Be kind 🔞

Leitora/John Winchester

N/a; Cês tão bem?
Pois então, essas notas da autora são só para eu deixar algumas observações antes de vocês começarem a ler a história.
Eu sempre li muitos imagines tanto em português quanto em inglês, mas recentemente tenho lido mais em inglês. Recentemente tenho procurado muitos imagines com Jeffrey Dean Morgan e seus personagens, mas fiquei muito decepcionada com a visão que as gringas tem dele. Em especial com o John, que por alguma razão na maioria das história é sempre um estrupador.
Eu não entendo o porquê alguém teria fetiche nisso, é profundamente nojento. E saiba que se você tem fetiche em ler cenas e descrições de estrupo você é uma pessoa escrota e eu tenho nojo de você.

Enfim, eu fiquei com a necessidade de escrever algo com John, e assim nasceu esse imagine.
Espero que gostem e boa leitura ❤️

Notas: Diferença de idade, sexo explicito (tudo consensual).

***

— Ele está vindo.
Dean afirma entrando no Impala e batendo a porta.
— Como pode ter tanta certeza disso, Dean? Já achamos que ele viria antes, e até agora nada.
Sam rebateu, desconfiado e aborrecido.
— Relaxa, Sammy, eu sei que ele vem dessa vez. Você conhece o Coroa, se a pista for quente ele vai aparecer. Ele não vai querer que a gente fique sozinhos cara a cara com aquele filho da puta.
Sam resmungou mais alguma coisa, mas eu não entendi o que ele disse. Dean ligou o carro e começou a dirigir, eu observei do banco de trás.  Eu não tinha muito o que falar nessa situação, eu não tenho pai e não sei a expectativa que os garotos estão em reencontrar o deles. Além de quê, John é imprevisível, eu estive na presença do Winchester mais velho só uma vez, alguns meses atrás e eu estava em uma posição deplorável coberta de sangue e toda rasgada depois de um encontro desconfortável com uma demônio chamada Meg. Não sei se John ao menos se lembra do meu nome, mas aquele dia foi de certa forma um marco para mim... foi quando o mito do caçador John Winchester se tornou real, palpável. Até então ele era alguém que eu nunca tinha encontrado de fato, comecei recentemente no mundo das caçadas e seu nome é famoso nesse meio, agora caçando com seus filhos minha curiosidade envolta do homem apenas aumentou absurdamente. Conhece-lo foi... surreal, quase como conhecer um astro do rock.

Dean estacionou em frente ao hotel onde estávamos hospedados e nós três desembarcamos. Está ficando tarde, e se a pista que temos é de fato real, não é nada inteligente ficar rodando pela cidade com aquele maldito demônio por perto.
Dei boa noite aos rapazes e segui para meu quarto que era de frente para a vaga onde o Impala estava estacionado, pois haviam muitos carros alí essa noite, o local deve estar em lotação máxima.
Deixei minha jaqueta encima da cama e me despi para tomar um banho, foi um dia longo e cansativo. Sinto ao observar os rapazes que estamos praticamente nos preparando para uma guerra e isso é tão exaustivo... depois do banho pretendo apenas cair na cama para estar pronta e minimamente descansada no dia seguinte quando John aparecer. Se ele aparecer.

***

Abri os olhos em alerta.
Depois algum tempo como caçador, nós desenvolvemos algum tipo de sexto sentido, o qual é assinado a qualquer momento se pressentido perigo. Agora mesmo, abri os olhos no meio da escuridão e ouvi o leve som de alguém mexendo na tranca da porta.
Me levantei e apanhei minba arma embaixo do travesseiro. Caminhei até estar ao lado da porta, pronta para atacar quem quer que abrisse aquela porta. A sombra que eu via através da janela sugeria que fosse um homem, alto e grande, eu teria que me preparar bem, sem dúvidas é algum demônio pronto para me sequestrar.

A porta abriu e ele entrou, inicialmente não percebeu que eu estava ao lado da porta, sorrateira, apontei a arma para sua cabeça e quando ele fechou outra vez a porta eu engatilhei.
Ele identificou o som imediatamente e ergueu as mãos.
— Você invadiu o quarto da garota errada.
Falei encostando o cano gelado da arma em sua cabeça. O homem se virou rapidamente tentou me desarmar, recuei um passo e logo ergui novamente a arma dessa vez apontada para o peito dele. Estava escuro, eu não conseguia ver seu rosto, só os olhos que eram escuros, mas não como os de demônios.
— Você...
Ele começou e então avançou novamente em minha direção dessa vez conseguindo me desarmar, mas em contraponto consegui puxa-lo para baixo pela jaqueta que ele usava e derruba-lo no chão. Ele me puxou junto e acabei agarrando a cortina para me equilibrar, não deu muito certo e o tecido se rasgou.
Cai encima dele, mas agora com a cortina arrancada as luzes dos postes lá fora atravessaram a janela. Seu rosto foi revelado e percebi que era John. Nossos rostos estavam tão próximos que nossos narizes quase de tocavam, e seu cheiro invadiu meus pulmões

— Você?!
Indaguei surpresa e um pouco constrangida. Afinal eu estou sentada encima dele de camiseta e calcinha, não é algo que eu esteja habituada.
— Eu... onde estão os garotos, S/n?
Perguntou tão surpreso quanto eu.
— No quarto ao lado.
Ele balançou a cabeça confuso.
— Vi o Impala em frente a esse quarto e achei que...
— Por que não bateu na porta como alguém normal? Droga, são quatro da manhã, eu poderia ter atirado em você!
Falei sem papas nenhuma na lingua, nem me dando conta de o quão desrespeitoso aquilo poderia estar sendo. Ele tá mais velho, experiente, eu não poderia estar dando bronca nele dessa maneira.
Me dei conta de que as mãos dele estavam pousadas em minhas coxas, já que naquela posição que nos encontrávamos ele não tinha muito o que fazer com as mãos. Me levantei rapidamente e me afastei.
John se levantou logo depois.
— Temos um jeito curioso de contatar a família – Ele disse e desviou os olhos de mim.– Desculpe por isso, eu não reconheci sua voz, se soubesse que era você não teria feito isso.
Eu assenti com a cabeça.
— Eu pensei que era um demônio – Dei de ombros. Apanhei minha arma no chão e deixei encima da cômoda.– Desculpe por quase atirar no senhor.
— Sem problemas – Respondeu, ele coçou a nuca.– Você disse que ele estão no quarto ao lado?
Confirmei com a cabeça.
— Isso – E então completei: – O da esquerda.
Ele sorriu. Dean costuma dizer que seu pai é durão e raramente sorri, e o que vi agora é realmente o sorriso de um homem que viveu muito e que não teve experiências felizes, mas ao mesmo tempo é bonito, o sorriso de um homem que apesar do tempo e da idade continua sendo sedutor.
— Obrigado.
Disse para mim antes de abrir e porta e sair.

***

Não consegui dormir direito depois daquele momento. Me levantei muito cedo e me vesti para ir de encontro aos rapazes e o pai deles.
Enquanto me aprontava, pensamentos intrusos e algumas sensações desconhecidas começaram a pipocar em minha mente, como por exemplo seu perfume. Eu não conheço outra palavra para definir aquele cheiro que não seja forte, másculo... eu não sei descrever... é só tão inebriante e intenso. Outra sensação que estive revivendo em minha mente desde o momento em que ele deixou meu quarto, é seu aperto em minhas coxas. Bem, eu havia caído bem encima dele, e ele segurou talvez para me tirar de cima de si, mas a força de seus dedos apertando minha carne, me fes imaginar o quão firme ele poderia segurar e apertar em outros lugares.

Balancei a cabeça, afastando tais pensamentos. É absurdo, desnecessários e idiotas. Foi um mal entendido, ele não deveria ter entrado aqui. John jamais teria qualquer desejo por mim, alimentar essas paranóias na minha cabeça só vão me trazer frustrações. Além de que é tudo fascinação minha.
John é um homem bonito, sexy, o jeito autoritário dele e os olhos firmes... isso eu captei desde a primeira e única vez em que o vi. Fiquei impressionada, fiquei... apaixonada como a porra de uma adolescente. Achei que isso tinha desaparecido, ou se tornando apenas admiração por quem ele é, mas agora todo o formigamento retornou, e a idéia de sair daqui para encontrar-lo enche meu estômago com borboletas.
Respirei fundo e deixei o quarto, fui até o dos garotos e bati na porta. Continuei me esforçando e repetindo para mim mesma de forma a enfiar de uma vez por todas em minha cabeça que aquilo que estou sentindo é inviável. Eu tenho idade para ser filha dele, e por mais que isso não tenha qualquer relevância para mim, não deve ser igual para ele.
A porta foi aberta por Sam.
— Ei, bom dia.
Sorriu, eu respondi o bom dia dele e entrei no quarto. Dean estava la também e parecia radiante. Não foi nenhuma surpresa ver que John estava lá também, ele não me olhou em nenhum momento.
— Eu disse que ele iria vir.
Dean falou sorrindo orgulhoso para mim.
— É, você disse – Falei.– Oi, senhor Winchester.
Ele me olhou rapidamente fez um sinal de cabeça.
— Ele chegou de madrugada, estamos conversando, traçando um plano até agora.
Sam explicou. Então isso significa que ele não falou nada sobre nosso encontro mais cedo.
— De madrugada? – Ergui uma sobrancelha.– Espero quw não tenha acordado ninguém.
Debochei, os garotos riram, eles já estavam acostumados com minha maneira de falar ironicamente. Já John aparentemente não, ele me lançou um olhar tão rápido e significativo que pareceu um relâmpago. Eu ignorei.

Sam havia se sentado na mesa e estava de frente para seu notebook. Pousei minhas mãos em seus ombros.
— Mas e ai... qual o plano?
— Até agora? Nenhum – Respondeu mal-humorado.– Pelo visto somos crianças.
— Sam...
Dean começou adverter o irmão.
— Deixa ele, Dean, parece que seu irmão nunca vai entender o quão maior que nós é toda essa situação.
John falou usando aquele maldito tom de "pai" sabio e protetor que só me faz querer cair de quatro diante dele. Mordi meu labio inferior e apertei os ombros de Sam.
— Relaxa, Sammy – Falei, me abaixei até estar na altura de seu rosto.– Eu confiou em e sei que seu pai também, ele só está preocupado com vocês.
Murmurei para ele, beijei seu rosto e então me afastei.
— Ainda assim, não vou ficar de fora, portanto estamos em um impasse aqui.
Ele falou. Eu e Dean trocamos olhares e suspiros.
— E se nos dividirmos? – Falei.– Eu e Dean investigamos melhor as testemunhas das tempestades de raios, podemos também ir até alguma das fazendas que relataram morte de gado, assim temos certeza de que é realmente o que achamos que seja. Enquanto isso...
— Se mandarmos os dois juntos eles vão se matar – Dean falou.– E você não consegue controlar, Sam...
— Ei!
Protestei, Dean me ignorou e olhou para o pai e o irmão.
— Ela teve um boa idéia – John falou, seus olhos estavam em mim.– Era o que precisávamos aparentemente, alguém de fora.
— Então nos separamos. Eu e Dean chegamos essas pistas, enquanto S/n e o senhor vão buscar a arma.
— Achei que estivesse com o Colt – falei, lançando um olhar rápido para John. Não fui a caçada contra vampiros deles quando Daniel morreu e eles encontraram a arma, mas Dean me contou tudo, disse que o pai estava com ela.
— Não é seguro sair com algo tão valioso nas calças por aí – Respondeu e eu só posso ser louca por ter percebido o duplo sentido de suas palavras que foram ainda mais acentuados pelo ligeiro sorriso que veio junto com as palavras.

— Certo, então que assim seja – Dean decidiu.– Verificamos as pistas e vocês buscam a arma. Nos encontramos aqui e depois...
— Depois vamos atrás dele – Sam cravou no final.
— Tudo bem – Falei.– Vou buscar minha bolsa.
Digo, dou as costas para eles e saio do quarto. Meu estômago dando voltas. Eu não imaginei que fossem me mandar com John, eu tinha certeza de que andaria com Dean e até prefiro isso. Dean tem o jeito conquistador barato mas somos amigos e eu me sinto confortável ao lado dele. Agora não sei como vou ficar em um carro com John indo até sei lá onde buscar o Colt, com minha mente e meu corpo tão bagunçados como estão com relação a ele.

Assim que voltei, os irmãos e o pai já estavam prontos. John apanhou minha bolsa e a colocou no carro.
— Obrigada – Agradeci, ele acenou com a cabeça e entrou no carro.
Me virei para Dean e o abracei.
— Não solte a coleira dele, sabe como Samuel é – Brinquei lançando um olhar rápido ao Winchester mais jovem. Dean riu.
— E você não fique com medo, eu sei como o velho alí pode ser intimidador, mas confie nele da mesma forma que confia em nós, vai ficar tudo bem.
— Não estou com medo do seu pai – Falei revirando os olhos. – Já tenho o coração dos dois filhos dele, não deve ser tão difícil conquista-lo também.
Dean sorriu e bagunçou levemente meu cabelo.
— Boa sorte.
— Para vocês também.
Me despedi de Sam também e então caminhei a passos largos até o carro de John. Assim que estava acomodada no banco do passageiro, ele deu a partida.

***

Uma hora e meia havia se passado, John dirigia silenciosamente e muito focado. Eu estava usando fones de ouvido, escutando alguma música para me distrair. Desliguei o aparelho e o olhei.
— Onde escondeu o Colt?
Indaguei. Se estávamos viajando ma estrada até onde a arma estava, eu tenho direito de saber para onde estou indo.
— Oklahoma.
Respondeu resumidamente.
Me virei para a janela e abri um pouco o vidro, estava sentindo um calor estranho tomar conta da cabine do carro.
Alguns instantes depois ouvi sua voz rouca:
— Você e Dean... vocês estão...
— Não, não estamos juntos – Respondi, sabendo que ele deveria estar constrangido em perguntar algo assim.
— E Sam?
— Também não.
Respondi e dei de ombros.
— Desculpe, mas nenhum dos seus filhos é bem o meu tipo – Respondi.
— Vocês parecem bem íntimos.
— Isso se chama amizade.
— Sempre se tocando.
— Nenhum deles nunca me viu de calcinha.
Falei, e isso o fez parar. John pigarreou.
— Eu deveria ter verificado melhor o quarto, me desculpe novamente – Respondeu.
Mordi meu lábio inferior, mantendo-o preso entre os dentes por alguns instantes e meus olhos fixos nos dele.
— Eu já o desculpei – Falei.– Não se preocupe.
A vontade que tenho é de lhe perguntar sobre o que ele achou do que viu. Saber se ele ficou tão afetado quanto eu. Claro que, muito provavelmente, é só fantasias de uma garota virgem e idiota achar que pode provar tantas emoções em um homem experiente como ele quanto as que eu senti com seu mero toque em minhas coxas nuas. Novamente a sensação de seus dedos ásperos em minha pele me invadiu, puxei novamente os lábios entre os dentes.

— Por que faz isso?
Perguntou de repente. Eu o olhei curiosa, seus olhos estavam na estrada e ele parecia tenso.
— Isso o quê?
— Você fica... mordendo os lábios, o tempo todo – Falou.
Eu ri baixo.
— É só uma mania estúpida que tenho, eu nem sei exatamente porquê faço isso.
Falei e então parei. Eu o observei por mais alguns segundos.
— E o senhor parece bem tenso.
Comentei.
— Toda essa situação está me deixando nervoso, só isso.
— Entendo.
Respondi. Me recostei no banco e olhei em volta. Sei carro é bem limpo e organizado, tem o cheiro dele por toda parte e isso é confortável. Meus olhos pararam em um ponto específico do painel... dizem que você consegue saber muito sobre um homem olhando no porta-luvas de seu carro, mas eu não me atreveria em abrir para olhar o que teria la dentro com John bem ao meu lado. Isso me faz usar minha criatividade e imaginar o que poderia ter ali dentro. Documentos falsos? Muito provavelmente. Alguma faca de prata, algumas balas... papéis inúteis como notas de compras... camisinhas talvez.
Pelo que Dean sempre me disse, John ficou devastado com a morte de sua esposa Mary. Devastado o suficiente para nunca mais querer um relacionamento com qualquer outra mulher. Acontece que eu duvido muito que John tenha feito celibato todos esses anos depois da morte da esposa. Um homem como ele com essas mãos grandes, olhar marcante e voz rouca, essas características que faria uma mulher enlouquecer se assim ele quisesse...
— Você está fazendo outra vez.
A voz baixa dele invadiu meus pensamentos. Olhei para ele um pouco confusa.
— O quê?
— Está mordendo os lábios outra vez – Respondeu. Ele olhou rapidamente para mim, seus olhos estavam mais escuros do que normalmente são.– Em que estava pensando?

Em que eu estava pensando?
Nele.
Droga, eu estou pensando nele desde que soube que ele viria. Eu simplesmente não consigo pensar em outra coisa.
— Nada.
Respondi invasiva.
— Essa nada tem te deixado desconfortável, você não para de se mexer no banco.
Isso porque sinto que estou ficando mais e mais excitada, apenas com sua presença, com seus olhares...
Isso está ficando insuportável. Talvez eu não tenha nenhuma chance com ele, bem... talvez não, acho que a palavra mais apropriada é "definitivamente não", mas isso não me impede de brincar. Posso provoca-lo, pelo menos terei algumas memórias para me divertir comigo mesma mais tarde.
— Na verdade – Recomeço.– Estou um pouco desconfortável.
Falei.
— Esta?
— Sim, o carro parece abafado não parece? – Pergunto. Eu tirei minha jaqueta.
— Está agradável para mim.
Me virei para ele.
— Ouvi dizer que pessoas mais velhas estão sempre com frio, parece ser verdade.
John me olhou, parecia desacreditado de que eu teria tido a ousadia de falar algo do tipo para ele.
— Dean comentou sobre seu senso de humor ácido, ele estava falando a verdade.
— O que mais ele comentou sobre mim?
— Que é uma boa caçadora, inteligente, rápida.
— Uhn... Dean, você é um fofo – Falo.– Acho que vou agradece-lo quando voltarmos.
— Pensei que tivesse dito que eram amigos.
— Nunca é tarde demais para começar uma amizade com benefícios.
Dei de ombros. Olha as coisas que estou dizendo a ele! Deus!!
A euforia está subindo por meu peito e estou ficando ainda mais quente, acho que estou me perdendo na personagem pois abri três botões da camiseta, expondo mais do que normalmente mostro de meu decote.
John pisou mais fundo no acelerador.
— Como conheceu meus filhos?
— Em uma caçada no Texas – Respondi.– Salvei os dois de um espírito vingativo.
— E decidiram caçar juntos depois disso?
— Não, isso foi depois da quarta vez. Então decidimos que era o destino nos querendo juntos.
Sorri. Dean é mais velho do que eu uns bons cinco anos. Já Sam que tem 22 é apenas um ano mais velho. Sendo assim aqui estou eu no auge dos meus 21.
— Seus pais?
— Mortos – Respondi simplesmente.– Mãe que morreu no parto, pai que morreu para lobisomens, você sabe... o comum para pessoas como nós.
Ele concordou com a cabeça.
— Sinto muito.
— Obrigada.
O silêncio voltou para o carro, mas eu não quero silêncio, não quero que ele sinta pena da pequena órfã, isso pode pode me afastar ainda mais do que eu realmente quero dele.

Pousei uma mão em sua perna, decidindo ser ainda mais ousada.
— Por que ficou tão interessado com o fato de que mordo meus lábios com frequência?
Perguntei curiosa.
— Só me chamou a atenção.
— E ficou encarando meus lábios por quanto tempo?
Eu sorri para ele. Ele estava ficando tenso novamente, isso transmitiu uma corrente elétrica de excitação ao longo do meu corpo, mordi novamente meus lábios. Ele me olhou e seu maxilar estava tão endurecido que eu conseguia ver as linhas marcadas.
— Não faça isso para mim.
Mandou, firme e autoritário. Os olhos escuros me olhavam com fervor.
— Se olhasse para a estrada não se incomodaria com as coisas que faço com minha boca.
— Por que está fazendo isso? O que espera conseguir de mim, S/n?
Ele perguntou, desistindo de ignorar monha provocações descaradas.
— O que eu poderia querer do senhor?
Indaguei inocentemente.
— Me enlouquecer, provavelmente.
— Eu nunca faria isso com o senhor.
— Então que tal começar parando de me chamar desse jeito? – Falou. Notei o quanto o tecido jeans de sua calça estava ficando esticado.– E parar de morder a porra do lábio enquanto me olha desse jeito?!
— Mais alguma coisa?
Perguntei baixo, gostando de vê-lo perder o controle de si mesmo. Ele me olhou e seus olhos foram diretamente para meu decote com os botões abertos.
— Feche isso também.
E então voltou a olhar para a estrada.
Eu não fiz nada do que ele pediu.
— Estou te deixando nervoso, não é?
Perguntei. Tirei minha mão dele e voltei a me sentar no baco quieta.
— Não é essa a palavra.
— E qual seria a palavra?
— Eu não quero pensar nisso.
— E por que não, John? – Perguntei.– Já que eu não consigo parar de pensar em você, o que é que não sai da sua cabeça.
Ele me olhou surpreso.
— De que porra você está falando, garota?
— Desde aquele dia em Chicago quando nos conhecemos, John, eu não sei o que aconteceu... Seus filhos sempre falaram tanto sobre você, assim como outros caçadores que conheci e você se tornou algo quase mistico, um herói.
— Eu nunca gostei do meu nome nessas histórias de caçador. Não sou ninguém além de um homem atrás de justiça, eu não sou um herói.
— É assim que seus filhos o vêem, é assim que eu o vejo, John – Falei. Me inclinei em sua direção.– Eu fiquei fascinada. Consegui reprimir isso por esses últimos meses, mas você apareceu novamente e eu percebi que não estava só impressionada, é algo mais.
— E o que é?
— Eu não sei – Respondi. Toquei sua bochecha e deslizei meus dedos por sua barba por fazer.– Só sei que eu preciso acabar com esse sentimento que está me consumindo desde aquele dia, e que voltou muito pior dessa vez.
Ele continuou com os olhos na estrada, dirigindo em direção ao nosso objetivo. Eu havia aberto o jogo, por mais que seja constrangedor, é a verdade. Eu o desejo, eu preciso dele para acalmar esses pensamentos insuportáveis. 

— Acho que entendo o quw está sentindo, S/n, mas eu não posso ajudar você – Ele disse.– Não seria correto.
— Correto?
— Você é jovem. Mais jovem que meus dois filhos, você tem chances de não ter que ficar nessa vida, isso destroi pessoas, S/n – Disse.– Eu sei, eu fui uma delas. Não é correto que eu permita alguém como você a se envolver com alguém como eu.
— John, eu quero. Já estou nessa vida, já perdi tudo o que eu tinha – Tomei coragem mais uma vez e pousei uma mão em sua coxa, muito perto de onde eu gostaria muito de realmente tocar. John travou a respiração.– Eu sei que causei algum efeito em você, mesmo que pequeno.
— S/n...
— Eu percebi seus dedos apertando minhas coxas, eu vi seus olhos devorando meus seios – Murmurei, aproximei mais meus dedos.– O senhor não pode negar que eu o deixo excitado.
— Garota você vai me fazer bater a droga do carro.
— Então para ele – Falei.– E me fode aqui mesmo.
Ele deitou a cabeça para trás e soltou o ar com força, sua respiração levemente irregular.
— Você tem um boca tão perigosa – resmungou.
Eu sorri diabólica para ele.
— Vou te mostrar o quão perigosa ela pode ser.
Abri o cinto de sua calça e puxei o zíper. John olhou rapidamente para baixo, percebi que aínda havia resistência em seu olhar, mas ele não me impediu. Tirei seu pênis para fora da calça, não estava inteiramente duro, mas já mostrava seu tamanho, grande e grosso... deslizei minha lingua pela cabeça e suguei devagar. Comecei a empurrar mais fundo em minha boca, quando não coube mais passei a bombear com minha mão a parte restante.
O carro começou a ir mais devagar, ouvi seus gemidos e ruidos baixos encima da minha cabeça, os suspiros de satisfação vindos dele me incentivavam a continuar, a sugar com mais força. Tirei todo o comprimento de minha boca e passei a lingua nele todo, afundei novamente até o final dessa vez, levando ele todo, sentindo-o no fundo da minha garganta.
— Porra... garotinha, qual o seu problema? – Resnou. Senti seus dedos envolverem meus cabelos.– Por que justo comigo?
Seu pênis saiu de minha boca com um estalo. Ergui os olhos para ele.
— Tenho um gosto por homens mais velhos.
Falei, dei um beijo na cabeça do pênis dele e passei a lingua recolhendo seu pré-gozo. Ele estava pulsando em minha mão. Afundei outra vez em minha garganta para mante-lo aquecido ali, John proferiu uma série de maldições em tom de voz baixo.
Ele empurrou minha cabeça mais fundo e puxou, coordenando os movimentos em seu próprio ritmo. Sua respiração ficou mais e mais irregular conforme aumentava a força e velocidade, massageei suas bolas que pareciam dolorosamente inchadas e foi quando John explodiu.
Seu orgasmo veio forte, parou o carro bruscamente no meio da estrada, não haviam outros carros felizmente. Ele segurou minhas cabelos com mais força e com a outra mão apertou o volante. Seus gemidos tomaram conta do carro, roucos e quase animalescos. Engoli tudo, evitando uma bagunça no carro. Arrumei seu membro de volta na calça e cuidadosamente fechei seu zíper e cinto. Voltei para meu assento, meu corpo estava febril agora, eu cinto que minha calcinha está completamente destruída agora.

John ainda estava tentando se organizar, sua respiração havia normalizado. Ele me olhou de esguera, parecia um fera, John ligou outra vez o carro e voltou a dirigir.
— Tire sua calça.
Mandou e eu o obedeci, apesar do espaço limitado, foi fácil. John continuou:
— Chegaremos no local onde está o Colt em vinte minutos. Você não pode gozar até lá.
— John...
— Abra suas pernas para mim, garotinha.
Eu obedeci, quase como se ele estivesse me controlando através de alguma feitiço ou coisa do tipo.
Uma das mãos dele continuaram no volante enquanto a outra escorregou por meu estômago, provocando arrepios por todo meu corpo. Ele desceu até estar entre minhas pernas e círculou meu clitóris com o polegar, lentamente e muito provador ele esfregou os dedos contra meu feixe de nervos, beliscando levemente. John deslizou dois dedos por toda extensão entre os labios vaginais colhendo a umidade.
Então ele continuou estimulando meu clitóris, devagar, rápido, devagar, devagar... sem permitir que eu viesse. Ofeguei, estava uma bagunça, estava suada e chorosa. John havia me feito engolir toda a marra que tinha desde que entrei nesse carro.
— Onde esta aquele sorriso malicioso, garotinha?
Perguntou irônico. Eu o olhei suplicante, mas como última cartada fiz algo que sei que pode quebra-lo também. Ergui minha cabeça e mordi levemente meu lábio inferior, puxando entre os dentes e deixando um gemido leve escapar.
— Porra...
O Winchester gemeu. – Porra, você quer mesmo me fazer capotar esse carro.
Ele estacionou em frente a um depósito, não havia muita coisa na vizinhança. O colt estava alí. Ele desceu os dedos até minha entrada e a círculou, tentou empurrar levemente, mas então parou e me olhou.
— É tão apertada...
— Eu sou virgem.
Falei de uma vez, engolindo em seco depois disso. John arregalou os olhos e tirou a mão como se tivesse levado um choque.
— Você nunca...
— Fiz sexo. É isso que ser virgem significa.
— Como?
— Não existe só penetração, John, é claro que já fiz boquete antes se é o que quer saber, eu só nunca... cheguei ao final.
Ele esfregou o rosto com uma mão.
— Eu não acredito no que quase fiz, no que estava quase fazendo – Gemeu.– Não posso fazer isso com você.
— Voltamos a estava zero.
Resmunguei irritada.
— Você não entende, S/n, você não consegue compreender. Vou buscar a arma, fique no carro.

Indignada eu não pude fazer o que ele pediu. Vesti minhas calças rapidamente e desci correndo do carro seguindo-o para o interior do armazém.
— Se eu não entendo, então você pode me explicar – Falei. – O que aconteceu John? Você estava gostando... é por eu ser virgem?
— É algo importante, S/n, é algo que quando acontecer vai ser pra sempre. Você quer que seja com um homem como eu? Eu já deveria me bater por ter permitido aquilo no carro. Eu sou o adulto aqui, porra, e eu agi como a droga de um adolescente com uma garota que tem a idade de ser minha filha!
— Eu quero que seja você, John, eu quero que seja você – Repeti me aproximando dele.– E eu sei que você também quer. Eu vi no seu rosto, você quer mais.
Ele me segurou pelos ombros.
— Não.
Disse firme. Eu assenti com a cabeça, sentindo tanta raiva que mal conseguia pensar em algo para dizer. Até que encontrei:
— Ótimo, tudo bem se é assim que quer que seja – Falei.– Conheço alguém que com certeza atenderia esse pedido.
— S/n...
Ele me advertiu.
— Seu filho – Falei.– Dean. Ele tentou varias vezes, sabia? Acho que posso ceder da próxima vez, ele me levaria muito melhor do que você.
John segurou meus pulsos.
— Estou tentando fazer isso pelo seu bem – Falou.
— Certo, então será assim. Assim que voltarmos, provavelmente essa noite, eu e Dean...
— Você não vai fazer isso.
— E por que não, hein, John? Você não quer ser meu primeiro e não quer que outro seja... o que você quer? Isso vai acontecer em algum momento e poderia ser você, era o que eu queria, mas você recusou. Então não se meta mais.
Puxei meus pulsos e comecei a me afastar.
— Vou pegar uma carona na estrada de volta, leve a arma para seus filhos e esqueça do que aconteceu.
Digo por cima do ombro. Houve um momento de silêncio, eu estava praticamente saindo quando ele me chamou.
— O que foi, John?
Perguntei, a expectativa inflamando em meu peito.
— Solta esse lábio e vem aqui.
Mandou, eu ri baixo, não percebi o que estava fazendo com os lábios. Corri em sua direção e ele me levantou no colo assim que o alcancei. Suas mãos seguraram firme e minhas coxas e ele apertou forte para me manter no lugar. Envolvi seu pescoço com meus braços e choquei nossos lábios, comecei a beija-lo tão intensamente. John retribuiu o beijo faminto, ele sugou meus lábios e gemeu contra minha boca.
Ele afastou sua boca da minha, mas arrastou beijos por meu maxilar até o pescoço onde começou a resmungar:
— Eu tentei ser um bom homem, mas não é isso o que você quer, não é, garotinha?
Perguntou para mim.
— Caras maus estão logo ao lado de homens mais velhos em minha lista de preferencias – Gemi quando ele esfregou sua ereção dura como pedra entre minhas pernas. Meu clitóris estava sobrecarregado com tanta estimulação feita no carro.

Ele me carregou até a parte do depósito onde haviam varias estantes de metal, uma cama apertada entre elas.
— Então é aqui que você vinha se escondendo?
Pergunto.
— Na maior parte do tempo sim.
Respondeu. Ele me deitou na cama e se inclinou sobre mim, seus lábios voltando aos meus e sugando com vontade.
Eu gemi carente de seu toque, ele se afastou e abriu minha calça, ele a puxou junto com a calcinha e me libertou mais uma ves daquela prisão apertada. Ele se inclinou novamente voltou a me beijar, agora mais delicado, ainda dorme, mas carinhoso.
Ele subiu uma mão por meu pescoço e subiu até segurar em meus cabelos.
— Você está pronta para mim, não está?
Perguntou.– Essa bagunça aqui em baixo.
Eu gemi afirmativamente, quase desesperada.
Ele abriu o cinto e o zíper, ele deslizou a cabeça do penis entre os lábios lubrificando seu comprimento, por mais que não precisasse já que eu estava tão molhada para ele que deslizaria com tanta facilidade.
Senti a tensão em meu estômago, é agora, e será com ele, o homem que admirei mesmo antes de conhecê-lo, e que desejei desde então. John me beijou delicadamente.
— Não fique com medo – ele pede.– vou ser gentil com você.
Eu ri baixo e senti meus músculos relaxarem. John começou a empurrar devagar.
Puxei sua camisa e cravei minhas unhas em suas costas. Ele esta me esticando cada vez mais, esta deslizando sem problemas, mas ainda sinto uma queimação.
— Você é minha agora, garotinha – Falou.– Era isso que você queria?
Concordei com a cabeça, apertei os olhos e olhei para ele.
— Queria que fosse eu a revindicar você primeiro... – Continuou. John puxou o tecido de minha camisa e chupou um dos meus seios.– Agora você é minha.
Um gemido alto escapou de minha boca, apertei mais minhas pernas em volta dele, puxando-o para mim. John continuou empurrando até que estava totalmente dentro de mim. Ele parou de se mexer por alguns instantes, subiu até meus lábios e começou a me beijar carinhosamente. Aos poucos senti as investidas dele, indo e vindo de vagar. Arranhei sua nuca e gemi em seus lábios, ele parecia conhecer tão bem meu corpo... a experiência dele estava clara alí, quando ele sugava meus lábios e me fodia lentamente.
— John... John...
Comecei a gemer seu nome, ele acelererou os movimentos. Meu corpo respondendo ao dele com paixão, me mexi junto com ele querendo o máximo de fricção possível.
— Meu nome fica tão lindo na sua boca, boneca.
Ele murmurou contra meu ouvido. John encostou a cabeça em meu pescoço e começou a gemer também, ele estava tão envolvido quanto eu.
— Porra, garotinha, você é tão incrível – Ele gemeu, senti sua mão envolvendo meu pescoço e segurar levemente. John ergueu mais o corpo de investiu com mais força.
Eu estava tão perto, consigo sentir meu orgasmo chegando. Joguei minha cabeça para trás e gritei quando meu corpo começou a tremer inteiramente, eu sentia como se estivesse explodindo. John apertou mais meu corpo com o dele e empurrou com mais força, ele ainda não havia gozado e enquanto perseguia seu orgasmo conseguiu me fazer gozar mais uma vez, pois meu corpo estava tão sensível. A segunda vez que gozei foi pela combinava de suas estocadas mais a estimulação em meu clitóris com seus dedos, john serpenteou sua mão entre nossos corpos e começou a circular seus dedos em meu clitóris, beliscando levemente, isso me levou ao limite.

Eu estava ofegante, John começou a resmungar uma série de palavrões e isso foi o sinal que ele estava vindo, ele saiu de dentro de mim antes de gozar. Seu corpo estava parcialmente encina de mim, seu peso é reconfortante. Quando nossas respirações normalizaram, John começou a se mexer, ele se sentou na cama e olhou em volta.
— Fizemos uma bagunça aqui, hein, garota.
Eu ri para ele.
— Você acha?
John me lançou um olhar indecifrável.
— Temos uma hora até precisarmos voltar – Disse.– E tem um banheiro no fundo do depósito, é melhor ir tomar um banho.
Eu me inclinei em sua direção, acariciei seu rosto sentindo a textura de sua barba.
— E você pode vir comigo?
Ele virou o rosto em direção a minha mão e beijou meus dedos.
— Depois – Respondeu.
Me levantei, mas antes de sair me inclinei mais sobre ele para beija-lo. John segurou meu rosto e retribuiu o beijo.
Quando acabou, deixei ele sozinho com seus pensamentos e segui para o banheiro.

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