Beast [🔞, sexo explícito]
Leitora/Demon!Dean
***
Los Angeles, Califórnia.
Só existia uma coisa sobre a Terra que eu gostava mais que dinheiro era o poder.
Não foi fácil adquirir o posto de queridinha do Crowley. Mas assim que se conquista o chefe, tudo vem mais fácil. Quando Crowley descobriu a mina de ouro que eu havia apresentado a ele, tornou-me a nova "Rainha das encruzilhadas", titulo no mínimo brega na minha opinião, mas não vou reclamar.
Meu posto fixo é Los Angeles, a cidade que tem de tudo, menos anjos. Sexo por dinheiro, sexo por poder, sexo por sexo, bebidas, jogatina, pessoas desesperadas pela fama. É de se surpreender eu ter sido a primeira demônio a pensar nessa Terra de ninguém.
Era no mínimo quinze pactos por noite, isso quando o movimento era baixo. As pessoas praticamente imploram por sucesso em suas carreiras fracassadas.
Era só mais uma noite comum para mim. Eu estava sentada próximo ao palco de uma das boates que fora postas sob meu controle, as luzes piscavam incessantemente enquanto uma música alta saia das caixas de som, quando recebi um visita inesperada:
- Olá, querida.
Descansei o drink no balcão e sorri tranquila para meu chefe.
- Boa noite, Boss.
- Sempre cativante - Sorriu, beijando minha mão. Crowley era muito elegante.
- Posso dizer o mesmo. O que o trás á cidade dos anjos?
Pergunto, erguendo minhas sobrancelhas.
- Tenho um extra para você esta noite, querida S/n. Acredito que não se recorde, mas à dez anos você selou um pacto com um jovem aspirante à ator.
- Á dez minutos também - dei de ombros, tomando um gole da bebida.
- Tenho certeza que sim - Sorriu ainda mais.- Mas, este jovem rapaz que agora é um grande astro, tem o prazo de validade à vencer, mais precisamente à meia-noite de hoje.
- E o que eu tenho a ver com isso? Eu só faço os pactos.
Crowley revirou os olhos.
- Talvez se eu pudesse terminar - Me lançou um olhar aborrecido. Dei de ombros.- Creio que saiba do meu novo... núcleo de amizades, que envolve um ex-caçador atual membro da comunidade demoníaca.
- Dean Winchester - Sorri, pronunciando cada sílaba calmamente. - Demônios são fofoqueiros, as noticias correm depressa.
- Eu sei disso como ninguém. A questão é; ele tem necessidades, e com isso me refiro a sua sede insaciável por matar. Dean recebeu a missão de recolher a alma do astro. Mas ele falhou na ultima vez, acabei tendo um prejuízo. Quero que o vigie.
- Quer que eu seja a babá dele?
- Encare como preferir. Só se certifique que Dean Winchester faça o trabalho bem feito.
Eu não podia contestar, apesar de me sentir rebaixada.
Terminei o drink e deixei a taça vazia sobre a mesa. Levantei-me.
- Tudo bem, eu vou. Sempre tive curiosidade a respeito deste Winchester em específico.
- Está é a minha garota - Crowley beijou o dorso de minha mão.- Você sabe onde encontra-los.
Me deixando logo em seguida, pude finalmente soltar meu suspiro de frustração, quase um rosnado. Eu teria de ser muito bem recompensada por isso.
~~
Me aproximei da enorme mansão de Jason Kingsley. Um astro de Hollywood, emplacando filme atrás de filme desde sua grande estréia, à dez anos.
Eu me lembro de Jason. Ele veio até mim, fui invocada por ele e selamos o pacto. Não acompanhei sua carreira, já que não me importo com o que acontece depois do beijo. Essa noite ele pagaria o preço da fama, no sentido mais literal da palavra. Atrás da enorme construção, avistei um carro preto estacionado, com toda certeza o carro do Winchester. Caminhei até o mesmo, vendo que estava vazio. A porta de trás estava arrombada, nada discreto.
Entro na casa, encontro a cozinha e imediatamente avisto uma mancha de sangue no chão, mais para frente o corpo de Jason, com o peito estrassalhado. Bem, trabalho concluído.
Tive meus braços imobilizados e algo como uma lamina foi posto contra meu pescoço.
- Se você gritar vai ser pior - Uma voz baixa murmurou em meu ouvido, ameaçador. - Eu vi você observando a casa. O que ta fazendo aqui?
- Avaliando você. Perdeu pontos pela bagunça e indiscrição. Mas acho que ter matado o cara certo deve valer alguma coisa - Ri debochada.
A lâmina apertou mais.
- Quem é você?
- Eu me chamo S/n. Crowley me mandou.
Dean me soltou, finalmente. Me encostei no balcão e cruzei os braços.
- Por que? - Ele perguntou.
- Porque você fez merda da última vez. Eu também não queria estar aqui, mas o chefe mandou.
Dean fechou a cara.
- Isso é ridículo. Eu não preciso de babá.
Olhei para a zona que ele havia feito.
- Não é o que parece - Digo, sorrindo sarcástica.
- Não tem o serviço de faxina incluído - Dean sorriu debochado e guardou sua lamina.
- Se tivesse feito direito, não iria precisar limpar - Falo, olhando para o sangue no chão branco. Isso chamaria a atenção. O psicopata Winchester deformou todo o tórax de Jason, facilmente confundido com um ataque de animal, mas... um animal em L.A?
Dean me encarou de maneira ameaçadora, os olhos ficaram negros por um segundo.
- Quem é você para me dizer como eu devo matar?
Abri um leve sorriso cínico.
- A dona dessa porra toda aqui - Falo, abrindo os braços. Esse Dean estava comendo minha paciência, eu estava perdendo tempo aqui, tempo que eu poderia estar usando bem melhor em outro lugar.- Vou contar uma coisa para você, little boy. Sei que é novo na vizinhança, então me deixa explicar as regras. Nesse ramo, a principal regra é a discrição. Não queremos ninguém divulgando na primeira página do jornal criminal que um dos maiores astros de Hollywood foi morto em sua própria casa, isso gera investigação, isso gera dor de cabeça. E adivinha quem vai ter que lidar com toda essa merda? Eu. Então vamos combinar? Deixa tudo limpinho e desova o corpo bem longe daqui.
Dou um leve tapinha em sua bochecha e me afasto, saindo da casa. Minha boate já ficou muito tempo sozinha.
***
O ultimo funcionário se foi, deixando-me sozinha na enorme boate vazia.
Respirei fundo antes de dar a volta no balcão e guardar a garrafa de vodka junto com as demais e me preparei para ir embora também.
Como estava de costas para a entrada, não percebi a aproximação de alguém até que o tal estivesse sentado de frente para o bar, bem atras de mim.
- Whisky - Ouço a voz sexy de Dean Winchester pedir.
Viro na sua direção e o encontro sentado em um dos bancos do bar, seu sorriso malicioso estava bem presente alí.
- Já fechamos - Digo, saindo de trás do balcão. Paro de frente para ele, sem o balcão como barreira.- Acho que vai ter que procurar outro lugar se quiser ficar bêbado.
Ele levantou o queixo, me olhando de cima a baixo.
- Por que não conheço você? - Ele perguntou, atenciosamente.
Fiquei de costas para o balcão e apoiei meus cotovelos na superfície lisa.
- O que quer dizer com isso?
Questiono.
- Eu cacei muitos dos peixes grandes, braço direito do Crowley. E mesmo depois de ter "mudado" o lado, vi muitos do esquadrão principal dele. Mas você... por que não conheço você?
Solto uma risada baixa e lanço um olhar em sua direção.
- Meu ponto fixo é Los Angeles. Não costumo sair daqui, gosto do eterno cheiro de desperto - Brinco.- Eu só não vejo necessidade de ser uma dos puxa-saco reais. Eu fico aqui, fazendo meu trabalho, selando pactos. Quando o chefe precisa de mim, ele me procura, como hoje.
- Nenhum caçador nunca te encontrou?
- O que teriam contra mim? Sou apenas a dona de um boate bem sucedida. Não chamo a atenção... pelo menos não do jeito ruim. Sem contar que o cheiro de enxofre quase some embaixo do meu perfume.
Eu pisco para ele.
Dean sorriu me acompanhando, ele levantou-se do banco e se aproximou de mim. Segui seus movimentos com o olhar e parei em seus lábios cheios, apenas para continuar descendo por seu pescoço e chegar em seu tronco coberto pelas roupas. Isso não me parece certo, havia muito pano.
- Mas você não veio até aqui só para saber sobre mim, não é? - Digo, mordendo meu lábio inferior. Eu não sou idiota. Dean não viria até aqui à uma hora dessas só para conversar. Ele riu e parou da andar, agora que estava bem na minha frente ele segurou minha cintura.
-Não, com certeza não.
Ele cobriu o resto da distância investiu com seus lábios nos meus.
Envolvi meus braços em volta de seu pescoço e o puxei para mais perto. Dean empurrou os copos e taças que estavam no balcão para o chão, liberando espaço para nós. Ele me levantou pela cintura e me colocou encima do balcão, assumindo um lugar entre minhas penas, me provocando com sua ereção.
Definitivamente os boatos são verdadeiros. Dean Winchester tem muitas qualidades, estou fazendo questão aproveitar todas. Ele me deitou no balcão, afastando seus lábios dos meus, Dean desceu distribuindo chupões por todo pedaço de pele que passava. Joguei a cabeça para trás, fechando os olhos e gemendo alto quando senti seus lábios na base do meu pescoço. Ele garrou as pontas da minha camisa e puxou, rasgando-a e expondo meu sutiã de renda cor de vinho.
- Somos demônios, Baby, não selvagens. Essa camisa foi muito cara - Resmungo, sentando-me no balcão e o puxando para mais perto com minhas pernas que estavam em volta de seu quadril. Dean riu e me mostrou os retalhos de minha camisa.
- Fale só por você - Murmurou no meu ouvido, mordendo o nódulo da minha orelha e puxando lentamente. Acabei soltando um gemido alto.
Ele voltou a me beijar nos lábios, enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo, cada vez mais próximas de um determinado local crítico. Dean estava claramente me provocando, tentando me punir pelo que disse a ele mais cedo.
Desci do balcão e o empurrei pelo peito até que ele caísse sob um dos enormes pufes. Assim que me sentei encima de seu quadril, decidi me vingar pela camisa rasgada. Inclino meu corpo e começo a beija-lo, com as mãos puxo sua camisa, arrebentando todos os botões, mas Dean parece não ter nenhum apreço por suas roupas, pois não tem nenhuma reação. Ele desce suas mãos até minhas calças e começa a puxa-lá para baixo. Sua camisa preta por baixo me pareceu um incomodo imenso, levantei sua barra e Dean ergueu os braços por um segundo para que eu a tirasse.
O ar em volta estava quente como o inferno, e eu já estive lá. Desci minhas unhas por todo o peito e abdômen dele. Ajudei Dean a tirar minha calça e me sentei apenas de calcinha em seu colo, ele gemeu rouco quando coloquei mais pressão em seu quadril.
Comecei leves movimentos em seu quadril, mas logo estavam rápidos, eu nunca fui do tipo que curte preliminares, e Dean também não parecia ter paciência para isso. Ele se sentou e puxou meu sutiã, que como já estava com o fecho aberto não rasgou, felizmente. Só não posso dizer o mesmo da minha calcinha que se reduziu a trapos. Agora eu estava nua, ele inverteu as posições ficando por cima de mim, eu abria seu cinto enquanto ele mordia e chupava meus seios, tornando minha tarefa extremamente complicada. Quando consegui, ele desceu a própria calça e a chutou para longe, junto com a cueca.
Suas mãos desceram apertando até meu quadril, onde me segurou com força e levantou para que pudesse me penetrar. Segurei seus ombros para ter um ponto se apoio me sentei em seu colo, introduzindo seu membro de uma vez.
Por um momento ambos arfamos juntos e esperamos alguns segundos. Logo, Dean começou a se movimentar, causando ondas de prazes para nos dois. Ele começou a gemer alto, só não tao alto quanto eu, abracei seu pescoço e comecei a me movimentar em seu quadril ajudando-o. Dean estava com a cabeça na altura dos meus seios, ele começou a chupa-los e lambe-lo enquanto acelerava a penetração.
Minhas unhas se cravaram em suas costas, arranhando sem dó nenhuma, deixando profundas marcas em sua pele clara. Dean apertava meu quadril, e isso com certeza renderia hematomas, mas apenas me importava com o quanto seu membro atingia pontos cada vez mais fundos dentro de mim.
Atingi meu orgasmo e com um gemido rouco parei de ne movimentar, sentindo os espasmos por todo o meu corpo ne imobilizarem. Quando Dean também alcançou seu ponto máximo, ele parou de estoca e apertou seus braços em volta de mim, descansando seu rosto em meu pescoço.
Respirei fundo, me recuperando.
- Quer uma bebida?
Pergunto, encarando o teto da boate, pois ainda estou deitada.
- Pensei que o bar estivesse fechado.
- Minhas pernas também e olha só onde estamos. Vai querer ou não? - Pergunto, afastando-o e me sentando. Visto a única peça que Dean não destruiu totalmente, meu sutiã. Dean jogou a cabeça para trás e gargalhou.
- Whisky - Falou.
- Você só bebe isso?
Fui ao par a tirei uma garrafa de vodka.
- O que você sugere?
Dei um largo sorriso.
- É bom que esteja com sede, baby, porque você vai conhece a rainha dos coquetéis.
Dean se encostou no balcão, totalmente nú, respondendo:
- Me surpreenda.
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