𝟏𝟔. Pedri González | Barcelona
Sinopse: Onde você - irmã de Gavi - e Pedri tem uma amizade colorida (escondido de Gavi)
Se tem algo que o mundo todo sabe, é que Pablo Gavi é uma força da natureza em campo. Mas o que ninguém sabe é que, fora dele, ele também é uma força insuportável. Como sua irmã mais velha, sou obrigada a aguentar suas crises de ciúmes e o fato de que ele é absolutamente péssimo em perceber quando estou escondendo algo.
E, no caso, estou escondendo.
- S/N, você vai ao jogo hoje? - Gavi perguntou da cozinha, enquanto eu tentava terminar meu café.
- Vou, claro. - Respondi, casualmente. - Você é o único motivo para eu me deslocar até o Camp Nou, afinal.
- Boa. - Ele deu um sorriso convencido. - Porque Pedri disse que ia passar aqui depois, e quero que você não estrague meu momento de concentração.
- Relaxa, "capitão". Prometo que não vou distrair seu precioso melhor amigo.
Ele estreitou os olhos, mas deixou passar. Porque, se tem uma coisa que Gavi não sabe, é que Pedri e eu andamos... digamos, muito próximos ultimamente.
///
Depois do jogo - que, por sinal, foi uma vitória tranquila -, Pedri apareceu na nossa casa, como sempre.
- Hola, S/N. - Ele sorriu daquele jeito que fazia meu coração dar um pequeno salto.
- Hola, Pedri. Tudo bem? - Respondi, tentando soar indiferente.
Enquanto Gavi subia para tomar banho, Pedri sentou-se ao meu lado no sofá.
- Então, quando vamos contar para ele? - Ele sussurrou, encostando o ombro no meu.
- Nunca. - Respondi imediatamente. - Você sabe que ele vai surtar.
- S/N, você tem que admitir que ele não é tão assustador assim.
- Pedri, você tem ideia de como ele é ciumento? Você é o melhor amigo dele! Se ele descobrir que a gente tem algo... não sei, ele pode te dar uma entrada dura no próximo treino só por vingança.
Pedri riu, aquele riso baixo que fazia minhas pernas ficarem bambas.
- Seria engraçado.
- Não seria, não. - Revirei os olhos, empurrando-o de leve.
Foi nesse momento que Gavi apareceu na sala, com o cabelo ainda molhado.
- Por que vocês estão cochichando aí?
Pedri, rápido como sempre, respondeu antes de mim:
- Estava dizendo para sua irmã que ela deveria sair mais. Não pode ficar só trancada em casa.
- Concordo. - Gavi disse, cruzando os braços. - Talvez assim ela pare de te incomodar tanto.
- Me incomodar? - Arqueei a sobrancelha, fingindo estar ofendida.
- Sim. Você fica sempre em cima do Pedri. Ele não vai aguentar muito tempo.
Pedri riu de novo, mas dessa vez eu sabia que ele estava segurando um comentário sarcástico.
- Não se preocupe, Gavi. Sua irmã e eu nos damos muito bem.
O olhar de Gavi se estreitou.
- Muito bem como?
Pedri lançou-me um olhar rápido, como se dissesse: "É agora ou nunca." Eu, por outro lado, estava decidida a manter meu segredo por mais um tempo.
- Como amigos, óbvio. - Respondi, antes de mudar de assunto. - Vamos pedir pizza?
Gavi pareceu esquecer a conversa imediatamente, mas Pedri me olhou com um sorriso no rosto. Ele sabia que eu estava fugindo, e adorava me ver desconfortável.
///
Mais tarde, quando Gavi foi dormir, Pedri ficou para me "fazer companhia" enquanto eu assistia a um filme.
- Você sabe que ele vai descobrir uma hora ou outra, né? - Ele disse, enquanto passava o braço pelo encosto do sofá, perto de mim.
- Talvez. Mas não hoje.
Ele riu de novo, e eu sabia que estava completamente ferrada. Porque, mesmo com o risco de Gavi nos pegar, eu não conseguia resistir a Pedri. Ele era meu ponto fraco - e, pior, ele sabia disso.
No fim das contas, talvez a minha maior jogada fosse continuar jogando com as regras de Gavi, enquanto Pedri e eu inventávamos as nossas próprias. Afinal, o que o meu irmão não sabe não pode matá-lo. Ainda.
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