suguru geto; halloween
Geto suspirou frustrado, apertando os olhos com a ponta dos dedos. Este caso estava lhe causando uma dor de cabeça imensa, justamente por entrar em becos sem saída com um rastro de corpos para trás. O que o deixava mais incrédulo era a história que todos da cidade contavam. Apesar de ser uma cidade pequena, com casas de cercas brancas, havia histórias sobre as bruxas.
Ele achava uma grande bobeira. Bruxas, caldeirão bufante, bola de cristal e chapéus pontos? Isso era apenas um boato de cidade pequena e antiga. Geto estava apostando em um assassino em série, mas não havia um padrão entre as vítimas e isso estava consumindo sua mente.
Duas batidas na porta despertaram a atenção de Suguru. Ele suspendeu a cabeça, fechando a pasta com as fotos das vítimas e, antes mesmo de conceder a permissão para entrar na sala, Gojo, seu parceiro, já havia entrado.
— Geto, o professor Nanami chegou. — Satoru apontou para o homem loiro atrás de si.
— Entrem. — Geto levantou-se da cadeira, deu a volta na mesa e apertou a mão de Nanami. — Sou Suguru Geto.
— Nanami Kento. Sou antropólogo e dou aula na Universidade Whittaker.
— Queríamos a sua ajuda para resolvermos um caso. — Satoru se senta na ponta da mesa. — Meu parceiro não acredita nas historinhas de bruxas, mas não podemos dispensar nada em um caso.
— Nem todos acreditam.
— Nossas vítimas morreram de ataque cardíaco, mas todos eram homens jovens. — Geto arrastou a pasta sobre a mesa. — Se estivermos investigando um caso de bruxaria, existe algum feitiço que faça isso?
— Depende do tipo de magia de que estamos falando. Existe bruxaria que utiliza somente a força da natureza e o propósito é para o bem.
— Nós achamos um frasco em uma das cenas de crime.
— Achamos que pode ser uma poção. — Gojo recebe um olhar julgador de Geto. — Tudo bem, eu acho que pode ser uma poção. — enfatiza a última frase.
— O que você acha, Nanami?
— Minha teoria? Parece que estão lidando com uma bruxa que não faz ideia dos estragos que tem feito.
E você realmente não tinha, estavam todos bem antes de você ir embora e depois leu a notícia das mortes no jornal da cidade. Era uma pena que esses homens jovens haviam morrido, apesar de serem apenas imaturos e frouxos. Você gostou da noite que haviam vivenciado juntos.
Talvez tenha dado uma dose da poção muito maior ou talvez eles fossem apenas garotinhos e não homens. De qualquer forma, precisava seguir sua vida e não deixar que esses esqueletos saíssem do seu armário.
Estava exausta de dar tanto amor a homens que não mereciam. A busca pelo seu amor predestinado, como disseram as cartas, estava infrutífera. Não sabia se ele chegaria amanhã, algumas semanas ou alguns anos e isso te deixava com medo do futuro incerto.
Seu desejo era conhecer o cara certo, amá-lo com todo o seu coração e ser amada de volta. Não parecia impossível para você, mas estava perdendo as esperanças.
O sino da sua loja apita, indicando que um cliente chegou. Você trabalha em sua própria loja, vendendo velas, plantas, cremes e algumas poções. O ar muda completamente com a presença desconhecida no ambiente, um frio percorreu a sua espinha, a voz rouca acariciou seus ouvidos.
— Com licença, estou procurando a senhorita [nome].
Você se vira, observando o homem alto e com cabelos negros, o terno abraça os ombros largos e os olhos castanhos se arrastam pelo seu corpo.
— Sou eu. — Você limpa suas mãos no avental, engolindo seco com a presença masculina. — Como posso ajudar?
— FBI. — Mostra o distintivo.
Suguru fixa os olhos nos seus, ficando hipnotizado por longos minutos. A imagem da sua boca chamando por ele cravava na mente dele, o cheiro de rosas, cravo e canela invadiu as narinas de Geto, ele ficou tonto e se apoiou no balcão.
— Você está bem? — Você dá a volta, ficando ao lado de Geto e pousando a mão nas costas largas.
— Estou bem, só preciso de um minuto. — expirou, jogando a cabeça para trás.
— Vou pegar algo para você beber. — Você se vira, mas ele agarra seu pulso.
— Não precisa, mas obrigado. — se recompôs.
— Eles disseram para não aceitar nada, não disseram? — Você soltou uma risada nasalada. — Tudo bem. Eu sou uma boa garota, jamais faria nada assim.
— Eu só vim fazer algumas perguntas. — Ajeitou a postura. — Estou investigando as mortes recentes dos três rapazes.
— Como eu poderia ajudar, senhor?
— Por favor, me chame de Geto. São perguntas rotineiras. Meu parceiro e eu estamos colhendo informações. — Guarda o distintivo, varrendo os olhos pela loja. — Você tem uma loja muito bonita.
Os olhos de Geto pousaram em um frasco familiar.
— Eu mesma faço. — Cravou as unhas na palma da mão, estava nervosa.
— O que tem nestes frascos? — aponta.
— É uma poção do amor. Por que a pergunta?
— Muitas pessoas compram dessa poção? — Você apenas balança a cabeça. — Poderia ver o histórico de compras?
— Sinto muito, senhor, mas é totalmente privado. — O nervosismo atingiu seu estômago, sabia exatamente a malícia por trás das perguntas. — Se surpreenderia com o nível de hipocrisia.
— Eu entendo. Então, eles recorrem a você. O que você faz exatamente?
— Cosméticos, poções, incensos, velas e runas. Não pratico outro tipo de magia, se é isso quer saber.
Sua voz saiu mais cortante do que imaginava.
— Tudo bem. Posso deixar meu cartão com você? — puxa o papel branco do bolso. — Me ligue se tiver mais informações.
Você segura o papel retangular entre os dedos, observando Suguru dar as costas e sair da loja. Assim que ele pisa o pé para fora, você solta o ar que nem sentiu que estava segurando.
Já faz uma semana que Geto estava de olho em cada passo seu, ele dirigia o Mustang para cada canto que você fosse, em busca de qualquer pista que ligasse você aos crimes. A lua estava no ápice, a bola redonda iluminava toda a rua e você trancava a porta da loja, pronta para encerrar mais um dia, mas uma figura encapuzada surge das sombras e tenta arrancar sua bolsa. Você grita por socorro e Suguru sai do carro, pronto para lhe ajudar.
Você luta contra o homem encapuzado que puxa a alça da bolsa brutalmente. Geto grita, segurando a arma com as mãos, e chama a atenção do ladrão, que foge ao encarar o cano preto.
— Você está bem? — Geto coloca a mão em seu ombro, sentindo a palma esquentar com o seu calor. — Fique aqui. Vou tentar achá-lo.
Seu corpo tremia violentamente por conta do susto. Geto desfaz o toque, se virando para ir atrás do homem, mas você agarra o pulso dele em um pedido quase desesperado.
— Não me deixe sozinha. — Sua voz sai fraca, você engole seco, tentando molhar a garganta.
Suguru encara seu rosto assustado, tirando o paletó e jogando sobre seus ombros. As mãos grandes repousam novamente em seus ombros e ele te guia até o próprio carro. Você se acomoda no assento, apoiando a cabeça na janela. Geto te observava de canto de olho, você parecia tão frágil e pequena com a jaqueta preta engolindo o seu corpo.
As árvores farfalhavam com o vento forte. Durante o trajeto até a sua casa, vocês não haviam trocado uma palavra, apenas olhares discretos. Geto estacionou o carro em frente à construção antiga, o jardim iluminado pela luz do luar.
— Vou te acompanhar. — Ele diz, saindo do veículo e dando a volta, abrindo a porta para você.
— Cavalheiro. — Você brinca.
Alguns galhos quebram sob seus pés, enquanto seguem até a porta da sua casa. A escada range assim que Geto pisa na madeira velha.
— Obrigada. — Você diz, quebrando o silêncio.
Você está de costas para a porta, de frente para Geto, e apesar de as botas terem um salto, você ainda precisa levantar a cabeça para encarar o rosto dele.
— Não precisa agradecer, só fiz o meu trabalho. — A postura cética só o deixava ainda mais atraente aos seus olhos.
— Por favor, entre.
Geto sentia que precisava sair de perto de você o mais rápido possível. Seu cheiro, seu rosto e sua boca estavam o deixando louco. Ele te observou por dias e lutou contra o autocontrole, desesperado para provar seus lábios. Você não estava colaborando com ele, seu corpo ficava cada vez mais perto.
— O que está fazendo? — ele perguntou, confuso.
— Estou te agradecendo. — Você ficou na ponta dos pés, apoiando as mãos no peitoral tonificado e aproximando sua boca, deixando um beijo tão suave nos lábios de Geto que ele se perguntou se realmente se tocaram.
Ele lutou contra si, mas você estava tão próxima e sua pele emanava calor, que ele não resistiu e segurou seu rosto, fechando os lábios ao redor dos seus e te beijando com mais voracidade. A língua dele pediu passagem e foi rapidamente concebida, seus corpos se encaixaram e suas mãos impacientes procuraram lugares para repousarem, sua destra foi até os fios pretos de Geto e você soltou um suspiro que foi engolido pelo beijo. Você fantasiou desde o primeiro dia em passar os dedos entre os fios, à noite se pegava nua em sua cama, tocando sua pele e chamando pelo nome dele em um feitiço de amor.
Suas costas bateram na porta e arrancou um gemido sôfrego de sua garganta, os beijos desceram pelo seu pescoço e o paletó caiu no chão. Sua mão procurou a maçaneta e seu corpo foi empurrado para dentro da casa, tendo a porta trancada atrás de si.
Geto voltou a te beijar com mais necessidade. Seus dedos traçaram os botões da camisa social de Suguru, querendo tocar a pele dele. Vocês estavam uma confusão de bocas necessitadas, beijos desleixados e mãos curiosas.
Suas roupas ficaram espalhadas pelo chão da casa e vocês seguiam um caminho bêbado até a cama, tropeçando nos próprios pés. Você empurrou o peito de Geto e o fez se sentar no colchão, o cabelo levemente desgrenhado, boca rosada e pernas tonificadas fizeram um calor crescer em seu ventre. Os olhos dele estavam cravados em você, queimando sua pele. Você se aproximou dele, montando em seu colo, as mãos grossas apertaram suas nádegas e forçaram você a roçar seu núcleo quente no membro ereto dele; a ponta rosada e úmida deslizou entre seus lábios e tocou seu ponto sensível e necessitado.
Geto gemeu ao sentir sua mão segurar a ereção dele e o acariciar lentamente, antes de encaixá-lo na sua entrada lubrificada. Vocês gemeram em uníssono, suas paredes o apertaram, era quase impossível de se mover.
Seus movimentos começaram lentos, tentando se acostumar com a sensação de preenchimento. Suguru levou uma boca até seu seio rígido, estimulando seu corpo. Gradualmente, seus corpos se chocaram com mais necessidade. Suas pernas estavam rodeando a cintura de Geto, deixando o pau dele ir mais fundo em você. Seus dedos afundaram no couro cabeludo dele, puxando os fios e erguendo o rosto bonito. Ele sorriu com a breve dor e capturou seu lábio em uma mordida, suas línguas se encostaram antes de aprofundar o beijo necessitado.
Seu clitóris roçava no abdômen de Geto, e ele abraça sua cintura com força, com o corpo tremendo embaixo do seu. Vocês estavam chegando ao limite ao mesmo tempo; movimentos mais duros e desajeitados, respiração ofegante e sons obscenos e molhados. Ele afundou mais uma vez em você, tocando um ponto mais fundo que fez você engasgar com o próprio gemido e os olhos começarem a lacrimejar. Suas pernas tremeram e o nó do seu ventre se desfez, liberando uma onda quente e molhada. Suguru não demorou muito para chegar ao próprio ápice. Com os movimentos preguiçosos do seu quadril, ele libera o jato quente e branco, pintando suas paredes e empurrando mais algumas vezes.
Você o beijou, lento e carinhosamente. Deixando o estalo baixo ser o único som a ecoar pelo quarto. Seu dente capturou o lábio inferior dele e o largou lentamente, seu polegar traçou uma carícia lenta na bochecha corada.
— Agora você é meu. Você vai encerrar o caso. — Seus olhos estão fixos nos orbes castanhos. — Fui clara?
— Sim. Eu farei tudo por você. Eu amo você. — Seus lábios se curvam em um sorriso satisfeito e maldoso ao ver a cor dos olhos dele ganhar uma tonalidade mais quente.
O feitiço havia dado certo.

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