Be my Mistake 🔞

Leitora/Sam Winchester

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Eu já havia escutado boatos, muitas histórias que pensei serem apenas isso: Histórias. Caçadores são extremamente fofoqueiros, espalham rapidamente coisas que nem mesmo sabem se são reais ou não. No entanto, eu precisei ver com meus próprios olhos para acreditar que os boatos a respeito de Sam Winchester eram verdadeiros.
Dizem por ai que Sam Winchester vai ser responsável por causar o apocalipse. Eu já o conheci, e ele definitivamente não me parece ser alguém que faria isso. Acontece que caçadores de toda parte, que estão realmente assustados, estão criando planos para acabar com Sam antes que algo de pior aconteça. Eu nunca acreditei que Sam poderia provocar o apocalipse... até vê-lo transando com um demônio depois de beber seu sangue.
Minha cabeça deu um giro, isso seria mesmo possível? Um Winchester...?
Agora mesmo estou em meu carro, que está estacionado a uma boa distância do hotel de estrada onde Sam e a demônio, com qual o vi deixar uma lanchonete onde haviam mais demônios, entrou. Por alguns instantes pensei em ligar para Dean, contar ao Winchester mais velho o que deu irmãozinho tem feito, mas talvez não seja a melhor opção agora. Eu posso tentar conversar com Sam e tentar ajudá-lo antes de entrega-lo de uma vez para Dean.

Observo as horas passarem preguiçosamente, já deveria passar das três horas da manhã quando vi a demônio deixar o quarto, se despedir de Sam e entrar em um carro que seguiu pela estrada até sumir de vista. Vi Sam entrar e fechar novamente a porta. Sei que preciso tomar todo o cuidado, afinal, vi com meus próprios olhos Sam chupar todo o sangue que saia do corte nos braços da demônio. Eu não sei que tipo de efeito isso provoca em Sam, e também não sei se ele vai se lembrar de mim... já faz algum tempo que vimos pela última vez.
Desci do carro, preparei uma pistola carregada e a guardei no cós da calça, peguei também água benta e algemas as quais guardei nos bolsos internos da jaqueta. Segui devagar até o quarto de Sam e bati na porta. Ela não foi aberta imediatamente, e depois com muita cautela a maçaneta girou e de uma pequena fresta surgiu o rosto de Sam.
— Ei – Digo. – Sam, estou aliviada por conseguir te encontrar.
A porta abriu um pouco mais e ele ergueu uma sobrancelha.
— S/n? – Disse meu nome de maneira confusa e então sorriu.– Nossa... quanto tempo. O que houve?
— Precisamos conversar. Posso entrar?
Ele me olhou desconfiado. Sério? Ele está desconfiado de mim? Justo o Drácula de Bran Stocker??
— Sabe que antes preciso ter certeza de que é mesmo você, certo? Você sabe que não é pessoal.
Eu revirei os olhos e puxei a manga da blusa para que ele cortasse com a adaga de prata.
— Viu? Sou humana! Agora posso entrar?
Ele deu espaço e eu entrei.
— Ainda não testei a água benta.
Comentou. Eu quase ri com cinismo.
— Você sabe que não sou um demônio, pois tenho o selo anti-possessão no meu corpo. Aliás, você sabe bem onde fica.
Cruzei os braços e ele riu sem graça enquanto coçava a nuca. Não sei... ele parece o mesmo Sam de sempre, mas só de lembrar o que vi sinto um arrepio ruim em meu corpo.
— Tudo bem, então... por que me procurou depois de tanto tempo?
— Estão querendo matar você – Sou bem direta.– Tem caçadores por toda parte que estão determinados a acertar uma bala na sua cabeça.
— O que? Por que?
— Por que dizem que você vai causar o apocalipse e os cuzões estão apavorados – Eu começo a andar de um lado a outro, o som que o salto de minhas botas faz no chão parece os ponteiros de um relógio.– Querem acabar com você.
— Eu quero fazer justamente o contrário. Vou evitar o apocalipse.
Eu respirei fundo, por mais que ele fale e se comporte como Sam... não tem como ser ele. Não depois do que o vi fazendo.
— Será?
Questiono, levando uma mão até a arma lentamente.
— Acredita neles? Acredita mesmo que eu iria querer causar o apocalipse, S/n?
Seus olhos estavam arregalados de surpresa. Eu neguei com a cabeça e agarrei a arma.
— Não acredito em boatos, Sam – Ele suspira de alívio.– Mas acredito no que eu vejo e o que eu vi não da outra escolha.
Saquei a arma e apontei para ele. Sam ergueu as mãos, não parecia disposto a lutar.
— S/n, me escuta.
— Eu não quero matar você, Sam, eu quero ajudar você, mas o que eu vi... eu não sei se existe uma salvação para o que você fez.
— O que você viu?
— Vi você beber sangue de demônio. De demônio, Sam! Vi você entrar nesse quarto com ela e...
— Eu não gosto do que estou fazendo, mas é necessário! Ruby está me ajudando a ficar mais forte, assim posso impedir o apocalipse.
— E como ela vai fazer você ficar mais forte? Transando com você? Te dando o sangue dela e te transformando em um monstro?
Sam acenou com um mão e a arma voou para longe das minhas. Arregalei os olhos e recuei um passo.
— Calma... eu não vou te machucar eu só quero te mostrar – Ele fala em um tom baixo, tentando soar tranquilo e me acalmar.– É isso o que posso fazer. Posso exorcizar demônios com a mente... posso fazer tanta coisa. Imagine como pode ser útil.
Fechei o rosto e me aproximei dele. Não vou temer Sam.
— E qual é o preço por isso, Sam? Ela te contou? Você leu os termos antes de assinar o contrato?
— Do que está falando?
— Ninguém ajuda ninguém em troca de nada, Samuel, muito menos demônios! Ela quer algo de você.
— Bem...– Ele desviou o olhar e um rubor tomou conta de seu rosto.
Eu ri sarcástica.
— É sério? Ela te transformou no brinquedo sexual dela?
— Não fale assim.
— É isso mesmo! – Afirmei enojada.– Você virou o brinquedo de um demônio, você é o... escravo dela.
— É uma troca.
— Não existe troca. Só existe você sendo totalmente manipulado.
Sam deu outro passo em minha direção.
— Quem é você para dizer alguma coisa? Você sumiu por três anos, S/n. Você simplesmente desaparece sem deixar rastros, você não tem nenhum direito de voltar e querer opinar sobre qualquer coisa.
— Eu estou tentando salvar sua vida, imbecil! Qualquer caçador que tivesse visto o que vi, você já estaria morto!
— Eu gostaria muito de ver alguém tentar – Falo com voz baixa e rouca. Eu estava tão irritada. Ela fez totalmente a cabeça dele.
— Você está sob efeito daquele sangue, não está falando sério, não pode ser você.
Rosnei empurrando-o. Sam agarrou minhas mãos.
— Ainda sou eu, S/n, só que mais forte – Disse segurando meus pulsos, mas não de maneira grosseira, ainda havia seu toque gentil alí.– Ainda sou o Sam de todas aquelas noites.
Puxei minhas mãos e recuei novamente um passo, mas não era de medo ou coisa parecida. Estava atordoada com as memórias que Sam acabou de me fazer evocar em minha mente.

— Não faça isso, é jogo sujo.
Resmunguei.
— Foi você quem escolheu ir – Ele insistiu.– Foi você que mudou da noite para o dia, não eu. Eu ainda sou o mesmo.
— Sam, para...
— Eu não vou te obrigar a me contar por onde andou, ou o que fez esse tempo – Falava enquanto suas mãos deslizavam por meus braços.– Mas eu não viu deixar que você suma novamente e pior... pensando que sou um monstro.
— Mas... eu vi.
— Aquilo é o meu sacrifício para evitar que o mundo seja destruído, estou tentando fazer algo certo pelo menos uma vez – Suas mãos estavam em minhas costas agora, ele me puxou para seu peito e me abraçou. Seu tom de voz mudou totalmente quando voltou a falar: – Eu estou tão feliz por ver você viva e bem.
— O que?
— Eu quis abraçar você desde o momento que abri aquela porta. Eu Imaginei como seria... sentir você nos meus braços de novo por tanto tempo.
Fechei meus olhos e senti o calor do corpo dele contra o meu. Eu não queria admitir que sentia tanta falta dele. Esse foi o motivo de ir embora, eu não queria admitir que precisava dele, isso me colocava em posição vulnerável e isso o colocava em posição perigosa, já que todo mundo que convive comigo acaba morto. O medo de que alguém fizesse algo com ele me fez voltar para tentar ajuda-lo. Eu sabia que assim que visse novamente iria sentir todo aquele turbilhão novamente... só não imaginei que seria tão forte e nem quê ele reagiria desse jeito.
— Acho melhor eu ir embora – Murmurei contra o peito dele.– As coisas não sairam como planejei.
— O que havia planejado?
— Eu queria entender o que aconteceu, o porquê de estar fazendo isso – Ergui a cabeça e o olhei.– Mas eu sei que nunca conseguiria machucar você, por mais que quisesse. E quando pensei no que fez junto com ela aqui... nossa, como eu quis machuca-lo.
Sam desceu suas mãos para minha cintura e apertou.
— Não fiz nada com Ruby hoje – Afirmou.– Por alguma razão eu não... não tive vontade nenhuma de ficar com ela. Conversamos algum tempo e depois ela foi embora.
Sam estava falando a verdade, disso eu tenho certeza, de certa forma me sinto melhor estando em seus braços agora e sabendo que pelo menos hoje ele não se deitou com ela.

— S/n, eu imaginei esse reencontro um milhão de vezes e tudo que diria a você, mas... agora que está aqui eu não quero falar.
— E o que você quer?
Sam é tão grande que eu precisaria ficar na ponta dos pés e mesmo assim não estaria alta o bastante para encara-lo nos olhos, mas não precisei, ele deu um tranco e me levantou. Eu precisei apenas cruzar minhas pernas em seu quadril.
— Você sabe – Afirmou.– Porquê também é o que você quer.
Eu estava com os olhos perdidos em seus lábios. Suspirei baixo.
— É um erro, assim como foi da primeira vez, Sam. O amor não foi feito para nenhum de nós dois.
Ele caminhou comigo em seu colo até me colocar sentada encima de uma mesa. Uma de suas mãos acariciava minha coxa devagar, apertando minha carne com os dedos e me causando calafrios, com a outra mão ele tocou meu rosto.
— Seja meu erro – Sussurrou, seu rosto tão perto do meu que sua respiração quente batia contra minha boca.– Eu estou disposto, eu não posso perder essa noite com você... eu conheço você, S/n, eu sei que essa pode ser a última. Seja meu melhor erro.
Praticamente implorou.
E como alguém poderia resistir a isso?
Segurei firme em sua nuca, afundando meus dedos em seus cabelos macios e o puxei para que pudéssemos finalmente nos beijar. Os lábios de Sam me receberam como uma velha conhecida. As mãos dele, grandes, macias e quentes, apertavam cada canto do meu corpo que fosse possível alcançar. Sam sugou meu lábio inferior e o prendeu entre os dentes, soltando devagarinho depois, seus olhos haviam escurecido, pareciam uma verdadeira tempestade se formando, oh... sim! Sam Winchester se transforma dentro de quatro paredes.
Ele me beijava de maneira selvagem enquanto com suas mãos tirava minha jaqueta e a empurrava para longe. Ouvi o som de metal e me lembrei das algemas. Sam as pegou do chão e me olhou sorrindo de maneira tão sedutora e maldosa que eu me senti incapaz de negar qualquer coisa que ele me pedisse.
Ele segurou meu rosto e voltou a me beijar novamente, sugando minha lingua.
— Para que usaria isso?
Perguntou ao pé do meu ouvido. Eu gemi quando uma mão dele escorregou por dentro de minha camiseta e apertou meus seios um de cada vez.
— Caso você saísse de controle – Ofeguei.
— Então acho que posso dar alguma utilidade a isto.
Eu ri baixo e me esfreguei nele como uma gata.
— Eu sou sua, pode fazer que quiser – Sussurrei.– Eu sou o seu erro hoje, Sam.
Ele levantou novamente e me levou até a cama ainda arrumada, e me deitou ali. Sam tirou meus sapatos, subiu suas mãos por minhas pernas e coxas, aplicando pressão na parte interior. Senti uma pressão forte se instalar em meu ventre, eu sabia que estava totalmente molhada para ele, mas Sam iria brincar comigo. Ele não é vingativo, mas sabe como me deixar maluca.
Sam tirou minhas calças, subiu lentamente minha camisa enquanto plantava beijos por minha barriga. Quando tirou minha camisa e se livrou do sutiã, permaneceu encima de mim, sustentando seu peso com as mãos no colchão, e me beijou novamente. Quando dei por mim, minhas mãos estavam algemadas.
— Sam...
Ele me calou com outro beijo de acabar com o fôlego e desceu as mãos até estar entre minhas pernas onde acariciou devagar penetrou dois dedos levemente.
Eu arqueei o corpo e ofeguei nos lábios dele. Sam tirou sua própria camisa e calça, parecia calmo por fora mas seus movimentos tinham pressa.
— Eu preciso tocar você...
Sussurrei com voz dolorida. Eu também senti falta dele, eu queria poder me deliciar em seu corpo tanto quanto ele estava fazendo no meu. Sam chupava meus seios, beijava e mordia, assim como também fazia as mesmas coisas em meu pescoço e na parte interna de minhas coxas.
Ele não me respondeu, continuou afundado em meu corpo, apertando, sugando e mordendo. Eu estava em chamas, choraminguei quando ele parou de estimular meu clitóris, e então senti algo roçar em minha entrada.
— Você está tão pronta – Murmurou, soltando minhas mãos. Eu imediatamente agarrei seus ombros, passei as unhas por suas costas e por sua barriga. Eu me lembrava de cada parte do corpo dele, esse tempo todo eu sonhava todos os dias com ele, mas estar aqui e poder tocá-lo é tudo o que eu mais queria.
Sam me penetrou devagar, eu o recebi com um suspiro e gemi baixinho quando sentia que estava acolhendo-o dentro de mim. Ele esperou um pouco, olhava nos meus olhos o tempo todo, e então começou a se mexer devagar.

— Não somos iniciantes, Sam...
Sussurrei, mexendo meu quadril em sua direção. Ele riu em meu ouvido e acelerou o ritmo. Sua própria ansiedade aumentava então suas estocadas ficaram mais fortes, ele apertava meu quadril e firmava meu corpo enquanto vinha de encontro comigo. Eu não fechei os olhos um só momento, continuei encarando seu rosto. Sam tinha a testa franzida e os olhos apertados, eu sempre gostei de ver a expressão de prazer em seu rosto.
Sam afundou o rosto em meu pescoço e veio muito mais rápido. Eu senti que estava me apertando envolta dele e que estava chegando cada vez mais no meu orgasmo. Ele abafava seus rosnados em meu pescoço, eu abracei seu pescoço e afundei meu rosto em seus cabelos quando finalmente cheguei ao ápice. Gozei enquanto Sam anda estocava.
Quando Sam gemeu, seu abraço de fechou ainda mais, como se ele tivesse mesmo medo de que eu fugisse. Eu respirava devagar, tentando recuperar o fôlego, e quanto mais respirava mais o cheiro de seus cabelos penetrava em meus pulmões. Ele relaxou o corpo, mas não saiu de dentro de mim. Sam nos virou na cama e me colocou encima de seu peito. Os olhos dele já estavam claros e brilhantes novamente, como o céu após uma tempestade de verão. O rosto de garoto que ele sempre teve parecia prestes a explodir de felicidade tamanho era o sorriso em seus lábios.
— Você sempre faz isso – Murmuro, descansando a cabeça em seu peito.
— O que?
— Muda meus planos de um hora para a outra – Suspiro. Ele puxa meu rosto de encara fixamente.
— Não some outra vez... por favor.
— Achei que seria só essa noite.
— Você sabe que não sou esse tipo de cara. Desculpe se te sufoquei no passado, se foi por isso que foi embora...
— Não, Sam – neguei.– Eu queria proteger você. Eu sou um furacão... eu destruo tudo por onde passo, não queria que fosse o próximo.
Ele me beijou devagar.
— Eu não me importo com seu furacão. Eu prefiro ele a não ter nada de você.
Sam é romântico e emocional. Eu sou racional. Talvez um devesse aprender algo com o outro. Descansei novamente minha cabeça em seu peito enquanto entrelaçava nossos dedos. Preferi não responde-lo... não saberia como fazê-lo.

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