Sam Carpenter • Scream (Reescrito)

Onde Sam vinha tendo pesadelos constantes em que ela te matava e acordava assustada todas as noites...

Relação: Namoradas

♀️🛐

Pov Sam Carpenter:

Sam eu tô pedindo pra você ficar longe de mim! - Luna gritou assustada quando me viu dar mais um passo em sua direção — Não se aproxima! -

Eu não entendia o que estava acontecendo. Eu estava coberta de sangue e a Luna tinha as mãos na barriga tentando impedir que saísse sangue pelo corte que tinha nela. Rapidamente tentei me aproximar preocupada e foi quando notei que tinha uma faca em minhas mãos. Não era qualquer faca, era a faca do meu pai, Billy Loomis.

Como se perdesse o controle do meu corpo e não conseguisse controlar meus movimentos. Me movi em direção a minha namorasa com a faca em punho, ao chegar perto sem controle de meus movimentos a empurrei na parede mais próxima lhe segurando pelo pescoço com uma das mãos, enquanto a outra mão estava focada em esfaquear sua barriga repetidas vezes, seus gritos de dor eram ouvidos e cada vez mais sangue caía no chão.

—Sam... - Luna sussurou sôfrega e parecendo se esforçarem manter os olhos abertos.

Eu não queria aquilo, tentava soltar Luna e não conseguia. Foi quando eu senti seu corpo enfraquecer, vi sangue sair de sua boca e mesmo assim meu corpo não me obedecia. Vi quando minhas mãos foram de encontro ao seu pescoço o cortando com a lâmina afiada que segurava.

Ao olhar seu corpo caído no chão com os olhos abertos porém sem vida entrei em desespero.

— Foi sua culpa! Você a matou! - ouvia uma voz gritar constantemente.

Ao olhar para trás vi o corpo da Tara e dos gêmeos. Meu olhar se desfocou e eu senti meu mundo desabar.

Eu matei a minha irmã ? meus amigos ? minha namorada ?

Tudo aquilo começou a martelar de forma confusa e estranha em minha mente várias vozes se manifestavam ao meu redor as vozes da minha família me dizendo coisas que naquele momento eu não saberia dizer se eram verdade ou não.

—"Você é uma assassina"

— "Você é uma vergonha, Samantha" - ouvi  uma voz dizer logo percebendo ser a da minha mãe, Cristina Carpenter.

— "Você me matou e gostou da sensação que sentiu, você é um monstro" - Outra voz disse

— "Assassina! Você é igual ao seu pai!" - a mesma voz começou  a gritar fazendo-me tampar os ouvidos com as mãos.

Pov Narradora:

Sam parecia completamente perdida em meio a tudo aquilo, ela sempre jurou nunca fazer mal a ninguém e sempre os proteger mesmo que aquilo significava se machucar no processo. Tudo parecia estar desmoronando. Ela não podia acreditar que sua irmãzinha e Luna estavam mortas.

Sam:
— Eu.. eu não fiz isso.. porfavor.. eu não posso ter feito isso - Caiu de joelhos olhando os corpos de sua família enquanto chorava de maneira ensurdecedora e que não a permitia respirar devido aos soluços constantes que insistiam escapar de seus lábios.

[...]

A figura adormecida da Carpenter repousava tranquilamente, envolta pela escuridão reconfortante do quarto. No entanto, algo começou a mudar imperceptivelmente. Uma agitação sutil se apossou do corpo adormecido, como se uma tempestade interna estivesse prestes a desabar.

Os sons suaves da respiração foram substituídos por soluços entrecortados, ecoando no quarto como murmúrios angustiantes. Os músculos antes relaxados contraíram-se involuntariamente, enquanto o rosto contorcia-se em expressões de aflição e desespero. Gotas de suor frio surgiram na testa, refletindo a luta interna que se desenrolava.

No mundo onírico tumultuado, os pensamentos se transformaram em tormentos, distorcendo a realidade em um labirinto de medos e inseguranças. O coração acelerado batia descompassado, como um tambor ensurdecedor ecoando na mente perturbada.

De repente, os olhos se abriram com violência, revelando um brilho de pânico puro. O corpo ergueu-se abruptamente da cama, em um despertar abrupto e agitado. A respiração ofegante preenchia o ar, enquanto a consciência desperta lutava para compreender a transição entre o pesadelo e a realidade.

Assim, envolta pela névoa do sono, dissipando-se lentamente, aquele que enfrentou o ataque de pânico durante o sono encontrou-se em um limiar delicado entre o subconsciente e a vigília.

Luna acordou ao perceber o movimento brusco de Sam que a fez acordar meio perdida ela viu a morena com dificuldade para respirar olhando para si com pânico e medo explícitos em seu olhar.

Luna:
— Eu tô aqui tá tudo bem, respira comigo, ok ? - Disse segurando o rosto da morena enquanto fazia carinho e limpava suas lágrimas deixando beijos sutis nos rastros delas tentando a acalma-lá, Sam assentiu ainda em pânico como se continuasse ouvindo as vozes que antes pareciam ensurdecer sua mão fazendo ser quase impossível saber a diferença entre o que era real e o que era invenção de sua mente.
— Lágrima salgada. - Murmurou tentando distrair a mente da mais velha que soltou um pequeno sorriso fechado.

A garota puxou a mais velha para que ela se deitasse em seu peito sendo assim possível que ela ouvisse seu coração bater deixando a Carpenter mais tranquila ao ter certeza de que a garota estava realmente bem.

Luna:
— Pesadelo ? - Questionou já sabendo a resposta vendo sua garota assentir enquanto escondia o rosto em seu pescoço. A mais velha parecia ter se acalmado aos  poucos, Luna pareceu poder finalmente respirar tranquila ao sentir a respiração de Sam ficar tranquila e lenta a cada segundo passado.

Esticando o braço em direção a mesinha ao lado cama ela pegou seu celular colocando o desenho favorito das duas (Looney Tunes) para fazer assim sua namorada conseguir pegar no sono novamente. E foi isso que aconteceu com beijos suaves sendo distribuídos em sua cabeça, sussuros com palavras amorosas sendo ditas, cafuné e Looney Tunes acalmaram Sam que conseguiu adormecersse nos braços de sua amada. 

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Notas da autora

• A parte em que Sam teve o ataque de pânico foi escrita completamente pela minha incrível e maravilhosa namorada  Byhfics, muitão obrigada por ter escrito.

•Eu realmente precisa reescrever esse imagine, ele tava horroroso a ponto de dar dor física.

• Gostaram ?

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