
- Não... - ele diz prevendo o que eu faria.
- Sim - falo abaixando até seu rosto.- Cansei de esperar, Sammy.
Antes que ele falasse mais alguma coisa eu o beijo. Beijo o como sempre quis. Levo minhas mãos até seus cabelos - Como eu amo esse cabelo -, e o puxo para cima, fazendo o sentar na cama.
Sam põe uma de suas mãos em minha cintura, e a outra nas minhas costas, juntando ainda mais nossos corpos.
Separo nossos lábios arfando. Não por que precisava de ar, mas porque precisava dizer algo:
- Valeu a pena esperar tanto.
- Sinto muito por fazer você esperar tanto tempo - ele diz sorrindo.- Mas para que perder mais tempo, não é.
Dizendo isso ele puxa meu rosto em direção o seu e volta a me beijar ferozmente.
Tiro as mãos de seu rosto e levo até os botões da camisa de flanela, desabotoando os rapidamente, logo depois tirando a camiseta branca por baixo.
Desço os dedos pelo seu abdômen suspirando levemente.
Sam ri de leve e levanta minha blusa, levanto os braços para facilitar o processo.
Ele nos vira e fica por cima de mim beijando meu pescoço.
Arranho suas costas puxando mais para mim e mordendo seus lábios com mais força do que deveria.
Os minutos vão passando e a temperatura sobe. Parece que o quarto esta pegando fogo.
Sam põe a mão no botão da minha calça, mas não faz nada.
- Quer mesmo isso?- ele pergunta meio hesitante. E eu o entendo, parece que é uma maldição, todas as garotas com quem ele dorme morrem. Mas eu definitivamente não ligo.
- Com certeza - digo beijando o novamente enquanto ele abre o zíper.
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