𝟎𝟖. Carlos Alcaraz | Flamengo
Sinopse: Onde você e Carlos tem o primeiro encontro de vocês.
Era uma noite fresca no Rio de Janeiro, daquelas que trazem uma leve brisa do mar. Eu me olhava no espelho pela décima vez, conferindo cada detalhe da maquiagem e ajeitando o vestido azul que abraçava meu corpo. Não era apenas um encontro; era o primeiro encontro com Carlos Alcaraz. Meu coração batia como se estivesse correndo uma maratona, e eu mal conseguia acreditar que ele havia me chamado para sair.
Carlos, recém-chegado ao Flamengo, tinha aquele charme latino que fazia qualquer um parar para olhar. E, como se o sorriso encantador não fosse suficiente, ele tinha algo nos olhos - uma mistura de aventura e mistério que deixava qualquer conversa interessante.
O celular vibrou com uma mensagem:
"Estou aqui. Não se apresse, quero que tudo seja perfeito hoje."
Respirei fundo, peguei minha bolsa e desci. Lá estava ele, encostado em um carro preto brilhante, com uma camisa branca casual que destacava o bronzeado. Quando me viu, ele abriu um sorriso tão genuíno que me fez esquecer do mundo por um momento.
- Você está... incrível. - Ele disse, e eu senti o calor subir para o meu rosto.
- Você também não está nada mal. - Respondi, tentando soar confiante, mas a verdade era que ele tirava todo o meu equilíbrio com aquele jeito descontraído.
Ele abriu a porta do carro para mim, e logo estávamos a caminho de um restaurante à beira da praia. A vista era deslumbrante, com o mar refletindo as luzes da cidade e o som das ondas trazendo uma calmaria que contrastava com o turbilhão no meu peito.
- Então, você gosta de sushi? - Ele perguntou enquanto abria o cardápio.
- Adoro. Mas espero que você não seja do tipo que desafia as pessoas a comerem wasabi puro.
Ele riu, e aquele som era música para os meus ouvidos. - Não, não. Eu prometo me comportar... Pelo menos por enquanto.
A conversa fluiu naturalmente, como se nos conhecêssemos há anos. Falamos sobre tudo: nossas infâncias, os sonhos que tínhamos quando crianças e até as diferenças culturais que ele enfrentava no Brasil.
- Sabe, no início, achei que seria difícil me adaptar aqui. Mas pessoas como você tornam tudo mais fácil. - Ele disse, seus olhos fixos nos meus.
Eu engoli em seco, tentando ignorar a aceleração do meu coração. - Acho que você está indo muito bem. Já conquistou metade da torcida do Flamengo com aquele gol contra o Palmeiras.
- E a outra metade? - Ele perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Acho que essa metade só precisa de tempo.
Carlos sorriu, mas havia algo mais no olhar dele, uma intensidade que me fazia sentir como se fosse a única pessoa no restaurante.
Depois do jantar, ele sugeriu um passeio pela praia. Tirei os sapatos, e juntos caminhamos pela areia fria, as ondas lambendo nossos pés. A noite estava mais silenciosa, mas entre nós, o som das palavras e das risadas preenchia o espaço.
- Sabe o que eu gosto sobre você? - Ele perguntou de repente, parando e se virando para me olhar.
- O quê? - Perguntei, surpresa pela mudança de tom.
- Você não tenta ser nada além de quem você é. Tem uma força e uma doçura que... Bom, é meio difícil de explicar, mas me faz querer estar perto de você.
Meu coração praticamente deu um salto. Não sabia se era o jeito como ele falou ou a sinceridade em seus olhos, mas naquele momento, toda a hesitação desapareceu.
- Carlos... Eu... - Antes que pudesse terminar, ele deu um passo à frente, segurando minha mão.
- Não precisa dizer nada. Só queria que você soubesse como eu me sinto.
Sorri, apertando sua mão de volta. - Acho que você acabou de tornar este encontro ainda mais inesquecível.
Ele riu, puxando-me para mais perto. - Então, posso dizer que o primeiro encontro foi um sucesso?
- Totalmente.
Passamos o restante da noite ali, apenas sentindo a brisa e ouvindo o som do mar. Não havia pressa, nem necessidade de mais palavras. O momento era nosso, e eu sabia que aquele era apenas o começo de algo especial.
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Espero que tenha gostado!
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